Papa Francisco enfrenta “guerra civil” na igreja católica

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Do Instituto Humanitas Unisinos

A decisão do Papa Francisco de retomar a opção preferencial pelos pobres e dar uma guinada na conduta da Igreja Católica transformou os cardeais ultraconservadores da instituição em combatentes aguerridos do argentino.

Herdeiro dos papados de João Paulo II (1978-2005) e Bento XVI (2005-2013), o jesuíta Francisco enfrenta a fúria da Cúria conservadora, contrária às suas reformas.

A reportagem é de Mauro Lopes e Sérgio Kraselis, publicada por Calle2, 17-12-2016.

Nos corredores do Vaticano, altos funcionários chamam Francisco à boca pequena de “esse argentinozinho”. Se, num primeiro momento, o novo Papa enfrentou uma oposição silenciosa, hoje ela está escancarada. A batalha explodiu em setembro de 2016 com a carta divulgada por quatro cardeais, definida como verdadeira “guerra civil” pelo jornalista italiano Marco Politi, do jornal Il Fatto e um dos mais respeitados vaticanistas.

Francisco quer reformas e as reformas tendem a mexer nas estruturas. É óbvio que quem é favorecido pela estrutura não quer mudança’, analisa Cesar Kuzma, um dos mais expressivos teólogos católicos brasileiros da nova geração.

Para guerrear contra Francisco, os conservadores escolheram as questões de fundo moral, aproveitando-se da onda reacionária que varre o planeta. A escalada começou em 2014, tomou impulso no segundo semestre de 2015 e agora está em seu momento-auge.

Dois momentos deste combate foram um livro lançado por cinco cardeais afirmando que o segundo casamento equivaleria a adultério, para a doutrina cristã, e um abaixo-assinado endereçado ao Papa com quase 800 mil assinaturas de católicos, entre eles 100 bispos, em defesa da família.

Para termos uma ideia do que Francisco enfrenta é preciso retroceder na história. Ao ser apresentado ao mundo, o novo Papa surgiu no balcão do Vaticano vestido de branco, sem ouro algum. Num gesto inédito, curvou-se diante da multidão que ocupava a Praça São Pedro e pediu que as pessoas rezassem por ele. Com isso, rompeu uma tradição secular que se construiu em torno da figura do Papa desde a Idade Média, abalada com João XXIII no Concílio Vaticano II, há 50 anos, e que foi reconstruída por seus dois antecessores. Um Papa humilde, sem ornamentos e vestes pomposas.

Com a chegada de Francisco, voltaram à tona ideais concebidos no Concílio Vaticano II, cujo ápice foi a Teologia da Libertação na América Latina, combatida ferozmente pelos conservadores da Cúria.

O confronto atual chega a ponto de cardeais e teólogos conservadores armarem oposição cerrada a todas as ideias de atualização dos conceitos da Igreja em relação à família propostas por Francisco, chamando-as de “heréticas”. Numa entrevista, o cardeal norte-americano Raymond L. Burke, que tem buscado se apresentar como líder da oposição, afirmou que seu grupo poderá decretar “um ato formal de correção de um erro grave” contra o Papa, se ele não ceder às exigências. Francisco respondeu dizendo que as críticas “não são honestas” e foram feitas “com espírito mau para fomentar a divisão”.

A pressão dos conservadores não tem paralisado Francisco. No encerramento do Jubileu da Misericórdia (um Ano Santo proclamado por ele entre outubro de 2015 e novembro último), o Papa operou uma significativa mudança na posição da Igreja quanto ao aborto, extinguindo a pena de excomunhão às mulheres que o realizam e permitindo que os padres concedam o perdão a este pecado.

O foco dos conservadores nas questões de fundo “moral” permanece, apesar da enorme fragilidade do discurso da Cúria e de dezenas de bispos e cardeais que nos últimos anos acobertaram os milhares de casos de abusos sexuais cometidos por religiosos contra crianças e jovens ao redor do planeta.

Um dos líderes do bloco conservador, o cardeal George Pell, prefeito da Secretaria de Economia do Vaticano, é alvo de um processo no qual é pesadamente acusado de encobrir casos de pedofilia na Austrália durante os anos 1970 e 1980 e, mais recentemente, de ele próprio estar envolvido em casos de abusos.

Há outros dois temas em disputa neste momento: a liturgia, especialmente o rito da missa, e a relação da Igreja com o planeta, a sociedade, os seres humanos e muito particularmente com os pobres.

Os conservadores defendem a restauração do rito tridentino da missa – onde havia um único celebrante que rezava de costas para as pessoas, em latim, pois a missa era “do padre”. Pode parecer incrível, mas os conservadores querem mesmo que este “modelo” de ritual seja restaurado. O Papa tem reduzido o espaço do arquiconservador cardeal Robert Sarah, prefeito da Congregação para o Culto Divino.

A questão da relação da Igreja com o mundo, a humanidade e especialmente os pobres é o terceiro polo da disputa. Os pobres são o centro da Igreja, tem anunciado Francisco desde os primeiros dias de seu Papado. Ele promoveu três edições do Encontro Mundial dos Movimentos Populares (no Vaticano, em 2014 e em 2016, e na Bolívia, em 2015) e tem criticado de maneira cada vez intensa o capitalismo.
No encerramento da terceira edição de encontro, em 5 de novembro, ele disse que o mundo está dividido entre “um projeto-ponte dos povos contra o projeto-muro do dinheiro” e defendeu “a destinação universal dos bens”, além de denunciar a “internacional do dinheiro”.

Em 27 de novembro, Francisco avançou no tema dos pobres para dentro da Igreja ao questionar 800 gestores financeiros participantes do Simpósio sobre Economia da Congregação, em Roma: “A hipocrisia dos consagrados que vivem como ricos fere a consciência dos fiéis e prejudica a Igreja”. Francisco alertou que a gestão destas organizações (e de toda a Igreja) deve “escutar o sussurro de Deus e o grito dos pobres, dos pobres de sempre e dos novos pobres”. Os conservadores têm urticária quando escutam ou leem essas palavras do Papa e acusam-no (por enquanto nos bastidores) de “ressuscitar a Teologia da Libertação”.

O equilíbrio de forças no interior da Igreja, fortemente impactado pela onda conservadora dos últimos 35 anos, parece manter Francisco em relativo isolamento na cúpula católica. Num discurso sem precedentes diante da Cúria romana em um tradicional encontro de Natal, em 22 de dezembro de 2014, ele investiu frontalmente contra o espírito da hierarquia diante de cardeais e bispos entre constrangidos e indignados. Nele, apontou o que chamou de “as 15 enfermidades” da Cúria, entre elas a de “perder a capacidade de chorar com os que choram e se alegrar com os que se alegram. É a enfermidade dos que perdem os ‘sentimentos de Jesus’, porque o seu coração, com o passar do tempo, endurece-se e torna-se incapaz de amar incondicionalmente o Pai e o próximo”.

De lá para cá, alguma água passou por debaixo da ponte e, segundo seus aliados e alguns vaticanistas, Francisco está, aos poucos, modificando o perfil da Igreja. É o que diz dom Cláudio Hummes, o cardeal brasileiro que se tornou conhecido mundialmente pelo fato de, estando ao lado do Papa no exato momento de sua eleição, cumprimentá-lo sussurrando em seu ouvido uma frase que inspirou Bergoglio a escolher o nome de Francisco: “Não se esqueça dos pobres”.

Hummes assegura que a imensa maioria dos cardeais está ao lado do Papa: “Sem querer relativizar este fato, são quatro cardeais. E na Igreja somos mais de 200. Sem querer relativizar demasiadamente, são quatro de um grupo enorme que está dando todo o seu apoio ao Papa”.

Francisco tem atacado com contundência o clericalismo (a doutrina que estrutura e organiza em boa medida o pensamento conservador na Igreja) e seguidamente compara os clérigos católicos (padres, bispos e cardeais) e leigos poderosos nas estruturas eclesiais aos chefes religiosos que perseguiram Jesus até sua morte.

O combate ao clericalismo está na origem do atual papado: foi o centro do discurso do então cardeal Bergoglio no colégio de cardeais reunidos para a sucessão de Bento XVI, em 7 de março de 2013, seis dias antes de ser escolhido, e é considerado decisivo para sua eleição. A contundência de Francisco é resultante de um mandato que recebeu de seus eleitores, o que tornam arriscadas quaisquer previsões sobre o equilíbrio de poder na Igreja.

Os movimentos no tabuleiro da Igreja estão sendo pensados de olho no próximo Papa, pois Francisco, aos 80 anos, não terá tempo para concluir suas reformas. Ele sabe disso e está redesenhando o colégio eleitoral do próximo Papa com frieza e tirocínio típicos dos jesuítas. Para o teólogo brasileiro César Kuzma, Francisco “não joga no escuro e nem mesmo faz apostas para ver onde vai dar, ao contrário, ele sabe o que quer e sabe o que deve buscar. Ele também sabe que não terá um Pontificado longo e que não terá como resolver e mudar tudo.”

Por isso, ao nomear 13 cardeais com direito a voto (menos de 80 anos de idade) em 19 de novembro, ele é responsável por 1/3 do total de indicações do colégio de cardeais com direito a voto neste momento (44 de um total de 121). Em três rodadas de nomeações desde 2013, o Papa já conseguiu um feito memorável na história da Igreja: acabou com a maioria europeia. São agora 54 cardeais do Velho Continente contra 67 do resto do mundo. Espera-se mais uma ou duas rodadas de nomeações à frente. Com isso, o cálculo e a esperança dos conservadores para o próximo Papa pode estar em risco, o que explica a radicalização da luta no interior da Igreja nas últimas semanas, com este caráter de “guerra civil”.

A batalha no Brasil

A nomeação em massa de bispos conservadores por João Paulo II e Bento XVI modificou profundamente o perfil da Igreja no país. Se, mesmo nos anos 1970-80, quando a Igreja era protagonista das causas populares no país, a hierarquia apresentava-se dividida, na virada do século os conservadores passaram à ofensiva.

Hoje, dois dos expoentes do conservadorismo são os arcebispos de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, exatamente o candidato que procurou contrapor-se a Bergoglio, e o do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta.

Ambos lideraram a visita de uma comitiva de bispos a Michel Temer em 10 de novembro a pretexto de uma audiência sobre a Rede Vida (emissora de TV católica) mas que se tornou um ato de apoio à PEC do teto dos gastos e de bênção ao governo, exatamente no dia da primeira votação da proposta que congelou os gastos sociais no país.

O Rio tornou-se uma espécie de quartel-general do segmento mais radicalizado da direita eclesial, que se expressou com virulência durante o segundo turno da eleição municipal na capital do Estado. Padres e membros da Cúria chegaram a ameaçar de “excomunhão” os católicos que faziam campanha por Marcelo Freixo, do PSOL.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que se manteve calada desde 2013, evitando confrontos com os conservadores, começou a se mover na direção de Francisco nos últimos meses: divulgou notas duras contra a PEC que corta os gastos sociais e a reforma do ensino médio. Seu presidente, dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília, foi nomeado cardeal pelo Papa em 19 de novembro.

Segundo o bispo belga dom André De Witte, vice-presidente da Comissão Pastoral da Terra, a hierarquia no Brasil está “silenciosa, mas não afastada” em relação ao Papa, que apoia as pastorais sociais e movimentos de base. O bispo belga, no Brasil há 40 anos, afirma que há de fato um novo modelo na administração da Igreja, uma mudança de paradigma que apenas a Teologia da Libertação tinha ousado antes de Francisco, porque implica que os líderes eclesiásticos (dos padres aos bispos, cardeais e até o Papa) abram mão de seus poderes e assumam uma relação direta com os católicos e católicas. Os cristãos católicos no Brasil e no mundo finalmente são convidados pela Igreja, no Papado de Francisco, a ingressarem na idade adulta.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

18 Comentários

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  1. Eles não sabem com quem estão brigando.

    Não podemos esquecer que o Papa Francisco é um Jesuíta, uma congregação religiosa que além de ser a mais bem formada de todas as outras tem uma peculiaridade toda especial, VOTO DE OBEDIÊNCIA AO PAPA.

    Por exemplo se um papa enloqueceste e chamasse um jesuíta e mandasse ele fazer qualquer coisa, ele faria.

    Eu estudei em colégio jesuíta (ninguém é perfeito) e uma característica da ordem é quando o padre mostra capacidade intelectual ele é liberado para levar seus estudos ao máximo, isto em qualquer ramo. Em 1971 tinha um professor de química que tinha somente dois doutorados na área e dava aula de química com a máxima paciência para um bando de idiotas do segundo grau como eu. Além de conhecimento de química o mesmo padre foi pego ensinando filosofia a professora de filosofia. Tínhamos um outro padre que montou um museu de Etmologia que nos dias atuais tem mais de 130.000 exemplares.

    O que estou chamando a atenção que o papa tem um EXÉRCITO as suas ordens e qualquer conspiração contra ele deverá passar sobre este exército. A ordem jesuíta tem aproximadamente 18.000 padres, que por juramento devem ser leais ao papa.

    Chamo a atenção do seguinte que poucos notaram, apesar da ordem ter 500 anos de existência, ser uma das mais numeroras, FRANCISCO foi o primeiro papa jesuíta, simplesmente porque as outras ordens tem MEDO DOS JESUÍTAS.

    1. Estudaste no Anchieta ou no

      Estudaste no Anchieta ou no Gonzaga, Maestri?

      Eu estudei em colégio jesuíta nos EUA e concordo plenamente contigo. É uma ordem disciplinada e intelectualmente muito preparada.

      1. No Anchieta em Porto Alegre.

        Os três anos de ensino básico era no Roque Gonzalez, que até fechou.

        A maioria não entende nada da luta interna que se dá não somente na Cúria, a luta existem entre as ordens.

        O bloqueio contra um Papa jesuíta sempre foi imenso, pois é das ordens religiosas mais numerosa no mundo e enquanto outras ordens tinham 3 ou mais papas os Jesuítas só conseguiram emplacar com o Francisco.

        Logo quando elegeram o Francisco fiz um levantamento papa por papa, coisa que não vi escrito em lugar nenhum, logo me dei conta, um Papa Jesuíta conta com a Companhia de Jesus ao seu serviço e isto deve estar irritando muito a Cúria.

  2. Vão levar é paulada sobre a cabeça.

    Não se meche com quem está quieto, não esqueçam que a ordem Jesuíta foi criada como uma ordem guerreira para combater a reforma, as missões na América eram um sonho jesuíta de dividir a América em três pedaços, o lado Português, o lado Espanhol e no meio os Jesuítas com milhões de índios os apoiando, era algo bem ambicioso.

    O nome dos jesuítas é Companhia de Jesus, o nome não sugere nada?

  3. Papa Francisco é o Cara!

    Fazendo a faxina dos destroços que Karol Voytilla, o papa da CIA, fez no mundo. Espero que não seja envenenado como João Paulo I.

  4. as contradições dos contra-reformadores.

    Um dos principios mais defendidos dentro da Igreja é a “Infalibilidada do Papa” nas questões de ensino e doutrina da Igreja. Esses cardeais e bispos ao se oporem abertamente ao Papa, vão de encontro a este princípio. Ficam no dilema para perpetuarem os seus privilégios, poder e primazia, vão derrubá-lo?

    Fala-se muito de uma igreja envelhecida na Europa, é só ir as missas em São Paulo, para ver que isso acontece aqui também. Nossa juventude tem assumido na política e na sociedade protagonismos nas lutas pelas resistência, e isso não demorará a chegar para dentro da igreja. Ou ela morrerá caduca, como estes cardeiais. Essa juventude não encontrrá nas igrejas evangélicas e pentecostais e nem na renovação carismática católica seu espaço. Ao tempo que a Teologia mais aberta, renovada retomar o protagonismo dos leigos na Igreja, encontrarão seu caminho. 

    A renovação virá.  

  5. Vai ter Golpe!

    Se o Papa Francisco conseguir nomear uma grande quantidade de Bispos e formar uma maioria mais progressista, então teremos a volta de Bento XVI pra arrumar a casa conservadora.

    Estas informações são de extrema relevância, pois os conservadores farão de tudo para evitar esta maioria progressista o que coloca em risco a vida de Francisco, pois sua morte pode forçar a volta de Bento XVI. Alguém aqui acha que isto ainda não foi cogitado pelos conservadores?

    Este cenário encaixaria perfeitamente nas profecias de São Malaquias que alerta que Francisco será o último Papa e também do apocalipse cap. 17 (Aquele que era e já não é, mas que voltará), além do terceiro segredo de Fátima (Bispo de branco), pois o único Bispo que se veste de branco é Bento XVI.

    Talvez seja exatamente por causa destas profecias que a ala conservadora não se arriscará em realizar tais loucuras, afinal Emanuel disse que as profecias existem para que não aconteçam.

    Este Golpe da volta de Bento XVI já foi exaustivamente denunciado neste blog, o que dificulta demasiadamente a sua execução.

    Apesar de eu estar errado nos cálculos que fiz (https://jornalggn.com.br/comment/873422#comment-873422), este erro é respaldado pela profecia de João XXIII: “Tu Marcos, nada poderás de longe e não saberás dividir…” Não é que ele sabia que eu erraria! rsrsrsrs

    Talvez tenhamos salvado a vida de Francisco, denunciando o golpe antes mesmo de eles pensarem no golpe! 

     

      1. Se viu como eu sou importante!!!

        Sou tão importante que até um comentário meu recebe um comentário seu. Nem é um post né!

        Já pensou se fosse um post mostrando o quanto eu sou importante?

        Cara Anarquista “Lúcida”, todos nós somos importantes.

        As revelações do mundo espiritual acontecem de muitas formas, isto não quer dizer que uma pessoa que foi utilizada como meio para esta revelação seja um “Iluminado”, muito pelo contrário.

        O médium, na maioria das vezes, é uma pessoa que possui grandes débitos adquiridos em vidas anteriores.

        Quando a pessoa utiliza sua mediunidade para o bem, ela resgata estes débitos, simples assim.

        Pode ser sim que a antecipação do Golpe anunciada neste Blog tenha salvado a vida do Papa Francisco, ou pode ser que não.

        Se isto aconteceu, tanto o Blog quanto eu fomos utilizados pelos espíritos superiores que nos governam. Isto não me garante uma entrada no Céu por ser um “Iluminado” que possui o Wifi dos espíritos superiores assim como alguns que acham que possuem o Wifi de Deus.

        A interferência dos espíritos superiores em nossas vidas se dá constantemente e todos nós as recebemos através da intuição. Já se fala que a intuição será a mediunidade mais importante muito em breve.

        Em contra partida, a interferência de espíritos inferiores também é constante em nós, e como temos muitos defeitos, acabamos por receber mais esta interferência inferior.

        Um dos objetivos das trevas é manter a descrença nas pessoas e não permitir que vejam além da matéria, desta forma a humanidade pode continuar sendo por eles manipulados, porém o tempo de domínio destas forças está se findando, pois estamos no Apocalipse escrito por João (Que também se achava muito importante).

        Os espíritos superiores operam fortemente para evitar uma guerra nuclear, vide: 

        https://jornalggn.com.br/fora-pauta/besta-da-guerra-a-bestinha-do-golpe-e-cafe-com-leite

        O tempo de domínio da Besta acaba em 2019, então minha lógica me leva a crer que é possível que este Blog esteja sendo utilizado, junto com as profecias, para evitar a morte de Francisco e a volta de Bento XVI, afinal o mundo já está de cabeça para baixo e se Bento XVI voltasse a coisa ficaria muito pior.

        Espero que a eleição do Trump seja um resultado deste esforço para evitar a guerra, e que as profecias que apontam para a volta de Bento XVI não se cumpram de forma que os cálculos que fiz possam ir todos para o lixo, porém se assim for, eles terão cumprido seu papel. Mas ainda há a possibilidade de os cálculos apenas estarem errados e Bento XVI voltar muito em breve. Se assim acontecer estaremos fudidos!

         

  6. Só tenho medo que resolvam se

    Só tenho medo que resolvam se livrar de Francisco antes dele poder terminar sua obra. Albino Luciani taí pra não me deixar mentir.

  7. A realidade junto aos pobres

    Parabenizo a todos pela pertinencia de cada comentario e sobre esse fundamentado texto descrito aqui.

    E aproveito par reforcar que nunca vi tanto empenho da igreja Catolica proximo aos pobres, as familias de todos os tipos (segundo Francisco 13 tipos de familia). A inclusáo entre as pessoas cristas se tornou possivel e viavel..Francisco esta fazendo a aproximacao do povo Cristao de uma forma humana, sem distincao de classe, cor e genero.

    Jovens, criancas,  familias e idosos, todos unidos e esclarecidosna caminhada das pastorais que apoiam a comunicade por meio de documentos claros e simples elaborados pelo Papa e que tem fortalecido por meio da simplicidade e do amor a relacao humana. O testemunho vivo de tudo isso esta sendo colhido todos os dias nas pastorais, basta estar proximo de uma para sentir e viver.

    Nao basta ter e ser, é preciso viver em comunhao ao proximo, na pureza do coracao. O mundo está vazio de Deus e cheio de tudo o que apenas nos esvazia.

    Eu apoio o Papa Francisco porque vivo em comunidade e estou colhendo frutos de caridade e humanidade que há tempos nao era possivel. 

    Saudacoes natalinas

     

     

     

     

  8. A realidade junto aos pobres

    Parabenizo a todos pela pertinencia de cada comentario e sobre esse fundamentado texto descrito aqui.

    E aproveito par reforcar que nunca vi tanto empenho da igreja Catolica proximo aos pobres, as familias de todos os tipos (segundo Francisco 13 tipos de familia). A inclusáo entre as pessoas cristas se tornou possivel e viavel..Francisco esta fazendo a aproximacao do povo Cristao de uma forma humana, sem distincao de classe, cor e genero.

    Jovens, criancas,  familias e idosos, todos unidos e esclarecidosna caminhada das pastorais que apoiam a comunicade por meio de documentos claros e simples elaborados pelo Papa e que tem fortalecido por meio da simplicidade e do amor a relacao humana. O testemunho vivo de tudo isso esta sendo colhido todos os dias nas pastorais, basta estar proximo de uma para sentir e viver.

    Nao basta ter e ser, é preciso viver em comunhao ao proximo, na pureza do coracao. O mundo está vazio de Deus e cheio de tudo o que apenas nos esvazia.

    Eu apoio o Papa Francisco porque vivo em comunidade e estou colhendo frutos de caridade e humanidade que há tempos nao era possivel. 

    Saudacoes natalinas

     

     

     

     

  9. O AMOR AOS ABANDONADOS NAS PERIFERIAS EXISTENCIAIS

    Os desafios enfrentados pelo Papa Francisco (de Assis) me trazem à memória a lembrança de uma das maiores referências da Igreja no século XX – Dom Hélder Câmara. Combatido e perseguido dentro e fora da Igreja, ele enfrentou desertos e tempestades para alcançar e levar amparo aos que viviam e vivem esquecidos nas periferias existências. Compartilho esse belíssimo documentário sobre a trajetória, vida e obra do Dom da Paz !

    https://www.youtube.com/watch?v=bvURWRz7jlE 

    Feliz Natal !!

  10. Profecia de Malaquias

    Dizem que São Malaquias fez uma Profecia sobre os 111 Papas que existiriam até o fim da igreja Católica. E Francisco é o 111°,

    Depois do 111° Papa, a igreja Católica chegaria ao fim. talvez por uma guerra interna, entre conservadores e progressistas, suponho eu.

    Malaquias sabia das coisas pelo jeito.

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