JBS: outra catástrofe de terra arrasada?, por Boeotorum Brasiliensis

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Foto: Divulgação

Por Boeotorum Brasiliensis

Ontem, 20 de junho de 2017, a Globonews mostrou uma reportagem sobre a JBS, a cadeia industrial da carne e a pecuária nacional. Destacou, além da participação da JBS em esquemas de corrupção, outros fatos sobre o grupo, sua atuação e sua situação. Menciona um quase monopólio da carne bovina nas mãos da JBS, o consequente desaparecimento de inúmeros pequenos frigoríficos e a decorrente dependência das fazendas de bovinocultura de corte em relação a um comprador principal, principalmente, mas não só, no Mato Grosso.
 
Descreve a preocupação desses produtores com tal dependência, o que, segundo relatado, implica na deterioração dos preços da arroba do boi vivo. Preocupam-se ainda por um eventual risco de inadimplência da JBS face aos efeitos das penas pecuniárias a que está submetida e, também, por possível aplicação de outras penalidades que possam seguir-se, tanto no Brasil quanto no exterior. Passa, também, pela menção a uma política governamental, ou melhor dizendo, a uma prática espúria de favorecimento via “crédito subsidiado” à JBS que a levou à posição de maior processadora mundial de proteína animal. Em seguida se refere à concentração da pecuária em grandes propriedades, à destruição consequente dos biomas onde ocorre e se instala, da precarização das pastagens dadas como, em sua maioria, degradadas e, também, ao abate de animais não certificados quando à origem.

A produção pecuária na bovinocultura de corte adquiriu relevância e protagonismo, deixando de ser uma atividade de baixa tecnologia, pouca significância e com baixa qualidade de produto para se transformar em uma estrutura eficiente o bastante e levar o Brasil a ter o maior rebanho comercial do mundo (215 milhões de cabeças) e ser o maior player mundial no mercado da carne bovina. O segmento industrial, de processamento e comercialização de carnes, também evoluiu em termos empresariais, na qualificação de gestão, na sofisticação das formas de organizar e operar o negócio, bem como, na tecnologia de produtos e processos.
 
O desempenho econômico da cadeia de carne bovina, em números redondos de 2015 (dados mais atualizados que dispomos), mostra a relação de grandeza entre a pecuária de corte, o agronegócio e a economia nacional, como, também, a relação com o porte da JBS no segmento.  Em 2015 o PIB brasileiro foi de R$5,9 trilhões e o PIB do agronegócio foi de R$1,3 trilhão ou 21% do total.  
 
O PIB da pecuária, considerando toda a cadeia produtiva, foi de R$ 480 bilhões ou 30% do agronegócio mais de 6% do PIB total. A receita da indústria montou a R$ 138 bilhões, sendo R$ 94 bilhões de venda ao mercado interno, R$ 19 bilhões de vendas de exportação e R$ 25 bilhões pela venda de couros e de outros produtos da pecuária. Sem considerar o pessoal ocupado na produção de insumos, na distribuição e na comercialização no varejo, a produção de carne bovina no Brasil, nas fazendas e nos frigoríficos, emprega diretamente cerca de 2,5 milhões de pessoas.
 
A pecuária brasileira, sem dúvidas, ainda tem desafios a enfrentar e problemas a resolver. No campo, com maior incidência nas zonas de fronteira agrícola, há problemas de ocupação irregular de áreas de preservação, desmatamento para formação de pastagens, substituição de pastagem nativas por pastagens semeadas, manejo deficiente causando degradação das pastagens e problemas sanitários e de rastreabilidade do rebanho.
 
Entretanto, há ações em curso que tem melhorado o quadro geral e apontam tendências positivas. A aplicação de tecnologia vem evoluindo dentro e fora das propriedades. As previsões do setor para 2025 indicam que, em decorrência, a produção será da ordem de 11 milhões de toneladas e a área ocupada com pastagens passará dos atuais 167 milhões para 158 milhões de hectares. O preço da arroba entre 2004 e meados de 2016 subiu 149%. Nos últimos meses por uma combinação de fatores que vão da variação no câmbio, ao aumento da oferta e à retração da demanda interna os preços médios caíram cerca de 5%.
 
No que se refere à JBS, a empresa respondeu, em 2015, pelo abate de cerca de 8 milhões das 22 milhões de cabeças de gado bovino abatidas no Brasil sob inspeção (SIF). Com uma participação de pouco mais de 34% é, de longe, o líder do setor, porém, não pode ser apontado como um monopólio.
 
Em termos de receita, o negócio de carne bovina e que incorpora, além da operação no Brasil, receitas provenientes de operações na Argentina, Paraguai e Uruguai, faturou R$ 28 bilhões, sendo R$ 15 bilhões em vendas locais e R$ 13 em exportações. Em 2016 repetiu performance semelhante.  
 
Sem dúvida há uma concentração no setor e há um grau elevado de oligopolização, com 4 empresas controlando mais de 50% do abate inspecionado. Todavia, em mercados globalizados e de commodities e quase commodities, como o mercado de carnes, as economias de escala são imprescindíveis.
 
Logo, concentração é um resultado natural e esperado nesse mercado. Afirmações que a empresa incentiva o uso impróprio do solo e o desmatamento, ao não controlar adequadamente a origem de parte dos animais que abate, leva à outra questão onde se verifica que o controle oficial existente ainda não cobre perfeitamente o sistema pecuário.
 
As reclamações dos produtores, veiculadas na reportagem, sobre práticas abusivas de formação de preço, principalmente no Mato Grosso, não são confirmadas pela série histórica dos preços médios pagos ao produtor, mas merecem um olhar mais atento sobre a questão.
 
Preocupações sobre o aumento do risco JBS, sem dúvida procedem. A JBS tem quase R$ 20 bilhões em operações de crédito vencendo em 2017 e, após a delação efetuada por Joesley Batista, não há certeza sobre a capacidade de rolagem, o que pode pressionar o caixa da empresa.
 
Analistas do mercado apontam que há necessidade de alienação de parte do portfólio dos negócios, o que pode não ser o bastante exigindo o encolhimento nas operações do negócio de carnes, bovina e de aves e suínos. Neste caso, uma perda de mercado de até 30% ´pelo negócio JBS Mercosul poderá se verificar.
 
Notam-se indícios do início de uma campanha mediática e de possível ações de perseguição contra a empresa. Não está claro se a Globo – e os demais veículos que a seguem – está agindo dentro de uma linha intencional ou se, simplesmente, está repercutindo um tema que prendeu a atenção do público e que, sem dúvida, é relevante em todos os seus aspectos.
 
Também, se noticia o uso das instituições públicas como ferramentas de punição, de revanche contra os controladores da JBS, agindo contra a empresa. Se estas ações fazem parte de planos e de objetivos específicos ou não, faz-se presente a questão primordial de se preservar parte significativa de uma das cadeias produtivas mais importantes do País.
 
Cuidar para que as ações de reparação dos prejuízos causados e a consequente punição dos atos que os causaram recaiam sobre os seus agentes, aqueles que os promoveram e não sobre as estruturas de produção, beneficiamento e comercialização da carne bovina.
 
Empresas são abstrações jurídicas, não cometem atos benéficos ou maléficos. Quem agem são as pessoas, os indivíduos, e são estes que devem responder pelos atos cometidos. As estruturas de negócio, sobre as quais repousam o interesse da sociedade na geração de renda, salários e tributos, devem ser cuidadas como patrimônio da economia nacional.
 
Enfim, não se trata de resguardar interesses dos controladores da empresa que detém 42% das ações enquanto o Governo Federal, através do BNDES e da CEF, possui 25%.  
 
Nem daqueles a quem as autoridades atribuam atos ilegais ou criminosos. Esses deverão ter tratamento como reza a Lei, revendo-se ou não os termos da colaboração premiada firmada com a PGR, apresentando-se ou não novas denúncias.
 
O que não deve ser feito ou permitido é que se destrua a empresa em nome se satisfazer interesses que não sejam o interesse da sociedade.
 
Não se pode confundir uma coisa com outra, sob pena de vermos a perda de mais empregos, mais renda e mais tributos com os efeitos deletérios inerentes. Acima de tudo não é recomendável, que mais um setor da economia que logrou internacionalização e capacidade de competir em escala mundial, ser abalado em um dos seus pilares, a exemplo do que houve no setor de engenharia e construção pesada, no setor de equipamentos para petróleo e gás e no setor naval.
 
Em que se pense e se aja para responsabilizar os acionistas controladores da empresa, se pense e se aja para preservar o negócio e toda uma estrutura social e empresarial que dela depende onde, além dos mais de 120 mil empregados da empresa, estão envolvidos cerca de 90 mil fornecedores, seus empregados e suas próprias redes de fornecimento.
 
As palavras de ordem devem ser: responsabilidade e cautela.
 
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10 Comentários

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  1. É hora da população acordar e

    É hora da população acordar e colocar um freio nas maldades da grande mídia maldosa que não pensa no Brasil e nos seus filhos. Também é hora da população agir para restaurar o poder judiciário que ultimamente com atitudes de alguns juízes vem causando danos ao emprego do povo brasileiro. Acima de tudo está a nossa nação e o seu povo. Estamos vivendo tempo de trevas das piores com esse último golpe sórdido. o Brasil precisa urgetemente restaurar sua democracia que vinha aprendendo a dar os seus primeiros passos. 

  2. JBS….

    DEIXEMOS DE SER TÃO IDIOTAS !!! Frigorifico algum extorque o Presidente da República ou um Senador !! Só poder ser extorquido. Segmento subsidiado?  Nossos concorrentes pagam mais de subsídios diretos aos produtores que o valor da mercadoria comercializada. E irão falar de facilidades aqui no país? Quanto à concentração de mercado, isto a Senadora Katia Abreu está coberta de razão. Deve-se pulverizar o mercado desde que em mãos brasileiras.Mas primeiramente ver a mesma pratica que fazemos com multinacionais para venderem seus restolhos aqui no país. Damos nosso dinheiro para fabricarem carroças a preços astronômicos(Todos donos e diretores do setor de carnes moram no Brasil. Onde moram os tais do setor automotivo? Acordemos).   

  3. Responsabilidade e cautela:

    Responsabilidade e cautela: exatamente o que faltou na Lava a Jato com relação à Petrobras e indústria de construção civil.

    O que imperou, e continua imperando, é a política de terra arrasada em nome do combate a “corrupisaum” para gáudio das estrelas do MP e do Judiciário. 

    1. Caro JB,
      Aproveito seu

      Caro JB,

      Aproveito seu comentário para colocar uma questão suplementar, mas central. Não tenho resposta sobre sua factibilidade legal e jurídica, mas parece amparada na lógica comum e na prudência. A premissa é: alguém cometou um ato ilegal, esse ato trouxe prejuízos a outrem e quem deve responder pela reparação de danos é o autor e não terceiros que podem dele ter se beneficiado direta ou ndiretamente, mas sequer agiram, quanto mais com culpa ou dolo. Entre esses terceiros temos os outros acionistas, os empregados, a cadeia de fornecimento, a cadeia de comercialização, o consumidor, ou seja, todos os stakeholders da JBS e a sociedade como um todo.

      No Friboigate temos a atuação do Sr. Joesley e sob seu comando outros executivos. Todavia, há que se questionar se essa ação se deu dentro das atribuições estatutárias e regimentais a ele conferidas pelas estruturas de administração da empresa. Obviamente, não. Assim, faria muito mais sentido, visto que o sr. Joesley agiu em seu benefício direto, enquanto acionista e dirigente da empresa, responsabilizá-lo exclusivamente e não à empresa. Como? Sequestrando judicialmente as ações que possui e após o trânsito em julgado, sendo o caso, levando-as ao pregão da bolsa de valores onde são ordinariamente negociadas e usando os recursos resultantes para o ressarcimento dos valores sentenciados por perdas e danos causados.

