Fora de Pauta

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Lourdes Nassif

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  1. http://eduseek.com/cp/2061/ag

    http://eduseek.com/cp/2061/agriculture/university_of_chicago_overhead.jpg

    JOAQUIM LEVY E A UNIVERSIDADE DE CHICAGO

    Se pudessemos simplificar apenas por conveniencia as duas catedrais do pensamento economico moderno, teriamos de um lado a ESCOLA DE CHICAGO, o Departamento de Economia da Universidade de Chicago e a ESCOLA KEYNESIANA,

    cuja catedral seria a London School of Economics, a primeira tem em seu DNA o seu principal doador de recursos, o magnata do petroleo John D.Rockefeller e a segunda tem seu DNA nos fundadores Sidney e Beatrice Webb, historicos

    socialistas britanicos. A Universidade de Chicago foi fundada em 1890, seu fundo hoje tem US$8 bilhões.

    A Universidade de Chicago é a expressão da visão conservadora que lhe valeu a grife de “”Escola de Chicago”, que tem mais Premios Nobel de Economia do que qualquer outra universidade no mundo mas a London School tem a gloria de ter ao mesmo tempo dando aulas o grande pensador da economia do bem estar social, Lord Keynes e o cientista politico austriaco Friedrich von Hayek, o filosofo do neoliberalismo, imagino os dois opositores ideologicos que mudaram a historia do Seculo XX tomando o chá das 5 juntos antes de cada um ir para sua sala de aula para liquidar com as ideias do outro.

    Joaquim Levy está ligadissimo à Escola de Chicago, onde estudou e tornou-se um personagem historico por ser um “Chicagoan”” Ministro da Fazenda de um Governo de esquerda hard e não esquerda de salão.. Esse feito é algo RARO, não conheço outro caso semelhante, o pessoal de Chicago se ligou ao governo Pinochet. mas ao PT?

    Egressos de Chicago compõe governos conservadores ou ultra conservadores, não combinam com esquerdolandia.

    A Escola de Chicago tem duas fases, a primeira com cardeais como Henry Simmons e Frank Knight, a segunda com o famoso Milton Friedman, o papa do monetarismo, Robert Lucas , Premio Nobel de Economia de 1995, Gary Becker, Nobel de 1992, Ronald Coase, Nobel de 1991, com a Teoria da Firma, Eugene Fama, co-premiado do Nobel de 2013, Robert Fogel, Nobel de 1993, Friedman foi tambem Nobel em 1976.

    Friedman foi o grande divulgador da Escola de Chicago, porque escrevia para o grande publico em linguagem não academica, sua grande parceira de livros era a grande Anne Schwartz, que merecia mais que ninguem um Nobel que nunca lhe foi dado, co-autora da classica Historia Monetaria dos Estados Unidos, o livro que deu fama a Friedman.

    A mulher de Friedman, Rose, tambem co-autorou livros com o marido. O curioso é que Friedman e Alan Greenspan, economistas contemporaneos, judeus, tinham ideias opostas, o primeiro contracionista e o segundo expansionista.

    Ninguem passa por Chicago sem se impregnar dos fluidos religiosos da ortodoxia economica, Levy acaba de voltar de lá onde proferiu conferencia, o sacerdote reza a missa da ingreja onde foi consagrado, ninguem tenha ilusões.

  2. Comissão da Verdade da Escravidão Negra toma posse na OAB Nacion

    http://www.geledes.org.br/comissao-da-verdade-da-escravidao-negra-toma-posse-na-oab-nacional/#axzz3VwGHKXEb

    posseescravidao2-464218542Brasília – O presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, definiu como histórica a posse, nesta sexta-feira (6), da Comissão Nacional da Verdade da Escravidão Negra no Brasil. “Como sempre fizemos em nossa história, a Ordem dos Advogados do Brasil busca promover o Estado Democrático de Direito e a justiça social. E foi atenta a essa realidade de desigualdade e discriminação que, provocados pela sociedade civil organizada, decidimos instituir a Comissão Nacional da Verdade da Escravidão Negra no Brasil”, afirmou.

    No OAB

    Marcus Vinicius lembrou que a OAB foi ao Supremo Tribunal Federal defender a constitucionalidade das cotas raciais nas universidades e, agora, dá mais um passo no sentido de resgatar a história do país. “Essa comissão que hoje é empossada tem a nobre função de promover o resgate histórico desse período, buscando a aferição de responsabilidades e a demonstração da importância das ações de afirmação como meio de reparação à população negra”, declarou. “Reafirmamos, assim, nosso compromisso com a promoção da igualdade, da justiça e da inclusão social de todos os cidadãos brasileiros, independentemente da cor de sua pele.”

    O presidente da OAB Nacional reconheceu que essa será uma tarefa difícil e cheia de obstáculo, pois a população negra no Brasil, mais de dois séculos após a abolição da escravatura, ainda é a que mais sofre com a violência, com as mortes violentas e prematuras, com o alto encarceramento, e com menos acesso aos serviços de saúde e de educação. “Hoje, passados mais de dois séculos da abolição da escravatura no Brasil, essa história ainda não foi contada sob o viés daqueles que foram explorados, desumanizados e violentados pelo colonialismo europeu. Não conhecemos os detalhes dos tempos da escravidão em nosso país. Não sabemos quantos negros vieram traficados da África para o Brasil e transformados em coisa, ‘propriedade’ dos senhores de terra. Ainda desconhecemos os detalhes dos crimes praticados contra os direitos dessa população, bem como quem foram os responsáveis por eles e o que de fato ocorreu nesse período da nossa história”, afirmou.

    Leia a matéria completa em: Comissão da Verdade da Escravidão Negra toma posse na OAB Nacional – Geledés 
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  3. 10 dias de abril
     
    Estreia de

    10 dias de abril

     

    Estreia de meu filme “O GATO SEM ASAS” no Canal CURTA – 56 da Net – dia 1º. quarta feira, oito horas da noite.

    (“O tenso relacionamento de um patrão e sua empregada doméstica. Sobrou para o gato!”).

     

    E no dia 09, quinta, desenhos de mamãe, Vilma Penido Versiani, 18:00, Galeria Verve – Rua Lisboa, 285. Jardim América. Sp / SP. Organização e responsabilitade todas minhas.

    https://drive.google.com/open?id=0B6rczrk5KRKHfnQ1Q0pGMklrLXY1U0xSTkYycnV3OEV2R3NPR3kxZElyUnpnbjd4V3ItRFk&authuser=0

  4. Fogão com computador de bordo

    FOGÃO COM COMPUTADOR DE BORDO 

    (ou, como eu “adoro” os últimos avanços tecnológicos)

    Por Otaciel de Oliveira Melo

     

    – E o senhor quer comprar um fogão? – perguntou-me o vendedor da loja, olhando desconfiado para os meus cabelos brancos.

    – Sim. O meu está todo enferrujado, anda vazando gás e, antes que alguma explosão danifique o prédio onde moro ou mate a minha empregada, eu vou trocá-lo.

    – Então o senhor nos procurou na hora certa. Esta semana recebemos um modelo de fogão que é aquele que o Bill Gates usa em sua casa informatizada de 25 milhões de dólares, situada no Estado de Washington, USA.

    – Vala-me, Deus! Homem, eu quero um fogão só para cozinhar, compreendeu? Desses que agente usa um fósforo, ascende uma das bocas, coloca a cuscuzeira em cima e pronto. Nada de muito sofisticado, desses que um assalariado pode pagar em suaves prestações mensais.

    – Não se preocupe, meu amigo: todos os nossos fogões são vendidos à prestação. Agora, esse tipo de fogareiro que o senhor quer nos comprar já deixou de ser fabricado há muito tempo. Para começar, fósforo é uma coisa obsoleta, e todos os nossos fogões são dotados de um COMPUTADOR DE BORDO que gerencia uma quantidade enorme de funções indispensáveis a uma perfeita fritura.

    E continuou o nosso diligente vendedor, mostrando-me uma brochura com os últimos lançamentos:

    – Veja, por exemplo, esse maravilhoso termômetro conectado diretamente ao Windows 7.0: ele é capaz de medir variações de temperatura da ordem de milésimos de graus centígrados, deixando o seu frango no ponto. Isso mesmo: nem mal passado nem bem passado, mas à temperatura que o cliente desejar. Além desse termômetro, o forno dos nossos fogões tem um sensor de fumaça que percebe se a carne que foi colocada para assar encontra-se ou não em bom estado de conservação. Este sensor é gerenciado por um software chamado smoke-feeling, programado para detectar variações infinitesimais de odores estranhos em decorrência de pequenas alterações no tecido animal ou vegetal, alterações estas reveladas pelo cheiro da fumaça.

    E provocativamente eu perguntei:

    – E fumaça tem cheiro?

    – Não tem para aquelas narinas que estão sempre obstruídas – respondeu com certa irritação o perspicaz vendedor. E arrematou:

    – O senhor já passou a 5 km de um aterro sanitário sem sentir o cheiro de borracha queimada? Pois saiba que os computadores dos fogões de última geração têm um olfato muito mais sensível do que o de qualquer ser humano. Estou começando a perceber que o senhor é uma pessoa pouco informada sobre os últimos avanços tecnológicos, mas continuarei atenciosamente com a minha explicação, só que de agora em diante usando uma linguagem muito mais simples. O senhor já ouviu falar em um dispositivo chamado grampola da pirumbeta?

    – Eu? Nunca! Nem num fogão nem em coisíssima nenhuma. Para mim isto é palavrão, se não for sacanagem.

    – Pois eu explico do que se trata: a grampola da pirumbeta é um dispositivo que regulamenta a distribuição do tempero desejado possibilitando uma perfeita homogeneização do sabor do alimento. Nada daquelas manchas localizadas de colorau, sal em excesso em alguns pontos, pimenta do reino e cuminho em outros. Tudo agora é distribuído de tal maneira a espalhar o tempero de maneira uniforme por todo o corpo em fritura. A grampola emite raios laser que penetram no tecido animal ou vegetal e promove esta homogeneização. Não me diga que o senhor não está maravilhado com esta fantástica invenção? Quem gerencia a grampola é um soft chamado hot-dog, criado por um cozinheiro brasileiro que, com a crise financeira mundial, trabalha também como garçom no restaurante da NASA.

    – Você até agora só falou do forno. E as bocas, são também computadorizadas?

    – É claro que sim. Tanto as bocas quanto a chama. A boca é acesa graças a uma célula fotoelétrica que aciona um dispositivo chamado fire on. Assim que o senhor abrir a tampa do fogão, e assobiar uma música programada qualquer (“Perfume de Gardênia”, por exemplo), se formará uma chama no interior de uma película transparente. A chama como um todo se espalhará no interior desta película na forma de um pequeno cogumelo, semelhante em design ao desenvolvido pela explosão da bomba atômica de Hiroshima. Esta película transparente fará com que o recipiente onde se esquenta o leite, por exemplo, pareça flutuar sobre um colchão de raios luminosos. É a coisa mais linda do mundo. Não é à toa que Bill Gates mexe os ovos que come todos os dias no café da manhã só pelo prazer de contemplar esta chama fulgurante e multicolorida. Disseram-me que e a música que ele assobia para acender uma das bocas do fogão é “I’ve spent my money”. Não me peça, por favor, explicação sobre esta escolha, pois eu não conheço os hábitos de consumo da mulher do homem mais rico do mundo.

    – Me diga mais uma coisa: é verdade que vocês dão de brinde um exemplar da Bíblia Sagrada para quem comprar um desses fogões?

    – Meu amigo, não confunda as coisas. Este livro de 730 páginas que acompanha o fogão não é a Bíblia Sagrada, mas o seu manual de instrução. Ele ensinará ao comprador a tirar o máximo de proveito desta extraordinária revolução tecnológica que é este fogão computadorizado.

    – Só mais uma curiosidade: e para apagar o fogo, o que eu devo fazer.

    – Simplesmente assobiar a música “Perfume de Gardênia” de trás para frente. Fácil, não?

     

  5. ,Nassif, assisto a todos os Brasilianas. org e

    tenho percebido, já em várias edições, que os participantes de Brasília se excedem em suas falas, deixando menos tempo para outras questões serem abordadas.

    Posso estar enganada, contudo.

    1. Bom!

      Ontem, a ausência do representante do MPF foi frustrante.  Talvez na sequência do assunto fosse possível retomar com um representante que pudesse esclarecer melhor alguns pontos. No entanto, creio que os entrevistados deixaram bastante claro o repúdio às práticas sugeridas – principalmente no tocante à questão da ilicitude das provas: uma aberração para dizer o mínimo – pelos condutores da LJ principalmente. Foi bom, mas ficou um gostinho amargo de que algo faltou.

      1. Na semana anterior, por exemplo, Anna,

        o biógrafo do JK narrou muito …  Ao final, Nassif  ia  lhe fazer outra pergunta e foi avisado pelo ponto que tinha acabado o programa. Despediu-se em seguida sem fazer a tal pergunta.

  6. Crise de autoridade induzindo crise moral

    Estamos diante de crise peculiar de autoridade traduzida pela na inação do Estado frente a crimes que têm a política por cenário. Tal crise é causa importante de curiosa crise moral que consiste nas crises judicial e policial que têm, também, a política como pano de fundo.

    São muitos os episódios das crises judicial e policial.

    O ministro Gilmar Mendes, por exemplo, interrompe arbitrariamente tramitação de ADIN relativa a financiamento de campanha por empresa, ação já julgada pela Corte, uma vez que a maioria dos ministros decidiu por sua inconstitucionalidade. O ministro não pronunciou seu sábio voto que poderia mudar os votos dos demais ministros, não. Não argumentou, não tentou persuadir seus pares. Simplesmente, cassou unilateralmente a eficácia da decisão tomada pela maioria dos ministros, impedindo o seguimento da ação.

    A atitude do ministro Gilmar Mendes é ato de insubordinação ao Plenário, ato de sublevação contra o Supremo. Não deixa de ser curioso um ministro do STF desmerecer sua própria casa, submetendo-a a constrangimento inaceitável que enfraquece a autoridade da Corte, levando-a ao ridículo, enfraquecendo-a institucionalmente, contribuindo para desorganizar República. Gilmar Mendes não prevalece sobre o Colegiado. Mais espantoso, porém, do que a atitude de Gilmar Mendes é nada ser feito institucionalmente contra ele, nem no âmbito do Judiciário, nem do Legislativo.

    A atitude do ministro e a inação dos órgãos de controle, nomeadamente, Senado, CNJ e o próprio STF frente à afronta cometida pelo ministro ao país são sinais evidentes de gravíssima crise judicial.

    Outros fatos alarmantes se dão na Lava Jato. Por exemplo, muitas das construtoras fornecedoras da Petrobras que doaram recursos às campanhas de políticos petistas por intermédio do PT, se não todas elas, doaram também a políticos do PSDB através do PSDB. As doações feitas ao PT, embora legais, pois declaradas ao TSE respeitando todos os mandamentos legais, não são, segundo o juiz Moro, procuradores e delegados envolvidos na Lava Jato,  legais! Argumentam que o dinheiro da doação foi produto de ganhos ilegais dessas empresas que comporiam um cartel que envolveria praticamente todas as empresas de construção pesada do país, mais de 26 empresas(!), cartel que imporia sobrepreços à Petrobras (o que não restou provado). 

    De acordo com o raciocínio do Juiz Moro e equipe, os recursos obtidos pelo cartel de construtoras com sobrepreços ilegais, recursos ilegais portanto, seriam exatamente aqueles de onde as doações ao PT foram tiradas. Deixando-se de lado a questão de um cartel com todas as muitas empresas de um setor econômico (questão que, não obstante, merece reflexão cuidadosa) fica-se, então, assim: pela visão do Dr. Moro e equipe, o dinheiro doado pelo “cartel” ao PT é ilegal, pois oriundo de sobrepreço ilegal; todavia, o doado ao PSDB é legal, pois oriundo dos recursos dos quais teria sido previamente expurgado o dinheiro advindo do sobrepreço ilegal, sendo, por conseguinte, parte dos recursos legais das empresas! Embora a conjectura seja absurda, tem de ser assim, dado que as doações ao PSDB feitas pelas mesmas empresas que as fizeram ao PT não foram, ao menos até agora, consideradas ilegais.

    Mencione-se que o juiz Moro acaba de ser agraciado pelas Organizações Globo com o prêmio “Faz Diferença” (prêmio por ele aceito!), certamente por sua atuação na Lava Jato, onde aplica na turma do PT uma aberração chamada “direito penal do inimigo” (coisa que o MP pretende institucionalizar no Brasil, como se depreende de sua proposta de alteração das leis penais), tratando petistas como inimigos públicos, ao lado de tratar a turma do PSDB com leniência incompreensível frente aos mesmos “indícios” que incriminariam a turma do PT, pois o PSDB seria “amigo”. Tal premiação, quando se considera o notório posicionamento político da Globo claramente contrário ao PT e favorável ao PSDB, reforça suspeitas de parcialidade judicial na condução da Lava Jato, isto sem se falar das práticas de prender investigados para conseguir delação (observe-se que a prática de prender para obter delação e confissão assim como a tortura estatal praticada durante a Ditadura pertencem a uma mesma categoria: ambas buscam, pela imposição de sofrimento ao investigado por meio de punição judicial de um presumidamente inocente, obter confissões e delações, pisoteando despudoradamente direitos fundamentais). No passado, o Estado perpetrou as hard tortures chegando a assassinar investigados; hoje, como diria a Folha, são as soft tortures, as torturas brandas, ambas apoiadas pela Globo. Não obstante a Ditadura Militar, a Globo, o MP e o juiz Moro apoiarem ou aplicarem tortura, nem a feroz, nem a “branda” são admissíveis em regimes democráticos como ainda é o nosso.

    Os procedimentos judiciais bizarros e alarmantes do juiz Moro e sua equipe, sem que se ouçam pronunciamentos da OAB suficientemente enérgicos, bem como do CNJ, são sinais adicionais de crise judicial gravíssima causada por falta de controle, pelo vácuo de autoridade.

    A Presidenta Dilma foi xingada com palavras de baixo calão em evento internacional de repercussão mundial durante a Copa do Mundo, tem sido ofendida nas ruas, tanto por sua condição de chefe de Estado, quanto por seu gênero (foi xingada de vaca, por exemplo). Manifestantes têm feito nas ruas pregação em favor de golpe de Estado e pedido a volta da ditadura militar. Cartunista do Globo fez apologia da decapitação da presidenta, crime evidente, maior ainda por ser Dilma chefe do Estado brasileiro, e, nas ruas, anônimos fizeram apologia do enforcamento de Dilma e Lula. Frente a isto tudo, o Executivo, rouco de tanto ouvir, nada faz. A AGU deveria estar funcionando a pleno vapor, denunciando os autores dos crimes, interpelando-os por via judicial, mas nada se ouviu dela. O MP, igualmente, não falou! Não se conhece nenhuma atuação da PF relativa a estes casos! Onde está toda essa gente? A inação da polícia e do MP frente a estes crimes são evidências de gravíssima crise judicial e policial que põe em risco a continuidade do governo, da democracia e do regime.

    Há vazamentos continuados e  seletivos de dados de processos sob segredo de justiça, vazamentos  que têm propósitos políticos e que não são alvos de investigação. Não há qualquer preocupação em identificar e punir os vazadores. Onde está o MJ, uma vez que os vazamentos podem ter origem na PF, e a PF é subordinada ao MJ? Onde está a direção da PF? Onde está o CNJ, uma vez que os vazamentos podem ter origem no Judiciário? Onde estão os juízes responsáveis pelos processos sob segredo de justiça, processos cujos dados foram tornados públicos?

    Todos estes fatos aberrantes nos âmbitos do Estado (polícia, MP e Judiciário) e da sociedade, afora muitíssimas outros, mostram que há gravíssima crise contaminando os segmentos judicial e policial e, também, a sociedade, de forma alarmante. Essa contaminação descontrolada acontece no incompreensível vácuo de medidas coercivas que teriam de ser tomadas pelos órgãos competentes.

    As muitas manifestações substantivas das crises judicial e policial são expressões de crise moral, pois transgressoras da lei, e a lei é a moral formalizada, ou de bons usos e costumes. Ademais disto, todas as manifestações contaram com a omissão repressora do Estado. Seus diversos órgãos de controle não reagiram aos crimes de fundo político. Vive-se crise moral peculiar com repercussões políticas causada por crise de autoridade.
     

