Fora de Pauta

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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O espaço para os temas livres e variados.

Lourdes Nassif

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  1. http://i.dailymail.co.uk/i/pi

    http://i.dailymail.co.uk/i/pix/2012/01/11/article-2085371-0F6B795500000578-148_468x354.jpg

    A CONFERENCIA DE TEHRAN – 28 de Novembro de 1943 – A primeira das tres grandes conferencias tripartites, com a presença dos tres chefes de governo dos Aliados. A conferencia foi realizada na Embaixada sovietica na capital persa, inteiramente ocupada por tropas russas. Stalin chegou de trem, Roosevelt viajou 7.000 milhas, já doente, uma viagem não recomendada pelos medicos. Foi a primeira vez que Roosevelt se encontrou com Stalin, com Churchill ja tinha se encontrado por cinco vezes nos EUA, Churchill por sua vez ja tinha se encontrado duas vezes com Stalin em Moscou,

    o Premier inglês era um viajante incansavel, dizia-se que fugia do controle da temivel esposa, Clementine, que lhe cortava o whiky e a champagne. O grande banquete da Conferencia foi em 29 de Novembro, quando Stalin propos o fuzilamento de 50.000 oficiais alemães, o que fez Churchill sair da mesa espumando de raiva, depois Stalin disse que era brincadeira.

    A decisão mais importante da Conferencia foi fixar a Segunda Frente em 1944, para Maio-Junho.

    Roosevel teve sua saude piorada com essa longa viagem mas era sua unica chance de se encontrar pessoalmente com Stalin pla primeira vez, depois teve outra viagem ainda mais longa, em fevereiro de 1945, para Yalta, no Mar Negro.

    Essas tres conferencias, Tehran, Yalta e Potsdam, esta ultima sem Roosevelt, já morto e Churchill, que perdeu a eleição, desenharam o mundo da Guerra Fria que duraria até 1990.

    Quanto a Persia, hoje Irã, o pais estva dividido feito um bolo, no Sul governavam os ingleses, ao norte os russos, o Xá estava em exilio na Africa do Sul porque ameaçou se rebelar contra os ingleses, a independencia da Persia foi tambem decidida nessa Conferencia de Tehran, transformou-se em Irã após o fim da Guerra mas ainda na area de influencia britanica. A Persia durante a Guerra era um vital corredor para remessa de material belico para a URSS, passaram por ele 16 milhões de toneladas entre 1942 e 1945.

  2. Vale a máxima, olho grande não entra na China

    Câmeras flagram funcionários desviando dinheiro no Banco Central no Rio

    http://oglobo.globo.com/rio/cameras-flagram-funcionarios-desviando-dinheiro-no-banco-central-no-rio-14681583——————————————————————————

    RIO – Funcionária do Banco Central há cerca de 20 anos, com salário de R$ 20 mil, Lígia Maria Victer Frazão, de 66, tinha tudo para permanecer acima de qualquer suspeita. Há duas semanas, no entanto, ela foi demitida depois de ser flagrada por câmeras desviando dinheiro da tesouraria do Departamento de Meio Circulante do BC, no Rio. A quantidade total é desconhecida, mas policiais federais acreditam que em uma semana ela tenha embolsado mais de R$ 20 mil. A PF abriu inquérito.

    Imagens mostram a mulher, em pleno local de trabalho, apanhando notas de R$ 50 e R$ 100 que deveriam ser destruídas. O caso começou a ser investigado em outubro do ano passado, pela segurança do banco e por policiais da Delegacia Fazendária da PF do Rio. Lígia, que exercia o cargo de analista, foi indiciada e agora poderá ser condenada a 12 anos de prisão.

     

    Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/cameras-flagram-funcionarios-desviando-dinheiro-no-banco-central-no-rio-14681583#ixzz3KKkf26Xb 
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  3. Economista francês, Thomas

    Economista francês, Thomas Piketty vive dia de celebridade na USP

    Charles Nisz | São Paulo – 27/11/2014 – 20p0

     

    Palestra com acadêmico que dá aula no MIT lota auditório da FEA-USP e dá força ao debate sobre desigualdade social

     

    Há 15 dias, ele estava em Istambul, esta semana está em São Paulo, na semana que vem em Xangai. Correria, fotos e autógrafos. Almoçou escondido e ficou em sala reservada para ser preservado do assédio. Poderia ser a descrição de uma celebridade do show business, mas estamos falando do francês Thomas Piketty, um acadêmico e economista francês, autor do livro “O capital no século XXI”. Ele palestrou sobre o livro na Faculdade de Economia e Administração da USP na tarde desta quarta-feira (26/11).

    Mas por que o livro fez tanto sucesso? Fernando Rugetsky, professor de MacroEconomia da FEA-USP, tenta explicar o furor causado pela obra de Piketty: “Primeiro, o tema. A desigualdade econômica cresce em todo o mundo, com exceção da América Latina, um caso bem particular. Em segundo lugar, porque esse tema é marginalizado, mas agora foi defendido por um professor do MIT e o livro recebeu elogiosas resenhas de acadêmicos do calibre de Paul Krugman, Dani Rodrik e Robert Solow”, explica o professor da USP.

    Wikicommons


     

    O acadêmico francês Thomas Piketty

    Quando adentrou o auditório, Piketty foi cercado pelos fotógrafos e os flashes espocaram por mais de um minuto, assim como foram acionadas as câmeras de dezenas de telefones celulares. Na plateia, figurões da USP como José Goldenberg e Celso Lafer dividiam as 300 cadeiras com alunos de graduação, estudantes com camisa estampada com a foice e o martelo comunistas e uma senhora com uma biografia de Margareth Thatcher no colo. Piketty é elogiado, amado, odiado. De 2013 em diante, jamais será ignorado.

    Rugestsky é mais um rendido ao trabalho de Piketty. “O trabalho dele tem uma abordagem multidisciplinar, pois foca na desigualdade da renda gerada pelo capital em vez de focar somente na renda gerada por trabalho e salários”. Para o docente da USP, o trabalho é relevante pois mostra aspectos da economia muito relevantes ao funcionamento da sociedade: “É curioso pensar como a democracia consegue conviver com uma desigualdade tão alta sem implodir”.

    Já o francês é modesto ao falar do próprio trabalho: “Não imaginava toda essa repercussão ao meu livro. Estava cansado de trabalhar com econometria e equações, então comecei a compilar dados sobre renda em diversos países do globo em 2003.” Ainda naquele ano, Piketty publicou um artigo com o parceiro acadêmico Emanuel Saez, professor da Universidade de Berkeley, sobre as primeiras análises sobre a desigualdade econômica. Como ressalta o próprio Piketty, foi um caminho demorado, vencido com a ajuda de dezenas de colaboradores. Em agosto de 2013, o catatau de 650 páginas foi publicado.

    Piketty finalmente começa a sua palestra e o auditório emudece. Os olhos vidrados bem poderiam estar assistindo à prece de um guru. No entanto, estamos no maior polo universitário da América do Sul e as teses defendidas por Piketty nada têm de crendice – são dados verificáveis. O professor do MIT começa a desfiar um rosário de estatísticas e números sobre a renda e a desigualdade nos últimos três séculos. “O mérito do livro é que, pela primeira vez, o tema é tratado com uma perspectiva histórica”, analisa o autor francês.

    “Notamos uma tendência de concentração do capital a partir de 1980, com níveis de desigualdade voltando aos patamares verificados no século XIX. Nos EUA, o montante amealhado pelos 10% mais ricos saltou de 33% para 51% em apenas 30 anos”. Segundo Piketty, é um fenômeno comum aos 20 países analisados, mas nos EUA aconteceu uma subida espetacular.

    Um enorme burburinho ressoa no auditório: e o Brasil? Piketty dá risada e retoma o discurso: “Sabemos que o Brasil é um país com enormes desigualdades e seria excitante lançar o livro aqui”. O Brasil não foi incluído por não haver dados consistentes sobre a distribuição de renda. Além disso, a Receita Federal não colabora por conta da legislação sobre sigilo fiscal.

    Charles Nisz/Opera Mundi


     

    Após a palestra desta quarta, Piketty foi cercado por alunos e jornalistas

    Pesquisas em domicílio feitas pelo IBGE pecam por serem baseadas na declaração do entrevistado. Somente em 2014, um mestrado defendido na UnB conseguiu acessar parte desses dados e as conclusões desanimam Piketty: “de acordo com esse pesquisador brasileiro, a desigualdade brasileira é ainda maior do que a imaginada”. Piketty compara a desigualdade nos EUA e no Brasil: nos EUA, os 10% mais ricos detém 50% da renda e no Brasil, 56%. Quando falamos dos 1%, o dado é ainda mais gritante: eles concentram 25% da renda e aqui no Brasil, são 30%.

    Heranças

    Depois de explicar o problema, Piketty concentrou a segunda parte da sua fala nas causas da concentração financeira e usou as universidades norte-americanas como exemplo. “A origem desse capitalismo patrimonialista que vemos hoje e que lembra muito o que aconteceu no século XIX está nas heranças”. Segundo ele, a proporção de pobres nas universidades dos EUA não aumentou – a maioria dos estudantes de Harvard é composto dos 2% mais ricos do país.

