Foram 7 anos filmando o que você está apagando, diz equipe de documentário para Doria

Da Revista Fórum

“Cidade Linda” ou cidade cinza? “Foram 7 anos filmando o que você está apagando”
 
A equipe do documentário “Cidade Cinza”, filme referência sobre o grafite em São Paulo e a luta dos artistas contra uma cidade sem cor, fez uma lista com “dicas” ao prefeito João Doria, que está apagando grafites e pixações pela cidade, e deixou um aviso: “Não crie uma curadoria. Isso vai te machucar”
 
Por Redação

O prefeito João Doria (PSDB) vem retomando na cidade de São Paulo uma antiga política que foi tema central do documentário Cidade Cinza (faça o download do filme aqui). Lançado em 2008, o filme de Marcelo Mesquita e Guilherme Valiengo retrata a luta de artistas urbanos contra prefeitos e autoridades que insistem em manter a capital paulista cinza e sem cor.

Com a operação “Cidade Linda”, Doria vem protagonizando cenas muito simbólicas ao apagar obras – autorizadas ou não pela antiga gestão – com um spray de cor cinza.

Pelas redes sociais, internautas já se mobilizam na campanha #culturanãoseapaga e, nesta segunda-feira (16), a equipe do documentário Cidade Cinza, pelo Facebook, divulgou uma lista com “dicas” ao prefeito Doria com relação à temática do grafite e da pichação na cidade.

“Assista ao Cidade Cinza. Foram 7 anos filmando o que você está apagando”, sugerem. Confira a lista completa.

5 CONSELHOS PARA O PREFEITO João Doria E SUA CIDADE LINDA:
1- Antes de apagar, pergunte-se: Por que será que existem tantos por aí?
2 – Não crie uma curadoria, isso vai te machucar.
3 – Entenda os grafites e as pixações como vozes. Vozes que vem da rua, do povo, e estão ali te dando uma dica sobre o que fazer… Basta ouvir. Ao apagar, você cala o povo.
4 – Se acha a Cidade feia, construa mais parques, plante mais árvores e levante menos muros. Vai ajudar.
5 – Assista ao @cidadecinzafilme // Foram 7 anos filmando o que você está apagando. E Prefeito, #culturanãoseapaga.

 

Redação

27 Comentários

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    1. sp….

      O fundamentalismo esquerdopata nunca aceitou a democracia. Por que não perguntam o que o cidadão acha? Alias perguntaram e deu Dória e uma cidade mais limpa. Então fundamentalistas atacam o povo. O mesmo povo que colocou a esquerda  no poder e esperou por resultados que nunca vieram. Então a culpa é do povo, ou melhor a culpa é dos outros. O Brasil se explica.  

      1. Parvo!

        Parvo! Quem “ganhou” as eleições foram os brancos e nulos que somaram mais que os votos dados ao candidato da direita/elite. Essa informação você encontra no UOL: “Os votos em branco, nulos e as abstenções (eleitores que não compareceram à votação), somaram 3.096.304. Doria obteve um total de 3.085.187 votos”, aqui: https://eleicoes.uol.com.br/2016/noticias/2016/10/02/eleito-em-sp-joao-doria-teve-menos-votos-que-brancos-nulos-e-abstencoes.htm. Embora eu não espere que um néscio como você leve isso em consideração, porque fica claro, pela sua “manifestação”, que é mais um apedeuta escolarizado orgulhoso de sua estultice!  Quem elegeu o atual prefeito foi a antipolítica (que os maus-carácteres andam propalando nas Redes Goebbels de Manipulação)  e que é a arma mais cínica que a direita/elite já usou para solapar o poder popular e construir seu projeto de poder. Sequestra-se o imaginário social, demonizando os partidos políticos e a política em geral, enquanto seus asseclas (“gente” como você – os pobres de direita) são instados a votar nos candidatos “puros”… Só sendo um completo analfabeto político (ou um canalha de primeira), para comprar essa ideia… E tome vassourinha nas ruas e spray nos muros!

          1. O grafite é uma arte de reflexão

            Meu caro, cidade limpa não é cidade cinzenta, sem cor, sem grafite, sem pinturas, sem arte alguma. Ele falou em “cidade limpa” e não em cidade sem alma. Em todas as cidades existem grafites e pinturas espalhadas. Em Paris, por exemplo, não é diferente, ha bastante grafites nos bairros. De toda forma, não sei se a “maioria” dos paulistanos é contra o grafite. Agora que a turma do caviar seja, eu entendo.

