Fora de Pauta

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Redação

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  1. EI NAS OLIMPIADAS

    PRÓXIMO DAS OLIMPÍADAS, ESTADO ISLÂMICO JÁ TEM ATIRADOR DE ELITE E REDE DE TRÁFICO DE PESSOAS NO BRASIL

    INFORWARS | Rita Katz | 02/06/2016

    Polícia Federal prendeu, em Santa Catarina, homem suspeito de ter recebido treinamento militar da organização terrorista

    O Estado Islâmico já está no Brasil. Esta é a conclusão de dois órgãos de segurança distintos: a Polícia Federal do Brasil e o serviço de controle de imigração dos Estados Unidos. Além deles, a empresa privada de inteligência SITE Intelligence Group alertou nesta semana que, às vésperas das olimpíadas, a organização terrorista lançou um canal de recrutamento de fluentes em língua portuguesa no aplicativo de troca de mensagens Telegram. A descoberta da movimentação terrorista em território brasileiro é motivo de preocupação para os órgãos de segurança, que vêem as olimpíadas do Rio de Janeiro como potencial alvo de atentados.

    Atirador treinado pelo Estado Islâmico está em Santa Catarina

    Um morador de Santa Catarina está sendo obrigado pela justiça brasileira a usar tornozeleiras após a Polícia federal descobrir que ele viajou à Síria, onde passou três meses, e retornou ao Brasil. Ibrahim Chaiboun Darwiche esteve na cidade síria de Dar Ta Izzah, controlada pelo Estado Islâmico, entre janeiro e abril de 2013. Além disso, ele postou em redes sociais um vídeo defendendo o atentado terrorista ao jornal Charlie Hebdo, em Paris, realizado em janeiro de 2015 que deixou 12 mortos. 

    Os investigadores da Polícia Federal encontraram com Ibrahim um diário de treinos, onde ele revela sua rotina de treinamentos – de madrugada – com uma arma capaz de acertar alvos à longa distância. Nas anotações pode-se ver que, diariamente, de 1h às 2h da manhã, o suspeito praticava tiros com a arma. Em seguida, das 2h às 3h, fazia a leitura do alcorão. Das 3h às 5h o suspeito dedicava-se a divulgar sua versão do islã, provavelmente via redes sociais. De 5h às 5p0 era o horário das orações e, por fim, das 7h às 8h ele realizava uma atividade física. 

    A Polícia Federal disse que Ibrahim provavelmente teve contato com extremistas do Estado Islâmico, ocasião em que foi doutrinado religiosamente e recebeu treinamento militar.

    Tráfico de pessoas

    Uma rede de tráfico de pessoas, com base no Brasil, está transportando suspeitos de terrorismo entre o Oriente Médio e os EUA, passando por território brasileiro. Um dos suspeitos é um homem afegão que planejava ataques em território americano, mas foi preso pouco depois de passar pela fronteira entre México e EUA, revelou o jornal The Washington Times. A publicação diz que o tráfego inclui palestinos, paquistaneses e afegãos. Os órgãos de segurança americanos não informaram quantos desses suspeitos se dirigiram aos EUA, e quantos optaram por permanecer no Brasil.

    EI recruta brasileiros via aplicativo de mensagens

    Outra movimentação que causa o temor de que atentados estejam sendo planejados para as olimpíadas é a criação, pelo Estado Islâmico, de um grupo de recrutamento em português. O grupo foi criado no aplicativo Telegram. A descoberta da inciativa foi feita no dia 2 de junho pela SITE Intelligence Group, especialista em analisar dados de inteligência sobre o Estado Islâmico.

    Vale lembrar que um membro do Estado Islâmico, de nome Maxime Hauchard, postou no Twitter, em novembro, a mensagem “Brasil, vocês são nosso próximo alvo“. A autenticidade do perfil na rede social foi confirmada pelo Serviço Brasileiro de Inteligência.

    Fonte: Blastingnews e O Correio de Deus

    http://infowarsbrasil.blogspot.com.br/2016/06/proximo-das-olimpiadas-estado-islamico.html

  2. Onde está ela?

    No Governo.