    Harvard é usada como exemplo também para demonstrar que r > g, ou seja, a renda gerada pelo capital ou heranças (r) tende a crescer mais rapidamente do que a produtividade (ou renda) gerada pelos trabalhadores. Como a renda do capital é mais concentrada, no longo prazo, o resultado é mais concentração de renda. Com a dupla desigualdade (de renda e de riqueza), a mobilidade social seria prejudicada, pois a herança teria prevalência sobre a renda do trabalho. Harvard viu seus fundos de doações renderem 10% ao ano, enquanto o crescimento econômico mundial entre 1987 e 2013 foi de 3,3%

     

    E qual seria a solução? Imposto de renda progressivo, taxar heranças e grandes fortunas, segundo Piketty. “Não tenho problemas com a desigualdade, mas se excessiva, ela pode ser danosa às economias”. Ele exemplifica com mais números: no período 1987-2013, o crescimento per capita da renda da população foi de 2,1%, já os 1% mais ricos viram sua renda crescer o triplo disso, com rendimentos de 6,4% ao ano.

    Na mesa com Piketty estavam André Lara Resende, professor da PUC/RJ, e Paulo Guedes, um dos fundadores do Instituto Millenium. Resende refutou algumas das ideias de Piketty. Para Resende, o capitalismo atual tem mais mobilidade social do que a verificada no século XIX. Há muitos setores com menor necessidade de capital empenhado e com fatores que facilitam essa mobilidade, como o setor de TI e outras áreas mais baseadas em capital intelectual. Para Resende, uma alternativa à taxação de fortunas seria a taxação de consumo.

    Guedes relativizou o papel do capitalismo na concentração de renda e usou a inclusão de 1 bilhão de chineses no mercado consumidor global como exemplo. “Com poupança interna, trabalho e mais liberalização, países como Japão, China e Coreia conseguiram crescimento e desenvolvimento desde a década de 1970”, argumentou Guedes. Para eles, a simples taxação da renda não será suficiente para mudar as condições sociais. 

    “Não me incomodo que discordem de mim. Acho importante que haja esse debate, pois algo precisa ser feito antes de que os países do G20 se tornem como as oligarquias do século XIX”. Piketty diz que pode ser que haja mais mobilidade social do que havia antes, mas o que importa é a concentração de renda e a tendência mostra um aumento nessa concentração. Ele ressalta que não esquece que é preciso usar bem o dinheiro obtido com a taxação dos mais ricos.

    Em resposta a Guedes, Piketty foi direto: “A concentração de renda só diminuiu no período entre 1920 e 1970, entre as guerras mundiais e logo após a II Guerra, portanto. EUA, Grã-Bretanha e muitos países instituíram seus sistemas tributários como os conhecemos nessa época. A taxação de fortunas e de heranças não destruíram o capitalismo norte-americano”, provocou Piketty. Ele usou EUA e Brasil novamente como exemplo: a taxa sobre herança no Brasil é de 4% a 8%. Nos EUA, varia de 20% a 40%.

    Consigo falar com o rapaz da camisa estampada com a foice e o martelo e face de Karl Marx. Lucas Eguchi é aluno do quinto ano de Economia e leu o livro de Piketty durante as aulas de Rugetsky. Pergunto o por quê da camisa com Marx. “Sou comunista”, crava o estudante. Questiono se ele acha possível uma sociedade comunista nos dias de hoje. “Acho necessário”, emenda ele sem pestanejar. Eguchi diz que a palestra não fugiu do livro e que o importante é que o assunto seja debatido em um lugar de visão mais ortodoxa como é a FEA-USP. Já a moça com o livro sobre Thatcher já havia saído rapidamente.

    Termina a palestra e muitos correm para a biblioteca. Uma fila de cerca de 100 pessoas se forma em busca do autógrafo de Piketty em seus livros. Piketty atende a todos sem reclamar. “Qual seu nome e qual dedicatória você deseja?”. Alguns dos leitores misturam inglês e francês, mas ao fim e ao cabo, acabam se entendendo nos poucos instantes de conversa.

    Uma hora depois, a fila finalmente se esgotou. Mas não a jornada de Piketty na USP. O professor foi cercado pelos fotógrafos do Valor Econômico e da revista Carta Capital. “Encosta o ombro na parede, mas não o deixe tenso. Deixe cair junto do corpo”, pede um deles. Piketty novamente atende sem reclamar.

    “Agora senta aqui. Abra o livro e ponha os olhos na linha do topo do livro”. “Parece uma modelo”, diverte-se a assessora de imprensa da editora Intrínseca, responsável pela edição brasileira. Fotos e mais fotos e 30 minutos depois, a maratona de cinco horas se encerra. Sem dúvidas, Piketty é mais do que um professor universitário e escritor. Decididamente, ele é uma celebridade.

     

    http://operamundi.uol.com.br/conteudo/reportagens/38668/economista+frances+thomas+piketty+vive+dia+de+celebridade+na+usp.shtml

  4. Do sítio antipsiquiatria

    Tratamento da esquizofrenia  em sete etapas fáceis

    (em https://sites.google.com/site/antipsiquiatria/humor)

     

    Adaptado do Algoritmos Michigan de Implementação de Medicação Manual Médico Procedural , Apêndice I: Orientações para o tratamento da esquizofrenia

    Excertado, abreviado e traduzido para o inglês  por Ben Hansen aka MI Bonkers, MD
    Bonkers Institute for Nearly Genuine Research
    bonkersinstitute.org Bonkersinstitute.org

     

    Em cada etapa do processo, sempre se lembre de suas  três opções: continuar com o atual regime de drogas, ajustar a dose das drogas ou mudar para outro fármaco. Nem pense em manter seu paciente “fora das  drogas”. O manual claramente afirma, “O algoritmo da esquizofrenia  não contém orientações para descontinuação de medicação antipsicótica, que  deve ser um evento raro na típica clínica  de saúde mental  para a população de doentes. “

     

    Sua tarefa principal como um médico é  receitar medicamentos. Como regra geral, é sempre melhor  receitar uma nova droga antes de sua patente expirar. Por esta razão, os novos medicamentos chamados antipsicóticos atípicos são uma excelente opção como tratamento de primeira linha.

    Antipsicóticos atípicos custam vinte vezes mais do que drogas mais antigas, mas o custo é apenas um dos fatores a considerar quando se faz uma avaliação clínica. Outro fator é o lucro.   Com isto em mente, esquizofrenia pode ser tratada em sete etapas distintas, a seguir descritas.

    FASE 1 Prescreva um antipsicótico atípico, como Zyprexa, Risperdal, ou Seroquel.  Alguns médicos vão selecionar uma droga baseados no último represesentante de vendas  que visitou o consultório, mas isto não é recomendado. Para qualquer marca que você escolher, se o seu paciente demonstra pouca ou nenhuma melhora após 4 semanas, vá para a próxima etapa.

    FASE 2. Mudar para outro antipsicótico atípico.  Você pode selecionar um determinado medicamento baseado na qualidade de esferográficas de graça fornecidas pelo fabricante, mas isto não é recomendado. Se os resultados não forem satisfatórios após algumas semanas, vá para a próxima etapa.

    FASE 3. Mudar para outro antipsicótico atípico, ou experimentar um antipsicótico convencional, como Haldol por amor aos velhos tempos.   Se o progresso continua a ser insatisfatório após mais algumas semanas, vá para a próxima etapa.

    FASE 4. Prescrever Clozaril. Desde que há uma chance de 50% de o doente  reagir desfavoravelmente a Clozaril, você pode pular esta etapa e ir diretamente para a próxima fase.

    FASE 5. Prescrever Clozaril em combinação com outro antipsicótico, ou Clozaril em combinação com eletrochoque.   O manual diz, “Quase todos os estudos têm demonstrado efeitos benéficos do eletrochoque para estados psicóticos persistentes”.   O manual também diz, “Não existem estudos controlados de eletrochoque para esquizofrenia em que o número de tratamentos, a duração deles e a colocação dos eletrodos  foram avaliados sistematicamente”.  Portanto, se você vai usar eletrochoque no doente, não se esqueça de usá-lo, pelo menos, dez vezes, em ambos os lados do cérebro. Se esta prova for vencida, vá para a próxima etapa.

    FASE 6. Tente um dos poucos remanescentes antipsicóticos atípicos que você ainda não experimentou. Caso os resultados sejam satisfatórios,  seria bom, mas não muito provável neste momento, por isso vá para a próxima etapa.

    FASE 7. Prescrever qualquer combinação de dois antipsicóticos OU dois antipsicóticos mais eletrochoque OU dois antipsicóticos além de um estabilizador de humor, como Depakote.  Manter esse regime durante pelo menos 12 semanas, se o doente estiver vivo até aqui.

    Dicas úteis para o clínico

    Além de prescrever medicamentos para a esquizofrenia, pode ser necessário prescrever medicamentos para vários “sintomas co-existentes ” da esquizofrenia, como sedativos para agitação, estabilizadores de humor  para a hostilidade, hipnóticos para insônia, antidepressivos para a depressão, e assim por diante.

    Você também pode precisar  prescrever medicamentos para tratar os efeitos secundários adversos dos medicamentos prescritos para esquizofrenia, tais como diabetes causada por Zyprexa ou tremores causados por Risperdal, para não mencionar os efeitos secundários dos medicamentos prescritos para sintomas co-existentes , tais como a hostilidade causada por antidepressivos prescritos para a depressão e/ou depressão causada pelo estabilizador de humor receitado para hostilidade, e assim por diante.

    Pouco tempo depois, você estará prescrevendo medicamentos para controlar os efeitos secundários dos medicamentos prescritos para controlar os efeitos secundários, como um cão perseguindo sua cauda. O manual explica, “Usando uma medicação para tratar um efeito colateral adicional pode resultar em efeitos adversos”.  Esta é a razão pela qual “os algoritmos para efeitos secundários” estão incluídos no manual também.  Não se preocupe. Basta seguir o manual.

    Lembre-se sempre de acompanhar a evolução do seu paciente.  Esta é uma tarefa rotineira, que pode ser realizada em 5 minutos ou menos durante visitas regulares ao consultório. Use a escala de avaliação de oito pontos resumida a seguir.

    O doente acredita que outros têm agido maliciosamente ou com intenção discriminatória?O paciente tem pensamentos estranhos ou bizarros nos últimos 7 dias?O paciente tem visões ou tem visto coisas que outros  não podem ver?O discurso do paciente é confuso, vago ou desorganizado?Quando de uma pergunta, o paciente pausa durante longos períodos de tempo antes de responder?O rosto do paciente permanece em branco ou sem expressão?  (“desconsiderando mudanças na expressão facial devido aos movimentos involuntários anormais, tais como tiques e discinesia tardia”, aconselha o manual.)O paciente parece retirado ou insociável?O paciente se veste desleixadamente ou vai ao seu consultório com o cabelo despenteado? (“Não considere despenteado se é simplesmente feito no que se poderia considerar mau gosto”, aconselha o manual.)

    Se a resposta a todas as oito perguntas for negativa, o paciente provavelmente não está tomando a medicação prescrita. Quando o descumprimento é um problema, o doente deve ser cerceado se necessário e injetado contra a vontade com um  antipsicótico de liberação retardada.  Manter este regime até o doente ganhar visão sobre a necessidade de tratamento.

    A vanguarda da ciência

    Este projeto foi modelado após a Algoritmos Texas de Implementação de Medicação .   Um ilustre painel de 25 especialistas de Michigan muito cuidadosamente substituiu a palavra “Texas”  pela palavra “Michigan”, em todas as ocorrências.

    À medida que novos estudos financiados por empresas farmacêuticas descobrirem maneiras de expandir o mercado e novos produtos desenvolvidos por empresas farmacêuticas entrarem no mercado, “este algoritmo será periodicamente revisto e atualizado”.

    O financiamento para os Algoritmos Michigan de Implementação de  Medicação foi fornecido pela Fundação Ethel e James Flinn de Detroit.   O  Projeto de Melhoria da Qualidade da Farmácia de Michigan, promovendo a mesma agenda e com vários membros da mesma comissão, é financiado pela Eli Lilly, fabricante do Zyprexa.   Os representantes de vendas da Lilly transportam uma grande variedade de canetas esferográficas e outras coisas interessantes.

    Se você acha que isso é uma piada, olhe para o documento original.

    Este artigo apareceu originalmente no Ragged Edge Magazine.

  5. A mais recente Pirataria Tucana

    O acordo de transposição do Paraíba do Sul não passa de mais uma pirataria tucana com o apanágio do “arreganha dente” recém-eleito no Rio de Janeiro.

    Com tantas bacias hidrográficas no seu próprio território das quais poderia pensar em fazer transposição para garantir água aos paulistanos nos momentos de condições climáticas adversas, a descuidada e preguiçosa maneira tucana de governar segue a lei do menor esforço, busca o caminho mais fácil, mesmo que prejudique outros estados que possuem uma única bacia de porte para abastecer os seus cidadãos e fecha acordo para sugar água das nascentes do Paraíba do Sul.

    E claro que conta com a parvoíce interesseira do alcaide com cara bonachona e com o profundo desconhecimento da população fluminense das consequências futuras deste acordo lesivo.

    Eu que sempre debochei da incapacidade do eleitor paulista de escolher bem seus governantes, começo a desconfiar que incompetentes mesmo são os eleitores fluminenses.

  6. Procurador: prisões de executivos poderiam estimular delações

    Procurador admite que prisões de executivos poderiam estimular delações

    Método de recorrer a prisões para coagir investigados a fazer ‘delação premiada’ põe em risco legalidade da Lava Jato e foi criticado por especialistas. Parecer admite essa intenção por trás das prisõespor Hylda Cavalcanti, da RBA publicado 27/11/2014 17:23Comments REPRODUÇÃOpf.jpg

    Prisão temporária possui, como o próprio nome diz, um período específico de cinco dias para que os detidos sejam liberados

    Brasília – A prática de prisão preventiva como forma de estimular a delação premiada pode levar ao entendimento de que a Operação Lava Jato venha a ter trechos considerados ilegais posteriormente. Especialistas ouvidos pela RBA esta semana afirmaram que esse entendimento pode jogar por terra todo o trabalho de investigação da Polícia Federal em torno das suspeitas de corrupção envolvendo a Petrobras e as principais empresas do país.

    Essa polêmica ganhou novo componente nesta quinta-feira (27), com a divulgação de documentos comprovando que a Procuradoria Regional da República da 4ª Região (PRR 4) emitiu formalmente pareceres defendendo o uso das prisões como forma de induzir os supostos infratores a colaborar com as apurações.

    Em quatro despachos para pedidos de habeas corpus, impetrados por advogados de executivos presos no início do mês por conta da sétima fase da operação, o procurador Manoel Pastana emitiu pareceres, no último dia 21, sugerindo a rejeição do pedido de soltura dos presos. Ele usou, como argumento principal, o fato de que as prisões devem ser mantidas “diante da possibilidade real de o infrator colaborar com a apuração da infração penal”.

    ‘Evolução do Direito’

    O procurador foi além, ao destacar que “o elemento autorizativo da prisão preventiva, consistente na conveniência da instrução criminal, diante da série de atentados contra o país, tem importante função de convencer os infratores a colaborar com o desvendamento dos ilícitos penais, o que poderá acontecer neste caso, a exemplo de outros tantos”.

    Segundo declarou Manoel Pastana, em entrevista exclusiva ao sítio Consultor Jurídico, o direito precisa evoluir. “A figura da delação premiada é recente no direito penal brasileiro. Por isso, diante de uma regra que fala da conveniência da instrução de forma abstrata como causa para a prisão preventiva, é possível se interpretar que uma dessas conveniências seja forçar o réu a colaborar”, enfatizou.

    O procurador disse que seus pareceres corresponderam ao que chamou de “entendimento avançado” do artigo 312 do Código de Processo Penal e se baseou no item que autoriza a prisão preventiva para conveniência da instrução criminal. Mas assegurou que não distorceu os fatos quando defendeu tal entendimento.

    A atitude de Pastana levantou o tom das críticas de operadores de direito e magistrados que afirmaram considerar a forma como foram feitas as prisões uma espécie de “extorsão de confissões”. O advogado Alberto Zacharias Toron, que atua na defesa dos diretores da empresa UTC, chegou a dizer que “quem aceitou colaborar com a delação, conseguiu ser liberado”.

    Excessos e riscos

    “O país inteiro está torcendo para que este escândalo tenha todos os seus ramais descobertos e os responsáveis punidos, mas precisamos ficar atentos para evitar que a vaidade ou exagero nas investigações levem a excessos que inviabilizem a legalidade da operação”, frisou nesta manhã o advogado Marcílio Lontra, do Rio Grande do Sul, durante congresso do Instituto de Direito Público, realizado em Brasília.

    Na terça-feira (25), o jurista Luiz Flávio Gomes, do Instituto Avante Brasil, também salientou que o instrumento da delação premiada, se por um lado pode revolucionar os métodos investigativos do país, por outro “pode servir de instrumento de arbítrio, despotismo e tirania, com gravíssimas violações aos direitos e garantias fundamentais contemplados no nosso estado de direito”.

    “O grande risco que, ao mesmo tempo, pode se constituir em fonte de uma enorme frustração coletiva, consiste na futura declaração de nulidade de muitas das diligências (judiciais ou policiais) da Operação Lava Jato, tal como já ocorrera com as operações Satiagraha e Castelo de Areia”, alertou Gomes.

    Prisão temporária

    A prisão temporária possui, como o próprio nome diz, um período específico de cinco dias para que os detidos sejam liberados. Nos habeas corpus, interpostos ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região depois que tais prisões foram transformadas em preventivas, os advogados de defesa dos executivos presos ressaltaram três pontos em especial. Em primeiro lugar, que as prisões foram decretadas apenas com base em depoimentos de outros réus, em segundo, que não existiriam razões para mantê-los presos e, por último, que teriam como objetivo levá-los à confissão.

    Com o indeferimento, as defesas recorreram da decisão junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). O órgão julgou três dos habeas corpus e deve julgar o quarto nos próximos dias. Nos três já decididos, o ministro Newton Trisotto apresentou relatório negando mais uma vez a soltura dos impetrantes baseando-se na Súmula 691 do Supremo Tribunal Federal (STF), que estabelece ser incabível habeas corpus contra indeferimento de medida liminar na instância inferior, com exceção de caso de flagrante constrangimento ilegal.

     

  7.  
     
    Guarda Luizinho volta ao

     

     

    Guarda Luizinho volta ao cruzamento da Xavier de Toledo com Praça Ramos

     

     

    28/11/14

    Postado por: em São Paulo

     

     

    Luizinho dando autógrafo   nesta quarta-feira (26). (Foto: Arquivo pessoal de Luizinho)

    Luizinho dando autógrafo nesta quarta-feira (26). (Foto: Arquivo pessoal de Luizinho)

    Na última quarta-feira (26), os paulistanos puderam reviver um pouquinho do passado no cruzamento da Rua Xavier de Toledo com Praça Ramos de Azevedo, esteve no local o famoso Guarda Luizinho.

    Ele foi convidado para um ensaio fotográfico para um calendário do CPTran – Comando de Policiamento de Trânsito.

    Quem passava no cruzamento  nas décadas de 70 e 80 se deparava com cenas interessantes e muitas vezes hilárias.

    Ali trabalhava o Guarda Luizinho um espetáculo de educação no trânsito, especialmente para os padrões da época.

    Centenas de pessoas se reuniam ali para ver o guarda de trânsito trabalhar, em meio ao caos daquele ponto da cidade ele encontrava sempre uma solução bem humorada para resolver as disputas entre motoristas e pedestres.

    Luiz Gonzaga Leite, o Luizinho, como era carinhosamente chamado pela população, apanhava pela mão o cidadão que tentava atravessar antes do semáforo ficar verde para os pedestres, parava o trânsito  e saía saltitando com o cidadão até o local onde ele deveria ter esperado a abertura do semáforo em  segurança.

    Quando a situação invertia, um carro parava na faixa de pedestres, Luizinho pedia para o motorista sair do carro e deixava os  office-boys atravessarem por dentro do carro ( uma travessura que menino nenhum se negava a fazer, diga-se inclusive este jornalista).

    Ninguém ousava desafiar Luizinho pois sabia que seria piada por um bom tempo, apenas os incautos tornavam-se alvo do policial amigo e brincalhão.

    Luizinho foi o precursor na educação de trânsito, com bom humor conquistou amigos e admiradores que até hoje lhe pedem autógrafo pelas ruas por onde passa.

     

     

    Luizinho pegava o incauto pela mão e saia saltitando. (Foto: Internet)

     

    Luizinho pegava o incauto pela mão e saia saltitando. (Foto: Internet)

     

     

    http://spagora.com.br/guarda-luizinho-volta-ao-cruzamento-da-xavier-de-toledo-com-praca-ramos/

  8. PROJETO: A SEXTA DE VERÃO
    Rio de Janeiro, 28 de novembro de 2014 PROJETO: A SEXTA DE VERÃO Caros amigos (as) o verão vem chegando e vem a lembrança de muitas crianças pobres, que vivem em abrigos e por falta de oportunidade, muitas delas não vão, para a praia e nem para piscina, para elas gostaria de sugerir um projeto: A SEXTA DE VERÃO onde algumas empresas ou cidadãos solidários poderiam mandar, para elas, toda sexta feira no verão, sorvetes e picolés. Alguma grande empresa fabricante de sorvetes poderia lançar um pacote, uma cesta especial, para essas crianças dos abrigos e o cidadão ligar e fazer essa encomenda (doação) tão especial. Amigos (as) fazer o bem, faz bem, e tenho certeza que essas pobres crianças vão adorar essa iniciativa do bem.   Atenciosamente:
    Cláudio José, um amigo do povo e da paz. 

  9. E se Loemy Marques, 25,

    E se Loemy Marques, 25, dependente de crack e prostituída, for mais humana do que nós?

    Laura Capriglione 

     

    Loemy disse o motivo pelo qual aceitou participar do “A Hora do Faro”. “Eu escolhi vir [ao programa’] pela confiança e pela credibilidade. Hoje, o que eu quero é o tratamento e foi o que vocês me ofereceram”, disse a ex-modelo. Na última segunda-feira (24), Faro publicou uma foto ao lado da moça em seu perfil no Instagram. “O seu futuro vai ser diferente!”, escreveu ele.

    No próximo domingo, a ex-modelo Loemy Marques, 25 anos, crack-dependente e prostituída, será vista em cadeia nacional de televisão no programa “Hora do Faro”, da TV Record.

    Autopsiada em vida, as vísceras de Loemy, sua decadência e fraqueza, serão expostas ao respeitável público, sequioso por purgar a própria miséria na contemplação de miséria maior.

    Como justificativa para a exposição de tanto sofrimento, o programa oferecerá a si e à augusta audiência a desculpa: ninguém estará explorando a moça.

    Trata-se, isso sim, de um investimento na recuperação, na transformação, na reabilitação de Loemy.

    Já se sabe que psicólogos, dentistas, cabeleireiros, maquiadores e nutricionistas foram mobilizados para fazer a metamorfose da indigente em princesa. E é assim, princesa, que ela aparecerá no final do programa.

    Da lama ao paraíso…

    Acredite se quiser!

    Um texto de divulgação do programa, veiculado pela internet, avisa o que virá:

    “Com os sonhos destruídos pelo vício do crack, a ex-modelo Loemy Marques, vai ganhar uma nova chance na ‘Hora do Faro’ deste domingo (30). Há dois anos morando nas ruas do centro de São Paulo, a jovem comoveu o Brasil com sua história e concede entrevista exclusiva e emocionante a Rodrigo Faro!”

    Calcula-se em 370 mil o número de usuários de crack nas capitais do País (estimativa da Fundação Oswaldo Cruz). A maioria pretos, pardos, pobres, miseráveis.

    Quantos desses mereceram a “compaixão” manifestada no caso de Loemy, que é loira, tem olhos verdes, e frequentou o mundo glamoroso das agências de publicidade e dos editoriais de moda?

    Da gravação do programa, a jovem saiu diretamente para uma clínica de reabilitação privada na Grande São Paulo, paga pelo programa. Terá a segunda chance dela, como teve –antes da terceira, quarta, quinta e sexta – o ex-Polegar Rafael Ilha.

    Lindo! Mas está mais do que na hora de enfrentar o problema do crack com menos sensacionalismo, menos medo, menos preconceito e mais informação.

    Porque esse tipo de programa, até admitamos, pode até ter a melhor das intenções, e mesmo assim acabar reforçando o maior dos preconceitos –o de que os dependentes químicos são irrecuperáveis.

    Muitos dos supostos “arrependidos” e “recuperados” (ou “reabilitados”) já apareceram –depois de meses de internação— com os dois pés enfiados na jaca, miseráveis…

    Veja Lindsay Lohan ou o próprio Rafael Ilha, que numa das recaídas (a 7ª ou a 8ª?), desesperado, chegou a tentar o suicídio engolindo pilhas?

    Rodrigo Faro, que bobo não é, já deve ter mandado a turma de psicólogos, dentistas, cabeleireiros, maquiadores e nutricionistas ficar de sobreaviso: vêm aí novos capítulos da infausta novela.

    Quando o crack surgiu na cidade de São Paulo, há vinte anos, descreveu-se a nova droga (na verdade uma apresentação fumada da velha cocaína) como “devastadora”. Aliás, a palavra “devastador” nunca foi tão utilizada quanto na cobertura do crack.

    Dizia-se mais: que o crack queima os neurônios; que provoca um “curto-circuito neuronal”, “fogo no cérebro”;

    Idosa passa por usuários de crack que se concentram na rua Helvétia, próximo à Avenida Rio Branco, na região conhecida como Cracolândia, em São PauloIdosa passa por usuários de crack que se concentram na rua Helvétia, próximo à Avenida …Que basta uma tragada para o crack escravizar o usuário, viciando-o inapelavelmente;

    Que o crack destrói a família;

    Que destrói os laços;

    Que desumaniza a pessoa, despindo-a de generosidade, inteligência ou poder de decisão;

     Que a única saída para o dependente seria a intervenção total –policial, com a cadeia; ou médica, pela via da internação.

    Na imprensa, a internação sempre foi apresentada como “a saída”, apesar de os índices de sucesso nos casos de dependência química serem baixíssimos. E esse discurso, dito cientificamente correto, se universalizou como a resposta racional para o “drama do crack”.

    O problema é que, durante tempo demais, quem teve o monopólio da fala sobre os usuários de crack foi a turma dos médicos, a turma dos psiquiatras, a turma das clínicas.

    Hoje se vê que esse discurso, longe de ser científico é um discurso interessado.

    Porque a maior parte desses defensores fanáticos da internação voluntária ou forçada é feita de donos de clínicas em busca de clientes particulares ou de polpudos contratos com o poder público e as secretarias da saúde…

    Se fosse verdade tudo o que se diz sobre o crack, não se veria nas sextas-feiras, depois do expediente, em pleno centro da cidade, um tipo especial de usuários da droga, trajando boas roupas, até terno e gravata, no meio dos indigentes dependentes.

    Quem são?

    Trata-se de pessoas que seguem trabalhando, mantendo a família, e que usam a droga esporadicamente. Precisariam ser internados?

    E o que dizer das milhares de “curas” operadas pelas religiões? Quem acredita em milagres, que fique com eles, mas os céticos deveriam pelo menos duvidar do poder da droga, uma vez constatadas as “libertações” de tantos viciados.

    E elas são reais, como eu mesma pude constatar em anos de cobertura jornalística do tema.

    “A fé salva!”, disse-me há quatro meses, durante a inauguração do Templo do Rei Salomão, no Brás, zona leste de São Paulo, o pastor Paulo, explicando a presença no recinto de tantos obreiros libertos das drogas.

    Honesto, ele não falou em Jesus Cristo ou no Espírito Santo.

    Não mencionou nada sobrenatural.

    Falou apenas na fé, na crença de que a mudança seja possível.

    Para milhares ali, era mesmo possível.

    Mas não se diz que o crack vicia automaticamente, logo na primeira vez?

    Hoje em dia, dados científicos garantem de que isso é simplesmente um mito. Uma mentira.

    “Oitenta por cento dos que experimentam não se viciam”, asseverou o neurocientista Carl Hart, primeiro negro professor titular de neurociência da prestigiosa Universidade Columbia, nos Estados Unidos.

    “A população precisa entender que apenas 20% das pessoas que consomem drogas precisam de tratamento”, afirmou.

    Em um debate realizado no Brasil com o doutor Drauzio Varella, que lhe perguntou como separar o vício do uso ocasional de drogas, Hart respondeu: “Os últimos três presidentes dos EUA admitiram ser usuários de drogas. Nenhum deles era viciado”.

    “Largar o cigarro é mais difícil que largar o crack”, concordou Drauzio.

    Mais um mito que caiu.

    Quer mais?

    Durante tempo demais, repórteres muito bem intencionados mostraram, fotografaram e filmaram aquela cena do carro da imprensa, do carro da televisão, sendo apedrejado pelos “craqueiros violentíssimos”.

    Viu-se essa cena um milhão de vezes.

    Ninguém parou para se perguntar por que é que aquelas pessoas apedrejavam os carros da imprensa.

    A verdade é que a maior parte atacava os carros da imprensa pelo único (e acho que legítimo) motivo de que essas pessoas têm o direito de preservar a própria imagem, coisa que se permite a uma celebridade que espanca paparazzi.

    Que não se permite, contudo, a usuários de crack, julgados desumanos demais para cuidar de si mesmos.

    Políticos e atrizes vão à loucura ao serem flagrados fumando cigarros de tabaco. Por que então negar aos usuários de crack o direito de não serem filmados usando uma droga carregada de estigma?

    O incrível é que a cena dos carros de imprensa sendo apedrejados pelos craqueiros, em vez de suscitar pelo menos a dúvida sobre a suposta falta de tirocínio dos usuários, transformou-se em prova perfeita da tese que seriam não-pessoas, animais ou coisa pior que animais.

    Seria a prova definitiva de que a droga tinha desumanizado esses caras e que eles não mereceriam nenhuma consideração, a não ser uma intervenção total.

    Mas é bem o contrário! São seres humanos até demais –até a vaidade, o sentimento mais humano que existe, eles conservariam no meio da miséria abjeta em que a maioria vive.

    Para mim, entretanto, a prova mais cabal que tive acerca dos mitos que envolvem o crack veio em uma visita a uma clínica particular em São Bernardo do Campo, em 2010, que mantinha convênios de internação com o governo do Estado de São Paulo.

    Lá chegando, pude acompanhar uma dinâmica de grupo em que os internos, 26 dependentes de crack/cocaína e dois dependentes de álcool, discutiam seus sentimentos depois de passar o filme “Meu nome não é Johnny” (de 2008), sobre a vida louca de um traficante de cocaína da pesada, que atuou no Rio de Janeiro nos anos 1980. Sobre a mesa, no filme, quilos de cocaína…

    Estavam todos os internos sem suas drogas havia algum tempo.

    Todos limpos, alimentados, banhos tomados.

    Falando, falando.

    A vivacidade daqueles caras acabou com qualquer ideia que eu tivesse sobre os tais “efeitos devastadores”, o “curto-circuito neuronal”, o “fogo no cérebro” e aquela coisa toda…

    Eram pessoas inteiras falando sobre suas dores e amores.

    Acabou!

    Ali eu vi que a gente precisava aprender tudo de novo sobre crack.

    https://br.noticias.yahoo.com/blogs/laura-capriglione/e-se-loemy-marques-25-dependente-de-crack-e-202800378.html

  10. “Um índice é o antipensamento, a antipoesia”, Nobel de Economia

    “Um índice é o antipensamento, a antipoesia”, disse o Prêmio Nobel de Economia.

    “O papel da liberdade no cálculo do Índice de Desenvolvimento Humano”

                 http://g1.globo.com/natureza/blog/nova-etica-social/post/o-papel-da-liberdade-no-calculo-do-indice-de-desenvolvimento-humano.html

    “Se eu lhe perguntar: ‘Como está sua vida?’ Você vai me responder: ‘137’?” Foi assim que o indiano Amartya Sen, Prêmio Nobel de Economia de 1998, tentou explicar a mim e à repórter Camila Nóbrega, quando o entrevistamos para o “Razão Social”*,  em abril de 2012, sua crítica ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) que ele próprio criara. Lembrei-me desse momento quando li, nesta terça-feira (25), notícia sobre o lançamento do Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras. Sen não pensou sozinho na criação do índice. Foi em conversa com o amigo paquistanês Mahbub ul Haq que ambos descobriram um incômodo comum com o Produto Interno Bruto (PIB), até então única medição do progresso econômico.

    “Achamos que avaliar pela renda de um indivíduo pode ser um mau reflexo sobre a liberdade dele. Duas pessoas podem ter a mesma renda, mas se uma tem uma limitação e precisa de hemodiálise, por exemplo, a necessidade da renda é diferente”, disse ele.

    E assim, logo nos primeiros minutos de nossa entrevista, ele nos presenteara com uma reflexão profunda sobre seus estudos e pronunciara a palavra que sempre norteou seu pensamento econômico: liberdade. Em “Desenvolvimento como liberdade”, livro que escreveu um ano depois de ser laureado (aqui no Brasil foi editado em 2009 pela Companhia das Letras), ele diz, claramente: “Para combater os problemas que enfrentamos hoje, temos de considerar a liberdade individual um comprometimento social. A expansão da liberdade é o principal fim e o principal meio para o desenvolvimento”.

    Com esse pensamento, que expande tão bem em seu livro, o economista, de fato, não conseguia ver razão num único medidor econômico. Em conversa com o paquistanês, ambos concluíram que seria preciso uma abordagem maior de desenvolvimento humano, um novo índice onde entrassem a mortalidade, a educação, a sensação de segurança e insegurança dos indivíduos no mundo. Mas Amartya se deixou levar pela praticidade do amigo, que o convenceu a introduzir a renda e apenas esses aspectos para constituir a medição, alegando que dessa forma seria mais fácil de ser absorvido pelas pessoas em geral, pela mídia inclusive.

    “Ficamos com longevidade, educação e renda per capita, mas eu poderia incluir pelo menos outros dez fatores. Mas conseguimos o que queríamos e saímos no “Le Monde”, “New York Times”, “The Guardian”, disse Amartya na entrevista.

    A ideia, no fim das contas, era chamar a atenção para a reduzida aplicação do PIB. Amartya Sen e Mahbub ul Haq queriam que o assunto fosse discutido, que se pensasse numa outra forma de medir o progresso levando em conta também a qualidade de vida dos indivíduos.

    “Mas não podemos ser ingênuos. Esse índice (o IDH) é uma forma muito bruta de se representar qualquer coisa. Há de se reconhecer que é incompleto”, disse ele.

    Quando nos deu essa entrevista, Amartya Sen já estava trabalhando, junto com Joseph E. Stiglitz e Jean-Paul Fitoussi, a pedido do ex-presidente francês Nicholas Sarkozy, num outro medidor de riquezas que pudesse substituir o PIB. O relatório desse estudo, que se chamou “Comissão Sarkozy”, foi concluído em 2009 e no ano seguinte foi publicado em livro, “Mis-measuring our lives”, ainda sem tradução no Brasil (veja aqui).

    Para os economistas e pesquisadores tradicionais, alinhados com o desenvolvimento do jeito que está posto, Amartya Sen e outros estudiosos incomodados com o PIB são pouco práticos. Para a linha de pensamento mais ortodoxa, o PIB como foi criado na década de 30, “um conjunto de bens e serviços produzidos em um país”, serve como uma bússola, da qual a humanidade não pode abrir mão tão cedo.

    Mas o próprio Atlas divulgado ontem mostra que medir o desenvolvimento levando em conta só a renda dos indivíduos pode revelar alguma discordância até na hora de cruzar os resultados. Segundo os dados obtidos pelos pesquisadores do Ipea, do Pnud e da Fundação João Pinheiro, “embora São Paulo tenha a maior renda média mensal, Brasília ocupa o primeiro lugar no IDHM em padrão de vida porque o índice é medido pela soma da renda média de todos os moradores”.

    Bem, mas toda essa história tem um final feliz. Talvez por reconhecer como apropriadas as instigantes reflexões de um dos criadores do IDH, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), segundo o texto que introduz a apresentação dos dados do Atlas, encoraja os países a desenharem seus próprios índices de desenvolvimento, adequando-os  às suas necessidades. Aqui no Brasil isso é feito desde 1998, e são utilizados, além dos indicadores básicos propostos inicialmente pelos dois economistas – longevidade, educação e renda – mais tantos outros.

    “O crescimento econômico de uma sociedade não se traduz automaticamente em qualidade de vida e, muitas vezes, o que se observa é o reforço das desigualdades. É preciso que este crescimento seja transformado em conquistas concretas para as pessoas: crianças mais saudáveis, educação universal e de qualidade, ampliação da participação política dos cidadãos, preservação ambiental, equilíbrio da renda e das oportunidades entre todas as pessoas, maior liberdade de expressão, entre outras. Assim, ao colocar as pessoas no centro da análise do bem estar, a abordagem do desenvolvimento humano redefine a maneira como pensamos sobre e lidamos com o desenvolvimento – internacional, nacional e localmente”, diz o texto que introduz o Atlas.

    E o resultado geral da pesquisa, feita com base em dados dos Centros Demográficos do IBGE, retrata aquilo de que já sabemos. Do início do século para cá, houve uma melhora acentuada nos níveis de desenvolvimento humano da população. Mas a desigualdade continua, em níveis significativos. Infelizmente, não é muito diferente do cenário mundial.

    E onde fica a liberdade, conceito tão estimado por Amartya Sen? Nas escolhas, na capacidade de escolher, afirmam os estudiosos que agruparam os dados para o Mapa. Se alguém não aprende a ler e a escrever, terá restritas condições de participar do sistema e será excluído. Se adoece e não recebe tratamento adequado, também ficará à margem. É disso que se trata. “Substituir o domínio das circunstâncias e do acaso sobre os indivíduos pelo domínio dos indivíduos sobre o acaso e as circunstâncias”, escreve o economista em seu livro, recapitulando pensamentos da obra de Karl Marx.

    Há liberdades que não entraram no IDH, revelou-nos Amartya Sen durante a entrevista. O livro dele lista algumas: liberdade de participação política, de informação, de imprensa, liberdade do contrato de trabalho em oposição à escravidão ou à exclusão forçada do mercado de trabalho, liberdade de participar do intercâmbio econômico. Para captar essas liberdades, no entanto, não dá para nos concentrarmos tanto em índices e deixarmos de lado a relação com o outro, a comunicação entre as pessoas, afirma.

  11. Renner está envolvida com trabalho escravo

     

    Bolivianos viviam em condições degradantes e trabalhavam mais de 16 horas por dia

    Renner está envolvida com trabalho escravo 

    Da Carta Capital, por Samantha Maia

    Varejista recebeu 30 autuações e será multada em até R$ 2 mi; 37 funcionários bolivianos que viviam em condições degradantes e trabalhavam jornadas exaustivas foram resgatados

    Aos pés da serra da Cantareira, no bairro paulistano do Tremembé, roupas da Lojas Renner eram fabricadas por trabalhadores bolivianos em regime análogo ao escravo. Em 11 de novembro, a fábrica foi interditada pelo Ministério do Trabalho e 37 funcionários foram resgatados, dentre eles 36 adultos (21 homens e 15 mulheres) e um adolescente de 16 anos. Havia 35 mil peças da Renner, das marcas Cortelle, Just Be, Blue Steel e Blue Steel Urban.

    Apesar de terem registro em carteira, os trabalhadores viviam em alojamentos em condições degradantes, tinham descontos indevidos nos salários, trabalhavam em jornadas exaustivas, eram remunerados por produção e sofriam violência psicológica, verbal e física. Identificou-se ainda o crime de tráfico de seres humanos para fins de exploração laboral. A Renner poderá ser incluída na lista suja do trabalho escravo.

    A oficina prestava serviços às confecções Kabriolli e Betilha. As duas intermediárias e a oficina possuem certificação de boas práticas nas relações de trabalho da Associação Brasileira do Varejo Têxtil, expedida pela empresa de auditoria Bureau Veritas. Na quarta-feira 26, a Renner recebeu 30 autuações referentes a cada problema identificado, o que a responsabiliza a pagar 930 mil reais aos trabalhadores por danos morais e dívidas trabalhistas acumuladas desde junho de 2013, período em que foi verificada a produção da oficina para a varejista. Representantes da Renner não compareceram, porém, à assinatura do Termo de Ajuste de Conduta, firmado apenas pelas duas fornecedoras, que assumiram emergencialmente o pagamento.

    Carga de trabalho superava as 16 horas diárias

    A Renner será multada em até 2 milhões de reais pelo ministério por infração administrativa. Outra multa por dano moral coletivo será estabelecida pelo Ministério Público do Trabalho. Os trabalhadores receberão três meses de seguro desemprego.

    O boliviano M. S. produzia 26 vestimentas da Renner por hora. Em 2013, um cronômetro ao lado da máquina de costura controlava o ritmo de produção. Se a meta não fosse atingida, o valor era descontado do salário de 1,082 mil reais. Também eram abatidos valores de emissão de documentos, multas por não cumprimento de tarefas como lavar banheiros, pagamentos de creche e custos por materiais de trabalho quebrados. Alguns trabalhadores ficavam com saldos negativos, o que configura servidão por dívida.

    Cada peça rendia 85 centavos de real ao costureiro. O marcador de tempo foi substituído neste ano pelo controle por peça produzida, o que estendia o expediente a largas horas. Trabalhava das 7 da manhã às 9 da noite e nos fins de semana. Um registro de ponto na parede servia apenas para fraudar a fiscalização.

    Tímido, M.S. conta ter chegado ao Brasil em 2012 na esperança de uma vida melhor e dinheiro para enviar a familiares na Bolívia. Porém, o que ganha mal dá para sobreviver com a esposa, também costureira, e o filho de 1 ano e meio. O dinheiro que restava depois dos descontos era retido pela oficina, prática induzida pelo empregador, sob a alegação de segurança. O pagamento era feito por vales de acordo com a necessidade de gastos do funcionário. Caso quisessem deixar a empresa, não conseguiam reaver os valores retidos e a oficina proibia desligamento antes de dois anos de trabalho.

    No alojamento de três andares onde viviam cerca de 20 bolivianos, cada família com crianças ocupava um cômodo, alguns separados por divisórias de madeira. Beliches, guarda-roupas e televisões compunham o ambiente mofado e com cortinas no lugar das portas. Botijões de gás estavam em locais de risco com pouca circulação de ar. Na cozinha coletiva, pequenas baratas andavam perto das comidas. Ratoeiras denunciavam a presença de roedores no local. “Submeter os trabalhadores a essas condições representa desrespeito à dignidade da pessoa humana”, lê-se no relatório dos fiscais. Certo dia, os trabalhadores reclamaram da qualidade da comida, que por vezes vinha com baratas e cabelos. No dia seguinte, não foi servido o almoço, nem havia mantimentos no alojamento para cozinhar.

    Os relatos sobre os abusos só surgiram depois do resgate. No dia da fiscalização, os trabalhadores repetiam as mesmas informações de que pagavam o aluguel da moradia e trabalhavam oito horas por dia. Os empregadores diziam aos funcionários que as horas adicionais sem remuneração serviam para cobrir as despesas com o alojamento e a comida. Se quisessem morar em outro lugar, receberiam apenas 10 centavos de real a mais por peça produzida. Ao fim de dois anos de trabalho, mentiam os contratantes sobre os valores descontados para o INSS, que em vez de recolhidos eram retidos, seriam devolvidos aos costureiros.

    A escravidão moderna escora-se na vulnerabilidade das vítimas, muitas vezes imigrantes que desconhecem as leis do país onde vão trabalhar. Por isso, muitas vezes torna-se uma relação consentida. “Eles ficam presos a correntes invisíveis e a libertação consiste em explicar que o acordo fechado com o empregador não está correto”, explica o auditor fiscal do trabalho Luis Alexandre de Faria. Há medo de deportação, apesar da vigência do acordo de livre circulação do Brasil com o Mercosul, Bolívia e Chile, que permite aos habitantes desses países solicitarem permanência no outro com garantia de todos os direitos civis, incluindo trabalhistas.

    Para o Ministério do Trabalho, a jornada exaustiva imposta na oficina é diretamente relacionada ao baixo valor pago pela Renner e aos prazos de entrega impostos. A pulverização de fornecedores, o chamado sweatshops, comum no setor têxtil, serviria justamente para reduzir custos com a precarização do serviço. Apenas a mão de obra de maior expertise, responsável pela criação dos produtos e pelo controle de qualidade, é contratada direta das grifes. A Lojas Renner, signatária do Pacto de Erradicação do Trabalho Escravo e Pacto Global em 2013, respondeu não compactuar e disse repudiar a utilização de mão de obra irregular em qualquer etapa de produção. Segundo a varejista, o processo de auditoria e certificação de fornecedores será revisado.

    Documentos obtidos pela fiscalização mostram que a Renner calcula os custos do fornecedor e determina o preço pago por peça. Uma eventual negociação de preço exigiria do fornecedor o detalhamento de cada variável de custo e sua margem de lucro. Ou seja, as grifes sabem qual o nível de subcontratação de oficinas de cada confecção. O ministério verificou que os mesmos fornecedores atuam de forma diferenciada, com costureiras próprias, quando o varejista exige e paga um preço melhor.

    Diante das denúncias de uso de trabalho escravo, os grandes magazines passaram a auditar os fornecedores. Uma certificação de boas práticas foi lançada em 2010 e 7 mil empresas receberam o selo. O resultado da primeira auditoria realizada pela Renner, em 2013, foi a redução de fornecedores locais, de 636 para 551, e o aumento das importações.

    As indústrias têxteis brasileiras acusam as confecções estrangeiras, principalmente as da Ásia, onde as leis trabalhistas são menos exigentes e pouco se fiscaliza, de dumping social. “É preciso exigir que todos os países sigam um padrão de leis trabalhistas, pois, se o comércio é global, os meios de produção também precisam ser”, afirma Rafael Cervone, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção. O alerta foi levado pelos empresários à Organização Internacional do Trabalho na 103ª Conferência, em Genebra, em junho deste ano. Segundo o Ministério Público, uma oficina com 20 trabalhadores explorados das formas encontradas nas fiscalizações pode obter uma vantagem competitiva mensal de 20 mil dólares em relação ao empresário cumpridor da legislação.

    O caso Renner indica mais uma vez que cabe às grandes grifes, maiores clientes de confecções no mundo inteiro, ir além das certificações, hoje burladas, e assumir uma remuneração pelo serviço que permita a sobrevivência de empresas seguidoras da lei.

     

     Leia tambémTrabalho escravo financiou 61 candidatos“Minha empregada é muito abusada”A dinâmica implacável da desigualdadeM. Officer pode ser banida de SP por usar trabalho escravoCongresso pode ‘abrandar’ PEC do Trabalho Escravo    

  12. O dia em que as feras fugiram do Zoo

    Tentei publicar essa dica ontem, mas devo ter feito algo errado e acho que publiquei no lugar errado, ou então não saiu.

    Vai, outra vez:

    Laurindo de Almeida, Nestor Amaral, Zé Carioca (Cariocas Boy) ao lado de mestres do Jazz: Louis Armstrong, Benny Goodman,Golden Gate Quartet, Tommy Dorsey, Lionel Hampton e outras feras…

    http://www.youtube.com/watch?v=RVmkCfrhqns

  13. ONU: BRASIL É REFERÊNCIA

    ONU: BRASIL É REFERÊNCIA LATINA EM AGRICULTURA FAMILIAR

    :

     

    “Um dos produtos que o Brasil exporta é a imagem de governo que apoia a agricultura familiar”, afirma Mônica Rodrigues, oficial de Assuntos Econômicos da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), da Organização das Nações Unidas (ONU)

     

    28 DE NOVEMBRO DE 2014 ÀS 17:11

     

    Mariana Tokarnia – Enviada da Agência Brasil/EBC*

    O Brasil é referêcia na América Latina no apoio à agricultura familiar, mas ainda tem muito que aprender na relação entre Estado e entes privados, como o agronegócio. A avaliação é de Mônica Rodrigues, oficial de Assuntos Econômicos da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), da Organização das Nações Unidas (ONU).

    “Um dos produtos que o Brasil exporta é a imagem de governo que apoia a agricultura familiar. É muito interessante ver isso quando estamos em outros países. É o único país da América Latina que tem um ministério de desenvolvimento agropecuário focado nos pequenos produtores”, disse Mônica durante o 2º Fórum de Agricultura da América do Sul, em Foz do Iguaçu, no Paraná. “É um avanço, e o Brasil é referência”.

    Segundo Mônica Rodrigues, a América Latina tem experiências de alianças público-privadas que podem servir de exemplo para o Brasil. “Os recursos são limitados, e o governo tem de eleger áreas para apoiar. Por isso, acho importante o tema da participação privada. Talvez essa seja uma das áreas em que o Brasil tem a aprender com países latinos. Por ser um país com muitos recursos, possivelmente há dependência de políticas públicas centralizadas pelo Estado”, alertou.

    A representante da Cepap acrescentou que, como o país vive uma democracia, há espaço para o diálogo, na medida em que o governo escuta os entes privados, abre espaços para participação; “Também temos de ver como os agentes privados ocupam, ou não, o espaço de participação. Não basta essa possibilidade. Necessitamos de uma iniciativa privada para que as experiências se desenvolvam.”

    Como exemplo, Mônica usa encontros, na Costa Rica, no Chile e Equador, entre profissionais de tecnologias da informação e do setor agrícola. O governo proporciona o encontro e, a partir daí, trocam-se experiências e implementam-se iniciativas transversais. Segundo ela, são produzidas tecnologias específicas para o agronegócio, baseadas nas condições e necessidades locais. “São temas importantes para todas as cadeias produtivas, que necessitam articulação entre temas em que [as pessoas] só precisavam sentar e conversar.”

    Ela explicou que, no Brasil, há o desenvolvimento de tecnologias, liderado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “Ainda há muita participação do Estado”. Atualmente, pelo menos 5 milhões de famílias vivem da agricultura familiar e produzem a maioria dos alimentos consumidos no Brasil. O modelo de produção está em 84% dos estabelecimentos agropecuários e responde por aproximadamente 33% do valor total da produção do meio rural, de acordo com o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário indicam que a agricultura familiar representa aproximadamente 25% da área de propriedades agropecuárias no Brasil. Na outra ponta, está o agronegócio, que, em 2013, representou 41% do total exportado pelo país.

    Para o professor Antônio Marcio Buainain, do Instituto de Economia da Universidade de Campinas (Unicamp), com relação ao mercado internacional, o desenvolvimento do agronegócio depende da atuação direta do governo. “Não funciona se não tivermos infraestrutura adequada e uma política macroeconômica favorável. O Estado precisa atuar no front internacional, abrindo mercados e aplicando as regulamentações adequadas”.

    O 2º Fórum de Agricultura da América do Sul começou ontem (27) e será encerrado hoje em Foz do Iguaçu. Com o tema Inovação e Sustentabilidade no Campo, o evento discute o agronegócio mundial a partir da realidade sul-americana.

    *A repórter viajou a convite da organização do evento

     

  14. Chaves a eterna criança se foi (luto)

    Roberto Bolanõs, o Chaves, morre aos 85 anos, diz site

    Ator faleceu em Cancun, no México, na sexta-feira (28)

    28/11/2014 18H48 – ATUALIZADO EM 28/11/2014 19H03 POR QUEM ONLINE; FOTO: REPRODUÇÃO   Roberto Bolaños (Foto: Reprodução)

    O ator mexicano Roberto Bolanõs faleceu na sexta-feira (28) aos 85 anos em Cancún, onde vivia com a mulher, Florinda Meza, também atriz. A informação foi divulgada pelo site CNN Expansion e pelo canal Televisa, responsável pela produção dos programas do humorista. Bolaños morreu por problemas respiratórios e complicações da diabete.

    Roberto ficou famoso ao criar e interpretar o personagem Chaves, sucesso na televisão mexicana e brasileira, sendo reprisada até hoje pelo SBT.

    ESTADO SAÚDE
    De acordo com o tabloide mexicano Basta!, Roberto Bolaños estava com sua saúde comprometida desde novembro de 2013, quando sofreu uma redução de suas capacidades físicas.

    “O senhor Roberto se encontra em estado grave, porém estável, conforme reportam seus médicos, que já informaram à família que não há esperanças de recuperação. Todos temem o pior e estão se preparando para isso”, disse uma fonte à publicação. De acordo com essa pessoa, Bolaños estava praticamente imobilizado e em repouso permanente.

    O ator chegou a ser internado duas vezes nos últimos anos. Em março de 2012, ele foi levado ao hospital Ángeles del Pedregal, na Cidade do México, para tratar uma insuficiência respiratória. Já em novembro de 2013, o ator foi para um hospital de Cancún, onde permaneceu por várias horas.

    Chaves (Foto: Reprodução)

    ÚLTIMA FOTO
    Em maio deste ano, Graciele Gomez, filha de Bolaños, publicou uma foto ao lado do pai. Na imagem, ele aparece respirando com respirando com o auxílio de um tubo de oxigênio.

    CHAVES
    El Chavo del Ocho, que recebeu o título Chaves no Brasil, foi uma série idealizada e estrelada por Bolaños de 1972 a 1992, mostrando um menino de origem humilde que interage com personagens como Dona Florinda (Florinda meza, mulher de Bolaños), Professor Jirafales (Rubén Aguirre), Chiquinha/Dona Neves (María Antonieta de las Nieves), Seu Madruga (Ramón Valdés), Kiko (Carlos Villagrán), Senhor Barriga/Nhonho (Edgar Vivar), Dona Clotilde/Bruxa do 71 (Angelines Fernández), Godines (Horacio Gómez Bolaños, irmão de Roberto) e o carteiro Jaiminho (Raúl ‘Chato’ Padilla), entre outros.

    NÃO CONTAVAM COM A MINHA ASTÚCIA!
    Além de Chaves, Bolanõs criou um super-herói pra lá de atrapalhado, o Chapolin Colorado. Com um uniforme vermelho e anteninhas de inseto, ele trazia um coração amarelo com as iniciais CH.

    Entre as frases mais conhecidas dele estavam: “Não priemos cânico” e “não contavam com a minha astúcia”. Entre as artimanhas usadas poe Chapolin estavam as pastilhas de nanicolina (que deixavam menor) e sua marreta biônica.

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    Roberto Gómez BolañosDivulgação

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    O ator em uma de suas últimas fotos, já bastante debilitado e com um respirador (Foto: Reprodução)O ator em uma de suas últimas fotos, já bastante debilitado e com um respirador (Foto: Reprodução)

     

     

     

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  15. 28 de novembro de 2014 •
    28 de novembro de 2014 • 18p3 • atualizado às 19p4  

    Roberto Bolaños, o Chaves, morre aos 85 anos

    Ator que viveu os personagens Chaves e Chapolin já não podia sair de casa e respirava com o auxílio de um aparelho

     Bolaños tinha dificuldade para se mover e respirarFoto: Clasos

    A semana termina mais triste para os fãs de Chaves. Conhecido em quase toda a América Latina como Chespirito, o Chaves, Roberto Gomez Bolaños morreu nesta sexta-feira (28), aos 85 anos. Ele, que já não podia mais sair de casa em Cancún, devido ao estado de saúde delicado, havia recentemente tranquilizado seus admiradores, ao negar sofrer de uma doença degenerativa.

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    “O estado dele é grave, mas estável, assim dizem seus médicos, que também já afirmaram que não existe esperança de recuperação. Eles temem o pior e estão até se preparando para isso”, havia dito um amigo em maio. De acordo com o jornal mexicano Basta!, as complicações no estado de saúde de Bolaños envolviam dificuldades para se mover e para respirar, devido ao uso de cigarro durante os anos.

    Roberto nasceu na Cidade do México em 21 de fevereiro de 1929. Filho de Francisco Gomez Linares e Elsa Bolaños Cacho, foi o segundo de três irmãos. Sua mãe, uma secretária, teve que criar sozinha os três filhos, já que o marido morreu quando Roberto ainda era muito pequeno. Mesmo ausente, o pai, um pintor, foi importante para que o garoto se acostumasse com a arte.

    Antes de virar ator, Bolaños cursou faculdade de engenharia na UNAM (Universidade Nacional Autônoma e México), mas nunca exerceu a profissão. Tentou também a vida como lutador de boxe.

    Começou a trabalhar com criação publicitária, já que tinha bastante criatividade e facilidade para escrever. Por volta dos 20 anos de idade, seu talento o levou a escrever diversos roteiros de programas de TV. Ele também foi autor de canções e roteiros para programas de rádio. Entre 1960 e 1965, era o roteirista de dois shows considerados tops na televisão mexicana: Comicos y Cancione e El Estudio de Pedro Vargas. Nesta época, ganhou o apelido de “Chespirito” do diretor Agustín Delgado. Trata-se de uma versão castelhana do nome Shakespeare para “Shakespearito”, já que Bolaños tinha grande aptidão para criar boas histórias.

    A semana termina mais triste para os fãs de Chaves. Conhecido em quase toda a América Latina como Chespirito, o Chaves, Roberto Gomez Bolaños morreu nesta sexta-feira (28), aos 85 anosFoto: Reproduçãopublicidade 

    Em 1968, Chespirito assinou um contrato com a recém-formada rede TIM (Televisión Independiente de México), no qual tinha 30 minutos na programação, com total autonomia. Neste espaço, estreou como escritor e ator em ‘Los Supergenios de la Mesa Cuadrada’, onde conheceu o grupo que viria a acompanhá-lo durante os anos seguintes e que seria um marco da televisão mexicana: Ramon Valdez, Ruben Aguirre, Florinda Mesa, Carlos Villagran, Angelines Fernandez, Edgar Vivar e Maria Antonieta de las Nieves. Com o sucesso, em 1970, a emissora concedeu espaço de uma hora nas noites de segunda-feira.

    Assim, em seu show simplesmente chamado Chespirito, ele fez a estreia de seus dois personagens mais queridos e conhecidos ao redor do mundo, Chaves (do original em espanhol El Chavo del 8) e Chapolin Colorado (do original El Chapulín Colorado).

    Esses dois personagens se tornaram tão populares que a rede promoveu, para cada um, uma série semanal de 30 minutos. Com Chaves, o público acompanha as aventuras de um menino órfão de oito anos (interpretado pelo então quarentão Chespirito), que vive em um barril, em uma vila suburbana. O personagem principal se mete em confusões com seus amigos (como Quico, Chiquinha e Nhonho) e vive se desentendendo com os moradores da área (Sr. Madruga, Dona Florinda e a Bruxa do 71). Além disso, na escola, Chaves geralmente irrita o professor Girafales. As aventuras de Chaves foram exibidas originalmente de 1971 a 1992.

    Já o Chapolin Colorado, trata-se de um super-herói atrapalhado que acaba com os bandidos por conta de sua sorte e de sua honestidade. Suas frases mais típicas são “Não contavam com a minha astúcia” e “Sigam-me os bons”. A série foi originalmente exibida entre 1970 e 1979.

    O sucesso na televisão levou-o ao cinema, onde ele também teve grande êxito com filmes como El Chanfle,Don Ratón y Don Ratero o El Charrito.  Em 1995, Chespirito decidiu deixar as câmeras para dedicar-se ao teatro e ao seu trabalho como músico e escritor.

    Bolaños ainda escreveu várias telenovelas, roteiros de cinema e um livro de poesia. Tornou-se mais ativo politicamente, fazendo campanha para determinados candidatos mexicanos e foi militante contra uma iniciativa para legalizar o aborto no México.

    A dedicação aos seriados Chaves e Chapolin Colorado também rendeu um casamento para Bolaños. Após 27 anos trabalhando juntos, ele se casou, em 2004, com a atriz Florinda Meza, que interpretava a Dona Florinda. Ele tem seis filhos do primeiro casamento, mas nenhum com Florinda. 

    Voz de Chaves no Brasil já havia morrido em 1995
    Em agosto de 1995, aos 50 anos, morreu Marcelo Gastaldi, em decorrênci de uma morte cerebral causada por uma pneumonia resultante do agravamento de sua diabetes. Ele ficou famoso por ser o dublador brasileiro dos personagens Chaves e Chapolin, das séries mexicanas homônimas. Gastaldi também era a voz que ditava as características do Chapolin no início do programa. 

    Após 27 anos trabalhando juntos, ele se casou, em 2004, com a atriz Florinda Meza, que interpretava a Dona FlorindaFoto: Reprodução 

    Era diretor de dublagem e dublador na Maga Produções Artísticas, sub-empresa do Grupo Silvio Santos, através da qual a TVS (atual SBT) realizava as dublagens de filmes, desenhos e séries, a serem exibidos pelo canal nas décadas de 80 e 90.

    O dublador iniciou sua carreira em dublagem nos anos 1960 em séries como ‘A Noviça Voadora’ (na voz de Carlos), além de ter dublado o filme ‘Abbott e Costello na Legião Estrangeira’ de 1950. Mais tarde, deu voz ao Charlie Brown no desenho Snoopy, atuou em ‘O Super Herói Americano’ na voz do protagonista Ralph), em filmes do ator Jerry Lewis, na série ‘Batman’ (na voz do vilão Traça), ‘Spectreman’ (na voz de Wada) e ‘Os Monkees’ (na voz de Michael Nesmith), entre outros.

    Como ator, participou de três seriados de TV nos anos 1960 e 1970, dentre elas Regina e o Dragão de Ouro. Trabalhou nas novelas ‘Eu Amo Esse Homem’, em 1964, da TV Paulista e Sombras do Passado em 1983, do SBT. Gastaldi ainda produziu e atuou em um seriado inspirado em Chaves junto com outros dubladores das séries chamado ‘Feroz e Mau-Mau’, no qual interpretava o personagem Mau-Mau.

    Chegou ser um dos apresentadores de cursos de “madureza ginasial” (atual supletivo), produzido nos anos 70 pela TV Cultura de São Paulo. Eram aulas de matemática teatralizadas, nas quais ele contracenava com o ator Carlos Zara.

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    Polêmica
    O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou, em 2011, por unanimidade, o SBT a pagar indenização por dano moral e material aos herdeiros de Marcelo Gastaldi, dublador do programa Chaves e Chapolin. De acordo com o relator da Apelação, o juiz convocado, Helio Faria, a emissora afrontou a Lei de Direito Autoral ao reexibir episódios com a voz do dublador sem a sua autorização. Além disso, o SBT usou músicas do artista sem atribuir crédito ou efetuar pagamentos devidos. 

     

     

    http://diversao.terra.com.br/gente/roberto-bolanos-o-chaves-morre-aos-85-anos,cb898486428f9410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html  

     

    Biography Channel – Roberto Gómez Bolaños (Documentário Completo & Dublado)

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  16. Petrobrás

    Ato no Edise reivindica Petrobrás 100% estatal e pública e livre de corruptores e corruptos

    ImprimirE-mail Sexta, 28 Novembro 2014 Compartilhar

    Por Alex Prado*

    Centenas de pessoas se concentraram em frente ao Edise, na tarde de sexta-feira (28), num ato promovido pela campanha “O Petróleo Tem Que Ser Nosso”, em defesa da Petrobrás 100% estatal e pública e livre de corruptores e de corruptos. 

    Representantes de diversos movimentos sociais e do movimento estudantil também se juntaram aos petroleiros, com palavra de ordem exigindo a transparência nas investigações, punição aos culpados e confisco dos bens desviados.

    Faixas assinadas pelo Sindipetro-RJ e pela FNP reforçaram as mensagens, deixando claro para a categoria que a Petrobrás tem que ser defendida, pois os inimigos de sempre estão à espreita, utilizando as denúncias de corrupção para tentar inviabilizar e empresa e, principalmente, mudar a lei que transformou a Petrobrás em operadora única do pré-sal.

    O diretor do Sindipetro-RJ Emanuel Cancela lembrou que a criação da Petrobrás foi fruto do maior movimento cívico deste país. Para ele, o momento é de se voltar às ruas para defender a empresa e seu futuro. Segundo Cancella, novos atos, agora a nível nacional já estão sendo organizados.

    * Alex Prado é jornalista substituto do Sindipetro-RJ.

    Fonte: Sindipetro-RJ

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