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  1. Sexo & Cia

    Jack, Jackie, Bobby, Lee, Marilyn, Onassis, Callas – poder, dinheiro e libido na Camelot dos Kennedy

    por Nirlando Beirão

    da CartaCapital

     

    Ron Galella/WireImage/Getty Images

    Kennedy

    “Dinheiro compra tudo. Até o amor verdadeiro” Nelson Rodrigues

     

    A mítica Camelot, reduto medieval do rei Artur e dos cavaleiros da Távola Redonda, sempre enevoada pelas brumas de Avalon e encantada pelos sortilégios do mago Merlim e da fada Morgana, tinha como  vício  único os duelos de espada com os invasores saxões, até que, de repente, Sir Lancelot, o favorito da corte, se metesse sob os lençóis da rainha Geneviève, em sinistra perfídia da qual o venerável soberano jamais iria se recobrar.

    As peripécias da lenda arturiana iriam – trocando-se as liças bélicas por um insaciável show de descargas hormonais sem nenhum compromisso com a ética conjugal – assoalhar o carisma de outra Camelot fictícia: aquela que buscou legitimar, séculos depois, nos Estados Unidos, com atmosfera monárquica, a dinastia republicana dos Kennedy.  

    Consistiu, essa Camelot de mentirinha, numa inteligente estratégia de marketing intuída não por John, o Artur revivido, na vida real um adúltero serial e até mesmo incestuoso, capaz de se revezar por três anos com seu irmão Bobby no leito da estrela número 1 de Hollywood, mas por Jackie, sua mulher, a qual, por trás da resguardada fachada de esposa devota e resignada, escondia uma Geneviève vingativamente voluptuosa. Disposta, aos olhos de um público iludido, a traduzir o mito medieval em lenda contemporânea, Jacqueline premeditou uma entrevista para a revista Life com o historiador Theodore H. White – autor de um livro sobre a campanha presidencial de 1960. O termo Camelot ganhou as manchetes e a América engoliu a simulação.

     

    John-KennedyPor três anos, John e Bobby se revezaram na cama de Marilyn Monroe (Express/Getty Images)

     

    A Camelot dos Kennedy foi uma tremenda bacanal, no qual Jack e Jackie – nunca juntos, diga-se – fizeram as honras da casa, numa sequência sôfrega de triângulos eróticos, e quadrados libidinosos, e quartetos lascivos, e hexágonos lúbricos, e poliedros promíscuos, geometria carnal que faria Bill Clinton, vítima de uma solitária libertinagem, parecer um sacristão. 

    Coube a Peter Evans em seu Nêmesis (Editora Intrínseca, 367 págs., R$ 49,90) – publicado no Brasil com o expressivo subtítulo: “Onassis, Jackie O e o triângulo amoroso que derrubou os Kennedy” – produzir o minucioso acervo dessa esbórnia toda, na qual o poder e o dinheiro – muito poder e um excesso de dinheiro – serviam de combustível à libido. Evans, autor de uma biografia de Aristóteles Onassis, morreu em 2012. O gossip em Hollywood é que Fernando Meirelles estaria pronto para levar Nêmesis às telas.

    Poderia começar pela cena do jantar na Casa Branca naquele mesmo dia em que milhões de pessoas, mundo afora, haviam testemunhado, com lágrimas nos olhos e agonia no coração, o enterro de John Kennedy, assassinado em Dallas, e o sofrido transe da viúva e de seus dois filhinhos. O luto recomendava recolhimento familiar e, no entanto, à mesa do clã Kennedy, lá estava o controvertido magnata grego Aristóteles Onassis – na condição de que mesmo? 

    Onassis hospedou-se na própria Casa Branca – antes mesmo de o sucessor de Kennedy, o vice Lyndon Johnson, aparecer para ocupar os aposentos presidenciais. Chegou ali com a convite de Lee Radziwill, irmã de Jacqueline, e do marido dela, Stanislas Radziwill. Ou seja, de repente um milionário estrangeiro que andava sempre às turras com as autoridades americanas por questões de Fisco e comércio – e que se tinha prometido jamais botar os pés naquela América que o desprezava tanto quanto invejava sua fortuna – usufruía, em ocasião lúgubre, de um privilégio extraordinário.

     

    Kennedys-e-MonroeDois meses depois do constrangedor aniversário de ‘Mister President’, Marilyn se matou (Cecil Stoughton/Time Life Pictures/Getty Images)

     

    “The Greek” – como Bobby Kennedy iria pejorativamente jogar na sua cara, à sobremesa daquele jantar tribal – chegara à Casa Branca no enquadramento de um triângulo amoroso que logo revelaria um formato ainda mais elíptico. Aquele armador feioso com arcabouço de estivador mantinha um longo affair com Lee, sob os olhares tolerantes  do marido dela, um soi-disant príncipe polonês que chegara em Londres a bordo de uma fortuna surrupiada da Cruz Vermelha suíça. Faziam parte do jet set londrino. Aquela gente para quem títulos de nobreza decorativos só se completavam de verdade no usufruto de amizades endinheiradas. 

    O convite que Lee fizera a Onassis para a estada na Casa Branca era, na verdade, um convite da própria Jackie, resguardando-se o decoro da viuvez. A então primeira-dama dos EUA, um mês antes da morte do marido priápico, desfrutara de uma noite de sexo rasgado com “O Grego”, numa cabine vizinha à da irmã, a bordo do iate Christina, quando ela, Jacqueline, se refazia, no mitológico Mar Egeu, das dores pela morte de um bebê prematuro (Patrick sobreviveu apenas por três dias). Kennedy sequer visitara a mulher no hospital. Suspeitava que o filho não era seu, e sim resultado de uma incursão relâmpago da primeira-dama junto aos travesseiros de William Holden, o consorte marombado de Kim Novak no filme Picnic (que no Brasil ganhou o irônico título de Férias de Amor).

    Represálias fugazes, as de Jackie, na comparação com o incêndio de testosterona que era o marido-presidente. JFK reuniu um estrelado acervo de conquistas: Audrey Hepburn, Angie Dickinson, Janet Leigh, Jayne Mansfield e Rhonda Fleming. Mas a maior humilhação, para a esposa, era aquele ménage à trois que John e Bobby mantiveram com Marilyn, com ápice no constrangedor espetáculo público do “Happy Birthday, Mister President”.  

     

    JackieA viúva Jackie convenceu a quem queria crer na dinastia republicana. Casada, vingou-se de Jack nos braços de William Holden (CBS Photo Archive)

     

    Dia 19 de maio de 1962, Madison Square Garden em Nova York, 45 anos de Kennedy. Espremida num traje que lembrava uma sereia fora do peso, a atriz mostrou-se visivelmente perturbada pelobullying tramado pelos irmãos cara de pau. Jackie não deu o ar de sua graça (quando Marilyn se matou, dois meses depois, Bobby Kennedy despachou o cunhado Peter Lawford para checar, antes da chegada da perícia, se havia ali algo que comprometesse ele e o irmão).

    Na ausência contumaz do maridão emburrado e insensível, o encontro com Onassis se revelaria bastante proveitoso para Jackie. O magnata ofereceu às duas irmãs o consolo discreto, a salvo dos paparazzi, de sua carruagem dos mares, oChristina, de três chefs de cozinha, de dois cabeleireiros franceses, de muito champanhe Cristal, caviar de beluga e violinos ciganos. Acabou por oferecer à inconformada Jackie um pouco mais do que isso. 

    Lee não teria feito o convite para Onassis se hospedar na Casa Branca, na noite infeliz, se isso não fosse ideia da própria Jacqueline, interpretou o escritor Truman Capote, confidente da princesa Radziwill. “Lee estava perdidamente apaixonada pelo Grego de Ouro”, contou Capote. “Mas era uma imbecil, fez direitinho o jogo de Jackie.” 

    Quando Onassis entrou no circuito, Lee, quatro anos mais nova que Jackie, via-se mais uma vez relegada à sombra da majestosa irmã. Mas, nessa trama alucinada de traição, clandestinidade e peçonha, a caçulinha também sabia operar suas vendetas. Suspeita-se de ter cedido ao assédio do cunhado quando Jackie, no hospital, acabara de dar a luz à  primogênita Caroline, em 1957. De concreto, sabe-se que ela substituiu Jackie grávida na histórica viagem do presidente à Alemanha, em junho de 1963. Aquela em que Kennedy proferiu a famosa frase: “Ich bin ein Berliner”. Cumpriu – diz Peter Evans – todas as obrigações protocolares de primeira-dama substituta. Distraiu também Kennedy fora do cerimonial.   

    O casamento de Jackie e Jack era de fachada – o círculo íntimo da Camelot de Washington tinha ciência disso e a imprensa, atrelada a um pacto de silêncio paranoico contra os inimigos eternos da Guerra Fria, acobertava as travessuras da Presidência, as políticas e as sexuais. A mídia era cúmplice, mas Jackie, ao se envolver com um personagem como Onassis, de fortuna escusa e passado ignoto, cujo mérito maior era o de ser o homem mais rico do mundo, desferia um tapa direto e vingativo no rosto hipócrita do establishment. A união só era mantida em nome da reeleição do John, em 1964 – que o atentado de Dallas impediu. 

    O zelador da moralidade alheia era Bobby, tão inescrupuloso quanto o irmão. Tratou de oferecer um ombro suspeito à cunhada viúva – e afagos por baixo da mesa. Por isso, a sombra de um personagem como Onassis o inquietava tanto. Jackie tentou salvar as aparências até que o próprio Bobby, pré-candidato à sucessão de Johnson, foi assassinado em 1968. O esquisito casamento da princesa de Camelot com o plebeu dos petroleiros podia, enfim, se realizar.

     

    Ari-e-JackieAri mostra a Jackie o seu artefato de sedução (AFP)

     

    Quem acabou tendo de ir cantar em outra freguesia, ao fim de um conúbio íntimo que começara em 1957, foi a soprano Maria Callas. Ela e Ari costumavam protagonizar cenas tórridas até mesmo no banco de trás da limusine. Callas estava no iate Christina, em outubro de 1968, quando Onassis a convidou a desembarcar; a nova favorita estava a caminho. No dia do casório, 19 de outubro, o céu caiu sobre a ilha privada de Skorpios. Os deuses gregos se pronunciavam. 

    Com Jackie era business as usual: Ted Kennedy, o irmão sobrevivente, foi acertar o pacto nupcial da cunhada e pediu 100 milhões de dólares para assegurar o futuro da cunhada e dos sobrinhos. Onassis regateou. Acertou em 20 milhões – que o contador de Jackie cobrou à vista. O noivo sem brasão também depositava na ex-princesa de Camelot altas quimeras comerciais.

    Sempre vigiado pelo armador Stavros Niarchos, duplamente rival (nos negócios e na cama, já que Niarchos seduziu Tina, a primeira mulher de Onassis, para obter inside informationdo concorrente), Onassis pretendia usar a ex-sra. Kennedy para se aproximar, com argumentos mais sedutores do que o habitual expediente de lubrificar as mãos dos intermediários, da junta de coronéis que tomara o poder na Grécia. Jackie recusou-se a entrar no jogo. Dois dias após o casamento, Ari se queixava, em Londres, que aquilo lá tinha sido um erro.  

    Onassis morreu em 1975. Tinha 75 anos (e não 69, como fingia). Jackie estava à beira de seu leito de morte. Ela celebrou “os muitos momentos belos” que tiveram juntos. Maior deferência foi manter, até a sua própria morte, o sobrenome que a insincera nobiliarquia de Camelot tanto menosprezava. Sua lápide diz: “Jacqueline Bouvier Kennedy Onassis, 1929-1994”.  

     

  2. SISTEMA FINANCEIRO
    A BANCA E A VIDA
    “Penso que as instituições bancárias são mais
    perigosas para as nossas liberdades que
    exércitos inteiros prontos para o combate”
    Thomas Jefferson, 1802

    Você, caro leitor, sabe o que faziam em 23 de dezembro de 1913 os representantes das casas bancárias: Goldman Sachs, Lehman Brothers, Chase Manhattan, Kuhn & Loeb, de Nova Iorque, Lazard Frères, de Paris, Rothschild, de Paris e Londres, Warburg, de Amsterdam e Hamburgo e Israel Moses Seif, da Itália? Estabeleciam o denominado Sistema da Reserva Federal (FED), que controlaria o sistema monetário nos Estados Unidos da América (EUA), como naquelas proféticas palavras de um dos fundadores da Nação Norte Americana.
    Se formos mais atrás, na História, veremos que este Sistema é herdeiro de um outro poder, constituído em 1694 como uma entidade privada, o Banco da Inglaterra que receberia o monopólio da emissão de dinheiro da Ilha Britânica.
    Além de Jefferson (1801-1809), lutaram contra a privatização do controle monetário nos EUA os Presidentes: Andrew Jackson (1829-1837), Abraham Lincoln (1861-1865), James Garfield (1881) e John Kennedy (1961-1963) que, por estranha coincidência, três morreram assassinados e o primeiro sofreu um atentado. E ainda falam em teoria da conspiração!
    Nos dias de hoje, o Sistema Financeiro Internacional – que denominarei: a Banca – reúne pouco mais de 100 famílias e domina quase todos os países. Seu objetivo, como de tantos outros, desde o Império Persa, Romano ou Otomano, é exercer seu poder nas decisões econômicas, sociais, políticas e militares das nações.
    Para isso utiliza, entre outras armas, as emissões de moedas importantes para o mundo, como o dólar dos EUA (USD), e o controle de preços, por meio das Bolsas de Mercadoria e Futuro. Saberia, o amigo leitor, quais as cinco mais importantes do mundo que praticamente definem, politicamente, os preços de commodities e moedas? Da maior para menor temos: Eurex Deutschland, Chicago Mercantile Exchange, Chicago Board of Trade, NYSE Euronex (pan-atlântica) e o Mercado Mexicano de Derivados (MexDer). A nossa paulista BM&F não faz feio, mas seu volume é ínfimo diante destes megacentros de especulação.
    Ainda há quem diga que os preços são resultado dos custos dos fatores de produção e das demandas do mercado. Lamento.
    Vamos tratar de três recentes casos exemplares.
    O preço do petróleo foi uma forma da Banca pressionar os EUA e a Federação Russa para a nova crise que se avizinha. É tão incrível esta ação que, não fossem dados concretos, mereceriam dúvida razoável. Em 17 de dezembro de 2014, Vladimir Putin mostrou, num único lugar do Curdistão Iraquiano, 11.000 caminhões tanques transportando óleo contrabandeado. Estavam protegidos pela Agência Central de Inteligência (CIA), nos aspectos de inteligência e logística, e pelo Governo da Turquia, operações aéreas e terrestres. Mas este roubo de petróleo sírio, iraquiano e líbio não está sendo feito isoladamente. Tem a participação da Banca e do vasto esquema de tráfico de drogas, em boa parte proveniente do Afeganistão. Quer mais um exemplo? Em 27 de outubro de 2014, o príncipe saudita Abdel Mohen bin Walid bin Abdulaziz foi detido com quatro outros sauditas, com duas toneladas de metanfetaminas e muita cocaína, em seu jato particular, no aeroporto de Beirute. Este carregamento foi avaliado em 280 milhões de dólares. As relações da Banca com a lavagem de dinheiro é muito antiga, mas ganhou força, após a II Grande Guerra, no relacionamento de órgãos de inteligência e operações dos EUA com os agentes do tráfico para combater o comunismo, na Itália, em Marselha (Conexão França), no sudeste asiático e outros lugares. O jornalista italiano Roberto Saviano afirmou que “a City de Londres (é) um centro de lavagem de dinheiro criminoso, muito mais importante que as Ilhas Cayman”.
    Vejamos agora um caso brasileiro de corrupção impune. A Banca espera que os governos de países periféricos, como o nosso Brasil, transfiram para o sistema financeiro os ganhos de todas as demais atividades econômicas nacionais. Assim, um sistema que lava dinheiro das drogas, atua em áreas ilícitas por todo mundo, não teria qualquer pudor ou escrúpulo em retribuir a gentileza de taxas de juros verdadeiramente imorais. Vejamos apenas um ano – 1999. Neste ano a inflação, medida pelo IPCA, esteve em 8,94%. Mas os juros Selic, sob a gestão de Armínio Fraga, Pedro Malan e FHC ficou entre 18,87% a.a.(reunião de 06/10) e 44,95% a.a. (reunião de 04/03). Mesmo que atribuíssemos um ganho real que o amigo leitor possa obter em seu banco, digamos 8% a.a., o sobrepreço deste ano foi merecedor de um senhor presente. Concorda? E logo por quem é o profissional de esconder dinheiro!
    O mais recente, deste ano, vem da Argentina. A Presidente Cristina Kirchner travou uma batalha com um segmento da Banca, denominado Fundo Abutre. Tinha selado sua sorte. Certamente um mar de dinheiro foi colocado para eleição de seu opositor cujas primeiras medidas foram: demitir funcionários públicos, aumentar em 300% as contas de energia elétrica e, por seu Secretário das Finanças, Luis Caputo, para negociar (13/01) com Daniel Pollack, representante dos Fundos Abutres, o pagamento da dívida. Os argentinos devem saber que os Fundos Abutres compraram US$ 48,7 milhões em títulos e estão cobrando por eles US$ 1,5 bilhão. Haja estouro nas contas públicas, para mais cortes em direitos dos trabalhadores.
    O General Roberto Badillo Martinez, no excelente livro “Os responsáveis pelas crises financeiras contemporâneas e suas origens”, afirma que a Banca com suas instituições multilaterais (FMI, Banco Mundial, OMC) tem o objetivo de eliminar “o principal contraponto a essa dominação global”: o BRIC (governos do Brasil, Federação Russa, Índia e República Popular da China), aos quais eu acrescentaria o governos da Bolívia, do Equador, da Venezuela e da Argentina, estes dois últimos já em processo de transformação.
    O grande erro dos Governos Lula e Dilma foi não determinarem, em seus primeiros mandatos, a realização da auditoria da dívida, como fez o Equador. Poderiam ter contido a Banca ou feito companhia aos Presidentes dos EUA, que citei no início.
    Pedro Augusto Pinho, avô, aposentado

  3. Lava Jato

    Lava Jato faz dois anos – Sujou!

    Primeiro, esses juízes e procuradores da Lava Jato, que se dizem preocupados com a corrupção, são os mesmos que “conquistaram”, à custa do contribuinte, o auxílio educação e auxílio moradia. Esses dois “benefícios” somam algo em torno de 10 salários mínimos, todo mês, até morrer, para cada um.  Fora o retroativo a 1988, num total de R$ 30 bi, o que faz com que todos os escândalos da República pareçam troco.

     Os trabalhadores pobres mortais fazem greve, expondo-se, como o petroleiro, que fez greve de 21 dias, para conquistar a inflação do período, com punições e descontos do dia de greve. Enquanto isso suas excelências, sem nenhuma greve, mas com o apoio da mídia corrupta, fazem a farra com o dinheiro do contribuinte!

