Estatais ajudam, e bolsa avança pela quarta vez consecutiva

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – A bolsa brasileira acompanhou o mercado internacional e encerrou o dia com sua quarta valorização consecutiva, voltando a ficar na casa dos 47 mil pontos. O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) fechou a quinta-feira em alta de 1,53%, aos 47.278 pontos e um volume negociado de R$ 7,459 bilhões. Com isso, o índice acumula um ganho de 5,14% em quatro sessões, e passa a acumular uma valorização de 0,39% no mês, enquanto a perda no ano chega a 8,21%.

As maiores altas foram as ações da Rossi Residencial (RSID3), Banco do Brasil (BBAS3) e Petrobras (PETR3 e PETR4) – a blue chip brasileira do setor petrolífero teve forte alta e ajudou a alavancar o Ibovespa. Já as maiores baixas ficaram por conta dos papéis das empresas Sabesp (SBSP3), Metalúrgica Gerdau (GOAU4) e CCR (CCRO3).

“O Ibovespa terminou a quinta-feira em alta, seguindo as principais bolsas norte-americanas, que fecharam em território positivo, com os investidores reagindo aos dados favoráveis da maior economia mundial e um dia após a reunião do Comitê de Política Monetária do Federal Reserve (FOMC)”, dizem os analistas do BB Investimentos, em relatório.

Outro ponto que afetou as negociações foi o avanço das ações de empresas estatais, devido a rumores sobre uma pesquisa de intenção de votos que era mais favorável à oposição uma vez que, segundo informações do serviço Broadcast, da Agência Estado, “o mercado não gosta da ingerência governamental”.

Em termos de indicadores econômicos, foram divulgados nos Estados Unidos os novos pedidos de seguro-desemprego, que foram de 320 mil na semana até 15 de março, acima dos 315 mil da semana anterior e abaixo do esperado de 325 mil novos pedidos. Os dados do mercado de trabalho do país seguem como um ponto de referência para os mercados devido à sua importância para o futuro da política monetária do Federal Reserve (o Banco Central norte-americano). O índice antecedente teve alta de 0,5% em fevereiro, acima dos +0,1% de janeiro.

Com relação aos mercados emergentes, a agência de classificação de risco Standard & Poor´s revisou a perspectiva de rating de longo prazo em moeda local (BBB+) e estrangeira (BBB) da Rússia de estável para negativa.

No caso do câmbio, a moeda norte-americana encerrou o dia em queda de 0,94%, a R$ 2,33. Embora a moeda tenha acompanhado a tendência internacional no começo do dia, principalmente depois da sinalização dada pela presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, de que o aperto da taxa básica de juros pode começar antes das expectativas (primeiro semestre de 2015), fortes movimentos de especulação e os leilões diários realizados pelo Banco Central levaram a moeda a perder força durante o período.

Na sexta-feira, os agentes acompanham no Brasil os dados referentes ao IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15), coleta de impostos, criação total de empregos formais e a confiança industrial, elaborada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). No exterior, destaque para os dados de conta corrente e de confiança do consumidor da zona do euro, e os dados de finanças públicas na Inglaterra.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador