UE pede para Rússia encerrar bombardeios na Síria

Jornal GGN – Nesta segunda-feira, a União Europeia pediu para que a Rússia “cesse imediatamente” os bombardeios contra a oposição na Síria, afirmando que a paz é impossível sob a liderança do presidente Bhasar Assad.

Em comunicado, os ministros das Relações Exteriores do bloco disseram que a intervenção russa “ameaça prolongar o conflito, minar o processo político, agravar a situação humanitária e aumentar a radicalização”, acrescentando que a Rússia deveria centralizar seus esforços no objetivo comum de alcançar uma solução política ao conflito.

Para Vladimir Putin, presidente russo, a intervenção militar na Síria tem o objetivo de “reforçar as autoridades legítimas e criar as condições necessárias para encontrar um compromisso político”.

Do Estadão

União Europeia pede que Rússia encerre bombardeios contra oposição síria

Ministros de Relações Exteriores do bloco afirmam que ataques russos impedem a construção da paz na Síria

A União Europeia pediu nesta segunda-feira, 12, à Rússia que “cesse imediatamente” os bombardeios contra a oposição moderada na Síria, acrescentando que uma paz duradoura é impossível sob a atual liderança do presidente Bashar Assad.

“As recentes operações militares russas que tiveram como alvo o Daesh (Estado Islâmico) e outros grupos designados pela ONU como terroristas, assim como a oposição moderada, são fonte de uma profunda preocupação e devem cessar imediatamente”, disseram os 28 ministros das Relações Exteriores do bloco em um comunicado.

A “escalada militar” russa, que começou a bombardear a Síria no dia 30 de setembro, “ameaça prolongar o conflito, minar o processo político, agravar a situação humanitária e aumentar a radicalização”, acrescentaram ao término de uma reunião em Luxemburgo.

Os ministros convocaram Moscou a “centralizar seus esforços no objetivo comum de alcançar uma solução política ao conflito” na Síria.

O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou no domingo 11 que a intervenção militar na Síria tem por objetivo “reforçar as autoridades legítimas e criar as condições necessárias para encontrar um compromisso político”. Mas para os europeus “não pode haver uma paz duradoura na Síria com a liderança atual”, segundo a declaração dos ministros.

A reunião ocorre a poucos dias de uma cúpula de chefes de Estado da UE (na quinta-feira) na qual a Síria também estará na agenda.

Os ministros afirmaram que a crise se aprofundou e é imperativo terminar com um conflito que já deixou 250 mil mortos e obrigou milhares de pessoas a deixar seus lares. “É cada vez mais urgente encontrar uma solução duradoura para colocar fim ao conflito”, acrescentam no texto, no qual convocam “um processo dirigido pelos sírios” que leve a “uma transição pacífica e inclusiva”, sem informar se Assad deve participar dela.

Sobre este ponto a UE está dividida. Ao chegar à reunião, a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, não esclareceu a posição. Ela disse que a UE colocará toda a sua energia para apoiar os esforços da ONU para alcançar a paz, “um processo no qual todos os atores relevantes devem estar ao redor da mesa”.

O secretário de Relações Exteriores britânico, Philip Hammond, disse que pode existir certa flexibilidade sobre o momento da partida de Assad, mas que existe um sério risco de que os rebeldes se unam, então, aos grupos radicais. “Podemos ser flexíveis sobre a forma, o momento de sua partida, mas se tentarmos trabalhar com Assad lançaremos a oposição (ao regime sírio) nos braços do Estado Islâmico, o contrário do que queremos. Para nós está claro que não podemos trabalhar com Assad como uma solução de longo prazo para o futuro da Síria.”

“Nem todos estão de acordo sobre como este processo deve ser abordado”, disse o ministro espanhol, José Manuel García Margallo. Para ele, “o pior dos males seria a continuação da guerra. As outras alternativas, mesmo algumas delas sendo ruins, são melhores que esta.” /AFP

 

Redação

26 Comentários

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  1. Logo agora que, apenas com

    Logo agora que, apenas com uma semana de participação, a Rússia bombardeiou 40% das posições do EI?

    Que paz é essa que estão querendo, após 04 anos de guerra civil, com a “oposição” armada pela Arábia Saudita?

  2. Dofícil saber quem é mais

    Dofícil saber quem é mais cretino: se a mídia ou a liderança política europeia. E acham que somos todos imbecis.

  3. O que a Europa e os Estados

    O que a Europa e os Estados Unidos querem é continuar fingindo para o mundo que o Estado Islâmico, Al Qaeda, enfim, os “terroristas”, não foram criados e apoiados por eles, com armas, logística e mercenários, que eles chamam de “rebeldes”. Nunca tiveram a intenção de derrotar o EI e sim derrubar Assad, para colocar em seu lugar um “pau mandado” para comandar o assalto às riquezas do país e estabelecer na região uma “cabeça de ponte” para os assassinos da OTAN.

  4. Quando sai a nota da UE sobre

    Quando sai a nota da UE sobre o ataque terrorista da esquadra americana a um hospital dos Médicos Sem Fronterias?

    Luciana Mota

  5. Bullshit da UE

    “Ministros de Relações Exteriores do bloco afirmam que ataques russos impedem a construção da paz na Síria”

    Os bombardeios russos começaram há menos de duas semanas, os ataques contra o governo sírio mais de quatro anos. Em algum momento a Síria esteve próxima de iniciar um processo de paz?

    “…que “cesse imediatamente” os bombardeios contra a oposição moderada na Síria, acrescentando que uma paz duradoura é impossível sob a atual liderança do presidente Bashar Assad.”

    A mais moderada oposição armada síria são os curdos que lutam por sua sobrevivência, que ao contrário dos peshmergas, do clã Barzani, não recebem praticamente nenhum apoio ocidental. O que não é de se estranhar, final YPG, PYD e outros são muito ligados ao HDP turco. Alvos preferenciais do sultão Erdogan da OTAN.

    Os grupos sunitas, rotulados como FSA/ELS, são da mesma corrente dos talibãs e quetais. Aquele pessoal que mata meninas no caminho da escola. Para os americanos e seus capachos europeus esses são os moderados. Ahram Al-Sham e Exército da Conquista para qualquer um que tenha o mínimo de pudor são terroristas que devem ser exterminados.

    “As recentes operações militares russas que tiveram como alvo o Daesh (Estado Islâmico) e outros grupos designados pela ONU como terroristas, assim como a oposição moderada, são fonte de uma profunda preocupação e devem cessar imediatamente”

    Confissão sem vergonha de um bando de marionetes. Para eles apenas os seus amos e senhores do outro lado do Atlântico possuem o monopólio de combater os terroristas, conforme os seus termos, que são ditados pelos seus interesses estratégicos.

    “centralizar seus esforços no objetivo comum de alcançar uma solução política ao conflito”

    Em todos estes anos o que fizeram os diplomatas europeus além de abaixarem as calças para os americanos? Querem para a Síria a mesma solução política dada à Líbia. As negociações ocorrem a bordo dos bombardeiros da OTAN.

    “um processo no qual todos os atores relevantes devem estar ao redor da mesa”.

    Quem são os atores relevantes? Meia dúzia de agentes pagos pelos americanos e que autodeclararam líderes políticos sírios? Os que lutam uma guerra de procuração por ordem dos turcos e sauditas?

    Sem falar qual foi a iniciativa da ONU para pacificar o país, alguém conhece?

    “se tentarmos trabalhar com Assad lançaremos a oposição (ao regime sírio) nos braços do Estado Islâmico, o contrário do que queremos.”

    A tal oposição moderada síria somente se declarou inimiga do estado islâmico após a mobilização russa ter sido captada pela espionagem ocidental. Até o final de julho não existiam relatos de confrontos entre os grupos, como ainda não aparecem. A colaboração entre eles era constante e continua. A inimizada é meramente formal e publicitária.

    Indo além do post sobre a nota vadia e vagabunda da diplomacia européia: os ataques russos concentram-se nas regiões de combate entre a resistência dos alauítas e seus aliados xiitas contra os terroristas sunitas apoiados pelos estrangeiros, caso pare a cobertura aérea russa a conquista dos bastiões livres da sharia é questão de tempo.

    Os acontecimentos no norte da África e no Oriente Médio demonstram claramente uma aliança entre a OTAN e o salafismo contra Rússia e China. Com a vitória dessas forças na Síria em pouco tempo teremos levantes semelhantes nas regiões de maioria islâmica do Cáucaso, da Ásia Central e em Xinjiang. Sob as bençãos e com os financiamentos de Washington, Ancara, Riad, Londres e demais satélites do eixo do mal.

    1. Estou surpreso. Será se eu

      Estou surpreso. Será se eu perdi a conversão do Sr. Rebolla? Antes seus textos  exalavam antipetismo. Tinha faniquitos contra a esquerda. Alguns achavam que era um tolo. Na questão síria, porém, demonstra total entendimento. Não que a questão síria seja de esquerda, mas toda a esquerda mundial sabe bem a quem apoiar lá, e sabe o que está por trás geopoliticamente. Que houve com o Sr. Rebolla? Onde eu estava que não presenciei a abrupta transição?     

      1. A questão não é direita x esquerda…

        mas quem controla as nossas vidas. Sou antiesquerdista, mas também antiglobalista. Há mais de quatro anos cheguei a escrever um comentário, que se transformou em post, pedindo o enforcamento de Bashar Al Assad. Falta de conhecimento, pura ignorância. Ligando os pontos ao longo do tempo o modus operandi se revelava.

        Responda: por quê apenas os governos considerados inimigos pela OTAN utilizam snipers contra manifestantes contrários? Fora outras coisas… como a Chechênia lá pelos idos de 1995.

        Sem contar que é necessária a multipolaridade no mundo. Com a China ainda no início do renascimento militar e a Rússia governada de dentro de uma garrafa, os vinte anos seguintes foram as décadas do império e dos seus lacaios.

        P.S. A barbárie crua dos terroristas alimentados pela aliança entre o califado e o globalismo é para ser repudiada por todos.

    2. Conhecimento

      Ótima análise meu caro Jan Sobiescki ! Estudou com precisão a conjuntura atual da Síria e parte do Iraque. Especialmente no que se refere à duração do conflito: há quatro anos  a tal UE observa com notória pachorra os massacres diários, execuções do Estado Islâmico, populações inteiras desabrigadas, torturadas, e só agora, após a intervenção do tal Putinho é que resolveram se indignar ? Só por despertar esse bando de fingidos já valeu à pena. Então que ajam pela paz e deixem de chorumelas cretinas.

  6. Se a Russia expulsa o EI em

    Se a Russia expulsa o EI em 02 tempos, como parece estar acontecendo. Com que cara ficam esses palhaços, digo, líderes? Bando de capacho de americanos.

  7. A UE tá certa

    Essa maldita Russia está atrapalhando os negocios europeus e americanos na região; os negócios de pilhagem, de saque e troca de petróleo barato roubado,  por toyotas hi lux e armamentos. O que Putin pensa que é, para por fim assim tão de repente aos promissores negócios “deles”.

    – Vem cá Putin, vamos conversar, a gente aceita dividir o butin.

     

  8. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK como é que é? Eles armam os extremistas/terroristas para derrubar um governo de pais soberano, dão apoio logístico e armamentista, atacam exercito do pais INVADIDO, provocam EXODO de cidadãos, GENOCIDIO, e agora vem pedir à Russia , que em menos de 15 dias destruiu e colocou em debandada os vagabundos invasores (coisa que a ONU não conseguiu com palavratórios nentirosos e demagogos), que amenize os ataques pois eles são libertadores que lutam contra um governo espúrio? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Dá-lhe Putin! Vc já devia ter intervido há mais tempo! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  9. A diplomacia européia está

    A diplomacia européia está finada desde o final da segunda guerra mundial. Ficou a reboque dos interesses dos americanos confundidos desde então com os interesses do mundo. 

  10. Sochi, Formula 1 e conversações

       Gostaram do Grande Premio de F1 da Russia ?

        Eu não assisti,  dizem que foi emocionante, MAS muito mais interessante foi o encontro em Sochi, uma reunião entre Lavrov / Putin + generais do comando sul da Federação Russa, com o Principe Mohammed Bin Zayed Al Nahyan, Chefe do Estado Maior das Forças Armadas de Abu Dhabi. Não devem ter conversado apenas sobre esportes a motor, ou praias de Sochi, apesar que Al Nahyan parece gostar muito da Russia, pois neste ano já esteve lá algumas vezes, anterior a esta em 25/08/2015 em visita a Moscou.

         E quem esta hoje – desde ontem – em reuniões com Volodya, na aprazivel Moscou ?

         Outro principe, General Sheik Mohammed Bin Salman, filho predileto e possivel herdeiro do Reino da Arabia Saudita, atualmente no cargo de Ministro da Defesa – não deve estar em Moscou apenas para conversar sobre o ISIL.

          E quem esteve em Moscou setembro p.p., poucos dias antes do inicio da movimentação russa na Siria ?

          Bibi Netaniahu, acompanhado de uma entourage de militares israelenses, até seu Chefe de Estado Maior, a razão oficial foi para a renovação do Acordo Militar Israel – Russia ( existente desde 2004 ), claro que Putin comunicou a Bibi suas intenções de intervir na Siria, tanto que Israel não deu nem um “pio” quando os atques russos foram iniciados, alem do que o mundo sabe: A manutenção de Bashar no poder interessa a Israel. ( Não podemos esquecer que Volodya apoiou Bibi quando da ação israelense contra Gaza em 2014 ).

           Europa e Estados Unidos, mais por culpa dos europeus, apostaram nos “cavalos errados”, agora quando veem sauditas e o pessoal do CCG ( Conselho de Cooperação do Golfo ), em tertulias com Volodya, começam a desconfiar que o protagonismo russo, pró – Bashar , pode até seduzir seus aliados de décadas.

    1. Vejo de outro modo

      As constantes visitas dos tiranos dos países do golfo, na minha modesta e leiga opinião, são voltadas para uma Síria sem Assad, mantendo o Baath legal numa oposição consentida e ao mesmo tempo tentando afastar a influência iraniana do país. Moeda de troca para isto eles têm, as cotações do petróleo. Resta saber se a conjuntura atual da economia russa é forte o suficiente para abalar a sua estrutura de interesses estratégicos. Principalmente o enfraquecimento como supridor de energia para a Europa. Afinal um dos motivos para a guerra civil síria é a utilização do seu território para o escoamento de gás do golfo.

      O Bibi se enquadra em parte nos interesses dos sunitas. A presença ou não de Assad para eles sempre foi mera perfumaria. Não o Irã e o Hezbollah. Tropas e equipamentos iranianos ou o fornecimento por ele de armas mais poderosas ao grupo libanês, principalmente defesa antiaérea é a grande preocupação. Ainda mais com a provável terceira intifada iniciando-se. Até porque um regime salafista extremo na Síria seria um imenso risco imediato para Israel. O país já está destruido, apenas a guerra continuaria contra um novo inimigo.

      O xiismo é majoritário apenas em alguns países do golfo pérsico. O Azerbaijão foge à regra. A doutrina de defesa da Arábia tem o Irã como o grande inimigo a ser contido. Ao norte e ao leste o Irã faz divisas com outros países sunitas. O estado falido que ainda responde por Afeganistão, o incógnito Paquistão e o Turcomenistão. O primeiro é um fim em si mesmo. O desconhecido é um aliado carnal dos saudias. O país de Berdimuhammedow reúne todas as condições para ser o novo alvo dos “guerreiros da liberdade”. Nas fronteiras com estes três países vive a quase totalidade da minoria sunita iraniana. O cavalo destinatário das apostas do Conselho de Cooperação do Golfo possui utilidades futuras e não será abandonado.

      Não esquecendo que uma crise semelhante mais para o centro da Ásia também impõe custos para os russos. 

      O CCG não vai se aproximar da Rússia em detrimento dos EUA. O Iêmem e Bahrein estão logo ali. Nem a Rússia reduzir os seus laços com os iranianos. E ainda falta a China no problema…

       

      1. China, CCG, Israel, xiismo

           1.  A China tem interesse em aumentar sua influencia na região, mas mante-la o mais calma possivel, tanto que montou a Força Estratégica de MIsseis da Arabia Saudita ( Royal Saudi Strategic Missile Forces ), fornecendo misseis de alcance intermediario DF-3 e possivelmente DF-21, assim como do “outro” lado do Golfo ( Irã ) fornece uma gama substancial de armamentos.

           2.  O CCG, como é comum aos arabes do golfo, se conduz para onde a “banda toca”, hj. estão com os “ocidentais”, mas se perceberem que Obama pode deixa-los na saudade, não terão o minimo problema de se utilizarem dos russos para contrabalançar, até ameaçar seus aliados – sempre de conveniência.

           3. Israel quer que Assad permaneça, e com a atual situação na Siria, mobilizando todas as instancias diplomáticas, alem dos “rachas” constantes na Autoridade Palestina, hj. completamente sem comando politico, ela vai “descer a porrada” em qualquer intifada, e ninguem se importará.

           4. O xiismo, somente é forte no Irã, Iraque e com uma variante na Siria ( alauitas ), nas ex- republicas soviéticas, nos paises islamizados da Africa/ Asia, e na Europa, é fraquissimo, não representa nem 15% dos que professam a fé islamica, creio que até o sufismo – muito presente na Europa – possui mais adeptos.

            E Rebolla, gostaria que vc. me explica-se, se vc. entende como certa parte da “esquerda” brasileira, enxerga em Volodya Putin , um dos seus , e na Europa ele é apoiado pela extrema – direita, tipo Marine Le Pen e os gregos do “Aurora Dourada ” . Será que nossos “esquerdistas” ainda estão nos anos 60/70 ?

        1. sunitas x xiitas
          ??? 4. O xiismo, somente é forte no Irã, Iraque e com uma variante na Siria ( alauitas ), nas ex- republicas soviéticas, nos paises islamizados da Africa/ Asia, e na Europa, é fraquissimo, não representa nem 15% dos que professam a fé islamica, creio que até o sufismo – muito presente na Europa – possui mais adeptos. ???

          Vamos com calma, aí. No Bahrein também são maioria, e reprimidos.
          No Iemem, a maioria Houthi tambem é (meio) xiita.
          Na Turquia tambem, há muitos alawitas.
          Só 15 % globalmmente? De onde veio esse número?
          Essa divisão sunita x xiita, é uma simplificação deformadora, muito divulgada pela midia ocidental.
          Qual a afinidade entre o sunismo wahabita dos sauditas e o sunismo do norte da Africa (Tunisia, Marrocos, Libia, Nigéria, etc) ?
          E a Irmandade Muçulmana apoiada pelo Qatar, é sunita tipo o quê?

          O sufismo, então, já é outra historia. O sufismo está para o islamismo como a cabala pro judaismo. É (era) forte entre os chechenos.
          No Brasil tambem tem sufismo, vários grupos independentes, um deles liderado por um afegão. Na sua grande maioria, não são muçulmanos, são apenas sufis, assim como a Madona é da cabala.

    2. Golan

      ??? …alem do que o mundo sabe: A manutenção de Bashar no poder interessa a Israel. ???

      Negativo. Muito pelo contrário. O sonho molhado dos sionistass é o fim do estado sírio e a anexação definitiva do Golan. Desde sempre eles apoiam os curdos no norte, com inteligencia e armas. No Golan eles apoiam os ”moderados” da al Nusra (tratamento para os feridos e bombardeios contra o exercito sirio).

      E não é só pelas aguas e terras ferteis do Golan, não.
      É para fechar o corredor Irã-Síria-Líbano, vital para o Hezbolah.

      ??? ( Não podemos esquecer que Volodya apoiou Bibi quando da ação israelense contra Gaza em 2014 ). ???

      Dá pra explicar? Apoiou como? Armas? Discurso? Veto no CS da ONU?

  11. Vi em algum lugar que a

    Vi em algum lugar que a Rússia não está bombardeando posiçṍes do EI, mas apenas dos outros grupos “rebeldes”, ditos “moderados”. Me parece que a Rússia, talvez em troca da aceitação de sua reabsorção da Criméia, já se conformou com o desmembramento da Síria, onde Assad vai ficar só com a parte sem petróleo. E Assad ainda vai agradecer por escapar do destino de Kadafi e Sadan Hussein.

    A boa noticia (ou não?) é que Putin está conversando com o dono-de-meio-mundo, Netaniahu. Isto significa que “eles” desistiram (pelo menos por algum tempo) da “solução final”… contra nosotros, os cucarachas, os eslavos e os amarelos. Mandar emissário à Rússia é bem melhor que mandar mísseis!…

  12. Vai engolir

      No ” ouvir diplomático ” , escutar o que eles falam é perda de tempo objetivo, apenas uma base para tentar entender o que eles não falaram, portanto é claro que a Europa esta dividida – já perceberam que terão que “engolir” Bashar . Resta saber a ginasttica diplomatica, que será necessária para esta mudança de rumo ser efetivada.

       Quanto aos ataques russos: Pelo ponto exclusivamente militar , as ações russas visando a “oposição moderada ” ( um saco de gatos, cujo unico ponto em comum é derrubar Assad , mas cada um com uma agenda posterior diferente ), foi correta , até militares europeus/americanos concordariam, pois desbastar ou até eliminar o poder destas unidades dispares que atuam independentes, sem comando conjunto, auxilia que as forças sirias regulares limitem-se a combater o inimigo mais perigoso e organizado, o Estado Islamico.

         Ações decisivas – Aleppo : Em um primeiro movimento os ataques russos concentraram-se em estabelecer e alargar seu perimetro defensivo, reorganizar o exercito sirio, conjugar as ações deste com o Hizbollah e voluntarios iranianos, em sequencia anular outras forças no terreno com ataques a Ibril e ao Norte de Aleppo, até a fronteira turca, concomitantemente atacando o ISIL em sua base de Raqqa e região. No 3o movimento, liberar Ibril e a estrada M4, para que as forças regulares sirias avancem pelo centro do País, para chegarem até Aleppo, para onde as forças do ISIL foram atraidas, e lá partir para uma descisão local.

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