    A mídia rasga elogio à Lava Jato, pois estariam prendendo os colarinhos brancos! O problema é que a Lava Jato não prende ou denuncia nenhum tucano, age como um partido político, o negócio é investigar a Petrobrás, Lula, Dilma e o PT. Enganam a sociedade, juntamente com a mídia, dizendo querer acabar com a corrupção, na verdade, eles só querem entregar a Petrobrás e destruir o PT!  

    Para aqueles que acreditam que a investigação vai chegar aos tucanos, é só lembrar do mensalão, que também teve a participação do juiz Sérgio Moro como assistente da ministra Rosa Weber. Parecia, na ocasião, que, depois do PT, viria o mensalão do PSDB, que aliás foi anterior ao do PT. Entretanto o mensalão do PSDB está prescrevendo, sem julgamento!

    Aécio Neves já foi citado duas vezes na Lava Jato e o PGR, Rodrigo Janot,  mandou arquivar a primeira vez e agora, pela segunda, ficou de analisar a denúncia contra Aécio depois do recesso e continua calado. Como também o governo de FHC na Petrobrás, varias vezes citado na Operação, e a Lava Jato não toma nenhuma providência. Nem mesmo quando FHC, com a desfaçatez de sempre, como a debochar da justiça, reconhece, no próprio livro, Diários da Presidência, que havia corrupção na Petrobrás em seu governo.

    Lava Jato é um sucesso para a grande mídia, Globo, Band, Folha, Editora Abril, responsável pela revista Veja, Grupo RBS, e outras. Essa ligação da justiça com criminosos é altamente estranha, até porque com tantas provas materiais, nada acontece com essas grandes empresas de comunicação, mesmo todos sabendo que possuem contas no HSBC da Suíça para lavagem de dinheiro, no escândalo conhecido como Swissleaks.

    O escândalo SwissLeaks foi divulgado pelo Consórcio Internacional de Jornalismo Investigativo (ICIJ) que, com documentos, aponta a existência de contas secretas e evasão fiscal bilionária que teria sido proporcionada pelo banco. Segundo a imprensa internacional, há o envolvimento de 106 mil clientes de 203 países e um montante de dinheiro movimentado da ordem de mais de 180 bilhões de euros. Brasil no escândalo: 4º lugar em número de clientes e 9º lugar em dinheiro movimentado.

     A Globo, além disso, sonegou o Imposto de Renda da transmissão da Copa do mundo de 2002; a mesma Globo é a principal suspeita da corrupção na FIFA já que exerceu, durante décadas, um monopólio nas transmissões esportivas, inclusive seu principal sócio, a TV TEM de São Paulo, já é réu confesso no processo. O presidente da CPI da FIFA é Romário, que nem sequer chama a depor a Globo, imagina fazer qualquer acusação? A Globo ainda usou, por duas décadas, a custo zero, o satélite da Embratel, provavelmente por sua colaboração com a ditadura.

    A Globo deu troféu ao juiz Sérgio Moro como “Homem que faz a diferença”. Mais estranho ainda é que o governo dos EUA também reconhece os méritos de Moro e o premiou. Também pudera! Moro chamou os procuradores americanos para investigar a Petrobrás, algo como a legalização da espionagem. E a desvalorização da Petrobrás interessa demais aos americanos, que só têm petróleo para dois anos e estão doidos para abocanhar o nosso.

    Interessante que Moro não mandou os procuradores brasileiros investigarem a petroleira Chevron, que foi denunciada em 2009 pelo Wikileaks, na troca de telegramas entre a petroleira e o tucano senador José Serra, no sentido de favorecer a petroleira americana e prejudicar a Petrobrás.

    Não podemos esquecer que os tucanos, com apoio da Globo, tentaram privatizar a Petrobrás no governo de FHC. E ainda hoje, o senador José Serra é autor da PLS 131/15, que visa favorecer as multis de petróleo, em especial a Chevron! PSDB, mídia e parte da Justiça não desistem nunca de entregar a Petrobrás!

    Como a debochar da sociedade, o MPF do auxílio, moradia e educação, passa um abaixo-assinado com dez medidas de combate à corrupção. Que tal acrescentar o 11º, acabando com esse trem da alegria, que é um verdadeiro assalto ao bolso do contribuinte!

     

    Rio de Janeiro, 08 fevereiro de 2015 

    OAB/RJ 75 300              

          

    Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). 

    OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

    http://emanuelcancella.blogspot.com.

    https://www.facebook.com/emanuelcancella.cancella

     

     

  4. Lava Jato, do Blog do Miro

    A inquisição de Moro: tragédia ou farsa?

     

     Por Sandro Ari Andrade de Miranda, no site Sul-21:

    Na abertura de “O 18 de Brumário de Louis Bonaparte”, Marx cita a assertiva de Hegel, em uma de suas obras, segundo a qual “todos os fatos e personagens de grande importância na história do mundo ocorrem, por assim dizer, duas vezes” e, mais adiante, completa: “a primeira vez como tragédia, a segundo como farsa”.

    O livro foi escrito em 1851, e narra as circunstâncias caricatas da política francesa que permitiram a ascensão de Louis Bonaparte, o sobrinho de Napoleão, à Coroa do país, sendo o segundo Bonaparte um político com traços inexpressivos e esquálidos, frente à gigantesca personalidade representada pelo tio.

    Faço esta breve citação para analisar a onda inquisitória conduzida pelo juiz Sérgio Moro na Justiça Federal do Paraná contra a Democracia. Cercado pela ação de Procuradores Federais que, como já dissemos anteriormente, pelas suas práticas lembram o alto comando da SS Nazista, o Juiz Sérgio Moro tenta reintroduzir no país algo que estava extinto na América Latina desde meados do século XIX: “a Inquisição”.

    A Inquisição, também conhecida como “Santa Inquisição”, foi um movimento conduzido pelos setores mais conservadores da Igreja Católica contra todos aqueles que pudessem ameaçar o seu poder. Não raras vezes, pessoas pobres, envelhecidas e desvalidas foram vítimas dos “autos de fé” e da voracidade da “Fogueira”. Vários animais, especialmente gatos e cães da cor preta também foram levados ao fogo, sob a regência de um discurso de ódio que procurava afastar bruxas, bruxos e o demônio (em síntese, as ameaças ao poder do alto clero conservador medieval, que gozava de inúmeros privilégios e de grande poder político e econômico).

    Mas as principais vítimas do movimento inquisitorial, iniciado na Idade Média, e entinto na Península Ibérica e na América Latina apenas em meados do século XIX, foram os judeus, os muçulmanos, os cientistas, as religiões e cultura dos indígenas e dos povos africanos escravizados. Segundo alguns historiadores, também estava presente na Inquisição uma tentativa de limpeza étnica e cultural na Europa e nos povos dominados para afastar todos aqueles que carregassem algum tipo de “sangue não cristão”, e qualquer comparação com o pensamento de um grupo político do século XX, comandado por um certo Adolf Hitler, não é mera coincidência.

    Também seja feita justiça, a Inquisição não foi um privilégio da Igreja Católica. Alguns grupos protestantes também criaram os seus “autos de fé”, e conduziram pessoas para a “limpeza da alma pelo fogo”. Lembrem-se do famoso caso das “bruxas de Salém”, nos EUA, quando algumas adolescentes foram torturadas e mortas para satisfazer grupos conservadores puritanos. É importante destacar que a maioria das vítimas de todas as formas de Inquisição sempre foram do sexo feminino, o que também comprova que a pregação do horror dos inquisidores também tinha um forte cunho machista.

    Mas trazendo o tema para o século XXI, o que tudo isto tem a ver som Juiz paranaense Sérgio Moro, e com o comando da SS local? A resposta é simples: as práticas utilizadas para a produção de provas.

    Todo o trabalho, de qualquer inquisidor, em qualquer época, em qualquer canto do planeta nunca demonstrou nenhuma preocupação com a verdade, e sim com a condenação pura e simples. Pessoas eram presas sem saber porque, forçadas a confessar práticas de bruxaria, e a denunciar outros envolvidos. Para obter as suas provas os “autos da fé” nunca abdicaram de práticas de tortura, física ou moral, do aprisionamento sem provas, da pregação do medo e do ódio, e da eleição de alvos específicos para obter legitimidade, além, é claro de vantagens aos delatores (sendo que na maior parte das vezes o prêmio era uma forma mais tênue de sofrimento, diferentemente do que se observa hoje).

    Os métodos de tortura utilizados durante a “era das trevas e do fogo” eram vários, desde a compressão do corpo pelos mais diversos mecanismos, passando pelo afogamento, por técnicas mais elaboradas como o “strappado” (pêndulo pela qual a vítima era amarrada numa corda por trás de uma viga e, reiteradamente, era içada e largada no chão com violência), até o empalamento. Maquiavel, Giodano Bruno, Galileu, Copérnico e Joana D’arc são apenas alguns exemplos de vítimas famosas da “Santa” Inquisição.

    Mas como já disse anteriormente, a tortura não é apenas física, pode ser simbólica e psicológica. Logo, colocar uma pessoa na cadeia, sem nenhuma prova consistente, apenas para forçar a confissão e a delação premiada pode, sim, ser considerada como uma forma de tortura. É a utilização de um sofrimento moral forçado para a obtenção de provas, e aqui neste ponto é que a conduta do Juiz Federal do Paraná se assemelha com as dos inquisidores medievais.

