Paulo César Pinheiro tem um fraco por temas afro-brasileiros. Tem uma mesma linha de letras para parcerias com Guinga, um clássico com o mineiro Sérgio Santos, algumas parcerias ótimas com Breno Ruiz. E, agora, arrisca um segundo sambas-afro com Pedro Amorim, o “Voz Nagô”.
Até então conhecia Amorim apenas como o excelente bandolinista de vários trios de choro. No CD aparece seu lado compositor e cantor e um ótimo CD.
Embora galhos da grande árvore plantada décadas atrás por Baden Powell com Vinicius, cada qual tem seu próprio sotaque. O de Sérgio Santos, um clássico, lembra a pulsação de Milton Nascimento nos tempos do Som Imaginário e o modo de escandir as sílabas de João Bosco. É um clássico. O de Amorim está ligado às raízes cariocas do próprio Baden.
Aqui, os dois CDs para que você possa comparar.
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A distribuicao de notas de
A distribuicao de notas de Amorim parece demais com Joao Bosco! Muito bom. Porem, enquanto Bosco nao perdia uma chance de pegar velocidade, a unica musica rapida do album eh a melhor de todas pra mim (que nao sou la conhecedor de samba): Brigador.
(Nao da pra ouvir o primeiro album sem baixar app.)
Bela obra! Além de grande
Bela obra! Além de grande músico, grande pessoa. Também faz parte do Samba de Fato.
Maravilha de disco!
Nem tudo está perdido no universo musical! Que delícia de disco! Concordo com o Ivan elegendo, também, como a melhor do disco: “Brigador”.
Abraços a todos.
[video:https://www.youtube.com/watch?v=skxfpnCVlEE%5D