O pacote reacionário de Marina, por Ricardo Amaral

Nada é mais antigo e reacionário nessa campanha eleitoral do que as propostas de Marina Silva, do PSB, para “uma nova política”. São seis pontos apresentados no primeiro capítulo do programa de governo divulgado sexta-feira. Cinco deles formam um conjunto de retrocessos democráticos e casuísmos. A agenda da direita está toda lá, do voto distrital ao financiamento privado de campanhas. O sexto ponto, em contradição, copia propostas do PT.

Marina “inova” a agenda da direita com a proposta de só realizar eleições a cada cinco anos, para todos os cargos de uma vez. Nem a ditadura militar calou a voz das urnas por períodos tão longos.  É uma ideia típica de quem tem um conceito “gerencial” do Estado e do processo democrático. É como dizer: “Não perturbem o país com eleições de dois em dois anos; isso atrapalha o governo dos bons e dos eficientes”.

As propostas reacionárias da “nova politica” vêm embrulhadas num texto de chavões “modernos”: “Estado e Democracia de Alta Intensidade”. Democracia não combina com adjetivos. Houve um tempo em que o Brasil era uma “democracia relativa”, e não passava de uma ditadura. Democracia é algo substantivo; ou se pratica ou não se pratica. No Brasil, custou vidas, lágrimas e luta. Não é pra brincar.

Assim como o título, o texto é vazado em embromation castiço. Aqui vão as seis propostas da candidata, traduzidas para o mundo real:

Proposta 1: “Unificação do calendário geral das eleições, o fim da reeleição e a adoção dos mandatos de 5 anos”.

Tradução: Fazer menos eleições (e não perturbar o governo dos bons)

Durante 5 anos o eleitorado simplesmente não se pronuncia sobre nada. E de uma só vez troca o executivo em todos os níveis (pois não há reeleição), ao mesmo tempo em que elege vereador, deputado estadual, deputado federal e senador.  Nem na ditadura o Brasil passou cinco anos seguidos sem ter eleições em algum nível; sem ouvir a voz das urnas.

A fórmula Marina implica necessariamente em alguma prorrogação de mandatos (dos atuais prefeitos e vereadores, ou dos parlamentares governadores e presidente eleitos este ano). Só a ditadura fez isso, ao prorrogar por dois anos os mandatos de prefeitos e vereadores, quando adiou as eleições municipais de 1980.

O fim da reeleição é hoje uma bandeira do PSDB, que a implantou corrompendo o Congresso em 1997. O argumento para extingui-la é que o governante cuidaria apenas da administração, sem desvirtuá-la com o propósito de buscar a reeleição. E o que o impediria de “desvirtuá-la” para eleger o sucessor?  Marketagem reversa de tucano. Demagogia de sonhático.

Proposta 2: “Fortalecimento dos mecanismos de transparência nas doações para campanhas eleitorais”.

Tradução: Financiamento privado de campanhas (inclusive por empresas)

O documento original da campanha (as “Diretrizes” do PSB) dizia que tais mecanismos seriam necessários para “baratear as campanhas”. A expressão grosseira saiu do texto, mas o caráter da proposta não mudou: Marina é contra o financiamento público de campanhas, uma proposta do PT, e a favor das doações de empresas.

O financiamento público de campanha é a proposta mais radical e eficaz para reduzir a influência do poder econômico no processo eleitoral. Marina rejeita doações da indústria bélica e de bebidas, mas não vê problema em ser financiada por um grande banco e por uma indústria de cosméticos com interesses diretos na administração federal.

Em abril deste ano, seis ministros do STF (a maioria) votaram favoravelmente à proibição de doações de empresas. Mesmo com o placar definido, o julgamento foi suspenso por um pedido de vistas de Gilmar Mendes, ministro indicado pelo PSDB, partido que é contra a proibição e contra o financiamento público. O vice de Marina, Beto Albuquerque, também se manifestou em abril contra a proibição.

Ao longo da última década, o TSE vem apertando os mecanismos de controle das campanhas, com as prestações de contas antecipadas e registro on-line de doações. São esses mecanismos que ameaçam o registro da candidatura do PSB, por não ter declarado à Justiça Eleitoral o uso (Por empréstimo? Doação irregular? Aluguel no fiado?) do avião que caiu em Santos. Antes de propor “mais transparência” seria melhor esclarecer esse caso.

Proposta 3: “Novos critérios na ordem dos eleitos para cargos proporcionais, buscando aproximação da “Verdade Eleitoral”, conceito segundo o qual os candidatos mais votados são os eleitos”.

TraduçãoAdotar o Voto Distrital Puro (e despolitizar o Legislativo)

“Verdade Eleitoral” é o nome falso para voto distrital puro, que o programa de Marina não tem coragem de mencionar.

O voto distrital é o único sistema que permite a eleição do candidato mais votado, sem levar em conta a votação de seu partido ou coligação. É o modelo do “ganhador leva tudo”, típico da cultura política dos EUA e matriz de seu Congresso paroquial e reacionário, com representantes altamente vulneráveis ao poder econômico.

É uma proposta francamente despolitizadora, defendida no Brasil pelo PSDB e pela direita.  Um retrocesso que rebaixa a disputa politica geral ao nível das questões locais.

O programa da candidata sequer  apresenta o argumento (legítimo) dos que defendem o voto distrital:  este modelo  supostamente aproxima representantes de representados, o que não ocorreria com o voto proporcional, adotado no Brasil..

Proposta 4: “Inscrição de candidaturas avulsas aos cargos proporcionais, mediante requisitos a definir”.

Tradução: Enfraquecer os partidos (e fortalecer candidatos antipolíticos).

Na versão original do programa, as “Diretrizes” do PSB, não estava limitada às eleições proporcionais. Houve um recuo aí. O argumento a favor da candidatura avulsa é “quebrar o monopólio dos partidos na representação política”.

Idealmente, permite a eleição  de candidatos apoiados por movimentos e setores sociais. Na prática, favorece candidatos com alta exposição pública, grande poder econômico, ou  representantes de “causas”, que hoje se elegem dentro da estrutura partidária. A diferença é que seus votos não contribuiriam mais para a formação do quociente eleitoral dos partidos, não somariam para eleger candidatos menos votados. 

A candidatura avulsa existe na maioria dos países, normalmente limitada ao Legislativo. Não é uma ideia antidemocrática em si, mas é uma resposta enganosa e despolitizada à questão da representatividade do Legislativo.

Proposta 5: “Redefinir o tempo de propaganda eleitoral com base em novos critérios, visando a melhorar a representatividade da sociedade brasileira nos parlamentos”.

Tradução: Tratar igualmente os desiguais (e valorizar o mercado de TV).

O critério hoje é: parte do tempo de propaganda eleitoral é distribuída igualmente entre os partidos com funcionamento na Câmara. Ao tempo mínimo de cada um acrescenta-se um tempo proporcional ao tamanho das bancadas e coligações.

Pode-se rediscutir a proporção entre o tempo mínimo e o tempo  proporcional ao tamanho das bancadas, mas não há critério mais democrático do que o vigente.

Mudar o critério só pode levar a dois caminhos:

1)    Distribuir todo o tempo de acordo com o tamanho das bancadas.

2)    Distribuir o tempo em fatias iguais, desde o PPL até o PMDB.

Ambos são menos democráticos que o critério atual, e nenhum deles nos levaria a “melhorar a representatividade da sociedade brasileira nos parlamentos”.

É  lícito supor que Marina se incline pelo segundo caminho.  Nesse caso, estaria igualando os desiguais, desrespeitando a representatividade conquistada por cada partido nas urnas.  O PT, que é o alvo implícito da proposta, já foi um partido pequeno, com pouco tempo de TV, da mesma forma que DEM e PSDB foram grandes um dia. Quem definiu o tamanho das bancadas atuais foi o eleitor.

Na prática, a proposta beneficiaria as pequenas legendas, tanto as ideológicas quanto as legendas de aluguel, que teriam seu capital muito valorizado.

Em Português dos tempos da luta contra a ditadura:  é um casuísmo.

Proposta 6: “Permitir a convocação de plebiscitos e referendos pelo povo e facilitar a iniciativa popular de leis, mediante a redução de assinaturas necessárias e da possibilidade de registro das assinaturas eletrônicas.”

Tradução: Enfeitar o pacote conservador (com propostas copiadas do PT)

Plebiscitos e referendos são instrumentos históricos da democracia, previstos na Constituição, porém raramente praticados no Brasil. Hoje, quem tem poder convocá-los é o Congresso. A ideia de convocá-los por iniciativa popular consta do programa do PT desde os tempos em que Marina era filiada ao partido. O PT também propõe incentivar a proposição de leis por iniciativa popular.

Na campanha de 2010, Marina Silva recorreu ao plebiscito para se livrar de questões embaraçosas, como a descriminalização do aborto. Cuidado: plebiscito não é Doril, que se toma pra qualquer dor-de-cabeça. É para decidir sobre grandes questões nacionais, e não para lavar as mãos do governante que não tem coragem de assumir suas posições.

Luis Nassif

85 Comentários

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  1. GrafiGunter

    Em breve, deve aparecer um post do Gunter cheio de gráficos e tabelinhas cartesianas para desanimar o pessoal do blog e vender a idéia da vitória dessa galerinha unida contra o PT e querendo parecer moderninha.

    Em breve, deles todos estarei #rindoeternamente

  2. Issaí, Ricardo.
    A parte do programa relativa à cultura também copia ótimas mudanças implementadas pelos governos de Lula, com Gilberto Gil e Juca Ferreira: “O programa Cultura Viva foi um bom legado das políticas recentes no tocante à diversidade cultural. Lançado em 2004 identifica e apoia os Pontos de Cultura espalhados pelo país. Cada Ponto de Cultura, selecionado por edital, recebe recursos e outros apoios durante determinado período. Observam-se integrações importantes entre eles, unindo pessoas e grupos sociais. Segundo pesquisa do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea),mais de 8 milhões de pessoas estão envolvidas nessa rede.”

    1.   Qualquer um que venha com a

        Qualquer um que venha com a xaropada do “contra tudo que está aí”.

        O brasileiro não prima pela politização: por isso Dona Dilma (minha candidata) nos mandou por anos que simplesmente usássemos o controle remoto. Tá certo que em todos os canais passa a mesma coisa, mas isso é outra história.

  3. Despolitização completa e

    Despolitização completa e total.

    MAS … não era isso que a juventude bronzeada queria nas jornadas de julho? “Sem políticos, sem políticos”?

    Gente, “sem políticos” significa exatamente isso que Marina propôs: uma “democracia tecnocrática”, ou “democracia oligárquica”, na qual os grandes homens, ou donos de posses (os “estudados”) governam fazendo “o que é melhor para o povo”. E, entenda, quando digo “melhor” não estou falando de cidadania, evolução da sociedade ou direitos para todos – estamos falando das necessidades imediatas das pessoas, individualmente, como “mais saúde”, “mais educação” ou “mais segurança”.

    É bom lembrar que os votantes de Marina não querem cidadania, querem um Estado “prestador de serviços”, que mire a eficiência da iniciativa privada. Para isso, valeria até mesmo jogar os princípios da Administração Pública para o lado a fim de prestar um “bom serviço” (aliás, a essência “boa” da privatização era justamente deixar o setor privado trazer sua competência para a área pública, tornando o cidadão em consumidor desde o primeiro momento).

    Para um cidadão que se vê como consumidor que está pagando pelos serviços públicos, perfeito.

    Mas, pergunto eu, será que isso funciona na prática?

    Mais ainda: É BOM PARA O BRASIL?

  4. Indignado…

    Tema:  Providência divina

    A coisa é muita sério… Olha quem vai dominar este país com o deus do mercado…

    Breve Sinapse 

    Mamonas ensinou a criancinhas a dizer palavrões – Deus mato-os derrubando o avião….

    Eu pergunto? E as novelas da rede globo, Lorde Feliciano?

    Seu falso!  Hipócrita e Víbora – YAOHUSHUA ASSISTE A TUDO! 

     

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=qKR8Jkm5gnc%5D

  5. A INCERTEZA PERSONIFICADA

    Marina dá-me a idéia de que é uma incerteza personificada.

    Posicionou-se com um programa que fere de morte o PSB.

    O próprio presidente do partido negou que o PSB seja a favor da independência do BC.

    Agora, ela se dizia socialista.

    E será que virou amante do capitalismo?

    Lembra-me, e muito, aquela canção dos tempos de Doris Day:

    “Whatever Will Be, Will Be”

    Que será, será…..

    Em que trincheira estará?

    Você sabe?

    Ninguém sabe.

  6. A INCERTEZA PERSONIFICADA

    Marina dá-me a idéia de que é uma incerteza personificada.

    Posicionou-se com um programa que fere de morte o PSB.

    O próprio presidente do partido negou que o PSB seja a favor da independência do BC.

    Agora, ela se dizia socialista.

    E será que virou amante do capitalismo?

    Lembra-me, e muito, aquela canção dos tempos de Doris Day:

    “Whatever Will Be, Will Be”

    Que será, será…..

    Em que trincheira estará?

    Você sabe?

    Ninguém sabe.

  7. E aí Nassif?

    Nassif. O que lhe deixou deslumbrado nesse programa da Marina? O casamento gay e as usinas nucleares já foram para o saco. A parte política é essa aí, devidamente comentada. A educação é o ensino integral que é programa da Dilma e já começou a ser implementado.

    Além disso, depois desses “erros na revisão” do programa, não dá para acreditar em mais nada. Ela é somente uma candidata oportunista, com um programa que muda ao sabor das pressões.

    1. Marina Sinistra arrasa quarteirão

      O arrasa quarteirão é: arrasar os direitos políticos e trabalhistas das pessoas. Cercear a vontade popular.

    2. Não é do Nassif esta

      Não é do Nassif esta postagem, veja no título: Ricardo Amaral.

      (Também estava estranhando, já que parece que o Nassif embarcou na Marina, o saco de vento que se acha a rainha da cocada preta).

      1. Isto é ironia

        A Vera está ironizando um post do Nassif, onde ele tece elogios a vários aspectos positivos do “programa de governo” da Marina.

        Fazer programas de governo colocando coisas lindas e progressistas é fácil, o difícil é cumprir esse programa. Mas no caso da sinistra Marina, o “programa de governo” é apenas uma propaganda eleitoral, um ambiente cenográfico tal qual aqueles feitos pelos tucanos.

  8. O hit de sempre
    Quem dera tivéssemos eleições todos os anos. Esse ano para presidente,  no ano seguinte deputados federais e senadores, no outro ano governador e deputados estaduais,  e no quarto ano para Prefeito e vereadores. Overdose de democracia representativa. Mas de dois em dois anos, parece que odiamos política e pior, temos preguiça de decidir o rumo do nosso país, estado e cidade. Millor já falou a respeito, do direito de não ter que decidir nada, daí as ditaduras e governos que são verdadeiras plutocracias.  E assim desde 1989 o hit tem sido quase sempre o mesmo do roubolation ao atual idiota na política: https://m.youtube.com/watch?v=_Rl4nb9SxaQ https://m.youtube.com/watch?v=_ve9reVwCjk Eleição todo ano, política todos os dias.       

  9. Eleições a cada 5 anos excelente…
    Excelente idéia… Se formos analisar quantos prefeitos estão em campanha neste momentos pelos seus partidos? Respondo se não 100%, pelo menos 99%. Nenhum está trabalhando em prol da população. É só observar o horário político a nossa presidente enche a boca para mencionar quantos estão engajados em campanha.
    E outra… quanto o setor produtivo perde com eleições a cada dois anos? Uma vez que fica obrigado a liberar seus funcionários que trabalham nas eleições… Mais uma vez, excelente idéia.

    1. Politizar uma nação como o

      Politizar uma nação como o Brasil, requer que ouçamos vozes. Como tem pessoas que odeiam política, talvez seja o seu caso, debater o país é algo conveniente. Consultar a população é se aproximar cada vez mais das ações da democracia.

      1. Igor Pereira ou Dona Neca?

        A Dona Neca não quer desperdícios da produção. Todos os dias tem que ter produção, de preferência para o Igor Pereira (ou será Dona Neca?) tem é que acabar com os fins de semana remunerados, assim o Capital tem mais dois dias de produção.

        Feriados? Para que, né Igor Pereira! É perda de tempo para o Capital que quer produzir!

    2.   Tenho uma ideia melhor: uma

        Tenho uma ideia melhor: uma eleição a cada VINTE ANOS.

        O eleito terá 19 anos e meio para trabalhar pela população, e o setor produtivo apenas será “afetado” pelas eleições cinco vezes a cada século.

        Melhor ainda: o presidente escolhe todos os governadores, prefeitos, vereadores, deputados e senadores. Poupará ainda mais o setor produtivo.

        Melhor de todas: vamos abolir todas as eleições. Escolhemos um rei, que terá todo o poder nas mãos para trabalhar pela população, que poderá largar de vez essa encheção de escolher representantes, e não será interrompido em seu trabalho no setor produtivo.

      1. Não dá ideias para a sinistra Marina

        Sinceramente, espero que a  sinistra Marina não leia o que você escreveu, pois se leu, ela vai incluir no programa de governo-peça publicitária eleitoral, que a eleição ocorrerá de vinte a vinte anos!

  10. Perfeito

    Excelente metodologia a de fazer a tradução do marinês. Em bom português, fica claro que de novo não há nada, apenas o velho neoliberalismo e as pegadinhas reaças para tirar representatividade popular. Usar “verdade eleitoral” para engabelar e aprovar o velho voto distrital é muita maldade. O programa está repleto delas. Sugiro uma olhada na parte sobre polˆtica externa. George Bush se orgulharia do texto final.  

  11. Legal, este é o programa da

    Legal, este é o programa da Rede… agora cadê o programa do PSB ?

    (By the way, Dudu tava em campanha sem programa?)

  12. De ONDE surgiu tudo isso?

    Francamente, de ONDE surgiu esse LIQUIFIDICADOR das instituiçõs brasileiras? Assim, a maior? É TUDO MUITO ESTRANHO. Cada vez mais acho que Marina é realmente mero instrumento. Como assim surge um programa estruturado assim, do nada que destroça o país, assim, na maior , surgido das SOMBRAS? QUEM discutiu isso, que forças, quem, aonde, quando, como?

    POR FAVOR PSB,  EXPLIQUE-SE.

    1. De ONDE surgiu tudo isso?

      De onde surgiu? Talvez de uma certa embaixada cuja representante no nosso  país comandou a retirada do presidente democraticamente eleito em um país vizinho. Claro que tudo foi levado pelos patrocinadores da candidata, que, certamente se socorrem de informações lá na sua segunda pátria. Ou seria a primeira?

    2. Égua de Tróia

      A Rede, hospedada no PSB, esconde apenas a imensa raiva da Marina contra Dilma e o PT, aonde outros viúvos vão chegando (gente “mordida” pelo PT), e também gente “do mercado”, com vinculação com o sistema financeiro global. Esta raiva tem sido esplendidamente canalizada, mantida e financiada pelo sistema financeiro, seja na cor Verde ou, assim como hoje, na cor laranja do Banco Itaú e da Natura. Os sábios políticos da Rede montam um plano de Governo de 241 páginas, cheio de inserções e de palavras que escondem o substantivo: recuperar o poder por parte do sistema financeiro global. Marina é apenas uma Égua de Tróia.

  13. Acho.que tantos posts sobre

    Acho.que tantos posts sobre Marina, por bem ou por mal, tras alguem que estava no vazio existencial para os assuntos mais iimportantes do momento. A continuar assim nao saberemos quando sua insignificancia volta ao normal. Enquanto isso, a esquizofrenia da midia desvirtua ou deixa de dar destaque a quem realmente tem grandeza para mostrar.

  14. Hora de avançar

    Esse conjunto de propostas pseudo-modernizantes precisa ser usado como contraponto para uma nova agenda autenticamente modernizante. Vejo no avanço dessa candidatura nefasta e no situação de emergencia nacional por ela criada um belo sinal de alarme para que as forças progressistas acordem do doce sonho conciliador e revejam a urgencia de apresentar ao eleitorado uma sinalização de que mudanças autenticas são viáveis.

    Porque não falar claramente em um teto para gastos de campanhas eleitorias? Porque não colocar exemplos de temas plebiscitarios, ao invés de simplesmente mencionar os plebiscitos sem especificar para que? Porque não tocar mais abertament no tema dos juros, de amplo apoio popular, tirando a pecha de “populista” que o rentismo lhe atribui?

    Apenas alguns exemplos de como ainda é possível reagir, especialmente num segundo turno em que o confronto direto das duas propostas pode exigir uma diferenciação mais clara para o eleitor.

    1. Tenho certeza de pouco ou

      Tenho certeza de pouco ou nada daquele programa será feito. pelo menos na parte “modernizante”. Agora, na parde “mercadizante” pode ter certeza de que será feito.

      Tipo: juros altos para o ITAU lucrar mais,

      Como os bancos públicos passaram a emprestar a juros mais baratos e aumentaram em muito sua participação no crédito, temos que dar condições de igualdade, então, o ITAÙ ordenará que os bancos públicos aumentem os juros para que o ITAU possa concorrer em igualdade de condições e aumente os seus lucros,

      Arrocho salarial para o ITAU pagar menos aos seus empregados e lucrar mais,

      Aqueles R$ 15,7 bilhões. Ah, esquece. O ITAU precisa lucrar mais.

      Pobres não entram no ITAU. Ah, para atendê-los temos os outros bancos. Aliás, o mau cheiro deles iria infectar nossas agências.

      Aumento da gasolina, afinal o ITAU tem ações da Petrobrás e precisa de mais dividendos para aumentar o lucro do conglomerado,

      Aumento da energia pelo mesmo motivo acima,

      Aumento do leite e da carne, como defende o Gianetti, para os pobres, que são maioria não poderem mais comprar, aí precisaremos de menos vacas. Menos vacas peidam menos, então a sustentabilidade estará sustendata, menos daqueles que não poderão mais tomar leite e comer carne.

       

  15. agora é que percebi
    essa

    agora é que percebi

    essa i^magem de marina como um ET é hilária mas pode ser trágica.

    é como se ela descesse dos céus celestiais num país desconhecido qualquer.

    não rio mais.  

  16. para quem passou pela ditadura, medonho…

    não pelo que se apresenta, somente pelo que se tenta esconder

    das propostas, em cada ponto de partida, o que mais se distingui é a voz da autoridade

    mas de que autoridade, se o ponto de chegada de todos que lutaram até aqui é onde estamos agora, ou bem ou mal, mas em plena democracia?

    mas de que autoridade, sendo Marina tão vazia, tão insignificante ou inexperiente?

    que voz de autoridade é esta que mais distinguimos com Malafaia, religiosa?

    que voz de autoridade é esta que mais distinguimo com a escolha da equipe econômica, sonegadora?

    e assim por diante, demonstrando não ter nenhuma autoridade sobre os que querem tê-la como presidente

    1.   Quantas famílias a Marina

        Quantas famílias a Marina prometeu assentar?

        Digo, até hoje. Amanhã pode ser que o programa dela fique diferente.

      1. Pow! Tóim! Wap! Pof!! Aaai!

        Adorava assistir ao batman na tv dos anos 60/70. 

        Adorava as onomatopeias explodindo a cada porrada do homem morcego e do menino prodígio.

        Você já pensou em trocar esse tapa olho por uma capa de morcego, André?

  17. Decifrai-me logo ou vos devoro

    A coisa ficou séria.

    É para deixar qualquer um lívido.

    Imagina como será política exterior.  O que é bom para os EUA é bom para Marina.

    A burguesia paulista e os banqueiros do Itaú não rasgam dinheiro ä toa.

    O brasileiro é ingenuo e conservador  e não apredeu nada com Jânio e Collor.

  18. Governo Dilma não faz reforma agrária como deveria

    “Segundo o Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra), que atua desde o governo militar, foram assentadas 540.704 famílias nos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso. Nos oito anos de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência, o Incra contabilizou 615.198 famílias assentadas.

    Na gestão de Dilma Rousseff, porém, houve uma drástica diminuição dos assentamentos. O governo anunciou, em 2013, que concentraria suas ações na qualidade dos projetos, e não no número de famílias beneficiadas. De fato, há uma tendência de queda do número de assentados desde a metade da década passada.

    A título de comparação, o governo FHC assentou uma média de 67,5 mil famílias/ ano (72 mil no primeiro e 63 mil no segundo mandato); e a gestão Lula, 76,7 mil famílias/ano (95 mil no primeiro e 58,4 mil no segundo mandato). Nos dois primeiros anos do governo Dilma, a média de assentamentos caiu a 22 mil famílias/ano.

    O orçamento previsto e os gastos realizados indicam claramente perda de fôlego das ações de reforma agrária desde a segunda gestão Lula e, mais acentuadamente, no governo Dilma.

    Meses depois de lançar portarias exigindo estudos para assegurar a sustentabilidade das pequenas propriedades entregues às famílias, o governo as revogou. O argumento de melhoria qualitativa em troca de menos assentamentos não se sustentou. O governo Dilma foi responsável por apenas 2% do total de áreas de interesse social para reforma agrária descretado desde 1995. O Incra, corroído pela precarização e pelo aparelhamento político, já não consegue realizar nenhuma de suas funções: nem reforma agrária, nem gestão territorial.

    O balanço do programa até agora mostra que 88% da área destinada à reforma agrária e 74% dos assentamentos
    estão no Norte e no Nordeste, fora dos limites das terras mais produtivas e economicamente viáveis e distantes das principais áreas de conflitos fundiários.

    Dados sobre renda sugerem ainda que boa parte dos assentamentos são lugares de produção de subsistência e moradia, com frágil acesso a mercados (locais ou mais estruturados) e com expressiva dependência de benefícios sociais. Para maior sucesso dos programas de reforma agrária, é preciso conectar os assentamentos aos centros de consumo, organizando a produção por meio de cooperativas.

    Já o orçamento da reforma agrária caiu em 2003 e 2004 comparativamente ao último ano do governo FHC. Desde 2005, porém, foi superior e cresceu ano a ano até 2010 (exceto em 2009, quando recuou um pouco), mesmo com a queda do número de assentamentos depois de 2007. A partir de 2010, no entanto, há uma diminuição significativa dos valores destinados a essa finalidade, da casa dos R$ 5,5 bilhões para a dos R$ 4 bilhões.

    Em outra frente, o governo vem perdendo as possibilidades de regularizar os territórios quilombolas. Em 2012, havia 193 comunidades quilombolas tituladas, e outras 1.167 aguardavam titulação de terras no Incra. De 2003 a 2010, expediramse 75 títulos, em 66 territórios, para 99 comunidades. Entre 2011 e 2012, foram expedidos outros 19 títulos, em 17 territórios, para 18 comunidades quilombolas.

    O fato é que a política de redistribuição de terras não contribuiu para mudar a estrutura fundiária do país, que permanece praticamente inalterada nas décadas recentes, apesar do assentamento de 1 milhão de famílias. O último Censo Agropecuário (2006) constatou um coeficiente de Gini da propriedade da terra de 0,0854, muito próximo do índice de 1995/1996, que era 0,0856, e também do 0,0857 apurado em 1985.” (sic)

    Fonte: Programa de Governo da coligação Unidos pelo Brasil, formada pelo PSB, Rede Sustentabilidade, PPS, PPL, PRP, PHS, E PSL, pp 53-57.

    1. Comparação errada

      O assentamentos feitos pelo PT primaram pela (desculpe a palavra que usarei – estou de saco cheio) “sustentabilidade”, ou seja, famílias assentadas que realmente produzam e valorizem a terra recebida.

      Caso contrário é uma comparação absurda de imaginar que outro Governo pode entregar mais casas para gente pobre, apenas que sem esgoto, sem água, sem pavimentação, e sem luz.

      Antigamente, era feito isso com a terra. Toma aí caboclo e se vira!

      1. O Governo Dilma é um fiasco na Reforma Agrária

        Não tem desculpas. Todos os dados indicam isso. A alegada e prometida “maior qualidade” dos assentamentos não é nem de longe desculpa, pois sequer difere da qualidade dos assentamentos que sempre foram feitos, sendo muitas vezes inferior. O resto é mentira governista para tapar o Sol com a peneira. O INCRA hoje é o maior cabide de emprego petista do Brasil. Só tem militante de terceiro, quarto escalão, sem conhecimento técnico nenhum sobre a área. O Governo do PT tem colocado até ex-presidente de sindicato de professores e servidores da educação, pertencente aos seus quadros, para ser presidente do INCRA, sem nunca ter trabalhado com questões fundiárias ou deter alguma competência para tanto. Uma coisa horrorosa. Pura política clientelista e geradora de imorais cabides de emprego. O INCRA hoje não passa de um cabide de emprego, onde os apaniguados filiados ao PT tiram o seu troquinho por mês, foram os esquemas que devem existir.

        1. NÃO CONCORDO COM SUA OPINIÃO – MUITOS CONCURSOS PÚBLICOS

          Alexandre,

          Não concordo com você nessa questão de que o PT inseriu muita gente incapaz para as funções nos vários órgãos federais – no caso em questão o INCRA. Desde que Lula assumiu foram realizados inúmeros concursos públicos, ao contrário do FHC, com a profissionalização dos servidores. O atendimento melhorou em todas as esferas da administração pública federal. Quem mais criou cabides de emprego foi o FHC e outros que o antecederam. Concordo que todos os cargos deveriam ser por meio de concurso – mas o que você expõe nesse caso é uma fantasia que em governo nenhum se realizará. Pois, para executar o que propõem os governos eleitos, precisam fazer composições para ter sustentabilidade. Se a Marina  – para a nosso grande infortúnio for eleita, não será diferente – e talvez muito pior pelo seu personalismo. Livre-nos Deus desse ser do mal – que é um lobo com pele de cordeiro!!!

           

    2. Se já haviam sido assentadas

      Se já haviam sido assentadas 1200.000 famílias, é possível que houvesse menos famílias a serem assentadas. As vezes, números enganam. é preciso verificar as condições dos assentamentos e se foram mesmo feitos. vale para os dois lados.

    3. Sinistra Marina não fará nada de Reforma Agrária

      Infelizmente o Governo Dilma tem uma dívida enorme com a Reforma Agrária, mas por outro lado investiu na Agricultura Familiar. O Governo Dilma precisa de deputados para ter uma base no Congresso nacional para poder governar e se defender. É aí que entra a bancada do agronegócio para ajudar o Governo Dilma, mas cobrando a contrapartida que é paralisar a Reforma Agrária.

      Não vi se no programa de governo (peça publicitária de fins eleitoral e somente isto) há um ponto sobre a Reforma Agrária, se tiver ou não, tenho a certeza que a sinistra Marina Itaú Silva não terá nenhuma vontade política em realizar a Reforma Agrária, pois ela é a candidata de banqueiros, do latifúindio improdutivo e de agronegócios.

      1. Comenta sem ler o que foi escrito

        “Não vi se no programa de governo (peça publicitária de fins eleitoral e somente isto) há um ponto sobre a Reforma Agrária, se tiver ou não (…)”

        Se tivesse se dado ao trabalho de ler o que eu escrevi acima, do início ao fim, teria constatado que a fonte é exatamente o programa de governo de Marina Silva, o qual, evidentemente, tem um ponto sobre reforma agrária.

         

        1. Argolo e a “peça publicitária eleitoral” da sinistra Marina

          Sem mesmo ter lido o tal programa de governo da Marina (peça publicitária eleitoral) eu constatei que  ela, sinistra Marina, fala de Reforma Agrária, da mesma forma que falou de energia nuclear (e foi retirado do programa peça publicitária eleitoral da sinistra Marina), da mesma forma que fala do casamento gay (e que foi retirado do programa da mesma sinistra Marina).

           

          Argolo, não fique bravo, mas até mesmo a questão agrária vai sumir do “programa-peça publicitária eleitoral” da sinistra Marina, pois, como escrevi, é simples propaganda eleitoral para ganhar a simpatia dos incautos. Este seria o seu caso? Se simpatizou pela sinistra Marina ao ler a “peça publicitária eleitoral”?

  19. Este é o programa dos

    Este é o programa dos protagonistas das manifestações de junho de 2013?

    Agora talvez fique claro por que lutavam.

     

     

  20. É isso…

    …em todo o texto, mostrou, passo a passo, a origem, a etmologia do discurso! – inclusive, algo fundamental, que inquieta e angustia os democratas:

    “Proposta 6: “Permitir a convocação de plebiscitos e referendos pelo povo e facilitar a iniciativa popular de leis, mediante a redução de assinaturas necessárias e da possibilidade de registro das assinaturas eletrônicas.”

    … Hoje, quem tem poder convocá-los é o Congresso. A ideia de convocá-los por iniciativa popular consta do programa do PT desde os tempos em que Marina era filiada ao partido. O PT também propõe incentivar a proposição de leis por iniciativa popular.

    Na campanha de 2010, Marina Silva recorreu ao plebiscito para se livrar de questões embaraçosas, como a descriminalização do aborto. Cuidado: plebiscito não é Doril, que se toma pra qualquer dor-de-cabeça. É para decidir sobre grandes questões nacionais, e não para lavar as mãos do governante que não tem coragem de assumir suas posições.”

    Parabéns!

    É preciso decifrar essa coisa….

  21. De ONDE surgiu tudo isso?

    De onde surgiu? Talvez de uma certa embaixada cuja representante no nosso  país comandou a retirada do presidente democraticamente eleito em um país vizinho. Claro que tudo foi levado pelos patrocinadores da candidata, que, certamente se socorrem de informações lá na sua segunda pátria. Ou seria a primeira?

  22. Em 25 anos é a quarta vez que

    Em 25 anos é a quarta vez que o PIG se prepara para eleger o Presidente da República. Esse povo não aprende mesmo. Nem quer aprender. Vai pagar um preço altíssimo, a começar com seus empregos.

  23. O mais importante é tirar o PT do poder

    Hoje vemos que o PT conseguiu colocar o PSDB na mesma panela, convecendo a todos que são corruptos e que é uma mentira, por isso Marina está na frente como se fosse diferente, mas o mais importante é tirar o PT do poder, por isso que estiver com o PT no 2 turno terá meu voto… Torço para o 2 turno ser entre Marina e Aécio…

    1.   Olha, só posso dizer uma

        Olha, só posso dizer uma coisa: bem-vindo à Terra.

        Se pensa que “PSDB” e “honestidade” são palavras que se coloque na mesma oração, apenas sugiro a você que dê uma olhadinha nas quantidades de fichas-suja do seu partido do coração – e olha que vocÊ continua procurando “salvadores da pátria”.

        Caso você seja do tipo bem informado, diz pra mim como está o PSDB nas questões do trensalão, compra-da-reeleição, SABE$P, “choques de gestão”, OSCIPS, pedágios, aeroporto do titio, Cachoeira, etc etc etc

      1. Desculpe, André

        Mas seu comentário não deve ser dirigido ao tal de alex alex, até porque ele confessou ser um estúpido sem igual e você não me parece ser do tipo que perde tempo com imbecis.

    2. Analfabetismo político

      Impressionante o ódio e principalmente a irresponsabilidade com que as pessoas apresentam suas preferencias… Esse Alex, por exemplo prefere entregar o país a qualquer um basofeiro, inescrupuloso, sem partido, comprovadamente incompetente, só porque odeia e odeia o PT.  ESSE COMPORTAMENTO SÓ DEMONSTRA COMO AINDA FALTA MUITO PARA O BRASIL AVANÇAR POLÍTICAMENTE. É verdadeiramente um analfabeto político, cooptado pela mídia….

       

       

    3. Analfabetismo político

      Impressionante o ódio e principalmente a irresponsabilidade com que as pessoas apresentam suas preferencias… Esse Alex, por exemplo prefere entregar o país a qualquer um basofeiro, inescrupuloso, sem partido, comprovadamente incompetente, só porque odeia e odeia o PT.  ESSE COMPORTAMENTO SÓ DEMONSTRA COMO AINDA FALTA MUITO PARA O BRASIL AVANÇAR POLÍTICAMENTE. É verdadeiramente um analfabeto político, cooptado pela mídia….

       

       

  24. Prezados,
    Acredito que a

    Prezados,

    Acredito que a coisa está feia e esta figura pode realmente ser eleita presidenta.

    Ontem a noite saí com meu filho para dar uma volta e comer alguma coisa. Alguns jovens sentaram perto de nós. Como falavam alto, para não ouvir só se tapássemos os ouvidos. Falvam em votar na Marina. Mas, precebe-se claramente que não tem a mínima idéia do que esta candidata pensa ou propõe. É como se fosse moda votar na Marina, mesmo que ela pregasse o assassinato do pobres para acabar com a pobreza, votariam nela do mesmo jeito, ainda que fossem pobres e pudessem estar entre os assassinados.

    Quando a coisa chega a este ponto é quase impossível reverter.

    O PT e a Dilma tem grande culpa da coisa ter chegado a este ponto. Deixaram a mídia ficar quatro anos falando sozinha massacrando o PT todos os dias, comandando a prisão dos seus líderes sem provas e sem nehuma reação do partido. Não queriam se “sujar”, acreditavam no poder ilimitado do controle remoto e da democracia. Pergunto eu: o controle remoto funciona se na maior parte do país você não tem outra opção? A democracia funciona quando apenas um dos lados tem voz?

    Há imparcialidade da mídia quando esta esconde a todo custo as realizações do partido no governo e aumenta e cria factóides todos os dias para dizer que o partido no governo é um partido de corruptos sem jamais ter apresentado uma só prova contundente que corroborasse suas afirmações?

    Por estas e outras que monstrengos como esta Marina são criados. Isto já aconteceu antes a não teve um final feliz.

    Lamentavelmente corremos o mesmo risco e é lamentavel também que um partido com alguma história e que vinha cescendo nas últimas eleições, como o PSB, se preste a ser o ovo da serpente. 

    Sempre achei esta Marina a pior de todos os candidatos, exceção ao pastor Everaldo,  O programa divulgado, feito para agradar a todos, mesmo sabendo que só prevalecerá a parte que beneficia o ITAU e seus asseclas demonstra isto.

    Alguém critica um ponto, dizem que foi engano, erro de revisão, erro do digitador, etc comprova que foi escrito ás pressas e sem compromisso com verdade ou a vontade de fazer. É somente uma formalidade para constar.

     

    1. Pára com isso!

      Prezado Jossimar,

      “O PT e a Dilma tem grande culpa da coisa ter chegado a este ponto.Deixaram a mídia ficar quatro anos falando sozinha massacrando o PT todos os dias, comandando a prisão dos seus líderes sem provas e sem nehuma reação do partido. Não queriam se “sujar”, acreditavam no poder ilimitado do controle remoto e da democracia.”

      Pára com isso companheiro. Você critica os jovens. Basicamente eles estão transferindo a responsabilidade para um messias, um salvador da pátria, sem muito compromisso em esmiuçar as questões envolvidas na política.

      Ora, basicamente você faz o mesmo.

      Quando uma parcela do eleitorado se omite, permite que outros levem o resultado das urnas para onde bem entenderem.

      Militância somente aqui no Blog do Nassif não vai dar em nada.

      Com quantos jovens você tem conversado?

      Não sei se seu filho ainda é uma criança ou já é eleitor. Se ele já é eleitor, em quem ele vota? Tem amigos da idade dele e consegue conversar?

      Tenho 4 filhos adultos. Conversamos muito em casa. Todos votam no PT.

      Uma, a de 25 anos, confessou-me que a coisa tá tão feia no facebook de seus amigos que tem receio de perder algumas amizades. Nunca os aconselhei a radicalizar e colocar as questões da política como determinante da escolha das amizades.

      Mas percebi uma quase onda de linchameto de simpatizantes do PT nos meios facebookeansno. Sugeri a ela, pelo menos o método Socrático:

      Faça perguntas.

      Faça seus amigos pensarem um pouquinho.

      Basta às vezes a pergunta certa. A molecada encontra as respostas.

       

  25. Muito conveniente…

    Proposta 4: “Inscrição de candidaturas avulsas aos cargos proporcionais, mediante requisitos a definir”. 

    Tradução: Enfraquecer os partidos (e fortalecer candidatos antipolíticos).

    Muito conveniente pra quem – como a Marina – não teve competência pra montar o seu partido…

  26. Acho que começaram também a desdizer?

    Será que começaram a rifar Marina?

     “Sem cargo público, mas com um capital eleitoral de quase 20 milhões de votos depois de perder a última eleição presidencial, a ex-senadora Marina Silva abriu em março de 2011 uma empresa para proferir palestras e faturou R$ 1,6 milhão com a atividade até maio deste ano.

    Marina sempre manteve em segredo os detalhes sobre a atividade que virou sua principal fonte de renda desde que deixou o Senado. Agora candidata à Presidência da República, ela aceitou revelar o valor de seus rendimentos após questionamentos da Folha.

    Em pouco mais de três anos, Marina diz que assinou 65 contratos e fez 72 palestras remuneradas. Ela se recusa a identificar os nomes das empresas e das entidades que pagaram para ouvi-la, alegando que os contratos têm cláusulas de confidencialidade.”

     

    http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/08/1508623-marina-ganhou-r-16-milhoes-com-palestras-em-tres-anos.shtml

     

    Sei lá, de repente essa onda midiática convencendo o eleitorado que “Marina é a salvação nacional” começou a dar com os burros n’agua após ela ter aberto a boca… não avisaram que ela mantivesse o silêncio teocrático de uma “enviada por Deus” e ela mesmo começou a mostrar-se como realmente é e será num eventual governo seu: uma completa desnorteada comandada por gente sem compromisso nenhum com o Brasil nem muito menos com os extratos out-sider da sociedade brasileira, como os GLS. E pra completar o enredo sórdido ainda falou que não valorizar a Petrobrás nem tão pouco prosseguir com nosso programa nuclear.

    Só fico curioso em saber como tanta gente esclarecida ta caindo na lábia dela, é realmente um troço surreal.

    Já caiu a máscara de “moderninha” e defensora dos GAYS, agora parece que começa a cair o encanto, muito eficiente do ponto de vista eleitoral inclusive, da “coitadinha” e “pobrezinha”

     

  27. Um pouco de exercício premonitório

     TRÊS ENCONTROS QUE MARCARÃO AS DIRETRIZES DO GOVERNO DE BLABLARINA :

    1º) Dois dias após o ministrim Marco Aurélio Mello, sorridente, anunciar exultante, a vitória de Marinablábla, aterrisará no aeroporto Tom Jobim o secretário de estado norte-americano John Kerry, ele presidirá um encontro de altíssimo nível com os irmãos marinhos, a presidente de direito, Marina Silva, representantes da alta cúpula do judiciário e de  oficiais de alta patentes das forças armadas, tendo em frente um enorme auditório de um luxuoso hotel da zona sul do RJ superlotado de rola-bostas da porca mídia batendo palmas para cada palavra exelida pelo norte americano John Kerry ou dos irmãos Marinhos .

    Assuntos em pautas :

    a)  Destruição do Petismo, se possível criminalizando suas principais lideranças (Lula e Dilma) .

    b) Mudança radical na política externa, com o esvaziamento do Mercosul, Unasul e BRICS, a criação da ALCA, a liberação da Base de Alcântara para o Pentágono e o alinhamento completo das forças armadas com a politica norte-amerinasionista .

     

    2º)  Encontro num luxuoso hotel da capital de São Paulo, do magnata George Soros a presidente de fato, Neca Setubal e dirigentes de grandes bancos e petrolíferas .

    Assuntos em pautas :

    a) Entrega do Banco Central aos financistas sediados aqui no Brasil .

    b) Flexibilização das leis trabalhistas e diminuição radical com gastos públicos (saúde, educação, ações sociais…)

    c) Privatização do Banco do Brasil e Caixa Econômica

    d) Abertura total para as petrolíferas estrangeiras abocanharem grandes áreas do Pré-Sal .

     

    3º) Encontro será realizado num hotel em Brasil com o novo conselho político formado pela base de apoio do governo Marina .

    Na mesa principal, estarão presentes, FHC, Silas Malafaia, Jair Bolsonaro, José Sarney, Aécio Neves, Heráclito Fortes e Jorge Bornhausen .

    Assunto em pauta :

    Aprovar ( passando o trator) todos os projetos de interesse do grande capital, da porca mídia e do governo norte americano .

     

    (* Surpreendentemente, surgirão sorrindo nestes encontros, algumas figuras de destaque nos governos Lula e Dilma, tais como, Helena Chagas, Miro Teixeira, Moreira Franco, Thomas Trauman, Eduardo Cardozo e o plimplim Paulo Bernardo)

     

     

  28. DIZEM QUE O HOMEM ESCREVE

    DIZEM QUE O HOMEM ESCREVE CERTO POR LINHAS TORTAS….MAS, SERÁ QUE NÃO TÁ DEMAIS?

    Não creio que o país tenha que sofrer mais um retrocesso por conta dessa miragem chamada de  Bispa Marina. Em 1960, os brasileiros perderam uma chance de melhor orientar o rumo do Brasil, superando o trauma do golpe udenista de 54 elegendo o Marechal  Lott.  Não deu.

    A UDN, com sua visão predadora, apostou  certeiramente na miragem Jânio Quadros. Cabra ardiloso, ar messiânico, característica importante para ocultar gestual  e sinais corporais denunciadores dos reais objetivos do ente.  O gajo, não perde tempo e empunha a velha e surrada bandeira do “jeito novo de fazer política.” Embalado no chavão de comando:  combate sem tréguas à CORRUPÇÃO. Na época, não havia necessidade de incluir clichês sofisticados e mais diversificados. O fato é, que a  aventura do “varri varri vassourinha  janista”, deu na merda que está devidamente registrada, em revistas, jornais velhos e o diabo. Os que não sabem de nada, poderiam consultar, se não quiserem obrar besteira novamente.

    Antes da aventura messiânica janista, as forças políticas normais, ainda resistiram, mas, os reacionários não vacilaram em tirar a máscara e mostrar a verdadeira face de quem mandava. A IV Frota dos irmãos do norte já se posicionava para instalar a democracia made USA. Felizmente, Jango era um homem manso, recuou, derrotando os salafrários, que nem notaram a manobra correta. Na época, muito demonizada.

    Duas décadas se passam. Após muita morte tortura e o diabo. O recomeço aponta para promissor horizonte. Mas,  não é que  a velha UDN, camuflada por trás de seus herdeiros, afilhados e beneficiários, desencavam  um mauricinho aventureiro. Imberbe ainda, primeiro exemplar de messiânico com cara de filhinho de papai. Com largo respaldo do capital, o novo jeito de fazer política retorna triunfante. Outra merda desaba sobre nossas cabeças.

    PQP!! Será que estamos prestes a repetir a mesmíssima merda, de novo?

    Não acredito.

    Orlando

  29. Depois de tantos posts sobre

    Depois de tantos posts sobre o programa de (des)governo da Sra. Silva Sauro, cheguei a uma conclusão. O programa pode ser definido como: a definir!

  30. É isso que vocês querem para o País?

     

     

    Gilson Caroni Filho

    O Partido Socialista Brasileiro, que sempre teve uma agenda progressista, foi criado em 1947. Ao ceder a pressões para lançar a candidatura de Marina da Silva, acabou. No lugar dele, surgiu um PSB capturado pelo “Rede” da candidata do Criador. Pois bem, bastaram quatro tuitadas do Pastor Malafaia, para o partido retirar de seu programa de governo o casamento civil igualitário entre pessoas do mesmo sexo. Se em quatro mensagens por twitter houve um retrocesso desse porte, imaginem em quatro anos de um eventual governo do consórcio Itaú-Assembléia de Deus. Descriminalização do aborto? Esqueçam. Descriminalização dos usuários de drogas? Nem pensar. No mínimo, procedimentos manicomiais para os dependentes. Pensem nos direitos conquistados pelas mulheres nos últimos anos sendo submetidos ao crivo de dogmas medievais. Sim, pois vislumbramos uma religião se transformando em política de Estado. É isso que vocês querem para o país? É isso que vocês querem para vocês os filhos que vierem a ter? Em caso afirmativo, chamem Torquemada e me avisem: não quero ver ninguém ardendo em fogueiras. Tudo é força, mas só Malafaia é poder. Não acredito que vocês desejem isso. Melhor, não quero acreditar.

     

  31. Forçou bastante a
    Forçou bastante a barra.

    Associando “verdade eleitoral” com voto distrital, por exemplo.

    Ora, se ela não declara expressamente não é a partir destes dois termos que se pode inferir.

    Já eleições simultâneas é uma boa, o fim da reeleição, não.

  32. Excelente exposição, mas…

    Esta postagem é de alto nível.

    A clareza do texto é quase perfeita.

    Apesar disso tudo, a esmagadora maioria dos eleitores, se souber ler, pouco vai realmente entender o que significa. A não ser aqueles mais politizados e versados em política.

    Na hora de fazer a “essência” das coisas chegar o povão, ainda bem que podemos contar com  o Lula.

    Mas… ele só vai aparecer na propaganda política oficial, e muitas pessoas simplesmente não querem nem ouvir falar disso.

    Eu gostaria de ver uma campanha para evitar a eleição de candidados do PMDB para depurtado federal e senador. A meu ver, emagrecer o PMDB é a única forma de conseguir avanços institucionais no Congresso, qualquer que seja o(a) presidente(a) eleito(a).

     

    1. Discordância com relação ao rateio do tempo na TV

      Apesar de concordar com quase tudo o que foi dito, eu acho que o critério atual de distribuição do tempo na TV não favorece a mudança, pois está sempre de olho no retrovisor.

      Ora, as bancadas atualmente existentes no Congresso foram eleitas há pelo menos 4 anos. Se queremos uma renovação dessas bancadas, esta mudança fica prejudicada se a distribuição do tempo tiver como base a atual configuração númerica dos partidos no Congresso.  

      Deveria existir consultas pela internet (se criariam mecanismos seguros para votação pela internet), em que os cidadãos poderiam manifestar-se a respeito da atuação das bancadas existentes. Essas votações é que deveriam refletir o horário eleitoral. As bancadas mais bem avaliadas teriam proporcionalmente mais tempo, independente de sua quantidade (uma bancada com 3 membros, se bem avaliada, poderia ter mais tempo do que uma de 100 membros, caso não tivesse uma boa avaliação).

      Para isto se listariam as teses defendidas pelas bancadas do Congresso, e o povo votaria, não nos nomes dos partidos ou dos deputados, mas nessas teses. A avaliação das bancadas seria a avaliação de suas teses, pela população. Isto tornaria uma avaliação política de alto nível, levando à educação política do povo, e não ao clientelismo, como ocorre nas eleições atuais.

      O tempo de TV deveria ser, igualmente, centrado na defesa das teses, sendo o nome das pessoas secundário. Os nomes seriam apenas os instrumentos de propagação das teses políticas defendidas pelos partidos.

      Isto seria um tiro mortal nos partidos de aluguel, que não possuem ideologia e os seus programas são simplesmente para atender à exigência legal. Eles não têm compromisso com nada.

       

       

  33. Marina não me engana

    Só tem um detalhe. Pra que isso aconteça sera necessario negociar com o Congresso. Negociar com os partidos. Dificilmente uma agenda dessa seria aprovada  assim como esta. E eu espero que, caso tenhamaos que enfrentar essa merda, sejamos capazes de denunciar esse retrocesso  aos quatro ventos, por que isso é a negação da politica e da democracia.  

  34. Eleições periódicas atrasam essa nação

    Nao sei o que passa em algumas cabeças, qualquer pessoa que trabalha nesse país sabe o atraso que é esse negócio de carnaval, eleição, copa e coisas do tipo atrapalham o bom andamento da economia, ninguém faz ou consegue fazer nada, tudo para

  35. Intensidade democrática…

    Bom o texto, Ricardo, concordo com as críticas, mas pontuo apenas com relação ao termo “democracia de alta intensidade”, o qual foi apropriado e não criado pela turma da Marina, e remonta à radicalidade democrática, à democracia social com ampla participação popular, enquanto que o seu oposto, a “democracia de baixa intensidade” corresponde à democracia liberal, elitista e restritiva (a qual entende que a soberania popular se restringe ao sufrágio).

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