Queda da economia em 2015 pode chegar a 2,97%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A estimativa traçada pelas instituições financeiras para a retração econômica brasileira em 2015 continua em queda: o prognóstico para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano passou de 2,85% para 2,97%, em seu 13º ajuste seguido, de acordo com dados do relatório Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Cetnral. Para o próximo ano, a projeção passou de 1% para 1,20%.

Na avaliação do mercado financeiro, a produção industrial deve ter queda de 7%, este ano, contra a estimativa anterior de 6,5%. Para 2016, a projeção de retração passou de 0,29% para 1%. Para a balança comercial, a projeção de superávit subiu pela terceira semana, de US$ 12 bilhões para US$ 12,99 bilhões, enquanto o total para 2015 foi ampliado pela quarta semana consecutiva, de US$ 24 bilhões para US$ 25 bilhões.

A projeção para o dólar ao final do ano segue em R$ 4, e a média do período foi mantida em R$ 3,41. Para o fim de 2016, a estimativa para a cotação da moeda norte-americana subiu de R$ 4 para R$ 4,15, enquanto a média subiu pela décima primeira semana, de R$ 3,99 para R$ 4,01.

A estimativa do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu pela quarta vez seguida, ao passar de 9,53% para 9,7%, este ano. Para 2016, no décimo ajuste seguido, a projeção passou de 5,94% para 6,05%. Os números continuam acima do centro da meta (4,5%) e do teto da meta (6,5%).

A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 8,42% para 9,15%, este ano. Para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), a estimativa subiu de 8,34% para 9,15%, em 2015. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) passou de 9,66% para 9,86%, este ano.

Para tentar levar a inflação ao centro da meta em 2016, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros por sete vezes consecutivas. Na reunião de setembro, o Copom optou por manter a Selic em 14,25% ao ano – tal patamar segue como o esperado pelos agentes para o fechamento de 2015, na décima primeira semana consecutiva de estabilidade (média do período foi mantida em 13,63%).

A projeção do déficit em conta corrente para 2015 foi ajustada pela sexta semana seguida, passando de -US$ 68 bilhões para -US$ 65,50 bilhões, ao passo que os dados para 2016 foram de -US$ 54 bilhões para -US$ 50 bilhões. Os números de dívida líquida do setor público neste ano foram reduzidos pela terceira semana, de 36% para 35,90%, enquanto o total para 2016 subiu de 39,35% para 39,50%.

O volume de investimento estrangeiro direto ao fim deste ano foi reduzido pela segunda semana, de US$ 64 bilhões para US$ 61,50 bilhões, ao passo que os dados para 2016 foram reduzidos de US$ 61 bilhões para US$ 60 bilhões. A projeção para a alta dos preços administrados passou de 15,55% para 16%, este ano, e de 6% para 6,27%, em 2016.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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