    No século XXI não é preciso queimar as pessoas numa fogueira física, como ocorria nos tempos passados. Existe hoje um mecanismo muito eficiente e eficaz para atingir tal resultado que é a utilização da mídia, que sem nenhuma preocupação com a verdade e com os fatos, expõe as pessoas a uma condição vexatória de abalo moral, muitas vezes sem retorno. É a chamada “morte em vida”, que é se sustenta pela destruição da imagem, perda de credibilidade, da reputação, e enfraquecimento dos laços familiares e de amizade, sem contar o desmonte de um trabalho de uma existência.

    Todavia, não consigo ver em Sérgio Moro identidade com “grande inquisidor” da inquisição espanhola Thomaz de Torquemada. O último, indiscutivelmente, apesar de todos os males trazidos para a humanidade e para a sua geração, era um protagonista, um nome forte e com grande poder de influência na sua época. Moro, ao contrário, é um mero executor, e apesar de toda a sua vocação para os holofotes, não tem o mesmo poder de influência, tendo em vista que apenas cumpre com a agenda conservadora construído pelo alto escalão da mídia oligopolista.

    A aproximação do juiz paranaense com a inquisição ocorre no campo das práticas processuais para a obtenção de provas, pela obtenção contínua de delações forçadas e com pouca credibilidade, pelas prisões arbitrárias e seletivas, totalmente incompatíveis com o Estado Democrático de Direito.

    Mas existe uma outra face do que observamos na condução processual de Moro que são as contradições no tratamento oferecido aos presos. Enquanto alguns acusados seguem na cadeia para agradar a voracidade da mídia, outros recebem tratamento especial. Isso fica evidente quando identificamos a facilidade como juiz que se apresenta como um “paladino da moralidade” liberta e afasta as restrições dos acusadores de políticos do PSDB. Partido que, por sinal, também Governo o Estado onde vive Sérgio Moro.

    Primeiro tivemos a libertação do acusado confesso Jayme Alves de Oliveira Filho, mais conhecido como “Careca”, que depôs afirmando que o Senador Mineiro Antônio Anastasia (PSDB) recebeu cerca de R$ 1 milhão de reais de propina a pedido do doleiro Alberto Youssef. Diga-se de passagem, o último, junto com Paulo Roberto da Costa, também está envolvido em vários escândalos das privatizações tucanas como Furnas e Banestado, e artífice de todas as ações da operação cujas investigações são conduzidas por Moro, desapareceu rapidamente das páginas de imprensa. Por quê?

    Mais recentemente, graças ao excelente trabalho do Blog de Helena Sthephanowtiz, da Rede Brasil Atual, chegou ao conhecimento da população que Carlos Alexandre de Souza Rocha, apelidado de “Ceará”, e também ligado há mais de 20 anos ao doleiro Youssef teve o mesmo tratamento oferecido a Jayme Alves de Oliveira Filho.

    Preso em março de 2014, na primeira fase da operação Lava Jato, Ceará foi libertado em agosto do mesmo ano após mais um acordo de delação premiada, onde não delatou nada, recebendo de volta, além da liberdade, a suspensão condicional do processo e a liberação dos bens bloqueados.

    Conforme consta nos autos da investigação, Ceará contou que um diretor da empresa UTC, apenas conhecido como Miranda, desabafou afirmando que a empresa carioca iria repassar R$ 300 mil ao Senador Mineiro Aécio Neves, também do PSDB/MG, e que este estava sempre em cima dele atrás desse dinheiro. Ou seja, situação idêntica a de Careca.

    Assim, mais uma vez o nome de um político tucano apareceu claramente no processo e, como já havia ocorrido anteriormente, o processo de acusação foi suspenso e o delator, réu confesso, foi premiado com a liberdade e devolução dos bens, algo que não aconteceu com outros indiciados. Desta forma, fica evidenciado o caráter binário do trabalho de Moro e o MPF paranaense, e a facilidade como as acusações contra políticos do PSDB recebem tratamento diferenciado, o que nos leva a concluir que mesmo sendo uma tragédia no que tange ao desrespeito de direitos fundamentais e ao uso arbitrário do poder, a condução processual da Lava Jato também está impregnada de um tom farsesco.

    Portanto, caso viéssemos a enquadrar o trabalho do juiz Moro na assertiva de Marx no 18 de Brumário de Luiz Bonaparte chegaríamos a uma conclusão híbrida, pois estaríamos diante de uma tragédia frente ao Estado Democrático de Direito, e de uma farsa, quando observamos todo o tratamento para a libertação dos acusadores do tucanato, o que em alguns casos repercutiu, também, no sumiço das testemunhas…

    * Sandro Ari Andrade de Miranda é advogado e mestre em ciências sociais.