    Saiu anteontem a nomeação de Flávia Cristina Piovesan para o cargo de secretária especial de Direitos Humanos do Ministério da Justiça e Cidadania.

    http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2016/06/10/temer-nomeia-dois-diretores-do-bndes-e-flavia-piovesan-direitos-humanos.htm

    Se já era lamentável a aceitação do cargo no início da formação do governo golpista de Temer, quanto mais agora, em meio ao repúdio internacional ao golpe, às mais de 400 manifestações públicas exigindo a volta à democracia, à constatação de que uma quadrilha tomou o poder em 12/5, à revelação da incrível sede de poder dos seus integrantes e à destruição galopante de tudo de bom que se construiu neste país, nos últimos anos, em termos de políticas sociais.

    Antes, poderíamos admitir que a esperança superava o choque e que “combater o monstro de dentro para fora” (ilusão eterna dos idealistas) justificaria dar um aval legalista ao golpe. Agora, não há desculpa: é adesismo mesmo. A amizade ao líder dos golpistas superando qualquer avaliação sensata sobre uma decisão que causa mancha indelável na reputação pessoal.

    Alguém acha que ela poderá trazer algo de bom, em termos civilizatórios, a esse bando?

    Alguém acha que ela poderá reverter alguma medida contrária aos direitos básicos de cidadania da população?

    Que função edificante terá no governo dos golpistas?

    Nenhuma.

    Função estilo Temer, quando vice: uma Secretária Especial decorativa (que não terá a ousadia de imitar o comportamento do atual chefe: conspirar contra a autoridade).

    Aliás, alguém ouviu ou leu algo da parte dela alguma consideração sobre os rumos do governo golpista? Alguma crítica ao mês mais destrutivo dos direitos e das esperanças, em toda a nossa história política em época não militarista? Alguma observação sobre casos flagrantes de desrespeito ocorridos no país nas últimas semanas, como o assassinato de um menino de 10 anos por policiais em São Paulo ou o estupro coletivo no Rio?

    Teve coragem de se posicionar, ainda que respeitosamente, contra sua colega, a Secretária das Mulheres, que luta contra o acesso ao aborto em casos de estupro, direito garantido por lei? Também quanto às mulheres, demonstrou simpatia e deu apoio à crescente participação feminina na política, como se viu nas últimas semanas em ruas de todo o Brasil?

    Se há jornalismo sério no Brasil, aí está uma entrevista que todos gostaríamos de ler. Nem que seja para, infelizmente, vivenciar alguns momentos de vergonha alheia.

    E para reforçar uma lição óbvia: jamais superestime o seu próprio poder, quando isso significa subestimar o poder de adversários dispostos a tudo para obter o que desejam.

  3. Assim fica fácil: tirinha explica golpe no Brasil pela Economia

    Assim fica fácil: tirinha explica golpe no Brasil pela Economia, por Ciro d’Araújo   

       ROMULUS   DOM, 12/06/2016 – 02:13ATUALIZADO EM 12/06/2016 – 02:16

    Por Romulus

    – Hoje o meu amigo polímata, o Ciro, volta à sua primeira formação, de economista, e compartilha esta tirinha sensacional que ilustra o post.

    * * *

    Já viram o talento musical do @Cirodaraujo no vídeo “’Carmina – Fora, Temer! – Burana’: a gravação em estúdio”?

    Não?

    Então talvez os Ministros do STF estejam mesmo certos ao nos suporem parvos, ora!

    Mas falando sério: vejam o vídeo e nele o valor da arte e da Cultura.

    Entendam, assim, por que Temer – no dia 1 do seu interinato! – extinguiu o Ministério da Cultura.

    É mesmo um perigo contra o arbítrio e a favor da conscientização do povo!

    Estava certíssimo, grão-mestre golpista…

    Pena que lhe fizeram recuar, não é mesmo?

    Bem… meio recuo na verdade.

    Porque Marcelo Calero na Cultura ainda faz parte do seu plano original, né não?

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  4. Mariana Godoy “presenteou”

    Mariana Godoy “presenteou” Dilma com um livro de FHC…

    Pô Marianinha, esqueceste do que o privateiro disse alguns anos atrás? Eu te lembro, ele disse: “Esqueçam o que eu escrevi.” Lembras disso? Ou não? Acho que tu ainda estavas nas fraldas…

  5. Mea culpa

    Assim como no Xadrez, toda jogada politica de um bom jogador te  segundas intençoes. Um vice presidente as vezes esconde uma jogada de pano de fundo de Mestre.

    Os eleitores de Dilma sao tao culpados do golpe quanto Temer, pois o elegeram, embora não por má fé, mas por ingenuidade. Como um contrato de letras miudinhas, se a pessoa assina, sem ler, tambem e culpada de assinar sem ler.

    Fica a liçao para o futuro.

  6. Entrevista Dilma
    Mariana,
    como sempre, sarcástica (não há crueldade como a de “queimar a carne”) e deselegante. No falar, no sorrir, no presentear e até no vestir (estava se dirigindo ao Shopping para uma sessão pipoca?). Elegância é “de dentro”. Uma princesa veste camiseta branca e jeans e será sempre realeza. Já Mariana…

  7. A CBN anuncia a ida de

    A CBN anuncia a ida de petistas para visitar Vaccari. A intenção será a de convencê-lo a demovê-lo da ideia de aceitar fazer a delação premiada, e que a intenção dos petistas tem razão de ser, porque se abrir a boca, Dilma cavará o seu túmulo. 

    Imagine se Moro permitiria isso sem ter uma estratégia em curso. Tão ladino, que é, os visitantes sequer poderiam sair da cela de Vaccari sem seus devidos braços algemados, caso as ilações da Globo e Veja não fossem ilações.

     

  8. Criminalização da Política, em geral

    A operação lava-jato criminaliza por inteiro a política brasileira. A Justiça não sugere caminhos nem aguarda que o povo soberano moralize o ambiente político do Brasil, mas apenas acusa, prende e pune. A política está com autofagia, por conta da falta de lucidez do eleitor (influenciado pelo PIG), pelo abuso do poder econômico nas campanhas, pela enorme quantidade de partidos políticos e por outras diversas razões que, se solucionadas com uma reforma, teriam feito grande parte do trabalho de melhoria do ambiente político, permitindo á justiça atuar como sempre faz, contra criminosos e crimes tipificados, não contra toda a estrutura política brasileira e suas práticas históricas.

    A Justiça teve boas oportunidades para “orientar” o ambiente político e não o fez. Gilmar sentou-se um bom tempo em relação ao término de financiamento de campanhas por parte de PJ. Não conseguiram punir o Maluf e outros contumazes (anões do orçamento, por exemplo) e, com isso, permitiram a proliferação do assunto. Nos anos 90, o Paulo Francis e o Boechat cansaram de acusar ilícitos na Petrobras, e não deu em nada. Por isso é que a ação da justiça se confunde com uma ação direta contra o PT. Vejam agora o caso Eduardo Cunha.

    A justiça brasileira, aparentemente, não consegue lidar com o ambiente criminoso da política, na sua devida dimensão e tipificação, por conta da existência de: costume histórico; práticas políticas para financiar campanhas; empreiteiras achacadas se confrontam com políticos corruptos e intermediários corruptores. Ainda, a política simplesmente seguiu o “jogo do mercado”, agregando valor à mediocridade agregando dinheiro em publicidade, levantando Zé ninguém em nível de “estadista”, para concorrer contra Zé Mané, que também inchou as telas da rede Globo com propaganda enganosa. Onde foi esse dinheiro? Para a publicidade, naturalmente, pois, depois da eleição o Zé Ninguém e o Zé Mané ficaram do mesmo tamanho. Ou seja, o mercado publicitário brasileiro é outro vilão desta história.

