O mercado volta a sorrir para a Petrobras

Há diversas técnicas de análise dos movimentos de bolsa.

A mais técnica é a chamada análise fundamentalista, que se concentra nos fundamentos objetivos das companhias e dos mercados. Há diversas outras técnicas visando captar os chamados movimentos de manada. Algumas valem-se de teses matemáticas avançadas, supondo que os movimentos, mesmo irracionais, seguem alguma lógica identificada por fórmulas padrão.

No fundo, as regras são simples:

  1. Há operadores de primeiro time, não só antenados com os movimentos da economia e da política, como com os fundamentos dos ativos em que investem.

  2. Como possuem bala na agulha, conseguem alavancar os movimentos de alta ou de baixa dos ativos provocando o chamado “overshooting”, isto é, a radicalização de cada movimento. E como são bons fundamentalistas, tem uma noção de qual será o ponto de equilíbrio do ativo, passada a fase manada.

  3. Entram no efeito manada investidores internos mas, principalmente, externos pouco enfronhados nos bastidores da economia e da gestão das empresas. Grande parte desses investidores movem-se exclusivamente pelo noticiário da mídia.

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É por aí que se entendem os movimentos em torno da Petrobras, primeiro perdendo valor, quase virando pó, depois se recuperando à medida em que se aproximava a data da publicação do seu balanço – incluindo as tais perdas com a corrupção identificada na Lava Jato.

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De concreto, a empresa enfrentou um conjunto de fatores negativos.

Primeiro, a queda nas cotações de petróleo, afetando sua rentabilidade.

Depois, o período de compressão dos preços dos combustíveis, simultaneamente ao aumento dos seus investimentos no pré-sal, obrigando-a a um pesado processo de endividamento.

Finalmente, os escândalos mostrando problemas sérios de governança, tudo isso agravado pela inexplicável demora do governo Dilma em efetuar mudanças na diretoria, para zerar o passado.

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Por outro lado, não havia como ignorar o sucesso da empresa com a tecnologia de águas profundas, o aumento consistente da produção de petróleo e as vantagens de uma cadeia integrada entre produção, refino e distribuição.

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A indicação de Aldemir Bendini, ex-presidente do Banco do Brasil, para presidir a Petrobras foi o primeiro acerto de Dilma. A Petrobras tem quadros de excelência para formular a visão estratégica da companhia, o desenvolvimento tecnológico e a exploração racional do pré-sal.

Faltava-lhe o know how de governança interna, a engenharia financeira para equacionar as dívidas e o conhecimento necessário para resolver os problemas de balanço – justamente as competências desenvolvidas por Bendini no BB.

Os campeões da Bolsa exploraram a falta de conhecimento dos demais investidores jogando as ações da Petrobras para baixo quando anunciado o nome do novo presidente.

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Agora, miraculosamente, tudo está sendo resolvido. O mercado recuperou o bom humor, atribuindo a mudança à bem sucedida apresentação do Ministro da Fazenda Joaquim Levy para investidores internacionais. Clareia-se o horizonte para os investimentos externos.

É provável que hoje caiam as ações da Petrobras, devido à chamada realização de lucros. Depois, se fixarão em um patamar compatível com os fundamentos atuais da companhia.

Atendido o mercado, falta agora apenas o essencial: um plano de vôo para o segundo governo Dilma.

Luis Nassif

94 Comentários

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    1. O Sr.Soros…

      O Sr. Soros arreganhou bem seus dentes para a Petrobrás na época da baixa. Deve estar sorrindo muito… Bobo foi quem não aproveitou.

      1. Ainda está em época de baixa.

        Ainda está em época de baixa. Desde 2010 tem perdas de mais de 50%.

        Olhar cotações passadas e dizer que deveria ter comprado a X e vendido a Y é muito fácil. Pode-se fazer isso com qualquer empresa em qualquer época. Nâo quer dizer absolutamente nada. Chutar que fulano comprou e está rindo é mais fácil ainda.

        Se fosse fácil fazer isso na prática ninguem precisaria trabalhar.

        1. Bolsa de valores.

          Especular na Bolsa é para profissional. Eu não me atreveria. Mas a longo prazo, comprar ações da Petrobrás, com certeza é um bom negócio.

          1. Não tenha tanta certeza. Leia

            Não tenha tanta certeza. Leia o Blog do Portinho onde ele analisa tudo que pode dar errado ainda com a Petrobras e pode estar escondido debaixo do tapete. Empresa estatal significa cabidão de político. Pra que serve político mesmo? Ah é, tinha esquecido, POLITICO EXISTE PARA ROUBAR DE TODOS E MIGALHAR AOS POBRES. Desde os romanos. Ave César!

          2. Partidário de ditaduras? Cai fora!

            A única alternativa à existência de políticos é a de ditadores… Vê se consegue raciocinar e pára de dizer besteiras. Mas vc deve ser só mais um troll, está aqui exatamente para dizer besteiras e ver se cola. 

  1. Balão furado

    O mercado com a prestimosa ajuda dos boners,leitões,mervais emoros ” quebraram”  a Petrobras na esperança de destruir o governo Dilma. Este balanço mostra que ambos petrobras e Dilma vão muito bem. ” os cães ladram e a caravana passa”.

        1. Pois é, Fábio.

          Como a mídia não expõe o problema hídrico de São Paulo, até esquecemos do drama que vocês estão vievendo  e, que infelizmente, só tende a agravar. Por isso, tenho horror aos governos tucanos. Lamento muito. 

      1. Tem gente que não paga.
        Veja

        Tem gente que não paga.

        Veja a operação zelotes, solenemente ignorada pela mídia, MPF, PF, PGR, etc…

        Isto sem contar os outros sonegadores, afinal R$ 500 bi não é nada. Também, sonegar não é corrupção né.

  2. Ficar olhando cotações, o

    Ficar olhando cotações, o sobe e desce dia a dia, faz perder um pouco a noção.

    Se subiu 40% nos ultimos 30 dias não quer dizer nada. Se pergarmos um horizonte mais longo, de 5 anos, as perdas são de mais de 50%.

    O fato concreto é que desde 2010 a empresa vem piorando seus fundamentos e, por isso, vem perdendo valor. Tudo natural.

    Ainda não olhei este novo balanço. Pelo que ouvi dizer a notícia boa é que esse prejuizo é meramente contábil, não afeta grande coisa. Mas a notícia ruim foi que a dívida aumentou bastante e o fluxo de caixa foi negativo.

    Esse ano é crucial para a empresa se recuperar, ela tem que voltar a ter fluxo de caixa positio e se possível, muito positivo para conseguir fazer os investimentos necessários. É preciso também que a dívida ou comece a cair ou se estabilize.

    A meu ver, é preciso que o Governo garanta a ela uma rentabilidade mínima na questão dos derivados de combustível, serm isso vai ficar complicado.

     

  3. Três mitos morreram ontem

    Com a divulgação das perdas, ficaram patentes a perda dos fundamentos de governança (que possibilitou a corrupção) e também a perda da tão cantada “excelência dos quadros técnicos” – como o balanço bem mostrou, grande parte das perdas refletem incompetência técnica, não apenas corrupção (esta responde pela menor parte do prejuízo).

    Três mitos morretam ontem – o mito dessa empresa onde todos são excelentes (não são e erraram MUITO); o mito da Dilma Super Gerente, essa a maior mentira vendida pelo ex-Presidente Lula. Vale notar – Dilma toma conta da Petrobras desde sua época de Ministra de Minas e Energia, época em que tinha posto chave no Conselho da Empresa. Essa derrocada da condição administrativa da Petrobras tem as digitais de Dilma em toda a cena do crime.

    E, o terceiro mito que morreu ontem – o do Estado Empresário. Empresário que saca do Tesouro para cobrir sua incompetência não é empresário, é político. Vamos relembrar Celso Furtado? “Socialização das perdas”… 

     

     

    1. 2008!

      O que você dirá da socialização das perdas em 2008?

      O mercado financeiro especulou, especulou e especulou. Quando veio a crise, quem salvou a manada?

      Ainda procuro um argumento liberal sobre essa ecatombe financeira mundial.

      O estado brasileiro não é referência, porque não tomemos de exemplo outros países, Alemanha, Suécia ou Dinamarca?

      Vai um bom exemplo de estado empreendedor, a empresa norueguesa Statoil.

      1. Fatos, por favor

        Cara, acorda.

        Não existiu “socialização das perdas” em 2008 com os bancos americanos (programa TARP).

        Mais de 90% das instituições já pagaram todo o bailout com juros ao governo americano, que até lucrou com a venda das ações de alguns que se valorizaram no processo. No fim, o governo americano teve LUCRO LIQUIDO DE 15 BI USD no fim do programa (http://money.cnn.com/2014/12/19/news/companies/government-bailouts-end/) e é provavél que tenha mais. Queria eu ver um programa destes aqui no BR.

        Nada a ver alhos com bugalhos nesse caso.

        ABS

         

        1. Cara, ponha toda a sua grana lá.

          Duvido que vc coloque todo o seu dinheiro lá, vc deve ser desses que pegam conceitos de esquerda e invertem.

          Ponha sua aposentadoria no Goldman, qdo eles transferirem ativos podres para os fundos que administram, como fizeram,  para tirar do balanlço deles, vc volta aqui e agente conversa.

          Ou isso não é socialização das perdas?

          Tome um calmante e vá estudar um pouquinho.

      2. O argumento liberal? olha,

        O argumento liberal? olha, tem vários sobre isso – afinal, as impressões digitais do governo americano (via FED e via atos do governo Clinton, portanto bem antes da crise, mas que ajudaram a semeá-la) estão em toda a parte da crise de 2008 (a tal da marola que ainda estamos tentando sair…).

        Veja que a crise  de 2008 começou onde? No setor imobiliário americano, um dos mais regulados na economia deles. E em quais empresas mesmo? Fannie Mae e Freddie Mac, em que o governo americano é um dos controladores.

        Junte-se a isso um Alan Grenspan que esqueceu o que pregou a vida inteira e resolveu brincar de Deus, forçando taxas de juro para baixo. Para completar a receita, some o FED, instituição criada para garantir solvência às instituições financeiras. Quer a cereja do bolo? Lá vai: o pânico de todo político, que acredita que certas empresas são grandes demais para quebrar.

        Os executivos das maiores empresas apostaram, corretamente, que ganhariam rios de dinheiro com os derivativos e que em caso de quebra, o FED iria resgatar essas empresas (o que é keynesianismo puro). E não foi o que ocorreu?

        Liberalismo? Onde? Se fosse uma diretriz política liberal, o governo teria deixado que quebrassem. Capitalismo sem bancarrota é como cristianismo sem inferno – não faz sentido algum e estimula barbaridades.

        Sobre  a empresa sueca, minha sugestão seria contratar o governo sueco para administrá-la. Nesse caso, eu concordo em mantê-la estatal. (mentira, não concordo nada, é só piada, tem é que privatizar…)

         

        1. Não foi bem assim!

          Primeiro, eu falei que a empresa era norueguesa, mas tudo bem. Mas eu gostaria de conhecer os seus argumentos para que ela fosse privatizada, dizer por dizer, que acha melhor, acho que sua analise fica carente de um embasamento.

          Desde a era Reagan, os EUA promoveram várias medidas para promover a desregulamentação financeira, daí nasceu essa indústria de ativos seguritizados.

          Simplesmente, alguém faz um determinado empréstimo, empacota em um outro ativo e repassa a outro, tirando-o do seu próprio balanço. Há um risco moral grande ai, pois o risco não fica com quem emitiu esses ativos.

          É diferente de você negociar diretamente um ativo, pois é mais claro vizualizar o risco, nesses ativos, são mais obscuros. Não é gratuito que nomeram alguns créditos desses de NINJA( NOT INCOME, NOT JOB AND NOT ASSET).

          Bem, emprestaram a pessoas sem a menor capacidade de honrar os compromissos. Acho que só jogar a culpa no governo por jogar as taxas ao chão e não mencionar a postura irresponsável dos agentes, que por teoria deveriam se auto regular, é totalmente equivocado. 

          Como os caras queriam bônus ainda mais gordos, assumiram um risco gigantesco e o reapssaram a terceiros.

          Juntando isso mais a postura do governo, como sempre, pode ser de esquerda ou de direita, criou-se essa bolha.

          Aí veio o furo.

          Quem não se lembra de depoimentos a procuradoria americana, algumas pessoas confirmaram ordens de que deveriam passar ao seus clientes ativos que sabiam que eram podres?

          Ora, Se não me engano, não foi o Goldman que trasnferiu ativos que sabia que dariam default e compraram CDS (credit default swap)  da AIG pra especular sobre esses mesmos?

          Não foi mesmo o Goldman que repassou a fundos de previdência que administrava ativos podres para tirá-los do seu balanço?

           

           

           

    2. Mas qual é o objetivo da Petrobras?

      Caro Renato,

      A competencia inquestionavel da Petrobras é descobrir e extrair oleo em aguas profundas. Foi ela que achou e está extraindo o mar de petróleo do pré-sal, certo? Com o modelo de partilha, uma parte maior dessa riqueza será usada para financiar a revolução educacional que o Brasil precisa. Com a política de conteúdo nacional, geramos desenvolvimento e muito mais empregos qualificados no Brasil.

      A meu ver, para o povo brasileiro, são essas as coisas que importam de verdade. Esta ai o acerto e competência dos governos Lula, Dilma e da Petrobras.

      Corrupção e erros gerenciais são lamentáveis, quem comete deve responder por eles, mas não muda a essencia da politica e a direção dos resultados.

      E o prejuizo contábil não é só fruto de erros. Em grandissima parte decorre da redução do preço do barril de petróleo. Se passa a valer metade do que valia antes, não tem como continuar todos os investimentos, alguns deles deixam de ser viáveis. Outros, mesmo concluidos, se tornam menos rentáveis.

      Outras medidas como conter temporariamente o preço dos derivados, comprar equipamentos localmente pagando um pouco mais, podem não ser “ótimas” para o resultado da Petrobras mas podem ser importantes para o Brasil.

      Afinal, como é uma empresa estatal, podemos fazer com que ela “sirva ao Brasil”. E não que “se sirva do Brasil”, buscando meramente o lucro máximo.

       

      1. Nelsom, qual dos dois M você

        Nelsom, qual dos dois M você é? Mal informado ou mal intencionado? Você é cego? Que revolução educacional? Você não compreende que tudo não passou de falácia, de truque para ganhar eleicões? O Pré-sal já é conhecido há muitas décadas, mas nunca foi explorado porque é simplesmente impossível dar lucro, o preço de exploração é muito alto. O óleo de xisto fez com que os EUA reduzissem em 1/3 sua demanda, o que nem 100 nações juntas conseguirão cobrir, por isso o preço do barril vai ficar exatamente como está ou até cair mais um pouco. Caímos num golpe de mídia muito bem engendrado pelo Lula, meu caro, só não vê quem não quer. Ou cego demais para isso…

        1. As refinarias da Petrobras

          As refinarias da Petrobras são obsoletas. Nelson, se você comparar com o setor petroquimico do restante do mundo, todas elas são preparadas para gerar diferentes tipos de produto, a depender do momento do mercado. Isso não ocorre com as refinarias da Petrobras. O “set up” delas não permite essa flexibilidade, o que a faz sofrer muito mais com as variações do mercado. Isso é obsolescência TECNICA. Ou seja, eu ainda nem entrei na questão da administração.

          Agora, administração. Uma empresa não é apenas sua atividade fim. Ela depende de uma série de atividades meio, cuja boa execução trará bons resultados para a empresa. E bons resultados implicam na questão mais importante para uma empresa e que é o objetivo de qualquer administrador: sua perenidade. Negócio tem que dar resultado ou gera perdas para todos. Arte é arte, negócio é negócio. Não adianta ser o melhor perfurador de profundidade se isso não dá lucro.

          E chegamos ao ponto final: o lucro. Uma empresa lucrativa é benéfica para todos – para a sociedade (que pode investir suas reservas nela, como fizemos com nosso FGTS), para o Estado (mais lucro, maior receita em impostos). Não existe esse papo de que ela não deve dar lucro; o que ela não pode é dar prejuízo. E o prejuízo, no caso de uma estatal, recai sobre toda a sociedade, É o que estamos vendo agora. Essa visão de que se empresa é rica é porque a sociedade é pobre, é ridícula, é como se a economia fosse um jogo de soma zero, onde Pedro é rico porque Paulo é pobre. Isso não existe, por mais que os marxistas de plantão ainda acreditem nisso.

          Hoje, infelizmente, é a Petrobras que se serve da sociedade, via Tesouro. Pagamos uma conta que não é nossa.

           

    3. É isto que vale..

      R$ 70 mil por mês?

      A turma tucana não prima pela qualidade e profundidade do texto.

      E o pior que esses “coisas” aparecem até no blog GGN…

  4. A eterna batalha em torno da

    A eterna batalha em torno da empresa estratégica que tem o poder de influenciar o destino do Brasil. Entreguistas de um lado – e que lado! – nacionalistas de outro e no meio uma nação de ansiosos, palpiteiros, esperançosos, torcedores mais ou menos qualificados. Porém todos em torno da gigante que tombou com o entreguista FHC e sua trupe – e que trupe ! – e se reergueiu a partir das pesquisas do sr. Estrela e da direção dada pelo governo Lula.

  5. Muitos investidores já ganharam um bom dinheiro. . .

    Muitos investidores já ganharam um bom dinheiro em curto prazo com as ações da Petrobrás, como George Soros e Armínio Fraga,e muitos outros ainda ganharão em médio e longo prazo. A recuperação da Petrobrás pode levar ainda algum tempo, mas acontecerá, pois a ninguém interessa sua quebra, ela levaria de roldão a Bolsa de Valores e a economia sentiria seus reflexos. O governo brasileiro, o maior acionista, jamais deixaria isso acontecer.

    É uma pena que eu, um simples mortal não tenha dinheiro para aplicar em ações dessa empresa, a médio e a longo prazo, não tem como perder. 

    1. Como não tem como perder

      Como não tem como perder ?

      Desde 2010 ela acumula baixas de mais de 50%. Se pegar o topo histórico, deve dar coisa de 70% de queda. Quem te garante que agora ela nunca mais vai cair ?

      O pessoal cria esses mitos absurdos que fulano ganhou com a empresa, comprou na baixa e vendeu na alta. Soros, Arminio e não sei masi quem. Isso não existe. Não temos como saber se ou quando compraram, a que preço e o motivo da compra.

      Fora que ninguem consegue prever o futuro, muito  menos comprar sempre em baixa e vender sempre em alta constantemente. Nâo é assim que os grandes investidores ganham com a bolsa.  Se alguem soubesse comprar na baixa e vender na alta seria a pessoa mais rica do mundo em pouquíssimo tempo.

      O que o “sistema” que gira em torno da bolsa faz é propagar esse mito, para que as pessoas acreditem, fiquem girando seu patrimonio e entregando sempre a maior parte para o mercado em corretagens, impostos e spreads.

       

       

       

      1. Tem um cara que sabe comprar

        Tem um cara que sabe comprar na baixa e vender na alta: o Buffett. Ele é sim a pessoa mais rica do mundo, mas isso levou MUUUIIITOOOO TEMPO! Como ninguém tem a paciencia do velhote, vive dando dinheiro pro mercado todos os dias, para que ele recolha ao longo de décadas. Eh mais ou menos assim que eu vejo a coisa. Detalhe importante: ações com interferência do governo ele tá fora, pq nunca se sabe o tipo de m3r4a que os políticos podem fazer. Esperto o cara, né?

        1. Totalmente errado.
          Buffett é

          Totalmente errado.

          Buffett é investidor de longo prazo ele compra empresas que considera boas e ganha com o crescimento delas.

          Nem ele nem ninguem acerta pontos de compra e venda consistentemente, isso não existe.

      2. O que queria,. . .

        O que queria, que as ações da Petrobrás recuperassem em meses o que perderam por anos seguidos, após estar numa alta histórica e chegar a praticamente ao piso, R$5,00 por ação? Isso vai levar algum tempo. E você tem razão sobre Soros e Armínio Fraga eles não passam de amadores, só deram sorte, esperto sou eu, e todos os outros que nunca acertaram uma jogada em ação, nem em curto, nem em médio e nem em longo prazo.

         

  6. Balanço baseado em estimativas?

    Não entendo como podem apresentar um resultado contábil baseado em estimativas. “Estima-se que a corrupção causou uma perda de mais de 6 bilhões de reais”. Estima-se? Não se sabe o valor correto? Resultado contábil é baseado em valores reais, em documentos.

    Será que a Receita Federal irá aceitar que apresentemos nossas Declarações de IR com base em estimativas?  Ao sermos chamados pela fiscalização para apresentar os documentos relativos a declaração, podemos apresentar ESTIMATIVAS de fatos passados? Estimativa é chute, previsão, pode ser usada para estimar gastos futuros não para expressar dados reais ocorridos no passado.

    Se há corrupção comprovada, deveria o Poder Judiciário apresentar esses dados as partes e através de sentença judicial ou acordo entre as partes, aí sim contabilizar valores de perdas ou até mesmo de retorno desses valores aos cofres da empresa que sofreu as perdas.

    Me parece que esse balanço nada mais é do que uma maneira de dar satisfação ao ataque especulativo de que a Petrobras vem sendo vítima, tanto por parte da mídia quanto por parte agentes interessados no desgaste da petroleira visando a diminuição de seu valor de mercado e também a sua desnacionalização.

    1. Voce tocou em um ponto

      Voce tocou em um ponto importante.

      Esse prejuizo contábil se deu por baixas no Patromino, caso não houvesse sido feito, haveria lucro, ou seja, haveria pagamento de impostos sobre o lucro.

      É preciso veriricar se essas baixas foram feitas corretamente e com critérios adequados.

       

    2. Parece-me que essa pedalada

      Parece-me que essa pedalada contábil se fez necessária para dar consonância às conclusões do processo aberto pelo aparato repressivo-judiciário para apurar as denúncias de corrupção. O método utilizado foi o famoso “chutômetro” ou “achômetro”. 

      Onde estão, onde foram parar esses 6,1 bilhões de dólares que, ao contrário do que alardeia a imprensa e suas horda de midiotas, não podem ser só de corrupção? Até agora os valores efetivos apurados são os decorrentes das propinas recebidas pelos réus confessos. 

       

    3. A questão é que não existe

      A questão é que não existe nenhum prova de corrupção na Petrobras. O Paulo Roberto Costa, disse, num primeiro momento, que os contratos eram superfaturados em 3% para pagamento de propinas. Nessa primeira versão então, teríamos um perca de 3% dos contratos devido à corrupção. No entanto, em novo depoimento, ele disse que não havia superfaturamento nos contratos, o pagamento de propinas eram feito com parte dos lucros resutantes da divisão das obras entre as empresas que formavam o Cartel (e que, portanto, tinham garantia que sempre iam ganhar alguma obra). Diante disso, nessa nova versão, a Petrobras não sofreu nenhuma perca por corrupção, logo, não tem o que deduzir. Agora, é claro que o Juiz Moro vai escolher a primeira, porque a segunda é sem emoção, e, obrigatoriamente, faria com que ele tivesse que ir pra cima dos verdadeiros responsáveis pela robalheira no Brasil (as grandes coorporações empresariais). Isso não é nada glamuroso (vide operação Zelote). Ver o Moro prender grandes empresários (deixando claro que não vale prisão temporária com o intuito de criminalizar o PT) seria o mesmo que ver o Joaquim Barbosa jugar o mensalão tucano. Como diria o Padre Quevedo: isso non ecziste!

    4. Estimativa em balanços é natural

      Uma forma comum chama-se provisão (ex. para devedores duvidosos ou inadimplência).

      Eu concordo que assumir os 3% falados despretensiosamente por um bandido enojado não são para se levar a sério, como quantificação. Os valores comprovados pela operação vazajato não chegam a um quarto disso!

      Por outro lado, há exigências de mercado (CVM, SEC, normas contábeis, etc.) que atrapalham a operação e a imagem da empresa. Daí a “nova direção” assumiu uma posição conservadora (contra a empresa) e fez uma conta fácil:

      Somou o valor de TODOS os contratos em andamento desde 2004 (período seletivo da devassajato) e colocou os 3% mencionados por um ex-diretor nojento, digo, enojado. 

      A conta deu 6,1 bilhões. Isto entra no balanço muito mais como uma provisão do que um valor exato (que não existe, a menos que se peguem os confessados, que darão não mais do que uns 850 milhões ou 1/7 do contabilizado.

      Acertos futuros são também comuns em balanços, corrigindo provisões passadas. Deste modo, se pro um acaso as investigações descobrirem umas 7 vezes mais corrupções (ligadas à Petrobrás), isto já estará contabilzado. E com isso posiciona-se também para cobrar as perdas assumidas de que as causou (corruptos e corruptores.

      Portanto, alternativa perfeitamente válida. 

  7. Balanço 2014 da Petrobras

    “Petrobras tem hoje o maior valor de retorno do mundo, em exploração e produção, com 28%. Um em cada três barris de óleo descobertos no mundo, nos últimos dez anos, foi da Petrobras. Temos a maior geração de valor sobre investimento da indústria do petróleo: para cada dólar gasto em exploração, adicionamos quatro dólares aos nossos ativos.” Estas informações fornecidas pelo presidente da Petrobras, na divulgação do balanço, são fundamentais para que todos possam entender a dimensão exata do valor que o país tem nas mãos. Defendê-lo como patrimônio da nação, acima de todo e qualquer intersse, é obrigação de todos.qualquer interesse que nã

  8. Sei que após tudo isso, meus filhos ainda verão um país melhor!

    Tenho certeza disso! Será meu legado para a próxima geração!

    Em breve estaremos de mudança para a Inglaterra! Eles certamente verão um país beeeem melhor, hehehe!

    Já aqui,… bem, como diria Raul Seixas, “…entrar pra História é com vocês..”

    1. Providencie as reservas…

      Os vôos andam sempre com over-booking. Brasileiros não dão sossego aos võos. E reze para conseguir empregos na velha Europa. 

  9. Está cada vez mais difícil

    Está cada vez mais difícil ler o Blog do Nassif, infestado que está por pessoas desonestas e maldosas. É o mesmo que ler a FSP, o UOL, o G1, etc, etc

     

    1. Ignore-os lenita. Em manada,

      Ignore-os lenita. Em manada, surgem e ressurgem aqui no espaço apenas para exararem seus risos  de hienas face ao que avaliam como desgraça para o PT e para o governo. Suas capacidades de análise se resumem a grunhidos; seus argumentos, uma cacafonia de palermices e apelos a chavões contendo no máximo três ou quatro palavras, limite que não conseguem transpor por deficiência cognitiva.

      Nos seus habitats naturais: blogs de reacionários e portais da grande imprensa, fazem um sucesso danado. Aqui, para as almas caridosas, são dignos de pena. 

      Tão logo o contexto se normalize eles retornarão para onde nunca deveriam ter saído.

  10. Valor de PETR4

    Nassif,

    Depois de chegar ao incrível nível dos R$ 8,00 com GFoster à frente da empresa, as medidas adotadas pe, PETR4 conseguiu iniciar um natural processo de recuperação de valor com o novo presidente.

    Em bolsa, o reflexo do resultado anunciado está na casa dos 5%, ou seja, muitos já conseguiram perceber que, dos 21 bi de prejuízo, 15 bi estão ligados à expressiva queda de cotação do petróleo em 2014, em torno de 50%aa ao final do ano. Das grandes petroleiras, todas também apresentaram expressivo prejuízo naquele período.

    Hoje em dia, devem existir umas 50 análises possíveis a respeito da maior empresa do país, uma delas a de que se trata de empresa forte o suficiente para sofrer um irresponsável massacre midiático durante meses a fio, capaz de criar preocupações absurdas até mesmo no exterior. Neste período, foi totalmente ignorada a perspectiva concreta do pré-sal, as reservas confirmadas de petróleo, a capacidade de prospecção, tudo o que realmente interessa ficou sufocado por uma LavaJato que se mostra mais e mais irresponsável a cada dia que passa. 

    Ao final, apareceu um prejuízo inteiramente desproporcional a um espetáculo de desinformação e excessiva má fé só possível de acontecer no brasilsil vira-lata, prejuízo de U$ 2 bi.

       

  11. A gerentona

    O pior cego Nassif é quem não quer ver

    A petrobrás esta nocauteada, afundada em dívidas e prejuízos bilionários

    frutos da má administração petista e da corrupção política

    E o pior, quem está falando isso não é a oposição,

    não é os coxinhas, não é “as elite”, 

    São os próprios diretores, escolhidos pela PRESIDENTA, que vc tanto elogiou em seu texto

    O fracasso do governo e da administração PeTista está aí,

    A culpa não é do mercado e sim da ingerência administrativa desse governo falido e corrupto

    1. Petrobras
      Caro Assis,

      Seus argumentos em nada tem a ver com a fala do Nassiff. Mas se parece com a fúria verbal dos tucanos burgueses que pousam de puritano esquecendo-se das suas mazelas passadas e presentes. O fato da empresa ter sido agora objeto de investigação para nós brasileiros é um verdadeiro alento, pois a época dos tucanos coisas piores aconteceram e nada foi investigado. Basta o senhor lembrar das denúncias do Paulo Francis quando em entrevista ao Lucas Mendes (veja o vídeo) acusava o então presidente da estatal um tal de Renó nomeado por FHC de formação de quadrilha com milhões de dólares depositado em bancos suíços. Portanto, que bom que tudo isso tenha acontecido no governo do PT que o senhor considera tão corrupto assim, mas que investiga os fatos trazendo clareza no trato com a coisa pública. De resto a Petrobras é e será sempre um empresa rentável e sustentável. Por acaso o senhor não gostaria de comprar as ações dela. Aproveite que o momento é esse.

    2. Oi Assis
      Dai você leu tudo

      Oi Assis

      Dai você leu tudo isso em algum editorial, tipo globo, e de bronca, você vai ficar um ano, pelo menos, no Afeganistão, curtindo a neodemocracia dos EUA.

      Saudações

       

  12. Ainda não.A petro quando

    Ainda não.A petro quando estourou a bomba,com toda recuperação que teve nestes dias, ainda assim os investidores  estão perdendo,em média, algo em torno de 38 por cento.E quem comprou depois do escândalo teve um lucro razoável porque comprou ações na bacia das almas.Mas estes são carniceiros temporários e não quem acreditou na empresa durante dezenas de anos e viviam de seu rendimento anual.A Petro acaba de informar que não dará dividendos referentes ao ano 2014, E isso alguns tiram de letra, e outros seria como a previdência não pagar mais a aposentadoria.E isso é grave.

              E por que tudo isso aconteceu? Pelos roubos, queda do preço do petróleo, a incrível atitude de Dima segurar o preço da gasolina pra se reeleger? Que baita crime lesa-pátria*( mais um) porque só pensou na sua reeleição e não no Brasil.

              Pra mim e pra muitos, a incompetência de Dilma deu mais prejuizos do que roubos existentes nela–É ABSURDA a incompetência de Dilma.

                         Essa é a minha definiçãol sobre a crise, Mas leiamos um cara que é do ramo:

                              VINICIUS TORRES FREIRE

    Mais incompetência que corrupção

                      INCOMPETÊNCIA E irresponsabilidade abriram mais rombos nas contas da Petrobras do que a corrupção direta, embora seja muito difícil discernir a contribuição da inépcia para a roubança e vice-versa. Sem roubo, o resultado de 2014 até não seria ruim.

    A gente fica então a imaginar o que poderia ser a maior empresa brasileira caso a Petrobras não tivesse sido vítima das políticas doidivanas implantadas a partir de 2008, em especial a partir de 2011, no primeiro governo de Dilma Rousseff.

    Pretinho básico no branco, a propina teria custado uns R$ 6 bilhões, segundo o balanço de 2014, divulgado na noite de ontem. Esse seria o custo extra dos ativos comprados pela empresa devido ao “esquema de pagamentos indevidos”. A perda foi estimada levando em conta a “taxa básica” de propina relatada pelos corruptos à Justiça, de 3%, aplicada aos pagamentos feitos às 27 empresas do “clube” da propina entre 2004 e abril de 2012 (quando em tese todos os corruptos maiores teriam caído fora da Petrobras).

    Atrasos de obras faraônicas, mal projetadas, mal planejadas e ainda avariadas pelos estragos decorrentes da corrupção e outras lambanças provocaram prejuízo de outros R$ 31 bilhões, valor bem maior que o chutado no “mercado”. Pelo menos, o balanço veio sem ressalvas do auditor.

    A vergonheira maior ocorreu nas esbórnias da refinaria Abreu e Lima e no complexo petroquímico do Rio, o Comperj. Mas houve ainda baixas nada desprezíveis devidas à desistência de projetos como o das duas refinarias Premium (R$ 2,83 bilhões). Perdas devidas à piora do mercado de petróleo, preços em queda, outros R$ 10 bilhões.

    No resumo da ópera, o prejuízo fechado da empresa em 2014 foi de R$ 21,6 bilhões (ante lucro de R$ 23,6 bilhões em 2013). Nas operações de fato, a empresa não foi tão mal. O Ebitda ajustado (retorno que de fato caiu no caixa, contado antes do pagamento de juros, dividendos, depreciação e amortizações) caiu 6%. A margem Ebitda caiu de 21% para 18%. Menos, mas não um desastre.

    A receita aumentou, pois foi atenuada a política de matar a empresa a fim de maquiar a inflação por meio do tabelamento disfarçado de preços dos combustíveis. Apesar de tudo, a empresa ainda funciona. Mas pagou menos impostos, queda de R$ 3,5 bilhões de 2013 para 2014. Não vai pagar dividendos de 2014.

    O investimento caiu 17% de 2013 para 2014. O ritmo “Brasil Grande” da expansão da empresa era mesmo insustentável, tocado à base de endividamento irresponsável, em marcha forçada, à moda dos anos 1970. O endividamento relativo da empresa subiu quase cinco vezes de 2010 para 2014, de 1 para 4,77 (trata-se aqui da proporção entre dívida líquida e Ebitda ajustado). De 2013 para 2014, a dívida líquida ainda cresceu 27%.

    O investimento vai cair mais, como anunciado; vai ficar uns 30% abaixo do planejado nos anos do delírio e mais ou menos na mesma em relação ao realizado em 2014. Em 2016, cai outra vez, uns 14%.

    Motivos: excesso de dívida, falta de crédito da empresa na praça e, como se diz explicitamente no relatório do balanço, a queda do preço do petróleo, a alta do dólar e o nível de endividamento da empresa. A Petrobras vai ser menor, por um tempo, em parte por obra de Lula e Dilma

     

    1. “Shell tem 100% de confiança na Petrobrás”

      Declaração recente do CEO da empresa que, como a Standard Oil, é pioneira e a mais tradicional petroleira da Europa , algumas vezes no posto de maior empresa do mundo.

      Aí o oxímoro do AS vem aqui papaguear (exatamente) o que lê na míRdia.

      Se a Petrobrás for “menor por um tempo” será ainda assim um múltiplo em quase tudo do que foi nos tempos tucanoliberais entreguistas de Fgagácê.

      Por obra de Lula e Dilma.

      (e da competência da própria Petrobrás, quando não tem um governo que ao contrário de sua responsabilidade institucional, quer destruí-la)

  13. Petrobrás

    Nassif, bom dia!

    Devemos mandar esses psdebistas, pessimistas, que querem ver o País em desgraça, cair fora deixam o Brasil para os verdadeiros BRASILEIROS. Rua…

  14. Pelo visto o cara dos R$ 70 mil por mês

    terceirizou para uma turma de caminhoneiros a tarefa de nos explicar o balanço da Petrobras e os movimentos das ações.

    Que progresso!

    Ainda bem que temos o Daniel Quireza como ancora da racionalidade, se não o blog vai se parecer com os da abril/globo/folha. Seria a decadência sem elegância nenhuma.

    1. Obrigado pelas palavras

      Obrigado pelas palavras Lionel. Nâo sou nenhum especialista, apenas acompanho o mercado e tento aprender.

      A percepção que tenho é que a boa notícia foi apenas a divulgação do balanço.

      O próprio veio muito ruim. O fluxo de caixa foi negativo e a dívida aumentou.

      Mas talvez o pior seja essa incerteza e perda de credibilidade que ainda persistem. Esses números meio chutados de 6 bi de corrupção e 44 bi de redução de valor de ativos são muito subjetivos, infelizmente não apresentam credibilidade alguma. Por que não 3 bi e 20 bi ? Por que não 15 e 70 ? E os 88 que a Graça falou ? 

      E o pior de tudo é que o Bendine disse que esses números podem se alterar devido a auditorias internas na empresa. Aonde será o fim disso ? Ninguem sabe.

      Na parte operacional, se a empresa não conseguir gerar caixa ela não poderá manter os investimentos e garantir a sociedade de 30% no pré-sal.

      Me parece que ocorreu uma espécie de “tempestade perfeita”: ‘ 1)perdas de caixa por decisão do governo. 2) espetacularização da lava jato. 3) redução do preço do petróleo.

      Pelo menos em relação as duas primeiras o Governo tem atuação direta. Na 1 por motivos óbvios, na 2 porque não administrou bem a crise, não defendeu corretamente a empresa.

      A meu ver, é preciso que essas distorções sejam corrigidas. Poderia se garantir a ela uma rentabilidade mínima – imune a variações do dólar – nas vendas de derivados.

      Infelizmente, as análises que tenho visto aqui no blog, no geral não por demais otimistas e bastante fora da realidade.

      E o título do post também achei bastante infeliz.

       

       

       

      1. Muito ruim sim mas

        dentro do esperado, acho.

        Agora tenho a impressão que o novo presidente e o time que veio do BB estão fazendo um grande trabalho em pouco tempo. E sem estrelismo e com total devoção á empresa, coisa extremamente rara neste nível hierárquico e de tamanho de empresa; quem já trabalhou em grande empresa deve entender do que eu falo…

        Vamos convir que a Petrobras cresceu muito mas de maneira totalmente desequilibrada, com grande desempenho científico e tecnológico na Prospecção e Produção, enquanto o resto (Refino, Distribuição, Contabilidade. Jurídico…) ficaram estagnado nos anos ’70-80. Quando confrontados com as consequências do crescimento, essas áreas só deram prejuízos imensos.

        Eu segui a saga Pasadena, e o que mais me entristeceu foi a parte jurídica em relação á Trading belga sócia: os erros cometidos não representam o nível que eu encontro nos escritórios de advocacia brasileiros com quem trabalhei e trabalho (sou cliente – não advogado). Foi lamentável, especialmente quando se conhece como tradings especializadas sabem utilizar contratos a seu favor.

        Sobre as perdas de preço dos derivados nos anos Dilma I, concordo com você, foi o pior erro da Dilma, mostrando claramente os limites dos ministros (Mantega, Bacen etc..), consequência direta da cegueira da Dilma em relação a seus ministros e á comunicação: ela ter ido ao programa matutino boçal da Globo (o.k. é um pleonasmo) para ver depois a imbecil fazer gracinhas com o preço do tomate, e não ir lá ou melhor mandar o Mantega acabar com essas boçalidades de hiperinflação do tomate (cadê ela?) foi um erro terrível que deveria ter levado á demissão imediata da titular da Secom.

        Mas ela se curvou, se assustou e depois tentou usar a Petrobras para evitar a saída do IPCA da meta. Que foi inútil no que se refere a inflação e custou á Petrobras esta tempestade perfeita.

        Voltando á atual diretoria, certamente Contabilidade. Jurídico, Financeiro, Compliance vão se adequar ao nível de Prospecção e Produção, mas e Refino e Distribuição, quem vai levá-lo a este mesmo nível?

        E não me venham com bla-bla que “brasileiro não entende de engenharia etc…”: meus 30 anos de vida profissional na indústria brasileira me mostraram que isso é papo de caminhoneiro…

      2. Daniel, vou abusar da tua capacidade ANALÍTICA um pouco…

        Tentando satisfazer uma curiosidade de leigo que sou;

        Se nos anos de 2007/2008, Petrobras dando lucro, o preço do barril de petróleo estava bem acima do que hoje se pratica e, a partir de julho de 2008 e até hoje, esse preço só caiu, em que se baseia a estória de que a Petrobras teria tido prejuízos por não reajustar os preços dos combustíveis no mercado interno?

        O que tem de realidade nisso? É mesmo necessário aumentar o preço da energia agora? E os efeitos disso na economia? Não importam?

        Me desculpa, mas pra mim essa conta não “fecha”.

        1. bem levantado, Mayo

          O preço do combustivel no Brasil, de acordo com o depoimento em cpi de Luciano Coutinho, presidente do BNDES e conselheiro da Petrobras, declarou que o preço médio não foi “menor” mas foi mantido estabilizado, ao invés de flutuar a cada mudança, ficando ora acima ora abaixo do preço internacional, mantendo-se na média.

          Portanto, não assumiu (tampouco esclareceu esse propalado prejuízo (ou seria deixar de ganhar?) pelo subsidio ao combustivel (que sempre existiu para o diesel, que nos EUA é mais caro que a gasolina).

          Note-se inclusive que este cálculo é complexo e variável, pois o preço varia longamente de país para país, ridiculamente baixo na campeã Venezuela e muito alto em alguns países, situando-se o Brasil na região mediana. Não existe exatamente um preço internacional de combustível (até o óleo varia), pois depende mais fortemente da origem.

          Falar em 60 bilhões de perdas neste segmento do negócio da empresa me parece um numero exageradíssimo, vou pesquisar melhor sobre o assunto, a menos que alguém aqui tenha uma fonte clara e confiável sobre isso.

          Por enquanto, minha suposição é que boa parte disso fica na tradicional “intriga da oposição”…

          A ver.

        2. Caro Jose,
          Pelo que sei o

          Caro Jose,

          Pelo que sei o problema se deu principalmente nos anos de 2012, 2013 e 2014. A Petrobras foi obrigada pelo Governo a comprar gasolina e diesel nos EUA e revender aqui por um valor menor, ou seja, com prejuizo na operação.

          Essa é a informação que tenho, que aliás, deveria ser muito mais transparente e não é. Esse já é o primeiro problema.

          Até onde eu sei, isso só se inverteu no final de 2014, quando ela pasou a ter um lucro alto na operação, mas em hipotese alguma reverteu todas as perdas. Agora, no começo do ano com o dólar passando de 3 reais, me parece que esse alto lucro já está muito baixo de novo. Enfim. o processo é muito pouco transparente. A Petrobras deveria deixar esse números totalmente claros para todo mundo e ela não faz isso. Dizem que as perdas nesses 3 anos são da ordem de 60 bilhoes de reais. Eu não duvido.

          Talvez o engano seu é porque existem variáveis ai: valor do barril de petréleo, valor do dolar, valor da gasolina no Brasil, quantidade que o Brasil precisa importar de derivados.

          Mas repetindo, a informação que tenho é que esse grande prejuizo nessa operação se deu, principalmente nos anos de 2012, 2013 e 2014 até mais ou menos setembro.

          A meu ver a estória é real, a petrobras e o Governo erram em não dar transparencia nisso. Esse foi o motivo principal do lucro ter caido nesses anos. Os efeitos importam, mas deveriam ser suportados de forma transparente pelo Govenro, atraves de subsídio e não impondo isso a uma empresa.

  15. Não é preciso ser um gênio

    Não é preciso ser um gênio pra saber que a Petrobras tem um futuro promissor. Partindo da premissa que está sendo saneada e com um patrimônio que permanece intacto, nos dá a convicção de que, passado essa turbulência e a prevalecer o bom senso de continuar administrada por quem não tem os devaneios do entreguismo, fica a certeza de que o petróleo é nosso. O Brasil e a Nova Geração agradecem, simples assim.

  16. Nassif

    Nassif. Como ficou o balanço da Petrobrás em comparação com o balanço das outras maiores petroleiras do mundo (Exxon; Petrochina; Shell; BP Petróleo; Chevron; Gazprom e Sinopec). Ficamos muito aquém destas petroleiras ?

    1. Perda geral

      Paulo Bastos,

      Em 2014, a enorme queda do petróleo fez um banho de sangue no setor.

      A A perda foi generalizada, Shell-queda de 8% e corte de U$ 15 bi para os próximos tres anos; Chevron-  queda superior a 10% e corte de U$5 bi em investimento; Gazprom- queda do LL, de U$ 26 bi para U$ 11 bi. BP- queda do LL, de U$23,4 bi para U$ 3,8 bi ; Exxon- queda de 20% no LL; Petrochina- queda de 17% do LL; Petrobras – prejuízo de U$ 7 bi, sendo U$ 2 bi referentes às atitudes lesivas praticadas contra a empresa.  

      1. Os percentuais citados são

        Os percentuais citados são quedas no lucro e/ou reduções no valor das ações …comparar as duas coisas com o prejuízo da Petrobras não tem absolutamente nada a ver…muito menos jogar os problemas da Petrobras na conta da queda do preço do petróleo…(as empresas tiveram lucro!)

        Outro ponto: não é possivel definir com precisão se dos 50 bi de perdas contábeis, foram 44 bi de impairment e 6 de corrupção ou 40 e 10 ou 30 e 20…adotou-se uma formula para calcular a corrupção (3% do investimento) e, para o restante, se assumiu uma perda de valor( gestão, atrasos, …alta do petróleo). A análise da PwC não iria aceitar uma perda por corrupção inferior a 5 bi( com Graça se tentou empurrar um balanço com 3 bi e depois com 4, mas a PwC rejeitou).

        Como os 88 bilhões de impairment da Graça viraram 50 bilhões ? só Deus sabe..

        PS: atitudes lesivas = corrupção…o restante é má gestão…

    2. O pior não é o balanço das outras petroleiras.

      O pior que pode acontecer com uma petroleira não é ter um balanço ruim num dado ano, o pior é não repor as suas reservas, e das grandes a única que repôs foi a Petrobrás.

  17. Tiveram de comprar 500 litros de tonner vermelho

    Tiveram de comprar 500 litros de tonner vermelho para imprimir o balanço e tão rindo …..

    1. Ou será que vc é que está rindo pelo fato?

      Note camarada que o prejuízo não é operacional, mas contábil, devido a baixa de ativos (regras contábeis) e à um percentual de corrupção afirmado por um bandido em frase descompromissada que a empresa assumiu, embora só uma fração disso esteja comprovada pela truculência da “devassajato”.

      Se vc torce contra o que é seu (~200 bilhões de lucro liquido no periodo de 2004/2013) e prefere que seja de outros, não sou eu que vou explicar…

      Tente vc mesmo

       

  18. Lula diz que a Petrobrás faz

    Lula diz que a Petrobrás faz 300milhões?/mês  ou seja  12 bi será pago em  4 meses!!!coitada  da Globo   comemora a dívida  mas esquece do superávit!!!!

      1. Fazendo uma avaliação séria.

        Daniel, não em 2015 nem em 2016, mas em 2017 a Petrobras se tudo acontecer o que deve vai valer mais do que Lula falou.

        O pré-sal é algo espantoso que poucos tem ideia.

        Os evaporitos (nome correto da camada de sal causada pela evaporação da água do mar) foram formados após a quebra do Gonduana e neste momento se formou um mar interior que através de intensa evaporação (como no Mar Morto).

        O sal depositou-se sobre uma significativa camada de material orgânico que com pressão e temperatura adequada vira petróleo.

        O problema básico dos depósitos de petróleo é que mesmo formado o petróleo se a rocha selante que não permita que ele suba não tiver boa estanqueidade o petróleo escapa.

        Como o sal em alta pressão é extremamente permeável o que se supõe que grande parte da costa brasileira pode ter um ENORME depósito de petróleo, e este ENORME pode ser ENORME mesmo, podemos ter um campo MONSTRO que vai desde a costa nordestina até Santa Catarina, isto é muitas vezes maior do que o mega-campo da Arábia Saudita, o campo de Ghawar.

        Não pensem que os gringos não estão de olho, não faziam tanta pressão há uns dez anos porque eles achavam que na costa Africana iam achar grandes campos, mas estão furando que nem uns loucos e não estão achando muito.

        1. Caro Maestri eu torço

          Caro Maestri eu torço sinceramente para que a empresa fique muito forte e ajude o Brasil a se desenvolver.

          Mas isso não exclui uma avaliação do momento atual, penso que devemos criticar os problemas para que o Governo de as soluções.

           

          1. Vários investidores olham no longo prazo.

            Daniel.

            A diferença que existe entre a Petrobras e outras empresas de outros setores está no PRODUTO.

            Quando se fala em bolsa de valores as pessoas muitas vezes esquecem do principal, o tipo de produto e maturação de investimentos (investimentos reais para a produção).

            Se no dia de hoje a Exxon-Mobil ou outra grande empresa de petróleo resolvesse entrar com mala e cuia no mercado brasileiro, esta decisão demoraria no mínimo 5 a 15 anos para começar a se instalar firmemente no mercado conforme a fase cadeia produtiva que eles quiserem entrar (Upstream – pesquisa e exploração do petróleo, Midstream – refino e Downstream – distribuição).

            Atualmente só há uma empresa estrangeira que tomou esta decisão estratégica há uns quatro anos, a Shell. As outras grandes empresas parece que a decisão foi tomada a pouco tempo.

            Decidida a entrada o processo é longo, principalmente se eles quiserem entrar sozinhos, se não quiserem podem se associar a Petrobras e encurtar em muito o tempo de ingresso no mercado.

            O que estou tentando falar é que mesmo com a quebra do monopólio da Petrobras, este passou a ser um monopólio de fato no lugar do anterior monopólio de direito, em resumo e o mais importante de tudo, a Petrobras tem um mercado cativo em crescimento que a torna tremendamente atrativa para as outras empresas tentarem desde gentis parcerias, como agressivas tentativas de aquisição de ativos.

            O mercado norte-americano há poucas semanas estava esperançoso que a Petrobras vendesse seus ativos no pré-sal para sair da crise, as ações naqueles dias deram um salto e quando se certificaram que isto não ocorreria elas caíram no meio do pregão (depois retomou a alta).

            Atualmente a Petrobras é considerada pelas grandes empresas como um grande parceiro do que um apetitoso ativo a adquirir, é importante ressaltar que a Petrobras tem sido parceira das maiores companhias de petróleo fora do Brasil, por exemplo na exploração de águas profundas no golfo do México.

            Devido o tempo de maturação dos negócios, a qualidade do corpo técnico da Petrobras, os investidores se deram conta que em médio e longo prazo investimentos na Petrobras são seguros, desde que não se comece a fazer controle de inflação as custas do preço da gasolina (este que é o grande medo).

            A Lava com Jato já está sendo entendida do exterior pelos bancos e grandes investidores como algo episódico e que não comprometerá a companhia (para a tristeza de muitos aqui no nosso país).

          2. Mas é justamente por olhar o

            Mas é justamente por olhar o longo prazo que é importante que os erros cometidos não voltem a ocorrer.

  19. Nassif,
    Moro nos EUA, comprei

    Nassif,

    Moro nos EUA, comprei ações da Petrobras no auge do inferno astral judicio-midiático há uns dois meses atrás. Já renderam 20%

    1. Hummmmmm
      E quem comprou ações

      Hummmmmm

      E quem comprou ações da Hering em 2000 hoje tem 64 vezes o que comprou, está com valorização de 6.400%.

      Vi isso outro dia.

      É só pegar histórico de cotações de várias empresas e fazer essas ilações, essas previsões de passado.

        1. Hehehe…
          O que eu estou

          Hehehe…

          O que eu estou dizendo é exatamente isso. Pode-se pegar qualquer empresa e qualquer periodo e fazer essas ilações, dizer que comprou  a tanto, que vendeu a tanto.

          E a mesma coisa que dizer que jjogou os números que deram na mega sena.

      1. Pois o presente de hoje é o passado de amanhã

        O que vc quer afinal? Fixar o valor “verdadeiro” da Petrobrás no patamar de 100 bi? Ou acompanhar a evolução do seu valor conforme mudam os negócios e os cenários, como qualquer empresa?

        O que (eu acho que) vc precisa compreender é que o bom balanço é como o certificado de propriedade na compra e venda de um veículo.

        Precisa ter e estar “em dia”. Mas não é o certificado que define o valor. Apenas assegura que vc pode comprá-lo, se quiser.

        O resto, é o estado do carro, sua atratividade, o mercado em geral, o uso que vc quer dele, se a namorada gosta, etc.

         

        PS: Ontem li em algum lugar (Guardian?) que uma crise de 2010 em Wall Street foi atribuída pela SEC à um garoto de Leeds que, do PC do seu quarto, dava ordens de venda agressivas de algumas ações, elas baixavam e ele as comprava, cancelando as suas proprias “ordens de venda” antes delas serem efetivadas. Faturou mais de 120 milhões. Nunca olhou um balanço nem sabe o que é ativo, passivo, PL, etc.  Desencana! 

         

        1. Caro,
          Esse PS não faz o menor

          Caro,

          Esse PS não faz o menor sentido. Uma pessoa não consegue influenciar o mercado, abaixar uma cotação apenas dando ordem de venda, isso não existe. Suponhamos que a cotação esteja em 10,00. Se voce manda uma ordem de venda de 8,00, a cotação não cai para oito, vc simplesmente vende pela maior ordem de compra, talve em torno de 9,9 por ai. Ou seja, a ordem de venda significa que voce vai vender daquele preço para mais. Da mesma forma que a ordem de compra significa que vai comprar daquele valor para menos. Não caia nessa, isso é história inventada.

          1. O que não faz sentido é eu responder e não publicarem

            É muito chato e desanimador querermos construir conhecimento com debates, argumentos e informações, gastando nosso tempo, e nossas respostas não serem publicadas, como a que lhe dei há um ou dois dias.

            O fato é que eu estou “caindo nessa” de ler jornais ingleses (como o respeitado The Guardian) e americanos, noticiando sobre a SEC e a Justiça inglesa e americana sobre um fato famoso (criando o termo “flash crash”), processando um cara (não é um garoto, como disse, mas mora com os pais e “trabalhava” no seu quarto), que fazia trading nas bolsas e foi relevante para a queda.

            Aproveito para lhe informar que sua “lógica” (vc insiste em ignorar o sentimento e, a política e decorrentes manipulações no mercado) é ingênua, pois ignora que cotações não são determinadas meramente por “preços”, mas por volumes. (além de outras variáveis como mercados futuros, notícias, etc.). Se uma volumosa venda é detectada (ainda que ao “preço da cotação”), seu valor provavelmente será afetado negativamente, o mesmo podendo acontecer ao contrário.

            Ex. destas manipulações ou decorrências é o crash de 29 foi disparado por ordens de venda volumosas de alguns poucos que perceberam a “exuberância irracional”  (notou o termo “irracional”?) e embolsaram os gordos valores,, deixando para os 99% do “mercado” o pânico (notou o termo emocional?), a quebra e uma crise mundial sem precedentes (desemprego, fome, miséria, etc.).

            Ainda que os balanços estivessem todos “bonitinhos”.

            Aí fica a dúvida se sou eu o “crente” ou é vc que está se comportando como tal.

            Avalie vc mesmo.

  20. R$ 44,0 Bi

       Balanço com impairement excessivamente conservador, deu mais credibilidade a publicação, o mercado esperava uma variação entre 30 – 35 Bi na reavaliação de ativos, tanto que o horizonte de cotações das ordinárias estão subindo mais que as preferenciais, o que denota que para o mercado a reavaliação foi conservadora, dando espaço para futuras correções, ainda mais se parte destes ativos reavaliados forem demobilizados.

        Quanto aos R$ 6,2 Bi referentes a “corrupção”, confirmou as expectativas médias que rolavam no mercado desde fevereiro, quando até os mais pessimistas estimaram o valor em um máximo de R$ 7,5,/8,0 Bi.

    1. Lembrando que a perda por corrupção é peltala conta do “enojado”

      Acreditaram e assimilaram o tal “o que rola por aí” do enojado P.R.Costa, que falou em 3%.

      A Lavajato não comprova, até o momento, nem 1/4 desse valor para a Petrobrás.

      Foi apenas uma conta simples: 3% do valor de todos os contratos desde 2004.

      Se tivessem provisionado esta “estimativa assumida” desde o 3o. trimestre, muitos barulhos, processos e complicações poderiam ter sido evitados. Mas eu não sou o presidente!

      Com relação ao impairment, lembro que é um processo contábil que pode ser feito periodicamente (ex. bi-tri-anual).

      Se dividissem este total em duas fases, nem ese prejuízo (contábil, não “operacional”) e assimilassem um valor comprovado de corrupção (externa) , dava até para empatar o resultado.

      Mas entendo a posição do novo presidente (que parece-me um craque) que resolveu ficar roxo duma vez, ao invés de amarelar por vários anos.

      Agora, a empresa ofereceu um balanço bem conservador (contra ela), assegurando que o que pode vir pela frente é coisa boa, sem mimimis, isinuações e suposições.

      Exagerou pelo bem da empresa.

      1. Desconfio que

          Em balanço feito por banqueiro, este overshooting no impairment, como vc. e o mercado assimilaram como elevado – não temos acesso ainda aos resultados e metodologia dos testes – foram bem feitos para o futuro da empresa, alem de estabelecer um nivel de preços para a posterior desmobilização e vendas de ativos, o que no proximo semestre, após a realização destas operações, somada a esperada estabilização dos preços do petroleo, a PBR poderá apresentar um balanço sem prejuizo.

  21. Três Motivos!!

    Os investidores estrangeiro, os politicos entreguistas e a mídia corrupta não tiveram sucesso em seu objetivo

    de destruir a petrobras e o governo Dilma.

    O principal fator para o insucesso desse grupo, foi a força dos verdadeiros Brasileiros em defesa da Petrobras o não

    envolvimento do governo com operações ilicitas na Petrobras, a competencia da empresa e a enorme reserva de petróleo do pré-sal.

    Essa fase de ataques a Petrobras acabou, 3 fatores indicam isso.

    O pretóleo já esta cotado em $64,50

    O dolar não resiste uma valor superior a 3 reais e ja começou a desce abaixo desse valor

    Um dia após a divulgaçao do relatório da Petrobras as ações da empresa tem queda de 0,91% as 17:03 hs.

    As ações podem recuar um pouco no curto prazo, mas o cenário é de uma alta durante muito tempo.

  22. Ninguém sorriu para a

    Ninguém sorriu para a Petrobrás, apenas especularam na zerada do desconto pela não publicação do balanço.

    Petrobrás continua financeiramente arrombada, com fluxo de caixa negativo e endividamento crescente.

    Petrobrás continua com a produção total estagnada, o que aumenta no pré sal decresce nos poços maduros.

    Ninguém tem noção alguma de qual é o preço de equilíbrio de ativo algum, uma vez que a precificação é feita descontando o futuro e ninguém sabe o futuro, apenas estima, por definição.

    O que o Bendine tem a ver com o aumento das cotações? Nada!

    O balanço só é mais confiável por que se não a Price não o assinaria, sob risco da ação bilionária nos EUA resultar em multa igualmente bilionária para a empresa. Simples assim!

    O governo fez o que pode para reconhecer o menos possível e foi atropelado.

    Aumento de produção? Nada 

    Política de preços? Nada.

    Plano de negócios adaptado aos novos tempos? Nada.

    O jogo da reconstrução nem começou.

    1. Esclarecendo

      O BALANÇO DA PETROBRAS FOI O RESGATE DA CHANTAGEM DA PRICE

      Afora os eventuais “sacolejos” diários, todos verão que o “mercado” não terá abalos permanentes com o balanço auditado da Petrobras, divulgado ontem.

      Porque sabe que ele não é “verdadeiro”, considerados os métodos de cálculo usados por outras empresas.

      É claro que o balanço teria de registrar perdas, porque não é possível deixar de falar em perdas quando as petroleiras tiveram de amargar uma redução do preço médio de seu produto de uma média de US$ 109 por barril no terceiro trimestre de 2014 para US$ 77 dólares/barril no quarto trimestre, também na média. Média, porque o ano terminou com 62 dólares por barril.

      Mas as perdas por reavaliação de ativos – o tal impairment -pelas métricas usadas nos balanços das demais petroleiras, é muito menor e o mercado sabia disso, tanto que as estimava em, no máximo R$ 20 bilhões, em lugar dos mais de R$ 40 bilhões divulgados. E as perdas de R$ 6 bilhões com corrupção, todos sabem, não vão além de uma “conta de chegar”.

      Ambos são números que a Price, que audita os balanços da Petrobras, está determinando, com o pé no pescoço que a exigência de apresentação do balanço auditado lhe permite fazer, desde que a presidência da petroleira era exercida por Graça Foster.

      Foi a Price quem forçou o cálculo dos tais R$ 88 bilhões de prejuízo com o impairment, que a acuada Graça Foster aceitou e que, afinal, foram reduzidos para R$ 44 bilhões , que é exatamente a metade de algo que não tinha pé nem cabeça.

      Daí também a fórmula estapafúrdia de considerar 3% a perda por corrupção sobre o valor dos contratos sobre os quais a “Lava-Jato” levantou suspeitas. Nem sua Excelência, o Dr. Sérgio Moro, chega sequer perto disso, e pode-se ver isso até pela sentença que prolatou ontem sobre os prejuízos que a dupla Paulo Roberto Costa, onde estabelece que, em relação à “lavagem de dinheiro” operada por Youssef, o desvio foi de R$ 18,6 milhões no caso da Refinaria Abreu e Lima.

      Um baita assalto, mas que precisaria ser multiplicado por 330 vezes para chegar ao valor estimado em balanço.

      Os dois valores foram o preço que a Price exigiu para assinar o balanço sem “ressalvas” e, portanto, assumir a responsabilidade solidária que tem no caso de eventuais ações judiciais e, claro, limpar sua fachada diante do mercado pelo “não tinha nem visto” que praticou sobre as contas da companhia até o terceiro trimestre passado.

      Se não assinasse, a Petrobras teria de pagar antecipadamente suas dívidas, o que quebraria até mesmo uma gigante com caixa de R$ bilhões.

      Se assinasse com ressalvas, manteria a empresa sob seu poder.
      A opção foi a de ceder à chantagem da Price, mas exigindo que não houvesse ressalvas e, assim, desaparecesse o seu poder de pressão sobre a companhia.

      Decisão, é claro, que teve o “de acordo” de Joaquim Levy e o diagnóstico de que “não há outro jeito” levado a Dilma.

      É assim que funciona o “limpo” mercado. Empresas de auditoria, classificadora de riscos, certificadoras, tudo é parte de uma imensa máquina de ganhar dinheiro, longe de qualquer “santidade contábil”.

      Como disse, pode haver um “chacoalhão” no mercado, hoje, sobretudo pela negativa de pagamento de dividendos.
      Mas, depois dele, a tendência seguirá sendo a de lenta recuperação da empresa, que teve de aceitar encolher em investimentos e patrimônio.

      Torçamos que não – e acho que não – este encolhimento não represente cessão de alguma parcela dos campos do pré-sal.
      Mas a Price, desde ontem, deixou de ser uma faca de ponta para exigir isso.

      PS. Peço desculpas ao leitores pela queda na quantidade (e, provavelmente, na qualidade) das postagens, aonda um reflexo de uma dengue arrasadoras. 