    1. Crise de autoridade

      O “filósofo” Stanislaw Ponte Preta dizia, “ou instaure-se a moralidade, ou nos locupletemos todos” (a imoralidade vem desde há muito). Parte da classe média média, da classe média alta e dos ricos (pobre está fora disso pois não tem como se locupletar) levaram a reflexão de Sérgio Porto a sério. Como o governo não tem política explícita de instauração da moralidade, resolveram se locupletar pra valer: segundo a Unafisco, sonegam-se R$ 500 bi por ano no Brasil! Isto é que é locupletação! Mas a turma que rouba o Estado e que rouba, por via de consequência, os que pagam corretamente seus impostos, não está satisfeita, quer muito mais. A turma quer derrubar o governo, intenta uma baderna geral para tirar os trabalhadores do governo, acabar com o PT (já há projeto na Câmara para acabar com o PT, o único partido brasileiro formado de baixo para cima) e, assim, ficar com todo o filé deixando o povão sem nem o osso (e são estes sonegadores os que mais reclamam do Bolsa Família, da carga fiscal e da corrupção). Para tanto, a turma conta com a impunidade patrocinada pelo governo dos crimes de fundo político (dado que a leniência do governo para com sonegação em larga escala já está “dominada” pela turma).

      Os mandamentos morais, isto é, as leis, são de cumprimento obrigatório. Muitos as respeitam voluntariamente, mas alguns não. Para que sejam respeitadas por todos, as instituições têm de zelar pela observância das leis, especialmente as instituições que têm especificamente tal função como CNJ, MP, MJ, PF, Auditorias Fiscais e, em certos casos, a AGU por intermédio do Judiciário, afora outras. A ausência de ações de imposição do cumprimento das normas legais (a não instauração da moralidade) inaugura, como alerta Stanislaw, processo de crescente desrespeito às leis pelos exemplos dos malfeitos bem sucedidos de pares e vizinhos (reitere-se: por falta de punição), processo que, ao fim e ao cabo, torna as leis letra morta e o sistema moral mera ficção, com consequências sociais desastrosas.

      A autoridade máxima do país ainda é a Presidenta da República que representa, para o bem e para o mal, não só o governo, mas também o Estado. Sua Excelência dá exemplo, suas ações são referências para os membros do Estado e da sociedade, pois tudo o que ela faz é amplamente observado. Se parecer consistentemente austera, induzirá comportamento austero na sociedade e no Estado (e, claro, também reações contrárias, porém minoritárias, pois a austeridade comportamental é mais defensável do que a falta de comedimento e tem a simpatia da maioria). Se parecer tíbia, falarão até em decapitá-la. A imagem de uma presidente fraca, incapaz de reagir a excessos e desmandos, estimula radicais e desanima bem-intencionados.

      Dilma, por suas atitudes, tem se colocado no lado oposto ao dos ditadores, tão oposto que chega a aceitar sem reagir injúrias, calúnias e outros crimes contra ela que a ofendem como presidenta e mulher. Dilma aceita, também sem reação, crimes contra a democracia, como, por exemplo, a apologia a golpe de Estado. Sua atitude generosa, mas temerária e ingênua, de tolerar crimes de fundo político tem, infelizmente, passado a impressão de fraqueza institucional e de indisposição para a coerção necessária e obrigatória aos que desrespeitam as leis, tanto no âmbito do Estado, quanto da sociedade.

      Há diferença fundamental entre os tempos atuais e os da ditadura militar. Na época da ditadura, o regime era ilegítimo, pois fruto de golpe de Estado. Por causa deste crime original, a legislação da época relativa a crimes de fundo político era ilegítima, bem como era ilegítima a defesa do regime ditatorial feita por suas forças coercivas (independentemente da brutalidade injustificada da repressão ditatorial).  Vivemos hoje em Estado democrático de direito, como se diz, e a presidenta foi eleita legal e legitimamente. A repressão a crimes de fundo político se fosse hoje feita seria legal  e legítima, uma vez que o governo e o regime também os são.

      Dilma parece não querer reprimir crimes de fundo político, talvez para exorcizar o Estado dos “espíritos” malignos da ditadura (prisões arbitrárias, torturas, assassinatos), mas, ironicamente, sua inação está a produzir desemprego em massa, prisões arbitrárias e torturas (estas perpetradas na AP 470 e na Lava Jato, por exemplo), e há mais coisa ruim vindo por aí. O país parece padecer das consequências de estranha síndrome utópica que poderia ser resumida da seguinte forma: a chefe de Estado não pode se empenhar em se defender, em defender o governo, as políticas governamentais, a ideologia (ou ideário) do governo e o Estado dos crimes de fundo político para não atentar contra liberdades democráticas, para não parecer ditadora. Ora, nem oito, nem oitenta,  in medio stat virtus. Deixar de reprimir crimes de fundo político em um Estado democrático de direito é atentar contra as liberdades democráticas, como se verá. Essa síndrome, reação extemporânea à ditadura, é engano infeliz.

      Chefe de Estado democrático tem o dever de se defender e de defender tudo o que ele representa, evidentemente ao abrigo da Lei. Abdicar da própria defesa, da defesa do regime e do Estado passa à sociedade a ideia de que o governo é fraco. Tal percepção estimula radicais dispostos a desrespeitar as leis para realizar projetos de poder, contando com a impunidade dos crimes de fundo político decorrente da aparente fraqueza governamental, e os exemplos de radicais desrespeitadores das leis estão aí aos montes. A ausência de ações coercivas governamentais, ou estatais, promove processo de desobediência civil inaceitável em Estado democrático de direito. Nesse cenário de baderna, as primeiras vítimas são a democracia e a justiça, mas, também, o governo. Há ainda outros riscos gravíssimos como, até mesmo, de guerra civil. O governo tem o dever irrenunciável defender o regime, o Estado e o próprio governo para não trair seus eleitores e o país.

      A chefe de Estado tem, também, de estar politica e explicitamente à frente das ações contra a corrupção, pois a corrupção é alavanca para a derrubada de governos democráticos, como a história recente brasileira prova. A sustentabilidade da democracia requer combate explícito à corrupção no âmbito do Executivo e estatais federais, mas também do Legislativo, do Judiciário, dos estados e municípios. Tal política tem de ser liderada pela chefe de Estado e administrada pelo MJ e, também, pela AGU.

      A inação coerciva do Planalto em relação aos crimes de fundo político não faz bem ao país. O governo tem o dever de reprimir e de fazer reprimir este tipo de crime sem achar que com isto se assemelha a ditadura. Passando a agir com energia e assentando-se na lei ao reprimir tais crimes, não apenas neutralizará os que desejam impor ditadura ao país por meio de golpe de Estado como, também, não se assemelhará nem um pouco a uma ditadura. É ingenuidade temerária não aplicar todos os instrumentos legais para reprimir este tipo de crime.

      A omissão do governo e do Estado no exercício de sua autoridade é fator contribuinte para a crise política que se avizinha e da qual vimos somente os primeiros sinais, pois a coisa tende a piorar muito. A falta absoluta de ações coercivas frente a crimes e desmandos de vieses políticos produziu o caldo de cultura em que vicejam a baderna, o comportamento do “sei que está errado, mas é isso mesmo”, o achincalhe de autoridades, o saqueio do Estado (“se ‘todo mundo’ rouba, roubo também, pois ninguém reprime”), a vitória do slogan vazio sobre o bom senso, o uso da religião como instrumento político, o uso da violência (volta da ditadura etc.), o uso da calúnia como arma política e muito mais. É desta panela podre que emergem Eduardo Cunha e seus eleitores, e onde Renan Calheiros retorna a suas práticas políticas menos recomendáveis. O governo tem de liderar a retomada pelo Estado da imposição do respeito às leis, tanto por ser necessária, quanto por ser seu dever, e de liderar claramente o combate à corrupção. O governo tem de exercer sua autoridade também sobre a mídia acionando-a judicialmente sempre que couber (e, cá pra nós, o MP não pode se deixar cooptar pela oligarquia midiática ao preço de brilharecos nos jornais, pois uma das funções do MP é fiscalizar a mídia).

      1. Crise Política

        A política pode ser considerada como sendo o processo por meio do qual a sociedade define seus valores e as maneiras de alcançá-los (ou seus bens éticos e mandamentos morais), aos quais se obriga. O principal resultado social do processo político são as leis. Até agora, viveu-se (e ainda se vive) crises judicial e policial que compõem a crise moral. A crise moral, por sua vez, foi e está sendo alavancada pela crise de autoridade (fruto de uma perigosa – para o país – ingenuidade, coisa de freira em puteiro). Nada disto, porém, é crise política de verdade, pois a verdadeira só existe quando a fábrica de salsichas passa a funcionar fedendo muito mais do que de costume. O sinal de que há realmente crise política no Brasil é que, com a atual composição legislativa, o fedor da fábrica de salsichas aumentou tanto que o ar de Brasília tornou-se irrespirável.

        Crise política não é divulgação de briguinha de ex-amigos (Caiado e Demóstenes, por exemplo), vazamentos do tipo dos da Lava Jato, acusações sem provas. Isto é briga de vizinho e fofoca (aliás, a revista Veja foi chamada de revista de fofoca por site britânico). Crise política também não é calúnia contra autoridade, ou caguetagem de delator, coisas tão ao gosto da mídia marrom. Tampouco especulações sobre o impeachment de Dilma e, até mesmo, por enquanto, pedidos de ditadura militar. Crise política é os representantes políticos atuarem oficialmente na contramão dos interesses da maioria dos representados, propondo e votando leis contrárias aos interesses e desejos da maioria dos eleitores. Crise política é isto, e estamos nela.

        As evidências que corroboram a existência da crise política, da verdadeira crise política, são muitas: Serra ameaça interesses nacionais com concreto projeto de lei para abrir o pré-sal às empresas multinacionais, nos fazendo regredir à situação semelhante à do Brasil colônia, quando nossas riquezas minerais não eram nossas, mas de Portugal; e isto não é mera conversa midiática, trata-se de ameaça concreta pois potencialmente eficaz. Redução da maioridade penal (o que desencaminhará mais ainda os jovens pelo contato próximo e precoce com criminosos adultos na cadeia, afora aumentar a superlotação dantesca dos presídios) é tema de lei concreta no Congresso, como também o é a permanência de doação a campanha política por empresas (que o STF, apesar de Gilmar, já decidiu ser inconstitucional). Prisão sem transitado em julgado está na agenda política por iniciativa de uns juízes e promotores, pisoteando a presunção de inocência que deveria ser respeitada até o final do processo judicial. Está em elaboração projeto de lei do PSDB para tentar fechar o PT, aproveitando a oportunidade da Lava Jato, como fecharam no passado o Partido Comunista. Fatiamento da Petrobras, é cogitado a sério no Congresso. Projetos de lei do Executivo têm sofrido hostilidade corporativista do Congresso com Renan e Cunha à frente dos hostis, embora mintam ser da base governamental, e há mais, muito mais. Crise política é isso aí, mas se pode chamá-la de “Advento do Reinado dos Achacadores”, considerando-se que achacador é o sujeito que extorque dinheiro do Estado e da sociedade visando atender seu interesse pessoal. Essa é a crise política de verdade.