    O ambiente criminoso que tomou conta da política é antigo, como todos sabem. Os recentemente anunciados pelo Janot (Sarney, Calheiros, Eduardo Cunha e Juca) atravessam esta história desde as suas origens, de 30 anos atrás, seguindo com os tucanos, mas apenas até a chegada do Lula ao poder ninguém tratou este assunto como um “crime”, mas apenas como um acordo entre cavalheiros, gente finíssima que trocava favores. Fazia parte da política. Todos faziam.

    O PT não pode

    A chegada do PT ao poder e se utilizar dos mesmos expedientes para construir sua caixa 2 deixou de ser tolerado pelo establishment. Pobre não pode entrar nesse clube, naquele jogo entre gente finíssima. Aí não pode. Aí e “crime”. O PT começou a ser criminalizado pelas mesmas ações que antes eram legítimas. Hoje é crime a pedalada, antes não. Hoje é crime assinar decretos, antes não. O Marcos Valério (do mensalão tucano) começou a ser criminoso apenas quando pactuou com o PT.

    Criminalização da Política

    A justiça brasileira não consegue enxergar em forma holística o problema deste ambiente criminoso e, a visão preconceituosa em relação ao PT, fez dirigir as baterias da justiça como se delito comum fosse, com juiz que interroga e prende, com ritos processuais próprios para criminosos comuns, com tipificação inadequada dos delitos. Pior ainda, o objetivo é prender e punir, não de solucionar o problema desde a sua raiz. Sem regras definidas, o juiz partiu direto com o cartão vermelho a expulsar jogadores, começando pelo PT, que já estavam ganhando de 4 eleições a zero dos adversários (indo para a quinta)

    Assim ocorre com o golpe do impeachment, nessa mistura jurídica e política do julgamento, onde se força a barra política para chamar de crime algo que, a rigor, não é; ou pelo menos até então não havia sido considerado assim.

    Uma proposta de Solução

    Se realmente quisessem acabar com este problema e fizer verdadeira justiça, deviam primeiro dissecar a situação histórica, compreender a sua origem e as suas implicâncias. Com isso em mãos seriam traçadas as linhas para solucionar o assunto.

    1.       Chamar os atores a conversar. Todos os líderes de grandes partidos e grandes empreiteiras. Colocar o problema e discutir a forma de sair desse labirinto. Primeiro as regras do jogo, depois o cartão amarelo e finalmente o vermelho. Os nossos juízes foram direto ao cartão vermelho e quase que estão fechando o estádio.

    2.       Reforma política ampla e irrestrita, com ênfase na proibição de financiamento de PJ;

    3.       Tipificar os crimes e os criminosos (os atores). Existem empreiteiras vítimas e não culpadas, atravessadores gananciosos e políticos de dois tipos: com prática comum de caixa 2 para propaganda; ou gatunos mesmo, com enriquecimento pessoal;

    4.       Os gatunos para a cadeia. Os políticos contumazes com caixa dois ficam fora por 8 anos da política. As empreiteiras devem receber novo tratamento técnico e comercial nas licitações, mais transparentes.

    Todos os atores ou jogadores estão envolvidos (talvez com exceção de partidos muito nanicos). Se expulsar todos acaba o jogo. Quando direita e esquerda se digladiam com armas equivocadas, se chama a ambos e se normatiza novamente o jogo. Ao expulsar ambas as partes do campo o que é feito é criminalizar a política, em geral, e ainda falindo as empreiteiras e criando o caos no país, rumo a uma ditadura meritocrática e do poder econômico.

    A justiça não pode existir apenas para punir, mas para ajudar a regulamentar a vida ordeira dos brasileiros, orientando, advertindo e, finalmente, punindo criminosos tipificados.

  9. conto budista sobre o casamento

    Nestes tempos de tanta discussão sobre machismo e feminismo, e no dia dos namorados deixo aqui um conto budista para uma reflexão:

    Os sete tipos de esposa

    conto budista

    Há muito tempo atrás, quando Buda ainda peregrinava sobre a Terra, visitou a casa de um homem rico e virtuoso. Logo que entrou em sua casa, ouviu gritos histéricos. Eram vozes da nora deste homem.

    Apesar de ela ser de uma boa família, era uma mulher prepotente, tratava muito mal seu marido.

    Buda convidou então essa mulher para um diálogo e começou a conversar cordialmente, de igual para igual. Não foi um diálogo para repreendê-la, nem para ordená-la a corrigir suas atitudes. Este tipo de conversa prepotente não faz parte do mundo do Budismo. O diálogo de Sakyamuni Buda foi franco e com o sentimento de abrir o coração fechado e gélido daquela mulher. Na ocasião, o Buda contou-lhe a respeito de sete tipos de esposa.

    Começou ele:

    Há sete tipos de esposas.

    “Existe a esposa que é como um assassino. Ela tem a mente impura, não honra o seu marido e, conseqüentemente, dá seu coração a outro homem.”

    “Existe a esposa que é como um ladrão, nunca entende o trabalho do marido, pensa apenas no seu desejo peIa luxúria. Malbarata a renda de seu marido para satisfazer seu próprio apetite e, assim fazendo, rouba o esposo.”

    “Existe a esposa que é como um asno. Ela injuria o marido, negligencia a administração do lar e sempre o xinga com palavras grosseiras.”

    “Existe a esposa que é como uma mãe. Ela cuida do marido como se fosse um filho, protege-o, assim como uma mãe protege o filho, e toma cuidado de sua renda.”

    “Existe a esposa que é como uma irmã. É fiel ao marido e o serve como uma irmã, com modéstia e recato.”

    “Existe a esposa que é como amigo. Ela tenta agradar o marido, como a um amigo que retornou após uma longa ausência. Ela é modesta, comporta-se corretamente e o trata com grande respeito.”

    “Finalmente, existe a esposa que é como uma servidora. Ela serve o marido bem e com fidelidade. Ela o respeita, colabora com ele na medida do possível, não deseja nada para si mesma, não tem maus sentimentos nem mágoas, sempre procura fazê-lo feliz.”

    O Abençoado então lhe perguntou a moça: que tipo de esposa você é ou gostaria de ser?’

    Ouvindo o que disse o Abençoado, envergonhou-se da sua conduta e lhe respondeu que gostaria de ser como a esposa do último exemplo, isto é, uma servidora. Dai em diante, mudou seu modo de agir e se tornou uma fiel colaboradora do marido, e juntos procuraram a Iluminação.

     

    Deixo aqui uma reflexão. Apesar de ser um texto escrito há mais de 2 mil anos atrás, pode parecer um pouco machista. Mas muitos que conhecem o budismo dirão que não. Pois Buda pregava que a esposa  deveria servir ao marido, assim como o marido deveria servir à esposa. Buda nunca impôs suas idéias a ninguém, ele apenas expunha. Na concepção budista, servir era algo elevado, a pessoa que serve ao próximo sem pensar em si mesma está Elevada Espiritualmente. Muita coisa que parece machismo, pode não ser, pensem nisto.

     

     

  10. Revoluções de 1830, 1848, “La Liberté guidant de peuple”

    Quando apareceu a foto com uma sublime imitação do quadro de Delacroix, liguei este á revolução de 1848, mas vi que pela data da obra a referência era a “revolução de 1830” que tirou do poder os Bourbons e o passou para Louis Philippe de Orleans, sogro da Princesa Isabel.

    Pesquisando sobre os 2 eventos franceses, achei um causo muito interessante para o Brasil de hoje.

    A chamada “revolução de 1848” se iniciou com as “jornadas de fevereiro” que provocaram a queda de Louis Philippe, e a instauração de um governo provisório dominado pelos republicanos, mas deixando intocado o parlamento dominado por monarquistas, muitos inclusive disfarçados como “republicanos” (eram apelidados de “republicanos do dia seguinte”).

    Uma das causas das “jornadas de fevereiro” foi um desemprego galopante no operariado urbano, consequência dum súbito encolhimento do crédito no nascente capitalismo francês, e alias espalhado por toda a Europa.

    O tal governo provisório dominado pelos republicanos teve a ideia de criar frentes de trabalho remunerados pelo estado, que foram chamados de “Ateliers nationaux” (oficinas nacionais). Nos meses seguintes a burguesia francesa que vivia basicamente de rendas de juros sobre a dívida interna criada pelos Bourbons pela emissão de obrigações para “compensar” a aristocracia das perdas de bens na Revolução Francesa, se rebelou contra este desperdício de dinheiro público. Como franceses gostam de trocadilhos, chamavam as frentes de trabalho de “RAteliers nationaux” (dentaduras nacionais).

    Pressionaram o governo provisório para cortar esta despesa, e para salvaguardar a “governabilidade” este aceitou fecha-los em junho 1848.

    Imediatamente o povo se revoltou, construindo barricadas em Paris e iniciando as chamadas “jornadas de junho”, que Marx considerou o primeiro movimento revolucionário operário. A revolta foi esmagada no sangue.

    P.S. Historiadores concluíram décadas depois que o custo dos “Ateliers nationaux”  era de cerca de 1% do orçamento estatal, enquanto o serviço da dívida pública representava cerca de 25% do orçamento.

    P.S.2. O Bolsa Família custa 0,58% do PIB brasileiro, e o serviço da dívida pública interna representa cerca de 10% do PIB brasileiro.

  11. Se eu estivesse no staf dos

    Se eu estivesse no staf dos quem advogam e defendem Dilma no TSE, eu assinaria embaixo do pedido de Temer para separar as contas! (Se houver valores do PMDB para o PT durante a campanha, diria tb que deveria ser enviado para a conta do PMDB).

    Aí, começamos a estudar, DE IMEDIATO,  as contas do MTemer, que fez coligação durante a campanha de 2014, em vários estados!

     

     

     

     

     

    1. Voce, Dilma, falou de forma

      Voce, Dilma, falou de forma cristalina, que seu responsável por ser tesoureiro seria tal pessoa. (não percebeu! que a isca foi para manter o PT – Vaccari preso.)

  12. A ruína de uma traição.

    Esfacela-se, miseravelmente, toda a rede conspiratória que culminou em uma das mais vergonhosas e indecentes traições da nossa breve e frágil história democrática. Sob à luz dos fatos, desmantela-se uma quadrilha de hipócritas que utilizou-se da intolerância e do preconceito de uma sociedade branca, elitista e machista para se locupletarem num ciclo de corrupção, impunidade, poder e dinheiro.

    A sequência dos fatos é estarrecedora tanto do ponto de vista prático quanto simbólico. Uma vez afastada a presidenta Dilma, vimos, num misto de espanto e horror, surgir um ministério de velhos burgueses onde a diversidade de gênero, de raça e de idéias se fez tão escasso quanto a dignidade dos que protagonizaram a verdadeira falência desse tão celebrado Estado Democrático de Direito.

    A partir desse monstro criado da mentira e da desonra, pôs-se em prática a retomada de um Status Quo que em certo dia um metalúrgico ousou subverter. Com o cínico discurso da moralidade, tudo a que se referia social foi revisto, diminuído ou simplesmente extinto. Assim manda o capital. A questão é que não importa o quão dissimulado esse governo interino possa ser, a marca de sua ilegalidade é gritante. E logo fez suas primeiras vítimas. Como num câncer que corrói de dentro pra fora, os primeiros sinais de podridão foram sentidos já nos primeiros dias. Temer se viu obrigado a cortar na carne para salvar as aparências.

    Como a metástase de sua delinquência moral é incontornável, assumiu de vez o caráter puramente corruptor e corruptível de sua equipe e já não se constrange em manter ao seu lado a leva de denunciados que se somam a cada dia. No caminho percorrido que levou à completa desmoralização de todos aqueles que apoiaram o golpe, chegamos ao dia em que é solicitada a prisão da nata dos golpistas. Jucá, Sarney, Renan e Cunha na cadeia criam um retrato fiel do que representa Michel Temer na presidência da República.

    Que jamais esqueçam, cada lágrima derramada pela traição regará a força e a razão necessárias para impor a ruína dos traidores.

    Max Cavalera

     

  13. Durante um ano GM sentou em

    Durante um ano GM sentou em cima da decisão do STF da maioria sobre financiamento público de campanha.

    Onde está o levantamento do que disse ele durante este tempo? 

  14. Lava Jato

    O Juiz, Sergio Moro ataca a mãe de Zé Dirceu de 94 anos, mas protege o filho de FHC

    O juiz Sérgio Moro, além de juiz competente, pois defende muito bem os interesses do povo americano e da Globo, destaca-se também pela sua preocupação ambiental, já que não prende os tucanos porque são aves silvestres e assim não podem viver em cativeiro.

    Agora descobri que Moro sabe torturar! Quer machucar um ser humano atinja sua mãe! É comum alguém dizer que pode ser ofendido, mas jamais ofenda sua mãe.

    Não satisfeito em prender e torturar o ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, José Dirceu, condenando-o a 23 anos, sem prova material. Essa condenação baseou-se no parecer do próprio Moro, quando assistente da ministra Rosa Weber, na AP 470, também conhecida como mensalão. Diz o parecer: “Não tenho prova cabal contra Dirceu – mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite”.

    E para quem acreditava no Joaquim Barbosa, Moro e Rosa Weber queriam prender todos os corruptos, o mensalão tucano foi anterior ao do PT e está prescrevendo sem julgamento.

    Agora Moro ataca a mãe de José Dirceu (Estadão de 14/04/16): “Moro seqüestra casa onde vive mãe de Dirceu”. Na prática, o imóvel fica à disposição da Justiça, mas dona Olga Guedes da Silva, de 94 anos, pode continuar vivendo nela como depositária da casa.”

    Tudo bem que são os tucanos aves silvestres, mas Moro poderia colocá-los numa gaiola de luxo, não precisava mandar para a casa de tortura como é conhecida a sede da Polícia Federal no Paraná, onde funciona a Lava Jato.

    São citados na Lava Jato e, até agora, sem qualquer investigação, os senadores tucanos Antonio Anastasia, Aluysio Nunes, Aécio Neves, este cinco vezes citado. E também o governo de FHC na Petrobrás. Inclusive para não deixar dúvidas teve até confissão, já que FHC, em seu próprio livro, Diários da Presidência, cita que havia corrupção na Petrobrás em seu governo.  Como se não bastasse o filho de FHC envolvido em corrupção na Petrobrás. Segundo a Carta Capital, 05/04/16, a respeito de FHC, seu filho e os negócios em família: “Sócio de uma offshore no Panamá e ligado a suspeitos de corrupção, Paulo Henrique Cardoso prosperou à sombra do pai”.

    Hoje, 14, Moro na perseguição implacável ao ex-ministro José Dirceu, investiga negócios suspeitos com empresário mexicano.

    Alguém tem que avisar ao juiz Moro que tudo bem que trate os tucanos como ave silvestre que não podem viver em cativeiro.

    E não é também porque o delegado da Polícia Federal denuncia a ação da PF (Tijolaço, 04/02/16): “Eu não acho que exista um combate à corrupção, existe uma guerra declarada ao Partido dos Trabalhadores”.

    Quem diz a frase, dita com a ressalva de que “não sou PT”  e “não gosto de muita coisa no PT” é o delegado aposentado Armando Coelho Neto, ex-presidente da Associação de Delegados da Polícia Federal.”

    José Dirceu foi condenado sem provas, o próprio juiz Moro escreveu no parecer, que não tinha prova cabal contra ele, mas ia condená-lo, e a Globo convenceu o Brasil inteiro de que isso foi normal. Na verdade, condenar sem provas já é uma aberração que fere os direitos humanos, porém atacar a mãe do réu é demais!

     

    Rio de Janeiro, 14 de junho de 2016 

    Autor: Emanuel Cancella, – OAB/RJ 75 300              

     

    Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). 

    OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

     

     

     

      

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