Universidade de Yale justifica ato, e recua em ação contra jornalista

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – A jornalista Claudia Trevisan, correspondente do Estadão, foi presa na última quinta-feira, dentro das dependências da Universidade de Yale, no estado de Washington, quando tentava entrevistar o ministro do Supremo, Joaquim Barbosa. Ontem, dia 28, a universidade soltou nota, em resposta às indagações do jornal e do governo brasileiro, afirmando que a prisão da jornalista foi “justificada”, mas afirmou, por outro lado, que não “planeja acionar a promotoria local”, para pedir abertura de uma ação penal contra Trevisan.

 

A jornalista foi detida antes de sequer localizar o presidente do STF. Foi algemada, levada em um carro policial e colocada em cela do departamento de política da universidade. Ela foi liberada após autuação por “invasão de propriedade”.

Joaquim Barbosa estava na Yale para um seminário sobre direito constitucional. O tema, como se sabe, refere-se ao ramo do direito público que estuda os princípios e normas que estruturam o Estado e garantem os direitos e liberdades individuais expressas na Constituição.

O comunicado enviado pela Yale, foi assinado pelo secretário de imprensa Tom Conroy, onde ratifica o motivo da prisão e que a “polícia seguiu os procedimentos normais, sem que a sra. Trevisan fosse maltratada”. Claudia Trevisan rebateu com surpresa, pois algemas e o  impedimento de dar telefonema por cinco horas constitui-se “uma violência terrível”, além da humilhação de ser tratada como criminosa e colocada em uma cela, “onde você precisa fazer xixi na frente de policiais”. Ainda da declaração da jornalista a surpresa de que isso tenha acontecido em uma faculdade de direito e que durante todo o processo ninguém da Yale tentou ouvir sua versão dos fatos.

Eis a íntegra da nota da Yale

“Antes de chegar ao Campus da Universidade Yale no dia 26 de setembro para tentar entrevistar o ministro Barbosa, a sra. Trevisan já sabia que o Seminário Constitucionalismo Global ministrado por ele seria um evento privado, fechado para o público e para a imprensa. Ela invadiu a propriedade de Yale, entrou na Faculdade de Direito sem permissão e quis entrar em outro prédio onde os participantes do seminário estavam.

Quando ela foi questionada sobre o motivo pelo qual estava no prédio, ela afirmou que estava procurando um amigo com quem pretendia se encontrar. Ela foi presa por invasão de propriedade. A polícia seguiu os procedimentos normais, sem que a sra. Trevisan fosse maltratada. Apesar de justificada a prisão por invasão, a universidade não planeja acionar a promotoria local para levar adiante a acusação.

A Faculdade de Direito e a Universidade Yale acomodam milhares de jornalistas ao longo do ano para eventos públicos no campus e entrevistas com membros da comunidade de Yale e visitantes.

Assim como todos os jornalistas, a sra. Trevisan é bem-vinda para participar de qualquer evento público em Yale e falar com qualquer pessoa que desejar lhe conceder entrevista.

TOM CONROY, SECRETÁRIO DE

IMPRENSA DA UNIVERSIDADE YALE”

Com informações do Estadão

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

55 Comentários

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  1. Acho estranho que nos Estados

    Acho estranho que nos Estados Unidos não se possa entrar num campus ou numa ala universitaria sem ser convidado. Quer dizer que qualquer pessoa que não estuda, ensine ou trabalhe em Yale, se pisar no campus, é algemado e tratado como “invasor de propriedade privada?”  Estranha noção de Direito. 

    1. O problema foi que ela,

      O problema foi que ela, enquanto repórter, em contato anterior mantido com a assesoria de imprensa da Universidade de Yale, já tinha sido advertida de que o seminário não era aberto à imprensa. Depois disso, ela comparece à Faculdade de Direito da Universidade de Yale e fica procurando a sala do seminário.

      Não foi que ela foi proibida enquanto pessoa, mas sim enquanto repórter que tinha interesse de entrevistar o presidente do STF, Joaquim Barbosa, que participou de um seminário na Faculdade de Direito da Universidade de Yale. E ela tinha sido avisada de que o acesso da imprensa ao seminário estava vetado pela Universidade.

      Ela não podia, depois desse aviso, adentrar o espaço da Universidade e manifestar o interesse de cobrir o evento, que é o que se depreende quando ela fica procurando o local onde ocorria o seminário, inclusive perguntando a, ao menos, uma pessoa que encontrou pelo caminho. Quando ela age dessa forma, ela cria situação que justifica a detenção por invasão de propriedade, pois age dando a entender que descumpria uma proibição expressamente comunicada a ela.

      Foi por isso que ela foi detida. Ela, enquanto repórter, por uma questão de prudência, deveria ter esperado, desde o início, do lado de fora, se havia a proibição expressa do acesso da imprensa.

       

  2. Prisão discutível

    No início, quando soube desse fato, considerei que se tratava de uma prisão arbitrária e/ou abusiva. Mas hoje tenho minhas dúvidas, depois de ter lido as declarações da própria repórter brasileira.

    Ela confessou que não tinha autorização da Universidade de Yale para ir até ao evento, mas mesmo assim ela também confessou que procurou a sala onde estava ocorrendo o evento. Depois ela disse que a intenção era esperar do lado de fora, mas os atos efetivamente por ela praticados exteriorizaram outra intenção.

    A prisão é discutível, mas me parece que ela contribuiu para ser presa. Esclarecidos os fatos, de que ela não tinha o dolo de adentrar o recinto do seminário sem autorização, a queixa será retirada.

    Acho que ela no mínimo foi imprudente e descumpriu a orientação da universidade de que o evento não era aberto à imprensa. Se ela, sabendo disso, ainda assim adentrou a Universidade e ficou procurando o local do seminário, ela deu a entender que queria descumprir a proibição de acesso da imprensa, o que justifica, num primeiro momento, aparentemente, a ação do policial.

    Com relação ao que aconteceu depois dela ser detida, inclusive algemada, aí já se trata de outra discussão.

    1. FALTARAM AS CHIBATADAS

      Pena que não era Cingapura para que fosse setenciada a chibatadas. Quem manda andar atrás do Benedito? A democracia e as leis foram aplicadas. Abrs.

  3. Como esse jb pode fazer uma

    Como esse jb pode fazer uma conferencia sobre direito constitucional se ele não sabe disso? alguem que quebrou esse mesmo direito num julgamento farsesco teria como falar sobre?

    1. Não foi sobre direito
      Não foi sobre direito constitucional,mas sobre direito imobiliário, acerca das seguintes especialidades: a) como comprar um apartamento em Miami por U$ 10,00, a despeito de avaliado em U$ 450 mil; b) como abrir uma empresa fictícia.

    2. Não foi sobre direito
      Não foi sobre direito constitucional,mas sobre direito imobiliário, acerca das seguintes especialidades: a) como comprar um apartamento em Miami por U$ 10,00, a despeito de avaliado em U$ 450 mil; b) como abrir uma empresa fictícia.

  4. Joaquil Barbosa estava lá

    Joaquil Barbosa estava lá como Ministro do Supremo, porquanto ganhando como tal, ou como simples cidadão bancado pelo seu bolso e dos convidados? No segundo caso não vejo caber participar de reunião privada, sigilosa, deus sabe o que tramas há por trás,  especialmente em país estrangeiro.

  5. POR QUE ELA NÃO RECLAMA PRO ESTADÃO?

    Nassif & Amigos, a prisão foi feita em bases legais. Na América é assim, mesmo! Bem feito para essa doidivanas não cumprir as normas da maior democracia podre do mundo. Por acaso não lembram dos pernambucanos que por uma brincadeira na alfândega, sobre uma suposta bomba, passaram um perrengue desgramado? Likn da Rolling Stone http://rollingstone.uol.com.br/edicao/49/turistas-acidentais

    Alguém duvida que ela queria entrevistar o Benedito sobre o mensalão?

    Enfim, servirá de lição! Que ela pense um milhão de vezes antes de fazer o papel de jornalista de acordo com suas conveniências. 

    Bem feito, viva a democracia americana!

    Abraços…

  6. Alguém por acaso viu o

    Alguém por acaso viu o Joaquim em Yale? Uma palestra ultra-secreta, fechada ao público e a imprensa, sem contar com uma única nota sequer no site da universidade, com seguranças e policiais de sobreaviso e de posse de foto da tal jornalista, com ordem expressa para prendê-la caso a vissem nas dependências do prédio. Que estranho…

    1. A jornalista devia pedir a solidarie// de jornalistas americanos

      E sugerir que investiguem se houve tal seminário, e se houve o que foi tratado. Acho que isso pode dar caldo, mesmo nao sendo solidários eles podem se interessar pelo seminário tao secreto. E se nao houve seminário nenhum, o Joaquim viajou com verbas do STF e ainda pediu a prisao de uma jornalista… Se isso se sabe, ele está acabado. 

    2. Fachada para remuneração por serviços prestados

      Provavelmente, este seminário em Yale foi só uma fachada que a CIA arranjou, para remunerar o Batman traíra sem chamr a atenção ( o tiro saiu pela culatra…), pelos serviços prestados no ataque e  desestabilização das forças políticas nacionais (PT entre elas) que não estão completamente alinhadas com os interesses estadunidenses.

      O apartamento em Miami também deve estar nesta fatura…

  7. DEUS

    Jornalista pensa que é Deus e tudo pode. Caiu do cavalo, filhinha! Pena que não ficou uns 30 dias no xilindró, tendo que pagar uma fiança duns 30 mil dólares. Saiu barato. Acho até que o governo americano deve colocá-la na lista negra, proibida de voltar lá. Com suposta terrorista não se brinca. Abrs.

  8. métodos

    Aqui foi postado que o pres. do STF teria  motivado a prisão da jornalista. Li só o título da matéria, o qual fez-me lembrar da nossa querida imprensa.

    1. Você está adulterando os fatos

      Nao foi dito que a prisao dela FOI pedida pelo Joaquim Barbosa, e sim que PODIA TER SIDO. Sabe a diferença, nao? Uma coisa é a afirmaçao de um FATO, outra muito diferente é a afirmaçao de uma POSSIBILIDADE (eu diria até PROBABILIDADE… BEM PROVÁVEL). 

  9. ERRO

    Vou fazer uma queixa a um desses promotores públicos americanos para processarem esse aspone Tom Conroy por prevaricação. Onde já se viu não seguir adiante com a lei? Aí não é Brasil, não! A jornalista tem que ser processada e a Universidade de Yale está na obrigação de levar o caso adiante para pedir ressarcimento por danos morais. Por outro lado a polícia americana tem que também processá-la por calúnia sobre a acusação de  maus tratos. Isso nunca acontece lá, é só aqui na terra brasilis. Abrs.

  10. Onde estão o Milleniun e a

    Onde estão o Milleniun e a Sociedade Interamericana de Imprensa que costumam cacarejar toda vez que alguém apenas questiona a imprensa? Sumiram? Enfiaram o rabinho entre as pernas?

    Cara jornalisa, não adianta reclamar de tratamento desumano. Já ouviu falar nas famosas mugshots dos artistas famosos? 

    Pois é, costas quentes vocẽ só tem aqui, 

    Aliás,  um jornalista fica cego, outro vai preso, outra leva bala na rua e suas respectivas contratantes fazem cara de paisagem. Jogam no fogo e deixam queimar.

    É bom exemplo para aqueles que acham que patrão é amigo. 

    1. Pau que bate em Chico….

      Lembro-me bem do episódio em que um jornalista yankee  chamou nosso presidente de cachaceiro, e na maior cara de pau, o milenio  ficou do lado do cara….

      É muito viralatismo mesmo !!

  11. Universidade de Yale justifica ato, e recua em ação contra jorna

    Sr. Nassif,

    Leio e constato, que alguns missivistas não entenderam a matéria em si e seus desdobramentos. Ao meu ver, e acho que o do Sr. tambem, há um grave cerceamento à liberdade de expressão (ou seria jornalismo?). Ora, conforme o texto, a jornalista ESPERARIA LÁ FORA. Lá fora, entendo, além do limite de ou do. Mesmo que houvesse, houve, haverá, haveria rusgas jornalísticas entre jornalistaA e entrevistaB, nada disto abona o constragimento. Polícia deter jornalista em Campus universitário? A tão propalada “pátria da democracia” se esmera em propaganda mas esquece do principal: a prática. Traduzindo: façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço. Por outro lado, a nossa classe (?) média (?) arrota superioridade quando adquire passagens aéreas para os USA, mas esquece dos constragimentos que passam, desde tirar os sapatos a ter que justificar-se por que veio ao states. É mole?

     

  12. Evento sigiloso?

    O JB foi lá participar de “um evento privado, fechado ao público e à imprensa”! Cada vez mais me parece que foi lá prestar contas e receber novas instruções.

  13. :-[

    “Trevisan é bem-vinda para participar de qualquer evento público em Yale e falar com qualquer pessoa que desejar lhe conceder entrevista.”

    Agora sim, a pulga foi parar atrás de minha orelha.

    1. Qual liberdade?

      Haha, muito boa!

      falar pro pessoal do Estadão perguntar lá nos EUA “e a liberdade?

      Quando ví esta notícia aqui comentei:

      “Lembro que na copa nos EUA uma equipe de jornalismo – da folha, se não me engano – tomou um pau da polícia de lá porque entrou numa de “eu sou jornalista” constrangendo entrevistado naquele ataque de piranha típico. Dizem que o policial deu um esporro mais ou menos assim: “então presta atenção no serviço!”, rsrs

      Se a tal “jornalista” ligou várias vezes e, mesmo ouvindo que não podia entrar em um ambiente privado, foi lá fazer o quê, cometer algum atentado?”

      Ou seja, estão mal acostumados com o que fazem aqui e falam de liberdade… NÃO SABEM o que é liberdade; só sabem o que É PRIVILÉGIO.

  14. Nossa extrema direita anda

    Nossa extrema direita anda tão confusa, mas tão confusa que perdeu a noção de quem é amigo e quem é inimigo… Imagina se tem base um jornal como o Estadão ser maltratado pelo nosso Barbosão… Piada pronta.

  15. Será o Benedito?

    Nassif, esse do presidente do STF tem de entrar para a história, mesmo que pela porta dos fundos. Naturalmente, ele vai dizer que nada teve de participação no ato. A Universidade, com a cumplicidade dos impuros, haverá de assumir a responsabilidade. Agora, alem de aquisição de imóvel nos Estados Unidos (pelo que apurou-se até agora) de modo “aparentemente ir-regular”, o Barão do STF (ou Marquês?) também conta com a repressão policial. Possivelmente assessorado pela CIA e o FBI. A que ponte chegou nossa Corte Maior. Imagine as outras…

  16. Censura

    Nassifi: essa da “captcha” difícil e obscura faz lembrar os filtros do STF e do STJ. Parece que a “sensura”, agora no seu blog, sem assemelha aos dos anos de chumbo. Que não tenhamos de sentir saudade do AI-5. Diga qual é a linha de “comentário” que desejam para que respondamos ou deixemos reprimidas nossas indignações. Com o respeito e admiração de sempre.

  17. Alguém pode nos fazer o favor

    Alguém pode nos fazer o favor de obter o conteúdo desse Seminário Constitucionalismo Global? Estou curioso acerca de vídeos feitos através de celulares,  com o ministro “speaking”m essas coisas.

    1. Muito estranho, sr. Batman

      Eu tmbm quero saber, até mesmo pq ele(Barbosa) é funcionário público e por isso tem que prestar contas a quem paga seu gordo salário. Se a moda pega heim, como pode um funcionário público ter esse livre arbítrio de dar palestra privada não se sabe prá quem e com direito a prisão de jornalista brasileira que tentou descobrir o conteúdo da sua palestra, muito estranho, será que o Batmam vai reembolsar aos cofres da União o prejuizo causado ao nosso pais durante sua ausência no STF?  Pelo que consta, a palestra foi privada, com direito a pisão de jornalista que tentou furar o cerco ao Imperador Sol,  CNJ kd vc

      O próprio STF que vem afirmando durante todos estes anos que não tem tempo para mexer com o mensalão tucano. Mas o presidente da Suprema Corte pode sair mundo afora com suas trairagens contra o Brasil.

  18. O Batman vai longe.

    Trevisan já sabia que o Seminário Constitucionalismo Global ministrado por ele seria um evento privado, fechado para o público e para a imprensa. 

    Que segredo o Batman foi tratar com os americanos a ponto de nem mesmo uma jornalista da sua terra poder ficar sabendo, hum… Será que o Batman pensa em se transformar num líder de algum Conselho Nacional de Transição caso haja alguma invasão por aqui, pelo menos o The Economist já defendeu que os EUA invada os países que fazem parte do seu quintal. Esse Batman vai longe, lamentável que ele seja presidente da Suprema Corte de uma das maiores economias do mundo, quando, por exemplo, o pré-sal está em jogo. Que tal trazer o presidente da Suprema Corte dos EUA para fazer o mesmo, é bem provável que seja preso por traição aos interesses americanos. 

  19. Invasão de propriedade, maus

    Invasão de propriedade, maus tratos, seminário fechado, sem programção prevista, ninguém viu Joaquim Barbosa. Estranho, muito estranho.  Vindo dos neuroticos americanos e suas instituições, nenhuma teoria de conspiração não deve ser descartada. Mas, acho que o ministro da direita desesperada e reacionária foi, mesmo,  pedir a benção do Tio Sam, para suas aventuras.

  20. Essa moça não tem o traquejo

    Essa moça não tem o traquejo dos grandes paparazzis. Era só alugar um apê nas proximidades da universidade, estar munida de um teleobjetiva, apontada para entrada, obter as informações de que o magistrado tapuia estaria a tal hora chegando ao campus, em que tipo de transporte o sujeito chagaria, se num carro comum – coreano ou japonês – ou se num GMC 4X4 preto blindado, com que tipo de acompanhantes, se estariam com o juiz, sujeitos com cara de nerds de óclinhos redondos, gravatinhas borboletas e pastas de couros surradas ou se com homens de ternos pretos e óculos idem, com fuzillis spirales saindo dos ouvidos para dentro dos ternos.

    Já não se fazem repórteres investigativos como antigamente, né mesmo, Nasssif?!

    1. Desde que não envolva

      Desde que não envolva funcionário público, estes tem sim que serem transparentes, senão os chefes do Executivo e Legislativo tmbm poderão sair mundo afora dando palestras secretas

      1. O fato da imprensa não ter

        O fato da imprensa não ter acesso ao local onde aconteceu o seminário não significa que o teor do seminário será mantido em segredo. Apenas não era um evento aberto à imprensa. Não se segue da premissa a conclusão. As informações não circulam apenas quando veiculadas pela imprensa. Isso é falso.

         

  21. As forças envolvidas na

    As forças envolvidas na coordenação da “Operação Mensalão” sempre estiveram na obscuridade, mas agora, está ficando cada vez mais claro que o “Mensalão” foi, e é…Uma verdadeira operação de “guerra de 4ª geração”!

    E como toda guerra , tem um comando central que à sustenta ao longo do tempo (8 anos!) e coordena as diversas forças de ataque envolvidas, espiões, políticos e partidos políticos, jornalistas, empresas de mídia,  advogados, procuradores e juizes selecionados,etc…

    Este centro cordenador e possibilitador, o “Comando central de Guerra” da “Operação Mensalão”…Está lá em Washington, nas repartições da CIA, da NSA e do Pentágono

    Provavelmente, este seminário em Yale foi só uma fachada que a CIA arranjou, para remunerar o Batman traíra sem chamar a atenção ( o tiro saiu pela culatra…), pelos serviços prestados no ataque e  desestabilização das forças políticas nacionais (PT entre elas) que não estão completamente alinhadas com os interesses estadunidenses.

    O apartamento em Miami também deve estar nesta fatura…

  22. Fico com a sensação de que

    Fico com a sensação de que Barbosa não queria a presença de nenhum brasileiro lá justamente para não testemunharem sua incompetência e inutilidade. Aqueles eventos típicos que, fúteis e arranjados, servirão apenas para no futuro ornamentar o seu  Lattes. Coisa típica de quem vai se candidatar a alguma coisa e interessa aos americanos… Aí, tem!

  23. O Barbosão deve ter tido ao

    O Barbosão deve ter tido ao pessoal da Yale ” i rapaziada sujo !!! , liberem a mulher” eh,eh,eh

    Sem patrulhamento, é apenas uma brincadeira 

  24. Gostaria de saber, quais os

    Gostaria de saber, quais os assuntos que o Presidente do STF tratou neste seminário, para que ele fosse fechado ao público e a imprensa.

     

  25. Como pode haver recuo sem avanço?

    A universidade em nenhum momento disse que processaria a jornalista, de onde tiraram que houve recuo?

    []s,

    Roberto Takata

    sexta-feira, 27 de setembro de 2013

    Sobre a detenção da repórter do Estadão nos EUA

     A jornalista e o Estadão estão no direito deles de estrebucharem. Mas, pelas informações que constam na própria reportagem sobre as circunstâncias da detenção da repórter, a polícia de New Haven agiu estritamente dentro da lei e em sua obediência.

    A repórter foi informada de que era um evento fechado e não haveria participação da imprensa. O que Estadão chama de “transgressão criminosa” aparentemente se refere à “criminal trespass” ou “crime de invasão”.

    No Estado de Connecticut (assim como em outros estados americanos), há vários graus de “crime de invasão”. A jornalista parece ter violado o artigo da lei estadual que tipifica o “crime de invasão de grau 1” – uma pessoa sem permissão ou direito de entrar e/ou permanecer em um local entrar e/ou permanecer em um local a despeito de ter sido avisada para não entrar e/ou para se retirar do local por pessoa com direitos sobre o local invadido ou por seu preposto.

    “Ela trocara e-mails com a assessora de imprensa da Escola de Direito da universidade, Janet Conroy, que lhe informara ser o evento fechado à imprensa. Claudia aquiesceu, mas disse que, por dever de ofício, esperaria pelo ministro do lado de fora do Woolsey Hall, o auditório onde se daria o seminário.”

    Primeiro que é estranho o uso do termo “aquiescer” sendo que é exatamente o que ela *não* fez. Ela, basicamente disse, “eu estarei lá a despeito de vocês não quererem que eu vá”.

    “O prédio é percorrido constantemente por estudantes e funcionários da universidade e por turistas. Suas portas estavam abertas às 14p0 de quinta-feira.”

    Isso *não* é um convite para alguém que foi *explicitamente* avisado de que não é para estar entrar. Yale é uma universidade privada, ela tem o direito de permitir ou barrar a entrada de quem ela quiser (se for por razões raciais – obviamente estará sujeita às sanções americanas contra o racismo).

    “O processo de prisão teve uma sequência não usual nos EUA. Os argumentos de Claudia não foram considerados pelo policial. Na calçada, ele a algemou com as mãos nas costas e a prendeu dentro do carro policial sem a prévia leitura dos seus direitos. Ela foi mantida ali por uma hora, até que um funcionário do gabinete do reitor da Escola de Direito o autorizou a conduzi-la à delegacia da universidade, em outro carro, apropriado para o transporte de criminosos.”

    O que tem de não usual nessa sequência?
    1) O policial pode perfeitamente ter considerado os argumentos da jornalista inadequados, já que configurou plenamente o crime de invasão de grau 1.
    2) Todo mundo que é detido é algemado por lá. Pode ser empresário, estudante, jornalista…
    3) “[S]em a prévia leitura dos seus direitos”. O Estadão está assistindo muito a filmes de Hollywood e seriados policiais americanos. A leitura de Miranda não é obrigatória e raramente é feita em detenções. O direito de ficar calado é principalmente para depoimentos. A repórter não estava sendo detida para depor.

    O que se pode criticar (e se defender) são:
    a) a organização do evento não ter aberto para a imprensa. Pode ou não ter boas razões para isso. Mas é direito deles.
    b) JB não ter concedido a entrevista. Seria bom se uma autoridade brasileira se comunicasse melhor com a imprensa. Mas não é uma obrigação.
    c) O tempo de detenção da repórter. Porém não dá pra saber as circunstâncias disso: houve problemas em localizar o reitor? ele estava ocupado?

    O resto é mimimi. A sequência, dado que *houve* infração, é exatamente o que é determinada pela lei. O infrator (no caso, a infratora) foi preso sem violência e sem abuso policial, conduzido para a delegacia, liberado nos termos da lei (é uma “dismeanormisdemeanor”) e vai ter que responder ao juiz – que avaliará se o caso merece punição e, se sim, qual (nos termos da lei).

    Os EUA são uma terra com ampla liberdade de imprensa (sim, há abusos contra isso também). Mas mesmo lá tem uma coisa chamada lei.   

     

  26. O que é o Global Constitutionalism Seminar
    Global Constitutionalism Seminar  The Global Constitutionalism Seminar is a signature international program of Yale Law School, dating back to 1996. In 2011, it became part of the Gruber Program for Global Justice and Women’s Rights. This annual convening presents a forum where some of the world’s foremost jurists can confidentially and freely discuss the most important legal issues of the day with leading academic lawyers. The Seminar brings together a small group of Supreme Court and Constitutional Court judges from around the world and Yale Law School faculty members. The group meets at Yale Law School for several days in an intensive seminar-style setting. Discussions are marked by a rare combination of intellectual seriousness, candor, verve, and a sense of common purpose. In advance of the meeting, a book is prepared that focuses on selected topics. Past meetings have considered structural questions about judicial review, precedent, separation of powers and federalism, and the developing law – nationally and transnationally – on equality, free expression, national security, indigenous rights, terrorism, dignity, and detention.<br> (…)  http://www.law.yale.edu/intellectuallife/globalconstitutionalismseminar.htm  Acho que a jornalista foi detida tempo suficiente para o evento acabar e ela não saber quem eram os participantes.   Dias depois do escândalo das espionagens dos EUA contra Dilma, Petrobras, etc, o presidente da Suprema Corte do Brasil participa de um evento secreto em Yale, berço da CIA?

  27. JB diz que foi informado pela

    JB diz que foi informado pela organização do Seminário?????? Aham, Claudia, senta lá!!!! Ô porra, JB, que caô mais miserável é esse? Tu tá sem conexão? A Corte não pagou a conta e tu ficou “pai de santo” ? E que assessoria é essa que não consegue localizar o presidente do STF e do CNJ? Barbosão,vamos conversar? Papo reto; o que tu tá fazendo? Onde? Com quem e contra quem? Nem vem dizer que a gente não tem nada com isso pq quem tá pagando a bagaça, pelo menos, pela Ata da sessão de quarta, lida no início da de quinta, somos nós. E, é melhor que seja isso mesmo, senão vai ficar mais estranho do que já está. Eu tb quero saber o que rolou nesse tal de Seminário aí.

    Que diabo de evento secreto foi esse e quem mais estava lá. Isso aí tá com pinta de esquema para organizar a aplicação desse ” Novo Direito” e debater as consequências de sua aplicação. Em português: O que a mídia tem que inventar para convencer as pessoas a aceitarem o abandono das leis e o que precisa ser desenvolvido, em termos de doutrina ( encomendada ) para convencer a comunidade jurídica. Essa é a parte mais fácil. Nossa acadêmia, não só acata como reproduz qq coisa que venha de EEUU e Europa. Inclusive, a percepção de Brasil é importada. Enxergam o próprio país com olhos dos EEUU/Europa. JB está em Yale para trair o Brasil.

      

     

     

     

     

  28. O que mais chamou a atenção

    O que mais chamou a atenção neste episódio é que nossa grande Imprensa só noticiou que o Presidente do STF estava em uma reunião secreta em Yale – como bem disse Burburinho, o ninho da CIA – porque uma de suas jornalistas foi barrada e presa. Devem estar ocupadíssimos tentando descobrir cabos eleitorais do PT na última eleição presidencial…

  29. Não acabou em Guantánamo!

    O Ministro lhe negou entrevista e a Universidade lhe negou o acesso, mas sabe como é repórter, não se conforma com um não. Publica seu repúdio, pois foi humilhada! Bem, ela trabalha para um órgão que tem por hábito taxar de criminosos os movimentos sociais, humilhando-os. Portanto, nenhuma novidade em seu ambiente!
    De toda forma, analisemos pelo lado positivo. Se a repórter tivesse feições diferentes, talvez terminasse em Guantánamo!

  30. Esse seminário secreto me fez

    Esse seminário secreto me fez lembrar daquela reunião em Foz do Iguaçu às vésperas da eleição de 2010. Muito sinistro.

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