Jornal GGN – O número de consultas para vendas a prazo ao banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) recuou 4,69% em abril deste ano, perdendo força pela terceira vez consecutiva na comparação com o mesmo mês do ano anterior. A queda registrada foi ainda maior do que a registrada em março de 2015, quando o número de consultas variou negativamente 2,03%. Na série histórica, a queda observada no mês de abril foi a mais intensa dos últimos 13 meses – em março de 2014 a contração havia sido de 4,83%.
De acordo com o indicador, as consultas para vendas parceladas registraram queda de 1,21% na comparação mensal (abril de 2015 sobre março de 2015). Como resultado, as vendas parceladas acumulam nestes quatro primeiros meses do ano uma queda de 1,98%.
Em nota, o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, afirma que os seguidos recuos verificados pelo indicador do SPC Brasil refletem a dificuldade de crescimento do país e a deterioração das expectativas com os rumos da economia tanto dos consumidores como dos empresários. “A piora na economia levou à restrição na oferta de crédito e também fez cair a confiança do consumidor, diminuindo a disposição para a compra de bens de maior valor que geralmente são financiados por bancos ou pelo varejo”, explica.
Já a economista-chefe do SPC, Marcela Kawauti, diz que a tendência do comportamento das vendas para os próximos meses é de repetição do cenário ruim observado na segunda metade de 2014 e nos primeiros meses de 2015. “Sem sinais de recuperação da economia, os consumidores devem seguir cautelosos em comprometer a renda com o parcelamento de compras, tendo em vista o menor crescimento da massa salarial, juros e inflação em alta e a piora dos indicadores de emprego”, diz a economista.
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Levy, o criativo.
Depois do retumbante fracasso das medidas de austeridade aplicadas e toda a Europa, vem o Levy trazer um “museu de grandes novidades” com o mesmo receituário exaurido de recessão sob o apelido de ajuste. Como sempre quem está na vantagem e estará cada vez mais são os agiotas do sistema financeiro.