IBGE amplia prognóstico para safra de grãos de 2015

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A oitava estimativa de 2015 para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas totalizou 210 milhões de toneladas, resultado 8,6% superior ao apurado em 2014 (193,3 milhões de toneladas) e maior 1.006.847 toneladas (0,5%) que a avaliação de julho, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A estimativa da área a ser colhida totaliza 57,6 milhões de hectares, alta de 1,9% frente à área colhida em 2014 (56,5 milhões de hectares), e diminuição de 114.425 hectares em relação ao mês anterior (0,2%). O arroz, o milho e a soja representaram 92,3% da estimativa da produção e responderam por 86,3% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimos de 5,8% na área da soja, de 0,7% na área do milho e redução de 4,7% na área de arroz. No que se refere à produção, houve acréscimos de 3,6% para o arroz, 11,9% para a soja e de 6,5% para o milho.

Na avaliação entre as grandes regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas mostra que o Centro-Oeste continua com maior parte da produção, com um total de 88,7 milhões de toneladas; Sul registra 78 milhões de toneladas, seguido pelo Sudeste, com 18,8 milhões de toneladas; Nordeste, 17,4 milhões de toneladas e Norte, 7,1 milhões de toneladas. Comparativamente à safra passada, foram constatados incrementos de 20,4% na região Norte, de 10,2% na região Nordeste, de 4,8% na região Sudeste, de 10,3% na região Sul e de 6,9% na região Centro-Oeste. Nessa avaliação para 2015, o Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 24,7%, seguido pelo Paraná (18,2%) e Rio Grande do Sul (15,8%), que somados representaram 58,7% do total nacional previsto.

A análise por produtos mostra que 16 dos 26 principais produtos apresentaram variação percentual positiva na estimativa de produção em relação ao ano anterior: amendoim em casca primeira safra (6,3%), amendoim em casca segunda safra (6,9%), arroz em casca (3,6%), aveia em grão (60,1%), batata-inglesa primeira safra (0,7%), batata-inglesa segunda safra (0,2%), café em grão arábica (3,3%), cana-de-açúcar (2,5%), cebola (1,1%), cevada em grão (21,8%), laranja (9,3%), mamona em baga (131,2%), mandioca (0,6%), milho em grão segunda safra (12,4%), soja em grão (11,9%) e trigo em grão (17,1%).

Os dez produtos que apresentaram variação negativa foram algodão herbáceo em caroço (-6,1%), batata-inglesa terceira safra (-12,9%), cacau em amêndoa (-11%), café em grão canephora (-18,7%), feijão em grão primeira safra (-9%), feijão em grão segunda safra (-4,3%), feijão em grão terceira safra (-5,4%), milho em grão primeira safra (-2,9%), sorgo em grão (-10%) e triticale em grão (-13,1%). Os incrementos de produção mais significativos, em números absolutos, superiores a 2,0 milhões de toneladas, na comparação com a safra 2014, ocorreram para a cana-de-açúcar (17.143.055 t), soja (10.324.368 t) e milho 2ª safra (6.020.963 t).

Na estimativa em relação a julho, os itens que se destacaram foram milho segunda safra (2,5%), sorgo (1,4%), cana-de-açúcar (0,4%), trigo (0,1), feijão terceira safra (-0,5%), feijão segunda safra (-0,6%), milho primeira safra (-0,9%), café arábica (-1,3%), mandioca (-1,6%) e feijão primeira safra (-5,0%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. 210 milhoes de toneladas se

    210 milhoes de toneladas se comparados com os 98 mi que FHC colhia sao ate humilhantes.

    Que pena termos uma imprensa golpista de 4o mundo que nao vai dar nenhum destaque a esse acontecimento.

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