Estudantes flagram a Supernova mais próxima do nosso sistema solar

Jornal GGN – Estudantes da Universidade College London, no Reino Unido, conseguiram registrar a última etapa da vida de uma estrela, quando o corpo celeste entra em colapso depois de consumir todo o seu combustível nuclear. O evento, chamado de Supernova, foi visto na constelação de Ursa Maior, mais precisamente na galáxia M82, conhecida entre os cientistas como galáxia charuto.

Avaliada por astrônomos, a Supernova foi classificada como a primeira a ser descrita como sendo feita de “velas padrão”. A expressão se referencia ao brilho uniforme o suficiente para permitir a medição de distâncias em todo o Universo. Em alguns casos, as supernovas começam como anãs-brancas, atraindo material em torno delas até que atinjam uma massa crítica, chegando à explosão. Outras vezes, elas são o resultado do choque de um conjunto binário de estrelas.

Outro fator destacado pelos cientistas é a proximidade da supernova. Segundo os cálculos, ela estava a “apenas” 11,4 milhões de anos-luz do nosso sistema solar. Como o evento pôde captado e gravado por diferentes telescópios ao redor do mundo, os cientistas poderão ser capazes de assistir o todo o processo que levou à supernova – algo que nunca foi visto antes. Os pesquisadores queram aproveitar o momento para estudar o evento e, em especial, a formação de neutrinos com o colapso.

Os pesquisadores afirmam que, como a descoberta da supernova foi feita de forma precoce ao evento, ainda será possível observar o andamento do processo. É provável que o evento se torne ainda mais brilhante ao longo dos próximos dias, antes de crescer e desaparecer. Isso significa que qualquer pessoa com um bom par de binóculos poderão ser capazes de observar o evento, embora um telescópio seja melhor.

Com informações do Phys.org

Redação

1 Comentário

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  1. Título inadequado

    O título desta matéria não é adequado.

    Esta supernova é a mais próxima das que atualmente podem ser observadas na faixa de radiação da luz visível. Supernovas muito mais próximas do que esta já foram observadas no passado. Em 1987 mesmo, tivemos uma supernova na Grande Nuvem de Magalhães, nossa galáxia satélite. E houve supernovas de nossa própria Galáxia, seguramente documentadas, nos anos 185, 386, 393, 1006, 1054, 1181, 1572, 1604 e 1680. Em termos estatísticos, podemos esperar que alguma supernova provavelmente se acenderá na nossa vizinhança neste século.

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