  5. O jornalismo venal de Juca Kfouri

    O jornalismo venal de Juca Kfouri

    Como se apadrinhamento não fosse corriqueiro no Brasil…
    Como se os clubes do Brasil não estivesse abarrotada de gente apadrinhada de dirigentes, empresários, jornalistas e… políticos, recebendo em sua maioria, polpudos salários…

    Como se Andrés Sanches não devesse favores ao Lula ao eleger-se deputado…
    Como se o Corinthians, após 100 anos da sua fundação, não devesse a construção do seu estádio e a sua escolha como sede da Copa ao Lula e ao Governo do PT…
    Como se este beneficios devessem ter sido direcionados aos tucanos do Morumbi do Rogério Ceni e Marco Aurélio Cunha (e olha que torço pelo SPFC, hein), uma festa para Alckmin, Serra, FHC et caterva…

    Como se o filho do Juca, André Kfouri, um mediocre  repórter e cover de apresentador, não fosse “apadrinhado” pelo ex-diretor da ESPN Brasil e amigo pessoal dele, José Trajano (aliás um dos poucos jornalistas esportivos que respeito)…

    Logo o Juca, que ignora que o filho de FHC é diretor da Disney, dona da ESPN onde trabalha seu filho, e que mudou curiosa e claramente a sua linha editorial independente após a sua nomeação, entulhando a emissora de coxinhas e reaças, e demitindo excelentes profissionais que a casa possuia (aliás, a Disney não é dona da JovemPan também?)

    Logo o Juca que plantou aquela noticia sobre Aécio para favoercer o Serra em 2010…
    Logo o Juca que apresentou Soninha Francine, pivô do seu divórcio, ao proprio Serra num churrasco na casa dele. Logo o Juca que nunca nada falou de seu amigo José Luiz Portella, secretário de Esportes no Governo Serra. Nem de Paulo Preto…
    Logo o Juca, que trabalha para as “Organizações” Globo e não dá um pio sobre seus escândalos na compra dos direitos televisivos, as suas relações promiscuas com a CBF, sonegação a Receita, Projac, empréstimos do BNDS e seus obscuros interesses comerciais esportivos.

    Há muita hipocrisia, cinismo e um pisca de mau-caratismo e desonestidade na imprensa “pseudo-independente” deste País…

    —————————-

    O TEXTO DELE NO LINK ABAIXO:

    “Andrés Sanchez impediu a demissão de Luís Cláudio Lula da Silva no Corinthians

    Juca Kfouri – 08/02/2016 06:55
    http://blogdojuca.uol.com.br/2016/02/andres-sanchez-impediu-a-demissao-do-filho-de-lula-no-corinthians/

    Não é de hoje que se comenta no Corinthians  que quando, em 2012, Mário Gobbi assumiu a presidência do clube, sucedendo a Andrés Sanchez, era certo que Luís Cláudio Lula da Silva, filho de Lula,  seria demitido da área de marketing do clube.

    Dizia-se que ele pouco fazia.

    Andrés Sanchez, à época no comando da operação Arena Corinthians, impediu a demissão ao alegar que se tratava de uma “indicação política”

     

  6. Esse bando de safados e

    Esse bando de safados e palhaços que governaram (?) os EUA nos últimos séculos não passaram de títeres nas maos de alguns falcões realmente poderosos, que continuam até hoje. Mais um palhaço está para ser eleito naquele país supostamente democrático(um partido com dois nomes e um sistema eleitoral devidamente “controlado”).

  7. ALÔ BILL GATES E OUTROS

    Sem ajuda, mais de 58 mil crianças podem morrer de fome na Somália

    Agência Brasil+A-AImprimirPUBLICIDADE

    Mais de 58 mil crianças podem morrer de fome na Somália se não receberem ajuda de emergência devido à enorme seca no país associada às consequências da guerra civil, alertou hoje (8) a Organização das Nações Unidas (ONU).

    “O nível de desnutrição, principalmente das crianças, é muito preocupante, aproximadamente 350 mil menores de cinco anos sofrem de desnutrição aguda”, declarou o coordenador da ajuda humanitária da ONU na Somália, Peter de Clercq, em nota.

    A situação faz lembrar que há quatro anos, quando a combinação de uma seca de grande amplitude com a guerra civil provocou a morte devido à fome de mais de 250 mil pessoas.

    Atualmente, cerca de 950 mil pessoas “lutam diariamente para se alimentarem” e 4,7 milhões de somalis, perto de 40% da população, necessitam de ajuda humanitária, segundo os dados recolhidos pela Unidade de Análise da Segurança Alimentar e da Nutrição da ONU e a Rede de Alerta Precoce da Fome.

    O fenômeno meteorológico El Niño é este ano mais intenso, tendo provocado no Chifre da África inundações desastrosas para a agricultura no sul da Somália e uma enorme seca no norte.

    A ONU pediu um financiamento de US$ 885 milhões para enfrentar a crise que pode piorar nas regiões da Puntlândia e da Somalilândia.

    A situação humanitária na vizinha Etiópia também é preocupante, segundo a ONU. Pelo menos 10,2 milhões de habitantes precisam de ajuda alimentar, número que poderá duplicar nos próximos meses se não forem tomadas medidas adequadas.

     

    Tags: fome, nações, seca, somália, unidas

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