Aula aberta de Michael Löwy sobre a sociologia marxista da religião

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – O sociólogo marxista Michael Löwy explica, em aula aberta, conceitos do curso “Sociologia marxista da religião”, que ministra na pós graduação em sociologia da USP. A aula foi realizada no dia 24 de setembro de 2014, marcando o lançamento do seu livro “A jaula de aço: Max Weber e o marxismo weberiano. Nesse vídeo, Löwy enfatisa cientistas sociais que geralmente não são considerados como “sociólogos da religião”.

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https://www.youtube.com/watch?v=oFY_poT0X6U width:700 height:394

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

3 Comentários

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  1. Eu pessoalmente nao gosto

    Eu pessoalmente nao gosto dessas taxações de “sociologia marxista”, “sociologia weberiana”, “socilogia durkheimiana”, “sociologia simmeliana”… Pra mim Sociologia é Sociologia, ora, ora! “Logos” é” logos”, ora, ora!

    A questão é o quê está sendo estudado e se a feramenta conceitual está ou não bem utilizada…

    “As formas elementares da vida religiosa” de Durkheim é um clássico pra quallquer um que queira compreeender a “formação da moral” coletiva em relação ao que “sobrepassa” a vida individual…

    Inclusive dá uma boa ideia para a queles que se dizem liberais que há um fato objetivo nas sociedades humanas: o sujeito nasce e a sociedade “já está lá”; é anterior; cada um precisa ser “cuidado”: Não existe esse indivíduo “livre e abstrato” como outras escolas de pensamento insistem… Não existe: insistem muito mas não existe.

  2. Comentário.

    Falar de uma sociologia marxista é falar do marxismo como método de pesquisa. É a própria restrição e o fim do marxismo como projeto, pois dialético, e como crítica da sociedade. Há alguns anos atrás, na época do governo FHC, em uma palestra de homenagem ao Lowy, ele mesmo presente, me convenci de que o marxismo vai mal das pernas. Aos trabalhadores não interessa o marxismo acadêmico e as mistificações weberianas e de Adorno. Lukacs foi incoerente e vacilante frente ao stalinismo. Existe toda uma crítica marxista, legítima, dialética e antiautoritária muito bem escondida pelos marxistas de cátedra, de Korsch a Gramsci. Marx na Universidade? Ali é o último lugar onde deveria estar, e não o primeiro.

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