      Se possível for, evitaria o histórico e conhecido desfecho desses casos no capitalismo brasileiro: lucros privados e prejuízos socializados.

      Abraços.

  4. As três autonomias de um país, segundo Delfim Netto

    A realidade do mundo é cruel

    por Delfim Netto — publicado 10/05/2017 00h05, última modificação 09/05/2017 12p4O Brasil ainda não entendeu que o fortalecimento da siderurgia é um problema de segurança nacional  inShare   Alfred T. PalmerSiderúrgica

    “O fortalecimento da siderurgia americana não é um problema econômico. É um problema de segurança nacional”

     

    Constituição de 1988 propõe a construção de uma sociedade civilizada. Seus valores supremos são: 1. A mais ampla liberdade individual. 2. A perseguição sistemática da igualdade de oportunidades. 3. Construir uma coordenação eficiente da atividade econômica dos cidadãos compatível com eles.

    Como os três objetivos são relativamente incompatíveis, eles só poderão ser acomodados, assintomaticamente, por uma administração política centrada num Estado forte, que regule os “mercados”, principalmente o financeiro. Ele, também, deve ser constrangido constitucionalmente.

    Essas condições não garantem, entretanto, um desenvolvimento social e econômico robusto, inclusivo e sustentável. Para isso, é preciso um projeto razoavelmente consensual que indique o que a nação quer ser nos próximos 25 anos (pelo menos) e recuse a sujeição às vontades dos “mercados”.

    Quando ela se abre ao comércio internacional, eles podem, se não forem regulados, controlar o seu futuro. A história revela que “vantagens comparativas” não são divinas e podem, dentro de limites razoáveis, ser construídas. A abertura comercial desabrida tende a moldar a estrutura produtiva do País. Por isso, é preciso cuidado para não transformá-lo em servo da demanda dos seus parceiros e não senhor de seu destino.

    Isso não tem nada a ver com a boa teoria econômica. Tem a ver com a ingênua visão de mundo de alguns economistas. Pensam-no composto de pequenas ilhas altruísticas, partes de um arquipélago onde reinam a paz e a fraternidade sob controle da ONU.

    Infelizmente, o mundo é outra coisa: uma coleção de ilhas independentes, com interesses bem diferentes, que se veem com alguma desconfiança e dispostas a defender seus territórios a qualquer custo e a ONU é apenas o local que serve às cinco potências que têm poder de veto para continuar a “proteger”, em qualquer circunstância, suas velhas ou novas colônias. 

    É por isso que a ilha com pretensão de executar um projeto de desenvolvimento social e econômico que defina o seu futuro deve ser senhora da política econômica, informada pela boa teoria sustentada pela evidência histórica, que permita: 1. Executar uma política monetária independente que conduza à estabilidade do valor da moeda num regime próximo ao pleno emprego. 2. Que estabeleça uma taxa de juros real interna parecida com a externa somada ao seu risco idiossincrático, para que 3. A taxa de câmbio real seja adequada e reflita as condições da economia real e não do mercado financeiro, e 4. Que coordene a política fiscal com a monetária para produzir um relativo equilíbrio fiscal, capaz de sustentar um endividamento que abra espaço para ações anticíclicas quando a demanda privada der sinais de fraqueza.

    Como na economia nem a “oferta” cria, necessariamente, a sua própria “procura”, nem a “procura” cria, necessariamente, a sua “oferta”, a coordenação do processo de desenvolvimento exige uma relação segura e amigável entre o Estado e o setor privado. Seu papel há de ser o de coordenar o programa do futuro da sociedade e aproveitar as vantagens comparativas, mas não se deixar levar pela divisão internacional do trabalho imposta pelas potências que controlam o mundo. 

    Quais são as condições para uma ilha poder gozar de relativa independência? Desde tempos imemoriais, sabe-se que é construir – tanto quanto possível – três autonomias: 1. A alimentar. 2. A energética, e 3. A militar, criando uma capacidade de defesa dissuasiva. Nenhuma delas pode ser alcançada sem um setor siderúrgico eficiente. Foi preciso o terremoto Donald Trump para nos acordar para o fato de que a siderurgia não é apenas um problema econômico, principalmente num mundo onde a paz está cada vez mais longe.

    Ao determinar que todas as obras de infraestrutura que contratará terão, necessariamente, de usar aço produzido nos Estados Unidos, prejudicou fortemente nossas exportações. Ao assinar o ato protecionista, disse: “Isto não tem nada a ver com a China. Tem a ver com o mundo. O fortalecimento da siderurgia americana não é um problema econômico. É um problema de segurança nacional”. O Brasil ainda não entendeu isso.

    A produtividade medida em tonelada de aço por homem-hora do nosso setor siderúrgico é muito próxima da mundial, mas a ausência do “Reintegra” e as gigantescas taxas de juro reais que incidem sobre o custo de uma indústria de ciclo longo roubam-lhe a capacidade competitiva. Ele está murchando e vai piorar com as restrições americanas. 

    https://www.cartacapital.com.br/revista/950/a-realidade-do-mundo-e-cruel

     

    1. construção de uma nação

      Caro Fernando,

      Delfim Netto é uma mente brihante voltada para o mal. Mas,talvez por isso mesmo tenha o que ensinar. Somente exige o cuidado de não comprar tudo o que ele vende. No caso, há de se concordar discordando, com um adendo. Os três enunciados da constituiçâo são uma moldura para conter o projeto de sociedade, não são incompatíveis entre si e muito menos um entrave ao desenvolvimento. Inclusive, ele próprio indica a possibilidade dessa sociedade. A receita macroeconômica que ele fornece traz diretrizes elementares, digamos, os fundamentos de uma política econômica, mas precisaria ser relativisada e ajustada ao projeto de país desenhado a partir do projeto político eleito pela população e representado por aqueles escolhidos democraticamente. Nas outras condições mencionadas como requisitos para uma nação soberana, não podemos deixar de lado a tecnologia. Desenvolvimento de tecnologia depende de educação na base e investimento pesado em pesquisa. Concatenar esses componentes da sobernia exige um plano para o país, como indicado por Delfim, coisa que infelizmente não temos mais e não teremos nas mãos de gente que não faz a menor idéia do que seja isso. Fica a ressalva de que não se recomenda seguir qualquer um proposto pelo ex-ministro Prof. Delfim Netto. Afinal, o que ele projetou e pôs em curso, na marra, nos tempos da “Gloriosa”, terminou em desastre.

      Abraços.

  5. Responsabilidade

    Com bandidos no congresso, com bandido na presidência, com os lavajateiros, com a famiglia marinho, com o MPF, com esses juízes…

    Essa é a virtude mais em falta em nosso grandioso e belo Brasil.

    Fu…

  6. Conheço cidades do Brasil (e

    Conheço cidades do Brasil (e não são poucas) cuja unidade da JBS é a única fonte de economia da cidade. A paralização de atividade de uma unidade dessas seria o caos absoluto; desemprego total na cidade. 

    Urge portanto, das autoridades, principalemente as judiciárias, não agir com irresponsabilidade como se deu na operação curitibana que sufocou o setor de engenharia de construção naval e de grandes construtoras.

    1. Xis da questão

      Clovis,

      Esse é o xis da questão. em nome de se coibir o crime e punir os criminosos não há lógica em sacrificar as pessoas e a sociedade. Seria a clássica situação de se jogar fora o bebê junto com a água do banho.

      Abraços

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