Itaú se torna maior banco do país, superando o Banco do Brasil em ativos

 
Jornal GGN – O Itaú Unibanco atingiu um total de R$ 1,425 trilhão em ativos em dezembro do ano passado, superando o Banco do Brasil em R$ 4 bilhões e se tornando a maior instituição financeira do país. 
 
O banco das famílias Setubal e Moreira Salles já havia chegado a esse posto em 2008, quando houve a fusão com o Unibanco. A liderança durou pouco tempo, já que logo depois o Banco do Brasil comprou metade do banco Votorantim, assumindo novamente o primeiro posto. 
 
A perda da liderança do BB ocorre após a instituição anunciar uma forte queda em seus lucros no final do ano passado, influenciada pelas despesas com o plano de aposentadoria incentivada, redução nas concessões de crédito e crescimento das reservas contra eventuais calotes.

 
O lucro líquido contábil foi de R$ 963 milhões, uma queda de 61,6% na comparação com o último trimestre de 2015. Excluindo as despesas extras com funcionários, a redução do lucro foi de 34%. Santander e Itaú tiveram crescimento nos resultados do final do ano, enquanto o Bradesco teve perdas de 3,9% em seus lucros.
 
O BB abriu um plano de aposentadoria incentivada com o objetivo de desligar empregados que já poderiam estariam aposentados mas continuavam trabalhando. 9.409 funcionários aderiram ao programa, e o banco disse que a despesa total seria de R$ 1,4 bilhão, porém com uma economia nas despesas da ordem de R$ 2,3 bilhões somente neste ano. 
 
Além disso, a instituição também faz uma reestruturação que está reduzindo sua estrutura física de atendimento, com o fechamento de 217 das 402 agências bancárias previstas para encerrar as atividades até março.
 
É esperado que o Itaú mantenha a liderança neste ano, já que ele adquiriu a área de varejo do Citibank no ano passado mas ela ainda não foi incorporada ao banco.
 
Redação

4 Comentários

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  1. Começou o desmonte do Banco do Brasil!

    por Cesar Locatelli 21 novembro, 2016

    Cortes equivalem ao tamanho que tinha o HSBC ao ser vendido para o Bradesco, afirma Juvandia Moreira

    “O sistema financeiro privado tem interesse nesse desmonte do Banco do Brasil. Eles devem estar comemorando. A atuação do Banco em anos recentes fez o sistema reduzir tarifas e reduzir taxas”, conclui Juvandia. As taxas de juros, cobradas pelo sistema financeiro brasileiro, são as maiores do mundo. O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal tiveram um papel muito importante na redução das taxas e na redução dos chamados “spreads” bancários. Os bancos privados foram obrigados a acompanhar já que corriam o risco de perder clientes se não o fizessem. Balizar o mercado é uma das importantes funções de um banco público. O desmonte tornará mais difícil cumprir também esse papel.

     

    https://jornalistaslivres.org/2016/11/26352/

  2. O plutocrata e os

    O plutocrata e os leões.

     

    Diante da tela do computador, ele observa atentamente os gráficos que mostram,, segundo a segundo, os ganhos de seu vasto império financeiro, no Brasil e no exterior, em grandes centros financeiros e em paraísos fiscais.

    O som que lembra um marcha militar desvia sua atenção para o celular sobre a mesa.   Fazia ao menos uma hora que aguardava a ligação.  Ainda sentia algum resquício de  tensão nesses momentos, mas a repetição do ato, nos últimos meses , transformou-o  em rotina. Era Gold-boy,  como o chamava,, fazendo um trocadilho carinhoso com seu nome verdadeiro.  Seu mais devotado serviçal transmitiu-lhe as últimas informações, diretamente do Banco Central. Com um sorriso quase imperceptível, agradeceu ao valoroso amigo, desligando o aparelho de forma protocolar.

    Em seguida, com os dados recebidos e  alguns poucos comandos, alterou suas posições nos mercados financeiros, sobretudo no mercado nativo. Ao se dar conta de que este último movimento elevaria sua riqueza em um dígito na escala bilionária, serviu-se de uma taça de vinho, destinada exclusivamente a essas ocasiões.

    Relaxado em sua poltrona de couro, voltou seu olhar para um quadro à sua frente, adquirido  décadas atrás, seu amuleto da sorte, uma pintura de um leão marinho com três filhotes caçando arenques e lulas. Não entendia o porquê de tal cena lhe despertar certo prazer.   Sob a tela dos leões marinhos, outro quadro bem menor, presente de um artista plástico conhecido no meio empresarial e político, que reproduz, de forma estilizada, crianças pobres brincando em frente a um barraco, este à beira de um precipício.

    O homem, de cabelos grisalhos  e mãos tão preservadas quanto as de um bebê, deixa sua sala de operações e vai até a sacada da cobertura. Do alto da torre, herança paterna, seu olhar alcança as fronteiras da metrópole, ocupadas  por bairros abandonados e favelas.  No horizonte dourado pela poluição, um muro de nuvens negras, ao norte, avança em direção à torre.  Indiferente e solitário, o Plutocrata dá as costas à tempestade que se aproxima  e, serenamente,  recolhe-se aos seus negócios.

    WG

  3. Até 2018 só o céu será o limite para os golpistas .

    Os comparsas do Itaú já estão bem alojados, falta colocarem os Marinho no topo da Forbes .

    Na Forbes 2018 possivelmente teremos os irmãos GRoubo no topo entre os bilionários latinos e a família Chirico bem ranqueada entre os brasileiros .

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