Os sambas afros de Paulo César Pinheiro, com Sérgio Santos e Pedro Amorim

Paulo César Pinheiro tem um fraco por temas afro-brasileiros. Tem uma mesma linha de letras para parcerias com Guinga, um clássico com o mineiro Sérgio Santos, algumas parcerias ótimas com Breno Ruiz. E, agora, arrisca um segundo sambas-afro com Pedro Amorim, o “Voz Nagô”.

Até então conhecia Amorim apenas como o excelente bandolinista de vários trios de choro. No CD aparece seu lado compositor e cantor e um ótimo CD.

Embora galhos da grande árvore plantada décadas atrás por Baden Powell com Vinicius, cada qual tem seu próprio sotaque. O de Sérgio Santos, um clássico, lembra a pulsação de Milton Nascimento nos tempos do Som Imaginário e o modo de escandir as sílabas de João Bosco. É um clássico. O de Amorim está ligado às raízes cariocas do próprio Baden.

Aqui, os dois CDs para que você possa comparar.

 

Luis Nassif

3 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. A distribuicao de notas de

    A distribuicao de notas de Amorim parece demais com Joao Bosco!  Muito bom.  Porem, enquanto Bosco nao perdia uma chance de pegar velocidade, a unica musica rapida do album eh a melhor de todas pra mim (que nao sou la conhecedor de samba):  Brigador.

    (Nao da pra ouvir o primeiro album sem baixar app.)

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador