Filho de Muhammad Ali foi retido em aeroporto nos EUA

alijr.jpg
 
Jornal GGN – Segundo a imprensa dos Estados Unidos, o filho do boxeador Muhammad Ali ficou retido por duas horas em um aeroporto da Flórida para ser interrogado ao voltar de uma viagem para Jamaica. A razão para o interrogatório teria sido seu sobrenome árabe.
 
Nascido na Filadélfia, Muhammad Ali Jr. tem 44 anos e passaporte americano, e viajava com sua mãe, Khalilah Camacho-Ali, segunda esposa do boxeador. O advogado Chris Mancini diz que eles foram retidos no aeroporto de Fort Lauderdale no dia 7 de fevereiro.
 
Khalilah foi liberada após mostrar fotos em que estava com seu ex-marido para agentes da Alfândega. Segundo o advogado, Ali Jr. ficou retido por duas e foi questionado sobre a origem de seu nome e se ele era muçulmano. 

 
“Para a família Ali está muito claro que isto está diretamente relacionado com os esforços do senhor Trump de excluir os muçulmanos dos Estados Unidos”, disse o advogado. 
 
Em janeiro, o presidente Donald Trump assinou decreto que proibia durante três meses a entrada no país de cidadãos de sete países de maioria muçulmana. Depois, um tribunal federal impediu a aplicação do decreto. 
 
Mancini disse que ele e os familiares de Ali estão tentando descobrir quantas pessoas passaram pelo mesmo tipo de tratamento e podem entrar com uma ação na justiça. 
 
Muhammad Ali, três vezes campeão mundial dos pesos-pesados, faleceu no dia 3 de junho de 2016, ao 74 anos, depois de anos lutando contra o mal de Parkinson. Nascido Cassius Clay, ele mudou seu nome ao se converter ao islamismo, em 1964. Ele também foi um pacifista e um ativista dos direitos civis.
 
Com informações da AFP
 
0gif-tarja-fale-com-editor.jpg
Redação

1 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. O pai ficaria indignado

    Ali (pai) era um ferrenho opositor a Guerra do  Vietname . Esteve preso devido sua recusa em servir  no Sudueste Asiatico.

    As autoridades alfandegarias  estadunidenses beiram a paranoia. E nem  com este comportamento garante a segurança de seus compatriotas!

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador