O desmonte da estrutura brasileira pelo governo de Jair Bolsonaro não tem escapado dos olhos da mídia internacional – depois da postura adotada em meio à pandemia de covid-19, a questão ambiental entrou no radar das críticas.
“Em três anos, seu governo esvaziou os gastos com ciência e tecnologia, deixou a pesquisa na Amazônia na penúria e pauperizou o Ministério do Meio Ambiente”, disse o articulista Mac Magolis, em artigo publicado no jornal norte-americano The Washington Post.
Agora, o alvo é o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), encarregado de pesquisar o andamento desmatamento e apontado como responsável por um dos melhores sistemas de rastreio de destruição florestal do mundo.
Depois de demitir o diretor da entidade em 2019, devido ao relato de um aumento do desmate na Amazônia, agora Bolsonaro coloca em risco o programa de monitoramento do Cerrado estruturado há cinco décadas por falta de recursos.
O dinheiro para o Cerrado pode acabar no mês de abril caso uma fonte de renda alternativa não seja obtida, o que compromete ainda mais a segurança da região que cobre 24% do território nacional e é a savana mais biodiversa do mundo.
Magolis destaca que “o desfinanciamento do INPE ocorre em meio ao clamor internacional pelo aumento do desmatamento, que o governo se mostrou incapaz de conter, quando não o incentivou ativamente”.
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