Joesley Batista e ex-procurador Marcelo Miller são denunciados por corrupção

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil

Por André Richter

Da Agência Brasil

O Ministério Público Federal (MPF) em Brasília denunciou hoje (25) à Justiça o empresário Joesley Batista, um dos donos da empresa e do grupo J&F, e o ex-procurador da República Marcelo Miller pelo crime de corrupção. Também foram denunciados pelo MPF, Francisco de Assis e Silva, um dos delatores, e a advogada Ester Flesch, uma das sócias do escritório de advogacia que contratou Miller.

De acordo com a denúncia, na gestão do ex-procurador da República Rodrigo Janot, Marcelo Miller atuou em favor da J&F durante o processo de assinatura do acordo de delação. Segundo a acusação, documentos trocados entre Miller e integrantes do escritório de advocacia que o contratou comprovariam o “jogo duplo” no caso.

A defesa do ex-procurador sustentou no processo que ele “nunca atuou como intermediário entre o grupo J&F ou qualquer empresa e o procurador-geral da República Rodrigo Janot ou qualquer outro membro do Ministério Público Federal”.

Em nota, a defesa de Joesley Batista negou que tenha oferecido vantagens ao ex-procurador. “A denúncia despreza todos os depoimentos e documentos aportados ao inquérito pela própria defesa, utilizando-se de majoritariamente de um procedimento administrativo conduzido de forma açodada pela PGR [Procuradoria-Geral da República] em setembro do ano passado”, diz a nota. 

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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  1.  
    “ex-procurador sustentou no

     

    “ex-procurador sustentou no processo que ele “nunca atuou como intermediário entre o grupo J&F ou qualquer empresa e o procurador-geral da República Rodrigo Janot”:

    Entao que expliquem a cronologia.  Cronologia.  A mesma que escancarou a situacao.

  2. SURREALIDADE DO ANTICAPITALISMO DE ESTADO TUPINIQUIM

    O Grupo Brasileiro, maior Empresa do Setor no Mundo, para conseguir inserção junto às políticas do BNDES (Banco Brasileiro de Fomento apenas para esta função) e manter e ampliar os 550.000 Empregos genuinamente Nacionais foi EXTORQUIDO PELO ESTADO BRASILEIRO. De simples Fiscais a Presidente da República. Depois foi acusado por este mesmo Estado, pelo CRIME que este Grupo foi vitima. E por final, se não fossemos absolutamente LUNÁTICOS, no ACORDO DE LENIÊNCIA que ele foi obrigado a aceitar, ainda é novamente criminalizado pelas ATITUDES DE PROCURADOR QUE ESTAVA ALI REPRESENTANDO ESTE MESMO ESTADO (BRASILEIRO). Somente com muita Cocaína, Helicópteros de Cocaína, para se alcançar tamanha VIAGEM TUPINIQUIM. Parem o Mundo, que preciso descer. Ali, duas quadras depois de Júpiter. O Brasil é …nem sei mais.  

  3. Está explicada a reunião
    Está explicada a reunião secreta de Aécio com Temer.
    Tá na cara!
    Eles tiveram informação privilegiada.
    Foram informados com antecedência da denuncia da PGR e se reuniram para definir como agir diante da denuncia. Vão se fazer de vítimas. Tudo orquestrado. Tudo no script do golpe.
    Como sempre, este evidente vazamento não será investigado.
    Vergonha!

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