Patrocinador de almoço com Eduardo Cunha quer ser prefeito de SP

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Presidente do Grupo Lide, que reuniu, nesta segunda (27), em São Paulo, mais de 500 lideranças empresariais que, juntas, somam cerca de 50% do PIB privado do Brasil, João Doria Júnior ainda sonha com a cadeira que hoje é ocupada pelo prefeito Fernando Haddad (PT).

Segundo informações da coluna da jornalista Mônica Bergamo, Doria foi questionado sobre os planos para 2016 após o almoço que ofereceu em homenagem a Eduardo Cunha (PMDB), presidente da Câmara. Ele teria admitido que contratou uma equipe de consultores e marqueteiros para tentar “empinar sua pré-candidatura”. “Eu vou em frente”, disse ele, acrescentando que começou a elencar, inclusive, os “problemas de SP” para debatê-los no futuro.

Na segunda, após ouvir as falas de Eduardo Cunha no evento patrocinado pelo Grupo Lide, Doria disparou críticas à presidente Dilma Rousseff (PT). Ele afirmou que a petista é responsável pela pior crise econômica e política que o País assistiu “neste quarto de século”. Ao discorrer sobre o aumento do desemprego em vários setores e da desconfiança do setor privado em relação à economia, Doria disse que, para piorar, Dilma ainda alimenta “uma crise moral, uma corrupção, imoralidade, um assalto aos cofres públicos como nunca antes esse País assistiu.”

Não é a primeira vez que Doria dá sinais de que quer aval do PSDB para disputar a Prefeitura de São Paulo. Em 2011, sua participação em “O Aprendiz” virou alvo de críticas. O empresário interpretou um chefe rígido, que lançava mão, inclusive, de assédio moral sobre os participantes do programa da Record. A ideia, segundo ele, era bem recebida entre pessoas da classe C e D que o encontravam nas ruas. Doria concluiu que o povo gosta de homens com jeito “mais duro”.

Ainda de acordo com a coluna da Mônica Bergamos, “Doria já conversou com José Serra para saber se ele pensa em concorrer à Prefeitura – hipótese em que não se movimentaria para tentar ser candidato. O senador tucano descartou a possibilidade. Nesta semana, Doria deve almoçar com o vereador Andrea Matarazzo (PSDB), que já se lançou há meses para concorrer à sucessão municipal.”

Matarazzo é o pré-candidato que tem mais força na legenda, no âmbito municipal, com apoio de Serra. Mas Doria é amigo pessoal do governador Geraldo Alckmin, destacou a colunista. Além disso, o secretário de Segurança Alexandre de Moraes “corre por fora” e também é próximo do governador. Há quem diga que Alckmin ainda pretende testar o deputado Bruno Covas, já pensando em sua sucessão, em 2018.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

15 Comentários

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  1. EH DISSO QUE SAO PAULO

    EH DISSO QUE SAO PAULO PRECISA!  MAIS UM ALMOFADINHA!

    Nao podia ser um travesseirinho nao!  Nao podia ser uma maquinha nao!  Nao podia ser um nigucim de colocar entre os dedoes do pe durante a manicure nao!

    TINHA que ser mais um almofadinha!  Alckmin agradece.

  2. O mais popular representante

    O mais popular representante da linhagem de Almofadinhas de São Paulo.É brincadeira.Parece que o Haddad leva de novo..

  3. Então, na hora que criticarem

    Então, na hora que criticarem o PT e o governo federal, lembrem-se de todos esses empresários que foram almoçar com o ilustríssimo Cu-nha, o qual foi organizado por esse vendedor de vento.

    Não seria o papel deles se manifestarem sobre a situação do país ou a presença no almoço significa apoio ao homenageado?

  4. Já combinaram isto com o

    Já combinaram isto com o cerra? alckmin tá soltando uns balões de ensaio, claro que cerra tem seu candidato (andrea matarazzo?). E aí que isto já é disputa dos pré candidatos da extrema direita para 2018. datena? dória? E cerra, o que será que pensa o cerra?

  5. Diga-me com quem andas que

    Diga-me com quem andas que direi quem és. Não era esse cara o representante da delegação brasileira, convidado pelo presidente da CBF (aquela entidade em que “nunca” houve a menor suspeita de corrupção), na Copa América, convidado pelo presidente da entidade, que não sai do Brasil nem para os compromissos de “ofício” por medo de ser preso pelo FBI (como aconteceu com antecessor José Maria Marin)? Avaliemos a “probidade”, a honestidade e “insuspeição” das figuras públicas com quem anda João Dória Jr. Eduardo Cunha: tem mais de 20 processos nas costas (alguns prescreveram porque os juízes dos tribunais superiores, junto aos quais o deputado tem forte influência, sentaram em cima), desde a parceria com o “impoluto” Paulo César Farias, tesoureiro de Campnha de Fernando Collor, em1989. Os escândalos de corrupção e falcatruas do parlamentar, desde então, envolvem a extinta TELERJ, a CEDAE, FURNAS, Petrobrás, emissoras de rádio, dentre outras. Andrea Matarazzo, José Serra e Geraldo Alckmin dispensam explicações; no livro “A Privataria Tucana” temos um esboço do que é o senador tucano, que firmou compromisso  com a estadunidense Chevron, para mudar o regime de partilha da Petrobrás, beneficiando a empresa estrangeira; quando era ministro, no governo FHC, José Serra era o maior defensor e agente das privatizações e foi o mentor da privatização da Petrobrás (que chegou a ter o nome alterado para Petrobrax); Geraldo Alckmin é esse governador de SP, com fortes ligações com a opus dei, com cara de padre, mas que nos bastidores age de forma oposta ao que declara, que tem a proteção da mídia e instituições que deveriam investigar as ações dele e de outros homens públicos de SP (MPE, polícias civil e federal…, cooptados pelo governador) é o chefe de uma polícia que comete violência e assassinato com os pobres da periferia e com os movimentos sociais e, ao mesmo tempo, apóia golpistas que pregam e praticam violência contra pessoas e o Estado de Direito (como se viu em 15 de março e 12 de abril de 2015). Andrea Matarazzo é esse vereador do PSDB com pretensões de se eleger prefeito da capital paulista e que usa dos mais sórdidos expedientes para dificultar a administração do prefeito Fernando Haddad; ele foi/é capaz de se aliar a Skaf (da FIESP), a fim de impedir que fosse/seja implantada a progressividade do IPTU na cidade de São Paulo (medida que cobraria uma alíquota maior daqueles proprietários de imóveis com maior valor, portanto com maior capacidade de pagamento); nessa empreitada anti-social ele teve/tem grande apoio da mídia comercial. Bruno Covas é filho do falecido ex-governador de SP e ex-senador constituinte Mário Covas; às vesperas do 1º turno das últimas eleições, um colaborador do então candidato a deputado foi preso com R$102 mil em espécie, além de dois cheques em branco; até hoje não foram dadas explicações convincentes sobre o caso; a imprensa amiga resolveu esquecer o assunto. Alexandre Moraes, atual Secretário de Segurança de SP, atua como escudeiro do governador, assumindo a linha de frente na defesa do chefe do Executivo e mesmo do estado de SP, sobretudo quando são lembrados os episódios de 2006, quando ocorreram cerca de 800 assassinatos (em SP e mesmo no Sul de MG); dentre os mortos, 23 policiais militares, 7 policiais civis, 3 civis comprovadamente inocentes, 107 “bandidos” e mais cerca 600 outras pessoas, que as autoridades não souberam “classificar”.  O conservador e corajoso Cláudio Lembo admitiu que foi feito um tipo de “acordo” entre as autoridades públicas e o PCC; algumas das reivindincações dos detentos eram direitos básicos, como o de defesa e de visitas familiares. Seria interessante uma acareção entre Cláudio Lembo , Alexandre Moraes, Saulo de Castro Abreu e Nagashi Furukawa, para esclarecer o que ocorreu naquela época.

     

  6. Veja só como é a Política no

    Veja só como é a Política no país, os representados são os menos importantes. Como os partidos estão percebendo a saturação do voto sem resposta, estão partindo para candidatos da mídia, famosos, pois sabem que as próximas eleições poderão ver a maioria esmagadora do voto anulado, dado a total descrença nele ( voto ) além claro da classe política. Primeiro o Datena agora o João Dória. O povo tá ligado, não vai adiantar, 30 anos votando em quem não nos representa. Não será a utilização de uma figura respeitável e conhecida na mídia que vai mudar a estrutura política de interesses por trás dos partidos. 

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