O Brasil atrasado da Ellus

Sugerido por Dani

Do Aldeia Gaulesa

“Abaixo este Brasil atrasado” da Ellus

 

Por Erick da Silva

A grife Ellus lançou recentemente a campanha: “Abaixo Este Brasil Atrasado”, além de camisetas com a frase estampada vendidas em suas lojas, foi divulgado um manifesto, de mesmo nome, onde criticam o “atraso do Brasil”. O atraso denunciado é pouco apoiado em dados da realidade. A ação da Ellus se soma a outras, de menor ou maior alcance, de setores da elite econômica brasileira que buscam, desesperadamente, impedir a reeleição da presidenta Dilma e o avanço da esquerda no Brasil.

Uma atitude corriqueira de uma classe dominante que jamais abdicou de seus objetivos mesquinhos de ganhos econômico as custas da maioria da sociedade.
A projeção internacional que o Brasil conquistou nestes últimos 12 anos, o crescimento da economia, o aumento da capacidade de consumo de amplos setores da sociedade, entre outros fatores que derrubam a ideia de um “Brasil atrasado” ou “paralisado”, são desconsiderados para eles. A mentalidade que impera para esta elite é ainda a da “Casa Grande”, fruto de nossa herança colonial, como corretamente aponta o jornalista Mino Carta. Inclusão social, distribuição de renda, ampliação dos serviços públicos, etc são questões indesejáveis para esta elite, que de forma mal-disfarçada, acredita que o lugar do povo pobre é na “senzala”.

O manifesto da Ellus é bastante revelador. Num texto curto e raso, abundam de maneira superficial alguns dos mantras que compõem o discurso desta elite. Talvez o trecho mais revelador seja o seguinte:

“Brasil = ineficiência, improdutividade. Isso faz com que fiquemos isolados do mundo, acarretando esse atraso todo em relação ao mundo moderno.
É claro que os maiores responsáveis são os políticos e os governos antiquados, cartoriais, quase medievais, que com suas ideias atrasadas de protecionismo acabam por gerar atrofia.”

Concordamos em parte com o texto. É fato que temos muitos elementos de atraso em nossa sociedade, que cobram soluções. A Ellus talvez tenha cometido, inadvertidamente, um ato de autoconfissão, ao mencionar as relações atrasadas, “quase medievais” que permanecem em nosso país. Uma delas e de graves consequências sociais, é o uso, por grandes empresas, do emprego de trabalho em condições análogas a da escravidão.

Na indústria da moda, empresas como a própria Ellus , C&A, Zara, Collins, Marisa, Gregory etc são acusadas de se utilizarem do trabalho análogo a escravidão em suas confecções, seja diretamente ou através de empresas terceirizadas. Onde imperam relações “atrasadas” de trabalho, em nome de uma maximização de seus lucros. Em todas elas, se observam condições precárias de trabalho, a presença de imigrantes ilegais, remuneração abaixo do salário mínimo e imposição de jornadas exaustivas e degradantes.
 

A própria Ellus já foi notificada pelo Ministério Público do Trabalho sobre estas práticas criminosas em sua linha de produção. A depender de empresas como a Ellus, seguramente estaríamos em um processo de regresso a condições “quase medievais”. Será que para eles, moderna é a escravidão?

Felizmente, ainda que detentora de grandes recursos, este discurso tem pouca penetração e capacidade de mobilizar alguém além dos 1% do topo da pirâmide social brasileira. “Abaixo Este Brasil Atrasado” da Ellus que se utiliza de trabalho escravo. O Brasil “moderno”, a despeito da vontade e sabotagens destas elites, está sendo gestado por obra de seu povo, que não pretende recuar.

Redação

47 Comentários

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  1. Siga o conselho da Luiza Trajano

    Ellus, suma do Brasil, vá embora!

    Vá para a Espanha, Itália, Grécia, Portugal!

    Lá é bem mais legal para se trabalhar, não tem corrupção, nem desemprego, nem inflação!

    1. Aline eu ia exatamente dizer

      Aline eu ia exatamente dizer a mesma coisa: “tá ruim? Vende e vai embora do Brasil”, nos fará um grande favor.

  2. Brasil atrasasado?
    Que sejam

    Brasil atrasasado?

    Que sejam eles os primeiros a ter “eficiência e competitividade” a tentar entrar no mercado americano e competir  com as  marcas estrangeiras que fazem a festa nos rolezinhos dos brasileiros classe média em Miami. Ou então que defendam a venda de marcas internacionais sem impostos adicionais no Brasil para que possam mostrar sua eficiência e produtividade.

    Idiotas.

  3. Ellus, Gledson, Staroup…

    A Ellus é uma das poucas remanescentes entre as grifes nacionais da década de setenta, tinha como concorrentes a Gledson, Staroup, Soft Machine. A Us Top e Delhi disputavam um segmento mais popular. Para mim a marca era um sonho de consumo, tive algumas calças e camisas da marca na minha juventude, após fazer grande economia. Já a Gledson que eu tambem adorava e a Staroup, um pouco menos, tinham preços mais em conta.

    Até a saída desta reportagem, toda vez que ia em algum shopping aqui perto de casa, não deixava de passar em sua loja para olhar pela vitrine e admirar suas criações e às vezes, quando tinha liquidação, comprar uma peça ou outra fora da estação.

    Por causa dessa camiseta a marca acaba de perder um consumidor eventual e um fã de carteirinha…E não creio que sua atitude lhe tenha trazido nosvos consumidores entre os coxinhas. O que ela fez foi pregar para convertidos, que é o mesmo que programa de fidelização da marca. Precisava? 

  4. ELLUS, GO HOME!

    Pouco para definir uma campanha ignorante. Brasil atrasado?! Quem é o atrasado?

    Talvez seja aquele que levanta um pouco antes das cinco e volta às 10 horas da noite, para que belezinhas como estes possam sorrir e dizer que são contra o Brasil atrasado. Talvez porque não tenha despertador ou dormem até tarde para desfilar durante à noite?

    É duro, Ellus, rrrrrrrrrrrrrrrrrr do despertador às 4,30 da manhã. Esta hora a turma que usa esta camisa está chegando da noitada para dormir e só levantar para o almoço,lá pelas duas da tarde.

    É bom lembrar, aqui, Piketty: Solto, o capitalismo não se destruirá, como previa Marx. Mas, solto, o capitalismo produzirá uma concentração de renda que vai destruir a Democracia.

    Ellus, você é dos instrumento deste poder que pensa em nos sufocar.

    Não basta só ley dos médios.

    O capitalismo precisa de imposto de renda batendo forte na sua arca,  e de estado que busque o equilíbrio social,premiando a força do trabalho, para que todos os cidadãos possa participar das riquezas do País.

    E quem não tiver contente, vá para o Canadá. Ah, não sabe falar francês. Sabe só o inglês? Então nem dá para ir para o Canadá. Tá bom, então Go home! Lá é o lugar certo. Venda estas camisas para os gringos.

     

     

     

  5. Ellus

    Não comprei, pelo preço altíssimo de seus produtos, não compro, pelo mau gosto generalizado na criação seus produtos, e, por fim, não comprarei pelo fato acima citado. Simples assim!

  6. O que eu ia comentar quando

    O que eu ia comentar quando vi a chamada, ou já está no texto, ou está nos comentários, mas, mesmo assim, vale o reforço: modelos esqueléticas e trabalho analógo à escravidão.

  7. Parece que a Ellus aderiu aos piquetes do capital

    Ou será que a Ellus aderiu ao método passo a passo de Gene Sharp e cia, aquele da “revolução pacífica” ou “golpe suave” ou “ditabranda”.,,,

    A mãe de todos os piquetes: A greve do capital, por Saul Leblon, na Carta Capital

    Sem remover esse obstáculo com uma nova hegemonia progressista, reivindicações avulsas trazidas para as ruas podem conduzir a desfechos inesperados

       A+RT News

     

    O golpe militar consumado na Tailândia nesta 5ª feira, o 18º da história do país (11 bem sucedidos), parece  confirmar a eficácia de um protocolo de validade mais ampla.

    À falta de melhor nome ele tem sido denominado de ‘golpe suave’.

    Depende muito do que se entende por suavidade.

    No caso tailandês, a proclamação militar foi antecedida de 28 mortes e centenas de feridos em meses de conflitos de rua.

    Abstraído o sangue e demais singularidades, a plasticidade da superfície poderia se confundir com a realidade política em marcha lenta em outras latitudes.

    Não tão distantes assim, diga-se.

    Antes que o rosto do general Prayuth Chan-Ocha surgisse nos monitores de tevê desta 5ª feira, para proferir o clássico ‘viemos por ordem na casa’, o país viveu um processo tão linear que parece, de fato, como acusam alguns, ter saído de um manual.

    Aquele atribuído à norte-americana Fundação Albert Einstein, supostamente de estreitas relações com a CIA. 

    Seu principal ‘estrategista’, um  certo Gene Sharp, seria o autor de livretos instrutivos. Entre eles, ‘A política da ação não violenta’, no qual elenca 198 técnicas para golpes em câmera lenta.

    Sob  risco de cometer injustiça com o rico repertório do senhor Sharp, poderíamos fundir essa versátil suavidade em três momentos encadeados:

    I) Promoção de fatores de mal estar: escalada de denúncias de corrupção, de criminalidade, de autoritarismo e incerteza econômica; o martelete do descontrole inflacionário deve disputar as esquinas com as manchetes do  colapso iminente em áreas de abastecimento e/ou de serviços essenciais. Tudo aspergido de frequentes ‘evidências’ de ameaças à liberdade de imprensa. Em resumo, a crispação de um intolerável quadro de  desgoverno, sancionado por pesquisas de opinião, reportagens e análises reiterativas.

    II) O mal-estar vai às ruas: bandeiras legítimas, exacerbadas pelo ultimatismo e desprovidas de coerência estratégica,  fomentam uma espiral de protestos, conflitos e mobilizações insolúveis. Tudo magnificado pela lente de aumento das manchetes e câmeras de tevê. Bloqueios de rodovias e avenidas, assim como a tomada de instituições públicas, esticam as linhas de tensão para a etapa seguinte.

     III) Ruptura institucional:  a intensificação das manifestações inaugura uma rotina pontuada por enfrentamentos de violência crescente, respingados de escaramuças armadas. A engrenagem autopropelida  leva à paralisia dos grandes centros urbanos. Um  ponto de fuga converge então para a  campanha pela renúncia de governantes ‘impopulares’, com prometida antecipação de eleições.
     
    Pronunciamentos militares preenchem o ar rarefeito da paralisia política. Sugere-se uma referência de autoridade e ordem a uma democracia agonizante . O conjunto inocula uma progressiva familiaridade com a ideia de um golpe suave, tornado inevitável e até mesmo ansiado por uma sociedade exausta e assustada.

    É possível enxergar traços de vários  processos em curso na América Latina nesse filme que inclui cenas  de outros ciclos golpistas, modulados agora pela supremacia da guerra midiática.

    O episódio tailandês  forma um compacto de ilustração pedagógica.

    Nele se combinam oito meses de protestos contra um governo supostamente ‘populista’, descarnado progressivamente, em fatias, sob  acusação de corrupção, usurpação de poderes etc.

     Rejeitado pela elite e o funcionalismo, que gravita em torno da monarquia, ele conta, todavia, com apoio da parcela majoritária da população, que se concentra no norte tailandês e na área rural.

    A elite local, sugestivamente liderada por um magnata das comunicações,  na verdade rejeita a solução eleitoral, que lhe  tem sido sistematicamente adversa.
    Opta assim pelo ‘caminho suave’, que desembocou na fala imperativa do general Prayuth Chan-Ocha, nesta 5ª feira.

    Os elementos ostensivos desse percurso, planejado ou apenas inerente ao impacto da transição de ciclo mundial nas nações em desenvolvimento, não devem iludir.
    Sobretudo, não devem  alimentar simplificações mecanicistas na avaliação do quadro brasileiro.

    Há algo mais grave do que os motins de ônibus atravessados nas grandes avenidas metropolitanas.

    A mãe de todos os piquetes que bloqueiam as artérias  do crescimento brasileiro é a greve do investimento.

    Desequilíbrios macroeconômicos reais explicam uma parte dos braços cruzados do capital diante das urgências do país.

    Um exemplo entre outros: o câmbio valorizado.

    Ademais de incentivar importações baratas, ele atrofia a exportação, subtrai demanda  à indústria local e leva a uma integração desintegradora diante das cadeias globais de suprimento e tecnologia.

    Em vez de investir, fabricantes trocam máquinas por guias de importação.

    O conjunto explica em grande arte os impasses da economia nos dias que correm.
    Mas não explica tudo.

    Se esquematismos conspiratórios devem ser rejeitados quando se analisa a exacerbação conservadora, o extremo oposto tampouco ajuda a entender a raiz do que está em jogo.

    Quem vê no capitalismo apenas  um sistema econômico, e não a dominação política intrínseca a sua encarnação social, derrapa no economicismo.

    Ele subestima aspectos  cruciais da atual encruzilhada.

    Destravar um novo ciclo de investimento no Brasil envolve uma disputa para mudar a correlação de forças na sociedade e uma mudança na sua inserção no sistema financeiro internacional.

    Ademais dos constrangimentos macroeconômicos,  a greve do investimento reflete a conveniência de um capital que aderiu à ciranda rentista e dela não abdicará tão facilmente. 

    Ao contrário do que aconteceu no caso das cadeias industriais, nisso o Brasil atingiu o estado das artes.

    A coagulação rentista da sociedade, com uma elite perfeitamente integrada ao circuito da alta finança global, amesquinha a democracia, recusando-lhe instrumentos para dar à riqueza sua finalidade social.

    O lockout do capital é o sintoma de uma corrosão profunda nos laços da sociedade.

    O economista Thomas Piketty, autor do elogiado ‘O capital no século XXI’, demonstra como a regressividade inerente à hegemonia rentista está promovendo uma mutação da sociedade em nosso tempo.

    As conquistas sociais dos últimos 12 anos  –o crescimento do emprego e do salário, na contramão da restauração neoliberal,  não  livraram o Brasil da lógica denunciada pelo autor.

    Ela  resulta em um ‘murchamento’ produtivo, coroado por uma desigualdade crescente, hereditária, quase um atributo biológico.

    Ganhos financeiros sempre superiores  ao crescimento médio da economia deslocam à cepa dos  rentista fatias progressivamente  mais gordas da riqueza  social.

    Cristaliza-se  assim uma nova oligarquia aleitada na teta dos juros.

    Como tem demonstrado Carta Maior, a evolução da taxa de juro real no Brasil, no período entre 1995 e 2012, ou seja, por 17 anos, só ficou abaixo da variação do produto  uma única vez, em 2010 (6,2% e 7,5%, respectivamente).

    No segundo governo FHC, para um crescimento médio do PIB da ordem de 2%, a taxa de juro real ficou em 18,5%.

    No segundo governo Lula, para um PIB médio de 4,5% a taxa de juro real foi da ordem de 11,7%.

    Nos três primeiros anos de Dilma  (2010-2013), o PIB médio foi da ordem de 2%: a taxa de juro real chegou a um piso de 3,3%; está em 5% atualmente.

    A rebelião contra a  ‘Dilma intervencionista’, nesse sentido, é, em grande parte, uma reação da república rentista  à tentativa de se desbloquear a avenida do investimento com a remoção do juro alto.

    Mas não se trata apenas de reduzir a Selic.

     É pior que isso.

    A maximização do retorno financeiro contaminou todas as dimensões do cálculo econômico submetendo as demais instancias do mercado aos padrões de retorno da ganância rentista.

    Em entrevista recente ao jornal Valor, o economista francês Pierre Salama  aponta uma derivação dessa lógica : a explosão dos dividendos se transformou, ela também, em um torniquete ao investimento produtivo.

    Pressionados a entregar fatias crescentes do lucro aos acionistas, dos quais dependem em última instância no cargo, os ‘managers’ corporativos atendem à demanda em detrimento do lucro retido para investimento.

    A observação de Salama desvela uma dimensão pouco discutida da desindustrialização brasileira:

    ‘Isso explica os efeitos indiretos sobre a primarização da economia’, diz ele;  (ademais da) ‘produtividade média bastante baixa no Brasil’, adverte o economista francês que alerta para um aspecto contemplado na agenda presidencial conservadora: ‘Se você não tem uma melhora no nível da produtividade em geral porque você não tem uma taxa de investimento importante, a única maneira de obter melhor competitividade é favorecendo a queda do salário direto e o indireto – por piora (no sistema) da saúde e da aposentadoria dos trabalhadores. A maneira de sair de tudo isso’, replica, como se fosse uma aula da alternativa  consequente aos gêmeos ideológicos Aécio & Campos:  ‘é limitar a financeirização. Isso implica uma mudança bastante grande em nível de controle de capitais e também em nível de sistema tributário, para que o capital pague mais imposto do que hoje paga –isso poderia limitar a importância dos acionistas’, diz ele.

    No Brasil, ao contrário do que apregoa Salama, as remessas de lucros do capital estrangeiro (US$ 32 bilhões em 2013), bem como lucros e dividendos de pessoa física, ademais de transferências patrimoniais (heranças etc) e investimentos estrangeiros em títulos públicos são isentos de imposto de renda.
     
    Não se fabula aqui uma narrativa ideológica. O diagnóstico de Salama, em linguagem menos contundente, foi endossado esta semana pelo ex-ministro Delfim Netto.

    Em artigo na Folha, na 4ª feira,  Delfim, que foi ministro da Fazenda, do Planejamento e Agricultura na ditadura– cita pesquisas de economistas brasileiros, ideologicamente muito distantes do colega francês, mas que chegaram a conclusões idênticas às dele.

     Debruçados em balanços de empresas brasileiras de capital aberto (com ações em Bolsa) eles constataram que a queda na poupança do país se deve , sobretudo, ‘à redução do importante fluxo dos lucros retidos, fundamental para financiar os investimentos’, cita Delfim. E completa:

    ‘A conclusão mais importante é que “as empresas abertas não financeiras reduziram sua poupança e investimento (…) E que, “em geral, optaram em reduzir os investimentos, manter a distribuição de dividendos, reduzir a participação de recursos próprios e aumentar suas dívidas para financiar os menores investimentos”, o que terá graves consequências sobre o crescimento futuro’, conclui o ex-ministro no texto sugestivamente intitulado,‘Tragédia’ .

    Esse é o grande piquete atravessado na garganta do Brasil.

    Seria aconselhável  que os demais bloqueios e protestos tivessem o discernimento do que isso significa para a sua causa.

    Sem remover esse obstáculo-matriz, as reivindicações trazidas para as ruas, justas, em sua maioria, não terão lastro capaz de torna-las  sustentáveis por uma dinâmica de  ganhos progressivos baseada em crescimento e produtividade.
     
    O risco, involuntariamente, é o de conduzir a sociedade a um percurso tão ‘suave’ quanto aquele que levou o general tailandês, Prayuth Chan-Ocha, a convocar uma cadeia nacional de televisão nesta 5ª feira para anunciar, em seguida à lei marcial:

    ‘Em nome da lei e da ordem, assumimos os poderes’.

     

    http://www.cartamaior.com.br/?/Editorial/A-mae-de-todos-os-piquetes-a-greve-do-capital/30995

     

  8. Excelente reportagem!

    Excelente reportagem do meu amigo Erick da Silva, postada no seu também excelente blog Aldeia Gaulesa. Nem é preciso comentar.

  9. Homens-placas

    Ridiculos estes moços e moças sendo homens-placas da Ellus, já não basta os homens-placa da Oi, Tim, essas empresas estão abarrotadas de dinheiro, são bilhões de reais enviados para suas matrizes nos seus paises de oigem, e ainda acham ruim quando um Hugo Chavez baixa o sarrafo nesses salafrários para defender os interesses da nação

  10. A Ellus importa a maior parte

    A Ellus importa a maior parte das suas peças da China e do Vietnã, provavelmente subfaturando suas importações.

    Ocorre que no Brasil as importações de têxtil são super controladas, devido à pressão dos produtores nacionais. Mesmo assim, é comum estas marcas comprarem lixo chinês, por exemplo uma camisa a US$6-9 a unidade, declararem a US$2,00 na importação, pagando menos de 1/3 dos impostos devidos, e vender pro coxinha idiota a R$100,00, culpando os impostos pelo alto preço. Aliás, o controle alfandegário deve ser um dos problemas do “brasil atrasado” para eles.

    Lógico que a marca precisa gastar bastante dinheiro no PIG, para convencer o idiota do coxinha que está vendendo um produto diferenciado. Mas tá vendendo a mesma porcaria chinesa que qualquer lojinha de fundo de quintal, sem saber se foi usado material de qualidade, mão de obra infantil, tintas tóxicas, processo ultra-poluente, etc. A margem de lucro líquida costuma ser de mais de 200%. Aí o “empresário”, na verdade vendedor/marqueteiro/importador vai torrar a grana junto com os amigos da mídia em Miami. Com o tempo, empresas como esta Ellus vão conseguir destruir as malharias e sapatarias nacionais.

     

     

  11. A Ellus vem amargando uma

    A Ellus vem amargando uma queda significativa nos últimos anos.  E, o que melhor para livrá-la do ostracismo que falar mal do Brasil? Agora é moda….quer aparecer…fale mal do país.  Nada de novo no front…..  

    1. Empresas fora da lei e crise de imagem

      Crise de imagem

      Todo cuidado é pouco, para não ver a imagem de grandes empresas em situações de Crise; ter a imagem envolvida em acusações de corrupção e sonegação é um duríssimo golpe. Mesmo que depois seja comprovada a inocência da companhia, a exposição negativa é osuficiente para arranhar a reputação. Quando as empresas comercializam produtos e serviços, na verdade as companhias estão vendendo, indiretamente, a confiança à seus clientes. Pensando nisso, é que elas raramente , saem ilesas de um abalo à reputação.
      Uma vez ocorrida uma crise dessas, os negócios sofrem dois tipos de prejuízo.
       O primeiro, e mais facilmente mensurável, diz respeito à administração imediata do problema. São gastos com advogados, publicação de informes de esclarecimento público e desenvolvimento de estratégias de gestão de crise que, somados, não saem por menos de 2 milhões de reais. O segundo, no entanto, nada se compara relacionado aos danos de imagem, como fuga de talentos, desconfiança em relação à marca e perda de contratos e clientes.
      No caso de uma crise provocada por acusações de crimes do colarinho branco, como a que atingiu a Daslu, esta, tem no mínimo um custo de 10% do faturamento anual.
      Zelar pela reputação e pela imagem pública tornou-se uma questão de sobrevivência para as empresas. As companhias têm se esforçado e investido muito pouco para evitar esse tipo de crise, assim manter uma boa imagem perante clientes e fornecedores, tornou-se um grande desafio. 

      Relembrando o caso Daslu: A crise da loja mais luxuosa do país começou em julho de 2005 com uma megaoperação (chamada Narciso) da Polícia Federal e da Receita Federal. O que na época resultou na detenção, por 12 horas, de Eliana Tranchesi, dona da Daslu, e na apreensão de documentos. Antonio Carlos Piva de Albuquerque, irmão de Eliana, ficou preso por cinco dias, sendo liberado e preso novamente em 2006. A maior butique de luxo do país era acusada de importação irregular. A empresa teria construído um esquema para subfaturar importações com o objetivo de sonegar impostos.
      O que foi a operação Narciso: A operação Narciso ocorreu em julho de 2005. O alvo foi a Daslu, comandada pela empresária Eliane Tranchesi
      Segundo as investigações, Tranchesi e mais alguns importadores que trabalhavam para ela montaram um esquema para que pagassem menos imposto. 

      No esquema, a Daslu era a responsável pela negociação, compra, escolha e pagamento de mercadorias no exterior e, após tais atos, entravam em cena as importadoras (tradings – o que  quando alguma empresa deseja exportar e não possui estrutura necessária para executar todo o processo, contrata um Trading Company, para transformar sua exportação em venda à vista no mercado interno), mas na verdade eram responsáveis pela falsificação de documentos e faturas destinados a permitir o subfaturamento do valor das mercadorias. 

      Os casos de sonegação dizem que não é um mal tão grande, inclusive, porque parte do dinheiro vai para o bolso dos corruptos. Mas esse ponto de vista ficou desatinado e confuso depois da condenação de Eliane tranchesi, sócia da loja de luxo Daslu. Eliana e o irmão- ex diretor da boutique Antônio Piva, por serem os mentores do esquema, foram condenados há 94 anos e seis meses em primeira instância em março de 2009 por formação de quadrilha, falsidade ideológica e descaminho- importar ou exportar mercadoria sem os devidos pagamentos de impostos, os outros parceiros são: André de Moura Beukers, da importadora Kinsberg, Christian Polo, da importadora By Brasil, Roberto Fakhouri Júnior e Rodrigo Nardy Figueiredo (ambos da importadora Todos os Santos). No dia seguinte à prisão, ainda houve quem se escandalizasse com o fato da pena ser muito maior do que para os assassinos e outras até que defendesse a decisão do supremo. De fato quase um século, é uma pena duríssima, mas com certeza ao chegar aos tribunais superiores, ela será reformada. No caso da Daslu, a Justiça verificou que esse comportamento desleal era sistemático. A repetição do crime levou à multiplicação da pena. A juíza Maria Isabel do Prado somou as penas e a condenação deu no que deu.
      Em meio a tudo isso, o que fica claro é que depois do escândalo vem à punição, justa ou não, as conseqüências dos seus próprios deslizes irão aparecer e a punição para tipos de crises assim, não serão positivas para a imagem da empresa ou pessoa.
      Últimos acontecimentos- Os últimos fatos a respeito do escândalo Daslu, diz que o STF (Supremo Tribunal Federal) negou o pedido de liminar de diretores e gerente da empresa de comércio exterior Columbia Trading S/A. Os empresários reivindicaram que a ação penal fosse considerada nula, alegando que a denúncia do Ministério Público Federal teria se baseado em prova ilícita.
      Segundo o Ministério Público, o ilícito consistia na fraude de guias de importação para ocultar a Daslu como verdadeira adquirente das mercadorias. Os empresários reivindicaram que a ação penal fosse
      considerada nula, alegando que a denúncia do Ministério Público Federal teria se baseado em prova ilícita.
      Contudo, fica confirmado que na maioria das vezes, as crises acontecem por culpa exatamente dos funcionários e dos próprios executivos. A dica é preparar um bom gerenciamento, afinal, seja qual for a crise, todas produzem impactos diferentes conforme a característica da companhia atingida. Ao final uma única coisa é certa, o caminho será difícil e terá um preço!

      http://crisedeimagem.wordpress.com/tag/daslu/

       

       

  12. Não sei se entendi

    Não sei se entendi direito. 

    Mas achei que as camisetas foram feitas para serem usadas por Danuza Leão , Luciano Huck , Ana Maria Braga , etc …….. para reclamarem dos aeroportos lotados ,  invadidos por porteiros de condomínio . 

    É isso mesmo , gente ? 

  13. Caro Nassif e demais
    Abaixo a

    Caro Nassif e demais

    Abaixo a Ellus, esse é o Brazil que atrasa o Brasil.

    A Ellus se referia a ela mesmo.

    Ela faz parte do grupo que só pensando na grana para eles mesmo, atrasam o resto do país.

    Abaixo a Ellus

    Saudações

     

     

  14. Caro Nassif e demai
    Brasil

    Caro Nassif e demai

    Brasil atrasado para a Ellus, é o Brasil que não quer liberar trabalhos escravos?!

    De acordo com Marcelo Rubens Paiva:

    “Até lembrarem que a empresa é questionada pela Justiça se utiliza MÃO DE OBRA ESCRAVA.

    O Processo corre na 2ª Região do Ministério de Trabalho e foi denunciado pela procuradora Carolina Vieira Mercante em 2012, que instaurou um inquérito civil e convocou representantes da Etiqueta Ellus através da portaria 1083/2012.”

    http://blogs.estadao.com.br/marcelo-rubens-paiva/o-brasil-atrasado-da-moda/

    Saudações

  15. Fiquem tranquilos: A Ellus é

    Fiquem tranquilos: A Ellus é uma marca com consciência social, estão fazendo auto-crítica!

  16. ATRASO é: “Explorar pessoas
    ATRASO é: “Explorar pessoas com trabalho similiar ao escravo”
    ATRASO é: “Vender uma droga de camiseta falando mal do páis a um preço exorbitante”
    ATRASO é: “Se aproveitar de um momento criticar o país e ganhar dinheiro ao mesmo tempo”
    ATRASO é: “É achar que o povo ainda é idiota”

    OS brasileiros que passam em frente a uma loja dessas tem o dever civico de passar em frente e soltar uma cusparada violenta contra a vitrine da loja.
    Vão ser viralatas lá no inferno. Façam como disse a Luiza Trajano. “Tá ruim ? Vende o negócio e vai embora !”. Qual é meu? Estão vendendo como nunca venderam antes e estão reclamando do quê? Baixe a ganância e seus preços a preços mais realistas que vocês vendem mais.
    No Brasil existe dois tipos de assaltantes: o que te assalta a mão armada e os que te assaltam com preços exorbitantes e extorsivos. E não venham com a ladainha do CUSTO BRASIL e dos IMPOSTOS. Desafio qualquer um que entoa este MANTRA a abrir a planilha de custo e ai vamo chegar ao que realmente encarece o produto no BRASIL. “A GANÂNCIA desenfreada dos empresários.

  17. Tá muito estranho! Nunca vi

    Tá muito estranho! Nunca vi 99% dos atores da globo pensando como o patrão. Tenho quase certeza, que como essa empresa escravocrata, ellus, tambem tem ameaçado seus funcionários. Quem não participar da campanha contra o Brasil, será demitido e terá sua vida esfarrelada por denúncias(prática constante para destruir desafetos). Só pode!!!!!! Nunca vi tanta campanha dos artistas globais em favor dos patrões escravocratas e contra o país. Chega a dar vergonha alheia!!! Ou será que esses empregados viraram insanos mesmos? Que jovens sejam alienados e burros, dá até para entender, mas gente de meia idade ou velha aderindo a esse discurso pela volta dos grandes traidores do país ao poder…é meio…sei lá…irracional…não sei nem do que chamar esses traidores…Eles não percebem que a mídia está importando todas as instabilidades que estão ocorrendo em países de interesse do grande capital? Não dá, sinceramente, pra acreditar nessa desinformação em pleno século xxi. Ou, sou obrigada a concordar, que o faceburro não passa disso mesmo: extremamente e só emburecedor.

  18. O que esperar de uma griffe

    O que esperar de uma griffe que anuncia 50% off em seus produtos? É o exemplo dos progressistas.

