Indústria paulista fecha julho com ritmo de atividade 0,5% menor

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A atividade da indústria paulista deve encerrar 2015 com uma queda de 5,8%, segundo dados estimados pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). A projeção anterior era de queda de 5% para o ano. Na avaliação mensal, o setor piorou 0,5% em julho em relação ao visto no mês imediatamente anterior, na leitura com ajuste sazonal.
 
Se comparado com o mesmo mês em 2014 o Indicador do Nível de Atividade (INA) de julho recuou 6,9% (sem ajuste sazonal).  E no acumulado de 12 meses versus o período imediatamente anterior, a atividade do setor caiu 4,4%, apurou o Depecon. De janeiro a julho deste ano, o desempenho do setor enfraqueceu 3,8% ante igual período do ano anterior.
 
O resultado do mês passado foi influenciado principalmente pela retração nas variáveis Horas Trabalhadas na Produção e Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), que registraram perdas de 0,5% e 0,5 ponto percentual respectivamente. O NUCI em julho foi de 77,3, contra 77,7 em junho.
 
A análise setorial mostrou que 14 dos 20 setores pesquisados registraram piora em sua atividade no mês. Entre as perdas, destaque para a indústria de máquinas e equipamentos, que caiu 3,4% em julho versus junho, em meio a perdas de 8,8% na variável Total de Vendas Reais e da queda de 2,2% das Horas Trabalhadas na Produção. O setor de borracha e plástico também registrou queda expressiva em julho, de 1,3%, influenciado por perdas de 1,5% no Total de Vendas Reais e de 0,4% em Horas Trabalhadas na Produção.
 
Na contramão, a indústria de papel e celulose registrou alta de 2,2% da atividade em julho versus o mês anterior. A variável Total de Vendas Reais puxou o índice para cima, com aumento de 3,2% no mês, enquanto o componente Horas Trabalhadas na Produção subiu 0,1%.
 
A percepção do setor produtivo em relação à economia de modo geral registrou 48,4 pontos em agosto ante 47,8 pontos em julho, com ajuste sazonal. Mas a variável Mercado, que compõe o índice, foi a única que aumentou, passando de 48,9 pontos no mês passado para 52,6 pontos este mês. Pela metodologia do indicador, leituras em torno dos 50 pontos indicam percepção de estabilidade do cenário econômico. Abaixo dos 50,0 pontos, o Sensor sinaliza queda da atividade industrial para o mês; acima desse nível, expansão da atividade.
 
No caso da variável Estoque, leituras superiores a 50 pontos indicam estoque abaixo do desejável, ao passo que inferiores a 50 pontos indicam sobrestoque. O item Estoque ficou em 47,2 pontos no mês corrente, contra 48,2 pontos em julho. E a percepção quanto ao Emprego manteve-se em 46,9 pontos em agosto versus 48,4 pontos no mês anterior. De acordo com o levantamento, a variável Investimento ficou em 47 pontos em agosto, ante 46,9 pontos em julho
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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