      1. Eu começaria a assar lentamente a batata da PWC

        Para mim extrapolou seu papel de auditora para o de algoz, não contribuindo para resolver, mas jogando lenha na fogueira.

        Fez parte (consciente ou não) de um visível complô contra a premiada empresa.

         

  23. Para os diversos drones e trolls demo-tucanos moristas…
     

    que comemoraram de sorriso aberto quando o pregão abriu no Bovespa e houve uma queda nas ações da BR… perderam de novo, vocês e a banca da Globo… estou quase certo que Bonner nem vai falar nisso no JN de hoje.

    Aprendam de uma vez por todas: os grandes players dos mercados de ações estão cagando e andando para a opinião de Moro ou de Mirian Leitão a respeito da Petrobrás, eles vislumbram o futuro e ações são money de médio e longo prazo, principalmente em se tratando de petrolíferas.

     

  24. Motivos..

    Nem o EUA sendo tão rico e poderoso, resite a valorização da sua própria moeda. Exitem n fatores que explicam isso.

    A queda do petroleo foi açao de estratégia de mercado, que teve sucesso parcial. Agora os investidores estão

    deixando a brincadeira de Monopoly e estão voltando os preços para a realidade do mercado.

    Pre – Sal ‘ exclusividade’ da Petrobras.

     

    Quem quiser, aposte contra.  Eu vou investir na PetroBRAS!!

  25. roblema da Petrobras é a dívida e não Graça Foster ou Lava Jato

     

    Luis Nassif,

    Textos convergentes, este deste seu post “O mercado volta a sorrir para a Petrobras” de quinta-feira, 23/04/2015 às 06:00, como texto do também seu post “A trégua de que Dilma necessitava” de quarta-feira, 22/04/2015 às 22:27, e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-tregua-de-que-dilma-necessitava

    Sinto a convergência dos textos ao perceber passagens que parecem se entrecruzarem. Assim no post “A trégua de que Dilma necessitava” há trechos assim:

    “Além disso, persiste a paralisação da cadeia de petróleo e gás com a incompreensível inércia do governo Dilma em atuar para minimizar os efeitos da Lava Jato”.

    . . . . .

    “Ao investir reiteradamente por anos no derrotismo, a imprensa conseguiu acentuar uma crise já suficientemente grave devido a erros do governo”.

    . . . . .

    “Até agora, a única atitude do governo Dilma foi propor acordos inócuos de leniência comandados pela CGU (Controladoria Geral da União)”.

    E deste post “O mercado volta a sorrir para a Petrobras” eu transcrevo o seguinte parágrafo, para mim bastante identificativo da convergência:

    “Finalmente, os escândalos mostrando problemas sérios de governança, tudo isso agravado pela inexplicável demora do governo Dilma em efetuar mudanças na diretoria, para zerar o passado”.

    E ainda destacaria neste post “O mercado volta a sorrir para a Petrobras” os dois seguintes parágrafos que mostram em que você se baseia para revelar toda uma transformação que no post “A trégua de que Dilma necessitava” significa sair de uma situação de pressão para um momento de trégua para dar tempo ao governo e no post “O mercado volta a sorrir para a Petrobras” significa sair do fundo do poço contábil e chegar nas alturas.

    “A indicação de Aldemir Bendini, ex-presidente do Banco do Brasil, para presidir a Petrobras foi o primeiro acerto de Dilma. A Petrobras tem quadros de excelência para formular a visão estratégica da companhia, o desenvolvimento tecnológico e a exploração racional do pré-sal.

    Faltava-lhe o know how de governança interna, a engenharia financeira para equacionar as dívidas e o conhecimento necessário para resolver os problemas de balanço – justamente as competências desenvolvidas por Bendini no BB.”

    Sem desmerecer qualidades em Aldemir Bendini, principalmente o conhecimento dele para realizar uma engenharia financeira para equacionar dívidas, como quer você, embora para mim ele tem esta habilidade mais de modo genérico, pela experiência dele como presidente do Banco do Brasil, considero que de certo modo, toda a transformação é fruto do que resumidamente se chama de marketing.

    Para quem como eu sempre diz que os meios de comunicação não fazem uma crise econômica nem tiram uma crise econômica de um país, pode parecer estranho dizer que tudo essas alterações são puro marketing.

    É preciso entender cada coisa no seu lugar. Os meios de comunicação tem realmente uma força extraordinária. Essa força extraordinária atua na consciência das pessoas. Era visível a insatisfação das pessoas com a Graça Foster que foi colocada na Petrobras exatamente para combater o problema da corrupção. Como as pessoas podiam se voltar contra Graça Foster, dado o histórico da vida profissional dela, a menos que houvesse uma orquestração contra ela?

    Só que a economia não funciona dependendo desta força extraordinária dos meios de comunicação. A economia depende da percepção de cada agente econômico. E a percepção que o agente econômico considera não é a que ele lê, vê ou escuta, mas a que ele sente na relação dele com a economia. Esta percepção que o agente econômico sente como agente econômico é que importa para ele como agente econômico. A percepção que dão para ele sobre aspectos que ele não vivencia pode se tornar a percepção dele sobre aquilo que ele não vivencia principalmente quando guarda relação com aquilo que ele vivencia. Pode ser uma informação útil para ele votar, mas não para ele agir na atividade econômica.

    Para um agente econômico que interage com a Petrobras a informação que ele recebe dos meios de comunicação só tem valor para ele avaliar como está o mercado a que ele está vinculado, na medida em que há coincidência da informação recebida com a percepção do agente econômico sobre a realidade econômica em que ele atua. Enfim, os meios de comunicação não tem efeito sobre a economia.

    Assim, faço a crítica ao observar que todos esses dois posts estão omitindo a questão do marketing como o item mais relevante a explicar as transformações ocorridas no período. Transformações nas consciências das pessoas, mas não transformações na economia. Retirado o marketing, pouco a mais fez Aldemir Bendine que pudesse dar por si só razão para se dizer que o “O mercado volta a sorrir para a Petrobras”.

    Pode até ter justificativa em fatos reais, a diferença de 30 bilhões que se verifica quando se compara o que aconteceu com “A prestação de contas desastrosa da Petrobras”, nome do post que você publicou sexta-feira, 30/01/2015 às 05:00, e que se deve a Graça Foster, com o que aconteceu com a prestação de contas do Aldemir Bendine. Pode ter justificativa em fatos reais, mas fora da alçada dos dois. Serve como exemplo de um fato real, a taxa de câmbio. Na sexta-feira, 06/02/2015, o dólar comercial estava a 2,7641 para venda e nesse dia as 11:01 você publicava de sua autoria “As razões para a escolha de Bendine para  a Petrobras”. E quando se publicou o Balanço da Petrobras, o dólar estava em torno de 3 reais.

    Cabe aqui mencionar uma sequência de post em que você trata da questão da Petrobras. Começo com o post “É hora de enfrentar a questão Petrobras” de domingo, 14/12/2014 às 16:00, e de sua autoria e que junto com o post “As jogadas em torno da Petrobras” de quarta-feira, 17/12/2014 às 06:00 serviram para você sentar as bases para que um dos melhores comentaristas aqui do blog, o DanielQuireza viesse com o post “O Governo tem que agir, e rápido, com relação à Petrobras” de quinta-feira, 18/12/2014 às 16:17.

    Quer dizer, foi necessário muito convencimento dos meios de comunicação para que se possa imaginar que a Petrobras, diante do problema de uma dívida que hoje é de mais de 281 bilhões de dólares, pudesse ter tudo resolvido com a substituição de Graça Foster como queria você ou com a publicação do Balanço como queria o DanielQuireza.

    Depois você vem com os posts amenos sobre a realidade da Petrobras. Primeiro, o post “O problema Petrobras está com os dias contados” de quinta-feira, 12/02/2015 às 13:27. Em seguida você apresenta um esclarecimento sobre o balanço da Petrobras com a publicação do post “Para entender o balanço da Petrobras” de quarta-feira, 01/04/2015 às 19:20.

    Há mais posts no caminho em que se tem essa visão que me parece um tanto superficial como se tudo pudesse mudar da água para o vinho, com o simples piscar de olhos. O problema da Petrobras é a dívida. E o segundo problema é que a Petrobras é uma empresa estatal que precisa ter uma finalidade maior do que simplesmente dar lucro, ou produzir petróleo. Os projetos que são criticados por serem políticos, para o bem do Brasil precisariam ser retomados. Só que com a dívida assim tão grande esta retomada é impossível.

    Só haveria solução se o governo pudesse capitalizar a Petrobras com uns 50 bilhões de dólares da sua reserva. Esta capitalização só é possível se o Brasil voltasse a formar reservas. E o Brasil só voltaria a formar reservas se o dólar se mantivesse na faixa de 3,3 a 3,5. Infelizmente esta possibilidade está ficando cada vez mais distante e o Brasil vai se encaminhar para viver na dependência dos fundos americanos. E evidentemente Graça Foster e Aldemir Bendine não tem nenhuma relação com este problema. O problema de o dólar voltar a se desvalorizar decorre apenas da possibilidade do juro americano não subir ainda no fim deste primeiro semestre de 2015.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 23/04/2015

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