        A crise de autoridade, principal promotora da crise política, é fruto da convicção errônea de que os instrumentos legais de repressão a crimes de fundo político não devem ser usados, pois as ações neles apoiadas se assemelhariam a repressão ditatorial. Na realidade, a inação do governo em reprimir crimes de fundo político promove libertinagem de expressão, o que é muito diferente de liberdade de expressão, e que, esta sim, pode nos levar de volta a uma ditadura. A libertinagem de expressão, ou crise de autoridade, que hoje vige estimulou radicais, calou moderados, decepcionou aliados, afastou simpatizantes, contribuindo para a ascensão, especialmente no Congresso, de forças reacionárias e radicais de direita que estão a ameaçar para valer conquistas trabalhistas e empresariais, e os jovens, basta ver os projetos de lei que ameaçam a cidadania e o país no Congresso. E tem mais, não há vácuo de autoridade: se quem deve não a exerce, aventureiros oportunistas se apressam em exercê-la, como os fatos mostram.

        Agora, como se dizia, a boa gente vai ter que rebolar, embora seja sabido que é difícil pescoço fazer acordo com forca.

  7. NO ” “BOM” DIA BRASIL” DA REDE DOS BOBOS.

    PESSÍMO DIA BRASIL

     

    Aprenda como se faz propaganda subliminar. Como “fazer a cabeça” de incautos.

     

    A Escola novinha em folha ficou pronta no final do ano passado, ainda no governo Ângelo Queiroz do PT. Repito Partido dos Trabalhadores. Um horror!

     

    A construção da nova escola demorou pouco mais de um ano. Está pronta, e os pais e professores ansiosos pela mudança para a nova escola. Sonho da comunidade. Mas os alunos que estudam numa outra instalação sem condições satisfatórias não podem ser transferidos porque…

     

    Por que? Veja no final da reportagem o que diz uma “soldadinho” da Globo: a culpa é do PT, do ex-governador Ângelo Queiroz. O mesmo que construiu a Escola.

     

    Já o governo atual – maravilhoso! – que tomou posse em 1º de janeiro, de pirraça e pautando a TV dos Marinho , diz que o problema tem relação com mudanças recentes das regras da Cia Elétrica.

     

    Mas a culpa é do PT. Veja a canalhice no final da matéria da Rede dos Bobos.

     

    http://globotv.globo.com/rede-globo/bom-dia-brasil/t/edicoes/v/problemas-na-instalacao-eletrica-deixa-nova-escola-do-df-vazia/4075034/

     

  8. Uma beleza de poema

    Retrato

     

    Eu não tinha este rosto de hoje,
    Assim calmo, assim triste, assim magro,
    Nem estes olhos tão vazios,
    Nem o lábio amargo.

     

    Eu não tinha estas mãos sem força,
    Tão paradas e frias e mortas;
    Eu não tinha este coração
    Que nem se mostra.

     

    Eu não dei por esta mudança,
    Tão simples, tão certa, tão fácil:
    – Em que espelho ficou perdida
    a minha face?

     

    Cecília Meireles

  9. PROJETO: A CHUVA DO BEM E DA PAZ
    Rio de Janeiro, 31 de março de 2015 ONU: DireçãoPROJETO: A CHUVA DO BEM E DA PAZ  Caros amigos (as) da ONU, estou muito triste com o que está acontecendo na Síria, com essa guerra horrível, que destrói lares e afeta diretamente milhares de  crianças e idosos. Por isso, gostaria de sugerir um projeto; A CHUVA DO BEM E DA PAZ, onde a ONU pediria  que os estudantes do mundo inteiro, mandem mensagens de Paz, para as vítimas de guerras que estão  ocorrendo  no mundo. Depois ela faria um chuva de mensagens (jogaria)  por exemplo de um avião nesses países. Amigos (as) precisamos usar todas as armas do bem, contra essas guerras, quem sabe, que o pedido de outras crianças e jovens do mundo inteiro, não toque o coração dessa gente? A ONU poderia criar um formulário na internet, para que as pessoas escrevam as mensagens, que depois seriam imprimidas e lançadas nesses  países. Amigos (as)  acho quem está vivendo esse pesadelo da guerra, vai gostar de receber esse apoio,  e pensar também, que não estão sozinhos e abandonados pelo mundo.  Atenciosamente:
    Cláudio José, um amigo do povo e da paz. 

  10. trem

    A sociedade precisa saber

    Hoje a tarde, 31/3 ouvindo a rádio Band, acompanhei uma noticia sobre a construção de uma rodovia e uma ferrovia dos EUA a Rússia, algo em torno de 19 mil quilômetros. O projeto está em estudo ao longo desse trajeto surgirão cidades e muitos empregos serão gerados. Me chamou atenção o comentário irônico da jornalista da Band ao final da reportagem. ….Esse trem vai ser construído primeiro que um trem de São Paulo para a Bahia… Gostaria de lembrar a jornalista e a toda sociedade que o Senador do PSDB de São Paulo, José Serra em palestra bateu no peito e disse que ele barrou o trem bala brasileiro. Serra. …Governo deveria reconhecer que trem bala foi um erro…

    Pois é nobre jornalista e demais brasileiros se depender do PSDB não teremos transporte sobre trilho no Brasil.  

     

    Rio de Janeiro, 31 de março de 2015

     

     

     

  11. HSBC

    Vamos impedir que a mídia eternize o dia da mentira

    Hoje é primeiro de abril, dia consagrado popularmente da mentira! Vamos protestar na porta da Globo, Band, Folha de São Paulo e editora Abril, em todo o Brasil, pois esses órgãos de imprensa mentem todos os dias, não só no primeiro de Abril. E vamos continuar a realizar atos de protesto até que as autoridades públicas tomem uma atitude similar a da investigação da corrupção na Petrobrás. Mentiram quando chamaram o povo para as ruas no dia 15 para protestar contra a corrupção e escondem a própria corrupção.

    A Veja, da editora Abril, chegou a colocar, de forma mentirosa, na capa da revista, na véspera da eleição, que Lula e Dilma sabiam da corrupção. O próprio advogado do delator Alberto Youssef disse que seu cliente nunca afirmou isso. Com base nas informações a Justiça condenou a revista Veja pela reportagem. A Globo, no Jornal Nacional, no dia anterior ao voto para presidente, fez longa reportagem sobre a reportagem da revista, mesmo sabendo que a justiça tinha proibido a veiculação da reportagem.

    Agora sabemos quem de fato são corruptos? a editora de Veja, a Globo, a Band, Folha de São Paulo estão na lista com contas no banco HSBC na Suíça para lavagem de dinheiro, ludibriando a Receita Federal. Bilhões de reais que serviriam, no Brasil, para financiar escolas, creches, hospitais, construir casas populares e melhorar a saúde, educação e segurança pública do povo brasileiro foram enriquecer essas famílias que controlam esses órgãos de imprensa, que são os principais no país.

    Agem semelhante a uma quadrilha de bandidos, pois se eles que são os principais órgãos de comunicação não fazem a denúncia, quem irá denunciar? Art. 288 do Código Penal, é “associarem-se mais de três pessoas, em quadrilha ou bando, para o fim de cometer crimes”. Será que o Globo, Band, Folha de São Paulo Abril não sabiam da sonegação do outro? Ou se juntaram para um acobertar o outro?

    Se a Globo, Band, Folha de são Paulo e Abril, um não sabia da corrupção do outro,  cabe às instituições Republicanas apurar. Esses órgãos de imprensa são contra a lei que regula as concessões publicas de comunicação, já existente em todo mundo desenvolvido, provavelmente para continuarem a prevaricar.

     

    Queremos uma apuração igual ao Petrolão, sem sigilo de justiça, para que a sociedade acompanhe passo a passo a apuração, queremos que todos os corruptos e corruptores vão para a cadeia e seus bens sejam confiscados imediatamente.   O Chefe da investigação do Lava jato na Petrobrás, juiz Sérgio Moro, quer mudar o código penal para punir com mais rigor a corrupção na Petrobrás. A Sociedade exige que os mesmos métodos utilizados para apuração na corrupção na Petrobrás sejam aplicados no escândalo do HSBC, não precisa nem mudar o código Penal. Como diria Stanislaw Ponte Preta “Ou restaura-se a moralidade ou nos locupletemos todos”.

     

    OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

    Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

    Rio de Janeiro, 01 de abril de 2015

     

  12. Globo e Band

     

    Urgente

    Grande mídia é alvo de protestos no Dia da Mentira

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    Ativistas e representantes de movimentos sociais do Rio de Janeiro realizam nesta quarta, dia da mentira, protestos nas instalações da TV Bandeirantes e da Globo. A manifestação irá denunciar a corrupção do monopólio midiático e a manipulação da informação dos grandes veículos de comunicação, além de promover a campanha “Devolve, Gilmar! Pela Proibição do Financiamento Empresarial das Campanhas!” Vale lembrar que nesta quinta, 2 de abril, completa 1 ano que o Ministro Gilmar Mendes pediu vistas do processo da ADIN da OAB no STF, e sentou em cima da mesmo.

    “A editora de Veja, a Globo, a Band, Folha de São Paulo estão na lista com contas no banco HSBC na Suíça para lavagem de dinheiro, ludibriando a Receita Federal. Bilhões de reais que serviriam, no Brasil, para financiar escolas, creches, hospitais, construir casas populares e melhorar a saúde, educação e segurança pública do povo brasileiro foram enriquecer essas famílias que controlam esses órgãos de imprensa, que são os principais no país. A sociedade exige que os mesmos métodos utilizados para apuração na corrupção na Petrobrás sejam aplicados no escândalo do HSBC” – denuncia Emanuel Cancella, diretor do Sindipetro-RJ e da FNP.

    Manifestações como essa também estavam programadas para ocorrer em vários outros estados, sempre em frente a sede da Globo, principal ícone da concentração e manipulação midiática.

    Fonte: Agência Petroleira de Notícias

    Fotos: Rafael Duarte / Agência Petroleira de Notícias

     

     

     

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