            P-s: Se me permite, e se ainda não viu, veja o filme Basquiat.

  1. Grafiteiro respeitável

    Só um: Eduardo Cobra, porque inigualável artista.

    O mais(com raras exceções) é rabiscador de  paredes e muros.

    Abomino pichações. Desvalorizam o patrimônio particular e o público. É vandalismo, falta de noção de  cidadania.  e de  respeito  pelo outro.

    A gente sabe quando uma cidade é civilizada quando vê a limpeza de suas ruas,a conservação de seus monumentos e a beleza de suas casas e prédios. Simples assim.

    A tolerância do poder público, a incapacidade administrativa, o modismo e a impunidade é que têm tornado as cidades imundas. 

    Ouso dizer que essa leniência grande favor tem feito à especulação imobiliária.

    Se você tem interesse em adquirir barato  um imóvel em local nobre, basta pichar a propriedade. Num instantinho ela se desvaloriza.

    Áreas inteiras da cidade de SP foram assim devastadas  e readquiridas a preço de banana para reconstrução e venda de imóveis  a  peso de ouro: Rua Augusta, Brigadeiro… Bairros como o do Belém, Braz, Tatuapé… entre muitos.

    Ah! o Doria Gray, pelo menos desta vez tem razão.

     

     

     

     

    1. A gente sabe que uma cidade e

      A gente sabe que uma cidade e limpa e civilizada quando ve ladroes de merenda e do dinheiro do povo parar na cadeia o que nao e o caso deste tucanistao e isto deve acontecer por causa de pessoas como voce que apoiam estes ladroes

  2. vão pixar a casa da mãe

    Acabo de voltar de uma das maiores cidades da Europa. Em seu centro histórico não há uma pixação, não se joga lixo nas calçadas, leis e autoridades são respeitadas., e não porque os humanos lá são mais civilizados, mas porque lé, escreveu e não leu, o pau comeu.

    Já aqui, pixação é “arte”, “forma de comunicação”……então, quando meu cachorro defeca na rua estaria ele tentando se comunicar?

    Vai algum desses manés tentar pixar o Arco do Triunfo, a Ponte de Londres…vão acabar com 5.56 na cabeça. Chega dessa barbárie. Lei e Ordem pra todo mundo.

     

    1. Sua retórica violenta e sua

      Sua retórica violenta e sua infeliz observação final diz mais a respeito de você do que sobre o tema que você quer tratar. Acho sempre interessante como a direita não consegue se conter e sempre revela sua verdadeira face. 

    2. Você já viu as entrevistas

      Você já viu as entrevistas dos gêmeos que fizeram o documentário, ou você só comentou por ser “coxinha”, eles foram fazer grafite em Lisboa, em Boston.

      Eu vi em Barcelona alguns grafites muito bons.

      Está na hora de pensar cinza…parar com esse ódio!

    3. Até pouco tempo, eu achava

      Até pouco tempo, eu achava que pessoas que ainda pensavam como  você estavam desaparecendo. Agora sei o quanto estava errado.

      E barbarie são as pessoas dormindo na calçada debaixo dos grafites. Não as pinturas.

      Você como criatura viajada, deve saber que na Europa não é comum as pessoas apontarem armas para as cabeças umas das outras, seja qual motivo, principalmente um fútil como você menciona.

      Seu cachorro pode estar tentando se comunicar, mas provavelmente você nao entenderia.

       

    4. Sugiro que você faça um

      Sugiro que você faça um passeio de barco em Viena e veja um dos maiores murais de grafites de mundo, já que “foi à Europa”. De resto, acho que você não foi a Paris: pichação é o que não falta por lá, dentro inclusive das estações de metrô.

       

      Fotos tiradas por mim mesmo, em setembro de 2011.

    5. Falou o “cosmopolita”.

      As cidades europeias convidam artistas de rua brasileiros para “pixarem” seus muros, ficam contentes e orgulhosas, na torcida para que eles retornem, conforme a reportagem: Eduardo Kobra quer voltar à Rússia

      Eduardo Kobra foi convidado para prestar homenagem para a grande bailarina russa Maya Plisetskaya, em Moscou.

      Eduardo Kobra em Nova York

      Andy Warhol e Jean-Michel Basquiat, Fight for Street Art.

      Em Amsterdã, à memória de Anne Frank.

        1. Grafitti é arte, mas muitas
          Grafitti é arte, mas muitas pixações, com frases, poemas ou palavras de protesto também são uma forma de expressão, e várias são geniais. O prefeito tá colocando tido no mesmo balaio.

      1. Foram convidados, não
        Foram convidados, não impuseram sua arte goela abaixo, sem mesuras e sem satisfação pra dar. Quem deu o direito de saírem pixando Onde querem e depois reclamarem de apagar, pois é “arte”. Tudo agora é motivo, todo mundo com melindre e doído, tudo vitimizado, folgado e mal acostumados, tanto os coxinhas, quanto essa esquerda caviar. Dura lex, sed lex, pixação é crime; que bizarro achar que meia duzia de adolescente com latinha na mão pode sair à noite escolhendo quais lugares e que tipo de arte merece a cidade…
        Grafite bem feito eu gosto e acho que vários lugares da cidade cabe, mas planejado, sem barbárie e con autorização; sem essa pasmice de discurso ideológico e pseudointelectual de gente “inteligentinha”.

  3. João Doria vai acabar com o

    João Doria vai acabar com o Beco do Batman? É uma atração turística que atrai até estrangeiros. Já vi vários vídeos no Youtube com eles comentando sobre o lugar e indicando a visitação, como um dos melhores “museus abertos” de grafite do mundo. É impressionante a cegueira e burrice da nossa direita. 

    1. Aposto que não. Ali os amigos

      Aposto que não. Ali os amigos dele não ficam expostos à “feiura” do grafite.

      Veja que ele só faz essas ações no eixo Prefeitura – Paulista onde ele acredita esteja seu público e seus divulgadores da imprensa. 

      Fora desse corredor, ele quer mais é que se dane.

    2. não, porque o beco do Batman

      não, porque o beco do Batman é uma iniciativa Privada.  Não há nenhum bem publico grafitado lá. Só casas e estabelecimentos particulares, todos grafitados com autorização de seus donos

  4. cidade cinza

     

    O documentário não pode para,  prossigam  com documentário.

    Não estamos vivendo momentos e nem tratando com pessoa sensível a ouvir aconselhamentos.

    Ele só é sensível ao prejuízo de sua imagem.

    O julgamento de arte para este cara se resume  em contar o montante de  $$$$ naquelas plaquinhas   abaixo das molduras que acompanham  obras expostas  em galerias chique.

    Não será lamentando  e muito menos perdendo tempo e oportunidade aconselhando um insensato, que se conseguirá parar sua insensatez.

    Prossigam o documentário, documentem a insensatez

    Será um corte perfeito com imagens e palavras. dos tempos de insensatez que estamos vivendo. .

     .

  5. Na Europa tem até castelo

    Na Europa tem até castelo todinho grafitado. Pelos gemeos. Mas não me espanto com o Dória, o Brasil não tem elite, tem classe dominante, inculta, cafona, autoritária, brega. Ou como conceituou  Hannah Arendt – ralé!

    1. Menos vai!

      Que o Doria seja um escroque não é motivo pra criar mistificações do lado oposto. Isso é cair na armadilha que ele está estendendo: ou são todos anjos ou são todos demônios.

      E isso é exatamente o que esse documentário faz ao simplificar tudo como lindo e maravilhoso.

      Em primeiro lugar, grafitti é uma coisa, pixação é outra.

      Pixação é vandalismo. Não é nem lindo nem maravilhoso. Pixar o Cristo Redentor ou a fachada de Grandjean de Montigny no Jardim Botânico do Rio é um atentado à beleza muito maior que qualquer apagamento do Doria.

      Quem cair nessa bobajada populista de achar que tudo é a mesma coisa está caindo na mesma bobajada populista do próprio Dória. Só que com sinal trocado.

      Critério e discernimento não faz mal a ninguém. Não vai ser uma esquerdalha inculta que vai impor uma ditadura populista em nome do “politicamente correto”. Toquem-se! Ou serão transformados em caricatura política.

  6. Que grotesco! Além de tudo

    Que grotesco! Além de tudo esses parvos desrespeitosos metem-se a dar conselhos sem pé nem cabeça! Dizer que as garatujas de quem não sabe escrever são vozes implica em que os vândalos também não sabem falar. “Cultura não se apaga”: bonito, mas não se aplica. Classificar rabiscos como cultura é ousadia demais, e usar propriedade alheia como tela, sem permissão, mostra total desprezo ao próximo.

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