  19. Preferiria usar uma camiseta

    Preferiria usar uma camiseta com os dizeres “viva a Luisa Trajano”.

    Quanto aos que preferem o “manifesto” e as roupas da Ellus, ela, a Luisa, sugere que ponha-as todas, as roupas Ellus e o manifesto, numa mala e rume para o Aeroporto.

    Bye-bye, Ellus. (Em inglês claro, o português é língua de país atrasado) 

    1. Basta não comprar. Mas não esqueça das outras marcas

      A Inbrands tem várias outras marcas – VR, Richards, Bob Store, Herchcovich, etc. É só checar no site deles.

  20. Como sempre tem sempre um

    Como sempre tem sempre um atorzinho de merda da globo tentando manchar a imagem do país.

    E o povão ainda aplaude essa turma.

    Desliga dessa bosta.

    Ah! fico p da vida com essas atitudes desses globais babacas.

    Vão se f… ah! deixa prá lá

  21. Estão bravinhos pois hoje

    Estão bravinhos pois hoje qualquer pessoa no Brasil consegue comprar roupas de griffes americanas famosas através de sites internacionais, com entrega a domicílio, bastando apenas para isso um cartão de crédito internacional, que pode até ser pré-pago, ou uma conta no pay-pal. Já não são mais eles que fazem a cabeça da juventude coxinha de Miami.

  22. Pensei que era a Ellus Construtora.

     

    Concordo com o Post que cometeu apenas um lapso que foi não aplicar-lhe também o epíteto Elite Branca que é um turbante de arremate casual que pega sempre bem

  23. Na proxima manifestação

    Na proxima manifestação queimarão camisetas da Ellus ou bandeiras do Brasil?

    Duro que ter que silenciar, é pura provocação já que a idéia é a de  que haja reação,

    por conseguinte um efeito Venezuela. Vamos aguentar,falta pouco..a volta será triste

    prá eles.

     

  24. A reação vem, vamos esperar

    A reação vem, vamos esperar passar copa, há muitos “globais” que não concordam

    com isso, podem acredtar, ainda há vida ali.

  25. Já mandei minha mensagem para

    Já mandei minha mensagem para o email desses imbecilizados escravocratas da ellus. Vamos a luta, companheiros!!!! Ninguem nos paga para defermos nosso país. Defendemos-o porque o amamos. Entupam a caixa postal dessa grife que nos envergonha.

  26. Ellus na casinha.

    A Ellus deveria contratar o Jair Bolsonaro para ser seu garoto propaganda.

    Agora, falando sério, a verdade é que há um nicho de mercado do ódio político e de classes, que amadurece à medida que as conquistas sociais vão se solidificando.

    É, por mais paradoxal que pareça, um sintoma civilizatório, que poder ser observado em nações que já conseguiram ir mais longe que nós, como EUA, França, Inglaterra, Alemanha, e etc.

    Estas minorias violentas (à direita e à esquerda) são para nós um teste permanente sobre os princípios democráticos e Estado de Direito. Por mais que haja uma tentação de silenciar estes boçais, deve-lhes ser garantido o espaço para expressão, desde que respeitadas as premissas da tolerância e da legalidade.

    O que eles esperam com estas provocações são ações de força, justamente para que possam ocupar o lugar de vítimas. Isto não quer dizer que naõ devamos submetê-los a alguma espécie de vigilância, para enquadrá-los quando necessário.

    Incapazes de comunicarem-se com a maioria, escolhem latir apenas para seus pares. Se ficarem nos canis, não há problema.

  27. ellus

    Em minha casa, com certeza, nada dessa marca será comprada. Verdadeiro tiro no pé. Farei campanha intensa e implacável contra essa marca elitista que, por oportunismo e burrice, joga contra o país,

  28. Boicotar os produtos ELLUS!!!!!!!!!!!!!!!!

    Já mandei minha mensagenma para o E-mail deles, avisando-os que estamos, eu e amigos, boicotando os produtos deles!

    Façam o mesmo, pois é neste momento que precisamos tomar atitudes em defesa ao nosso País, que pode não ser o melhor, mas sem dúvida é onde nascemos e que amamos.

    É o País que estamos contruindo,  e se isto não bastar, como parece não bastar a alguns, que façam uma boa viagem, pois não farão nenhuma diferença!

    Reafirmamos: é o Pais que amamos, e apesar dos quinta-colunas, continuaremos a amá-lo!!!!!!

    Os que pensam o contrário e vivem a defamá-lo,  que se mudem. Estarão prestando um grande favor!!!!!

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