Neca Setúbal, a mulher por trás da campanha de Marina Silva

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Enviado por Cláudio José

 

A bilionária que comanda a campanha de Marina Silva

Herdeira do Banco Itaú, Neca Setúbal é braço-direito da candidata à Presidência pelo PSB e diz que ‘jogo sujo’ só começou e ‘deve piorar’ ao longo da campanha

Por Nonato Viegas, do O Dia

 

Poderia ser diferente, mas a vida está corrida para Maria Alice Setúbal, coordenadora-geral da campanha de Marina Silva para a Presidência da República. Com seus 63 anos, Neca, como é conhecida, é herdeira do maior banco privado da América Latina, o Itaú. Sua família, segundo a revista ‘Forbes’, tem patrimônio estimado em 3,3 bilhões de dólares, algo em torno de R$ 7,5 bilhões.

Viaja muito, mas não para torrar dinheiro. É para acompanhar sua candidata país afora. Gasta muito, também. Mas não é com o que acredita ser futilidade. Gasta com Marina Silva. Só até 21 de julho, com poucos dias de campanha e ainda com Eduardo Campos vivo, doou R$ 200 mil. Novas doações ocorreram, mas o valor só será divulgado quando prestarem contas, daqui uns dias.

Neca, coordenadora do programa de governo de Marina, garante que os compromissos firmados por Eduardo Campos serão honrados

Foto:  Sérgio Lima / Folhapress

Em 2010, quando sua amiga também concorreu e com menos chances de passar para o segundo turno como agora, desembolsou R$ 515 mil. Seu banco, o Itaú, doou muito mais: R$ 1 milhão. “Nada muito significante”, disse ela, considerando o quanto se gasta nas campanhas no Brasil. Em 2010, para arrecadar dinheiro, ela articulou encontros da candidata com artistas e a alta sociedade paulistana, além de ajudar no programa de governo.

Neste ano, a partir de agora, com Marina assumindo a cabeça de chapa, tem papel-chave na coordenação-geral da campanha. Como comparação, mesma função exerceu Antônio Palocci, naquele ano, durante campanha da presidenta Dilma Rousseff. Depois de Dilma eleita, Palocci virou ministro. O DIA contou com “a sorte de encontrar um tempinho” para falar com a mulher responsável, hoje, pelos rumos da campanha. Ela aproveitou o tempo, entre uma reunião e outra, para atender à reportagem.

Isso porque, segundo pessoas próximas, “está uma loucura, pois a nova candidata assumiu a campanha já com tudo em andamento”. Maria Alice Setúbal, porém, garante que “os compromissos programáticos” permanecem os mesmos assumidos por Eduardo Campos.

Com fala pausada, transmitindo calma em meio ao corre-corre, não se altera nem para responder a críticas as quais considera injustas e fruto de preconceito, sobre suas declarações à ‘Folha de S.Paulo’, na sexta-feira. Ao jornal, disse que num possível governo de Marina será encaminhado ao Congresso lei que dará autonomia ao Banco Central.

Seus adversários e analistas acusaram-na de estar a serviço dos interesses dos bancos, dentre os quais, o seu. Para ela, “o jogo sujo”, para atingir sua amiga, só começou. “E deve piorar, se Marina se consolidar mesmo”, previu. A palavra “mesmo” é porque sua “prudência”, como diz, a faz lembrar de que “pesquisa é retrato de momento”. E que, portanto, “tem de se ter cuidado”. “Não pode deixar-se levar por euforia. Não é possível ver ainda se esta onda terá sustentação”, pondera.

Uma herdeira com currículo extenso

Para Neca Setúbal, relacioná-la sempre que citada pela imprensa quando trata de política à herança de Olavo Setúbal, seu pai, fundador do Banco Itaú, é preconceito. “Tenho mestrado, doutorado, sou fundadora do Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária), ONG que é referência em todo no Brasil em educação, tenho passagens pela Unicef, sou pesquisadora, tenho livros publicados. Entretanto, quando parte da imprensa divulgou, por exemplo, a notícia de que Marina escolhera seus coordenadores de campanha, resumiram meu currículo à ‘herdeira do Itaú’”, reclamou.

Segundo ela, ao se referirem ao seus colegas, os jornais escreveram por onde eles passaram ou o que fizeram. “Faço parte da família Setúbal, assumo isso com tranquilidade, mas nunca trabalhei no banco, sempre fiz outras coisas na vida e, portanto, não faz muito sentido apenas me relacionar ao Itaú.” Neca acredita ainda que seu sobrenome começou a ser usado para atingir Marina Silva, numa tentativa de alimentar um preconceito social ao contrário. “Isso já começou.”

Patrimônio de bilhões

O banco do qual Maria Alice Setúbal é uma das herdeiras tem patrimônio de 468 bilhões de dólares em ativos — dados de 2013 — e seu rendimento, segundo a Econométrica, chega a 16,7%, dando retorno próximo aos 70 bilhões de dólares por ano. Isto faz dele um dos mais lucrativos, superando o retorno dos bancos americanos, por exemplo. No US Bancorp, que teve maior rentabilidade em 2013, a taxa não superou os 15,48%.

Ela também é sócia do marido, Almeida Prado, em um hotel na Fazenda Capoava, a poucos quilômetros de Itu, no interior de São Paulo. Somados, seus patrimônios a credenciam a pertencer ao seleto grupo do 1% mais rico do país. Ainda assim, é considerada uma pessoa “modesta” e de “costume comum”, como definiu o deputado Miro Teixeira (Pros), com quem tentou criar a Rede Sustentabilidade em 2010.

O motivo, de acordo com a própria Neca, está em ser hoje a junção das personalidades da mãe, Tide, a quem define como humanista, e do pai, Olavo, um empreendedor, “no sentido de empreender bem o que se propõe a fazer”, explica ela.

“A figura do meu pai foi muito importante na minha formação, no meu jeito de ser”, afirma, lembrando que ele, um liberal, “afinal, banqueiro”, nunca a desrespeitou por suas decisões políticas. “Era capaz de ler meus livros do curso de Ciências Sociais, na USP, para ter o que debater comigo”, revela.

Filhas de mundos distintos, mas unidas pela educação

Dois mundos distintos. Uma nasceu no Acre, pobre, trabalhou no seringal, não lia nem escrevia até os 16 anos. À outra, bilionária, nunca faltou nada. Estudou nos melhores colégios de São Paulo e na Suíça. Ambas, nas suas próprias palavras, ‘salvas’ pela educação.

“Um dia a Marina (Silva) me falou algo que me emocionou. Disse que nos tornamos amigas porque fomos contra nossos destinos. Ela, moça pobre do seringal no Acre, teria outros rumos; e eu, moça rica da alta sociedade paulistana, idem. O que nos salvou foi a educação. A dela, deu-lhe outra possibilidade. A minha, permitiu-me ver a vida para além do meu mundo”, disse, emocionando-se.

Marina e Neca se conheceram em 2009 pelas mãos de Guilherme Leal, então candidato a vice da ex-senadora. Desde então, tornaram-se amigas

Foto:  Divulgação

 

A amizade entre as duas teve início em 2009, pelas mãos de Guilherme Leal, um dos donos da Natura, de quem Neca é amiga desde a adolescência. Ele pediu que contribuísse, à época, com o programa de governo da candidata, que concorria à Presidência da República pelo PV.

“Sua profundidade, carisma e força me foram tão impactantes”, lembra. Desde então, não se separam.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

96 Comentários

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  1. Discurso fugidio

    Cláudio José,

    Neca Setúbal, assim como Armínio Fraga, seriam os presidentes de fato.

    A próxima etapa  será ver a candidata de direito nos debates televisivos, pois será muito difícil para a grande mídia, esconder o desastre que é o discurso sempre fugidio da acreana.  

     

  2. Vazia, ôca…

               Ao que parece , o que realmente impactou,inpressionou foi a forma Marina.  Vazia,

    sem experiencia,teórica,soturna. Atrás deste enigma, um abismo,o ¨vazio profundo¨,próprio dos teóricos.

              Sendo assim,manípulável, fácilmente se transforma em marionete. A fòme com a vontade de comer( Marina$ Neca). 

              O que a Marina passa a impressão,é a de que ela é ,egocentrica,vaidosa , imperial.

             Não tem plano de Govêrno. Tem plano de Poder.

  3. Lá por 1780, na França,

    a rainha Maria Antonieta teve sua fase “verde” (“ambientalista” não seria um termo adequado para o caso), se encantando com uma vaca, 3 carneiros e algumas aves, brincando de “fermière” na fazendinha que mandou construir no parque do castelo de Versalhes (não o da Aécio, o do Luís XIV). O brasileiro interessado pode visitar o que é hoje chamado de “hameau de Marie Antoinette”.

    A herdeira do banco Itaú Unibanco pode ficar tranquila, a “revolução brasileira” começou em em 2003, e não há previsão de instalação de guilhotina.

    P.S.: Pelo visto, a Sr Neca Setúbal é mais parecida com o irmão Paulo que com o Roberto (quem conhece vai saber o que eu quero dizer).

  4. time de primeira
    banco

    time de primeira

    banco central independente – roberto setubal, imao da neca, ja tinha aval publico do campos

    ministro da fazenda – andre lara rezende – de professor a banqueiro, admistrador de grandes fundos internacionais indicacao neca

    ministro racial – jorge Bornhausen – vamos acabar com raca petista boliviariana

    comercio exterior – edir macedo

    ate final do dia vou passar resto do time,,, 

    aguardem

    1. Se me permite:

      Se me permite:

      Casa Civil – Serra

      Defesa – Roberto Freire

      Meio Ambiente – Soninha

      Minas e Energia – Giannetti. Prioridade da pasta: fim das hidrelétricas e eólicas (turbinas por matam os rios, as dos ventos por poluírem as paisagens) e estímulo às energias alternativas vindo… do pum das borboletas… por ex.

      Relações Institucionais – Heráclito Forte

      Presidente da Petrobrás – Pastor Everaldo, que dará um fim a esse antro estatal de corruptos.

      Presidente do BB, Caixa, BNB e BNDES, BC – Neca Setúbal, que terá como meta número 1: privatizar todo o pacote financeiro estatal e paquidérmico… afinal para que tantos bancos “que só dão prejuízo” se podemos ter só um, altaneiro, ecológico e de 1º mundo: o Itaú.

      Ministra do Nada Retumbante – Luíza Erundina

      1. Se me permitem ambos…

        Se me permitem ambos: 

        Justiça : Silas Malafaia

        Já para ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência fica o Gilberto Carvalho mesmo, ele sabe cantar de cór os hinos de qualquer igreja…

        Um abraço.

          1. E para a Agricultura a Kátia

            E para a Agricultura a Kátia Abreu ou então a candidata ao governo do Paraná, Ana Amélia se não me falha a memória, do PP. E as mulheres dominando…..

          2. Ana Velha, ops… Ana Amélia Lemos

            É candidata ao Governo do RS, é cria do antro rebessiano que assola os pagos daqui…

          3. Não creio

            Cristiana, creio que o JB teria mais perfil para o Aécio, e seu tipo “biruta de aeroporto”. A Marina joga num campo mais “moral” (falsa é claro), acho que ela preferiria o Malafaia…

            Mas é claro que a gente tá só brincando com coisa séria!

            Abração. 

      2. Visão

        João, este ministério, como diria o Caco Antibes, seria a ” visão do inferno” ! Diga lá, e o que nos reserva a pasta da economia ou da justiça, por exemplo ?

    2. Tripé econômico

      Kid Bengala seria o ministro responsavel pela implementação do tripé econômico para deixar os mercados satisfeitos ?

  5. Vamos acreditar que a

    Vamos acreditar que a herdeira do banco itaú seja um rica boazinha mas e quando decisões estratégicas para o país for inconsiliável com sua condição de banqueira?

    Oremos!

  6. “e seu rendimento, segundo a Econométrica, chega a 16,7%… “

    “… dando retorno próximo aos 70 bilhões de dólares por ano. Isto faz dele um dos mais lucrativos, superando o retorno dos bancos americanos, por exemplo.”

     

    Agora advinhem em qual governo acontece tamanho lucro de um banco, em 2013? Quais são as políticas de juros que esse governo pratica, para dar essa enorme lucratividade ao banco?

    Ganha um doce quem advinhar que é num governo neoliberal, francamente favorável ao rentismo e aos banqueiros.

    1. Lucro vergonhoso

      Almeida,

      O lucro do setor bancário nacional é estratosférico há anos, e nas alturas se manteve durante os doze anos de governo Lula /DRousseff.

      Quando DR resolveu fazer o que ninguém tinha feito até então, trazer os juros da Selic prá níveis um pouco mais civilizados, prá surpresa de muitos aquele movimento deu certo, tanto que o dono do Itaú, dos grandes somente ele, esperneou durante semanas.

      Logo adiante outra surpresa, o retorno à infame cartilha dos “especialistas do mercado”, ação que, independente das nuances da política econômica mundial,  partiu de um governo de esquerda, que ainda come criancinhas.

      Não é possível compreender o tamanho do lucro da banca no patropi, acredito que caso único no mundo.

       

      1. “Quando DR resolveu fazer o

        “Quando DR resolveu fazer o que ninguém tinha feito até então, trazer os juros da Selic prá níveis um pouco mais civilizados, prá surpresa de muitos aquele movimento deu certo, tanto que o dono do Itaú, dos grandes somente ele, esperneou durante semanas.”

        Neste momento, o sonegador mor do ITAU se reuniu com outros sonegadores, a familia marinho, e começaram o terrorismo economico midiático com ajuda da resto da mídia falida que precisa da volta da direita para se levantar. Teve até apresentadora mau caráter vestindo colar de tomates para ameaçar o povo com a volta da inflação. De tanto falarem em inflação dia e noite, criaram um clima de expectativas sobre a inflação que realmente provocou uma leve alta de preços. E o imbecil do Tombini e o seu COPOM cometeram a extrema ASNICE de aumentar a SELIC.Neste momemto, perderam a guerra para os rentistas e colocaram o governo na defensiva, pois fazer terrorismo com a inflação mostrou ser eficar. Continuam com isto até hoje, apesar da inflação estar em 0,1 há uns três meses.

        Mas, agora o estrago está feito. Se fosse o caso de conter a demanda, penso que aumento do IOF é muito mais eficaz que 0,25 na selic. Mas, 0,25 na selic agrada ao ITAU. Tanto que seu lucro saltou uns 35% sobre o mesmo período do ano passado.

        Onde estão os que queriam mais escolas e hospitais eu jnho de 2013? O valor que o governo foi obrigado pela mídia a gastar a mais de juros daria para quantos hospitais? Ajudaria o SUS? Não vi nenhum daqueles manés idiotas ao menos mencionar a chatagem da midia para forçar aumento sa selic.

        Por fim, a proposta do ITAU é por publicar uma lei onde o Banco Central seria independente. Talvez como na época do Lara Resende, onde os empresários e banqueiros eram convidados ao BC para decidir o aumento da seli ou a desvalorização do real. Bons tempos aqueles.

  7. Que “liga”…

    Pois é, uma banqueira que afirma ter ultrapassado sua formação de elite endinheirada e uma ex seringueira (ex?)ambientalista que afirma ter ultrapassado sua formação popular. Poderia dar uma liga boa? Não creio, pois política também é uma questão de crença baseada em ações passadas, junto com um bom programa de governo, e infelizmente até o momento só acredito que essa dupla de “gerentonas” (mais uma, as do governo Dilma já enchem o saco suficientemente) vai criar dinheiro comestível, e “BC independente”, ou seja, o BC a serviço dos banqueiros.

    Mantenho o voto em Dilma, mas não vejo estadistas nessa eleição.

    Um abraço.

  8. A “passagem”

    NESTES ÚLTIMOS 30-40 ANOS

    A partir dos anos 80 até os dias de hoje (cada vez com maior intensidade), existe um momento na vida do jovem, principalmente aquele com maior escolaridade e renda, em que começa a sentir vergonha de ser brasileiro. Acorda um dia qualquer com desejos de ouvir rock em inglês, dar um rolezinho no shopping ou no Mcdonald e lembrar-se dos momentos mágicos da sua recente viagem (rito de iniciação como “brazilian boy”) para Disneyworld. Brasil, para estes jovens, começa a desenhar-se como um lugar “barango”, cheio de pobres e de incompetência, onde pagaríamos mico em qualquer assunto. O jovem quer então fugir de “tudo o que está aí”, principalmente desse partido “barango” do PT, que contribui – em tese – para ele continuar sentindo vergonha de ser brasileiro (tadinho).

    Calcula-se, para 2016, que 2,5 milhões de brasileiros viajarão para os EUA a conhecer um rato e um pato de mentirinha, em Orlando. Atualmente a quantidade deve superar os 2 milhões/ano.

    Para estes jovens, o desenvolvimento do Brasil é pífio em comparação com as “coisas bacanas” que existem fora daqui; como o parque do Beto Carreiro comparado com Disney. Brasil nunca será melhor que os EUA, então, para que trabalhar tanto? O mundo já faz tudo? É só comprar?

    Para que estudar mestrado na Universidade de Jacarepaguá (exemplo irônico) se, com apenas 60 mil dólares anuais posso estudar em Harvard?

    Esse momento da “passagem” (da ficha cair) demora mais ou menos tempo, dependendo da classe social e econômica do jovem. Jovens de famílias abastadas, influenciados pelos seus pais, acordam antes com a necessidade de focar a sua vida longe daqui, desta “pobreza e bandidagem”.

    Já os jovens que ascendem desde as classes mais baixas sentem a ficha cair depois de receber o primeiro ou segundo salário. Outros acordam mais velhos, quando – ao contrário – o filho trouxer melhor vida para os seus pais.

    Um senhor pobre e bebum, pai de um amigo meu, depois que o filho (meu amigo) melhorou de vida, um dia, almoçando na casa deles, vestindo bem e com uma taça de champanha na mão me falou com tom de crítica: “Alexis, que você pensa desse Chaves, na Venezuela!”.

    O Ronaldo fenômeno, sentiu vergonha pela preparação da copa. O Ministro Barbosa não conseguiu fugir desse padrão, comprando também o seu AP em Miami. Nem o Chico Buarque deve ter imaginado que tanta gente que saiu do “brejo da cruz” iria querer morar logo em Miami mesmo.

    O Aécio Neves é tão deslumbrado pelo dólar que ofereceu – apenas ontem – renda mínima para os nordestinos a US$1,25/dia, no plano “Nordeste Forte” (strong northeast). Quem sabe no futuro poderia dar um “vale Disneyworld” para as crianças nordestinas, para crescerem com visão global do mundo e possam fazer “a passagem”. VEJA de graça nas escolas nordestinas seria o melhor dos mundos para os tucanos.

    http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2014/08/23/interna_politica,561626/aecio-promete-renda-de-us-1-25-por-dia-para-familias-do-nordeste.shtml

    O passo seguinte, junto com a procura do melhor carro importado, é casar (ou apenas ter um filho) com alguém bacana e rico e morar temporariamente num condomínio equivalente ao Alfaville da cidade onde mora, antes de migrar para Miami. Tenho conhecidos que já declaram isso, abertamente: “se tivesse dinheiro iria morar em Miami”. Esse contingente humano foi crescendo durante estes últimos 30 ou 40 anos. Hoje são empresários de conversa, de negócios pelo telefone, ganhadores de comissão ou de corrupção mesmo, que sugam o que podem do Brasil e levam os seus lucros para o exterior. São os “indecisos de nacionalidade e de caráter”, ávidos pelo Green Card. Eles são os novos eleitores da Marina, aquela candidata que talvez conseguisse tirar os “petralhas” do governo e restaurar a ordem das coisas, deixando o Brasil para ser o que sempre foi: apenas uma república bananeira.

    OUTROS TEMPOS

    Venho de outros tempos, de anos de chumbo. De lutas globais entre comunismo e capitalismo, que penetravam em nossas casas através de jornais (a gente ainda lia), rádios e incipientes TVs. Bastou alguns jovens optar pelo lado esquerdo (por mero idealismo na sua maior parte), que quase todos os países da América Latina foram entrando em ditaduras militares, para evitar este avanço do “mal”.

    Na sua maior parte proveniente de correntes trabalhistas, o Brasil “nação” tinha ainda forma e conteúdo, com a imagem do Getúlio e posteriormente do Brizola. Muitos ficamos por aí atrás, mas não desistimos de acreditar no Brasil, de coração, não da forma esperta como diz acreditar Marina Silva. Queremos Brasil nação, abrindo os braços para todo o seu povo, principalmente os mais desfavorecidos e explorados.

    Não precisamos de Disneyworld, de armas nucleares, nem de enviar gente à Lua, pelo menos por agora. A nossa tarefa de hoje é mais bonita e produtiva, de dar uma vida digna a todos e de formar cidadãos brasileiros, sem indecisos, mas apenas gente consciente do lugar de onde vem e da responsabilidade de termos nascido por aqui mesmo. Um país desenvolvido irá nascer a partir de cidadãos desenvolvidos.

    O FUTURO

    Se quisermos ainda continuar como nação autônoma, o maior esforço político que devemos desenvolver é de recuperar a auto-estima do povo, principalmente da juventude, e trazer de volta as suas expectativas e sonhos para dentro do território brasileiro. Brasil tem tudo para ser a melhor nação para se morar, no futuro. E este futuro começa agora mesmo.

    O governo deve pensar também nas suas elites. Não estamos em guerra com os mais ricos ou com a categoria médica. Isso não é bom para o país. O trânsito irá melhorar não apenas transportando mais gente pobre, mas também dando ao sujeito mais abastado a possibilidade de deixar – dignamente – o carro em casa. A economia é uma pirâmide onde, tão importante como ampliar e alimentar a base, é garantir que a ponta dessa pirâmide fique mesmo dentro do território brasileiro, pois, se isso não for assim, estaremos dilapidando a maior parte do nosso esforço.

    1. Alexis, aqui vai um outro

      Alexis, aqui vai um outro lado da história…

      Moro na América do Norte e posso dizer, de cadeira, o que acontece depois da “passagem”.

      Vim para cá em 98, quando a sobrevivência estava comprometida no Brasil e eu e meu marido queríamos ter a experiência de viver fora do Brasil. O primeiro plano era a Europa, mas por obra da vida, terminamos imigrando para o Canadá.

      Bem, o pessoal com as características de que você descreve, em sua maioria jovens, chegam aqui e como não dominam totalmente o idioma, não se importam em trabalhar como faxineiros/as, pedreiros/as, pintores/as, etc.

      Há um mês, mais ou menos, conversei com uma advogada que havia chegado aqui há algumas semanas e ela estava procurando trabalho como cleaner. Sua filha, que entrou no país como estudante de inglês resolveu não voltar e terminou casando (uma das formas mais rápidas de se legalizar por aqui) e trabalha como garçonete. A garota estava cursando faculdade no Brasil.

      Trabalho com muitos imigrantes e posso lhe dizer que a vida aqui é muito dura e na maioria das vezes eu não entendo como as pessoas conseguem acreditar que viver de determinadas maneiras, submetendo-se a todas as formas de abuso, é melhor do que viver no Brasil.

      Várias já confessaram que não querem voltar porque têm vergonha, sentem-se fracassadas, etc.

      Conheço pessoas que trabalham 7 dias da semana, sem folga, e em dois empregos. 

      Muitos, sem sombra de dúvida, se dão bem. Porém, o preço a pagar é bastante alto, principalmente, porque ninguém tem tempo para nada, a solidariedade é muito pouca, pois se você não trabalhar muito, não consegue pagar as contas. Além disso, a distância da família faz com que vá se perdendo muito o aspecto da convivência com os diferentes, que o núcleo familiar nos obriga a experenciar.

      O acesso aos bens materiais são muito mais fáceis, mas posso dizer que as pessoas comem mal, apesar de conseguir se vestir com todas as marcas da hora.

      Meus planos são de voltar no próximo ano. Só espero, de verdade, que a Dilma ganhe, pois do contrário, não sei o que farei. Por aqui o desemprego está cada vez maior, e os recursos para o bem-estar social, que já foram um direito e garantia para uma sociedade mais igualitária, cada vez mais estão diminuindo, especialmente depois de 8 anos de um governo conservador.

      Além de tudo isso, é importante salientar que os mesmos que reclamam dos salários aí no Brasil, chegam aqui e submetem-se a ganhar menos que os canadenses em qualquer posição (com exceções, é claro!), pois os imigrantes ganham em geral menos dos que os filhos da terra.

      Nos últimos tempos, tenho me arrependido de não ter voltado antes para ter tido a oportunidade de viver empartilhar os anos de otimismo e orgulho de ser brasileira, apesar das dificuldades que ainda existem.

      Neste momento, só posso ter a esperança de que Dilma ganhe e continue o processo de dignificar o povo brasileiro.

      Abraços!

       

  9. Acorda, França!

    Márcio França diz que Marina precisa apoiar Alckmin se quiser o apoio do PSDB no segundo turno!

    Será que ele não lê os jornais e ainda não sabe que ela já incluiu Serra no ministério dela?

    Pra que vai precisar de um Chuchu que pode secar até a sustentabilidade da sua rede?

    Quem apostou suas fichas no Chuchu foi Dudu. Marina apostou as suas no serrista Walter Feldman.

    http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/150940/M%C3%A1rcio-Fran%C3%A7a-cobra-gesto-de-Marina-ao-PSDB.htm

    http://www.brasil247.com/pt/247/pernambuco247/

    1. Acho um HOROR essa ligação

      Acho um HOROR essa ligação Itau-Osmarina MAS é preciso dialogar com nexo e logica. Uma companhia de capital aberto AUTUADA pela Receita Federal TEM O DIREITO DE RECORRER em tres etapas administrativas e tres etapas judiciais, podendo chegar a quatro, portanto são SEIS DEGRAUS DE RECURSOS, no minimo.

      AUTUAÇÃO NÃO QUER DIZER SONEGAÇÃO, sonegação é quando se OMITE O FATO GERADOR, nesse caso do ITAU é uma INTERPRETAÇÃO DO FISCO SOBRE UM FATO GERADOR ESCRITURADO, não é sonegação.

      Empresa de capital ABERTO tem orbigação de ESGOTAR OS RECURSOS em qualquer autuação fiscal. Não pode pagar sem esgotar os recursos, a Diretoria tem essa obrigação perante os acionistas.

      Esse IMBECILIDADE continuamente alegada aqui MOSTRA O DARF é de porta de padaria. É papo de ignorante, em um caso desse tipo nem tem DARF, na perda do ultimo recurso se converte o deposito recursal em recolhimento definitivo.

       

      1. E o Judiciário brasileiro é

        E o Judiciário brasileiro é justo, imparcial e não faz distinção entre ricos e pobres. No Brasil, ricos(e os muito ricos)são sempre condenados por seus crimes.

        Nem em porta de butecos se acredita nisso.

  10. Essa eu quero ver..

    Até quando Marina, a sonsa, juntamente com a mídia, a Globo com Luciano Huck e tudo na ponta de lança, vai conseguir esconder do povo, e principalmente de pensionistas do INSS que recebem no Itaú (que presta um dos piores serviços à população de baixa renda que têm que receber lá suas pensões) essa tão “sonhática” informação?

    A “fadinha inocente e coitadinha da floresta encantanda” se juntando a uma das coisas mais torpes e egoístas na economia brasileira.

    Explica essa Gunter, pelo menos pra mim.

    1. Acho que já chegou o momento

      Acho que já chegou o momento dos responsáveis pelos programas de TV para a Dilma apresentarem ao povo brasileiro esta associação Itaú & Marina e veicular nos programas e de forma espontânea, alguns trabalhadores que foram covardemente demitidos pelo Itaú .

       

       

    2. O Gunter não vai explicar,

      O Gunter não vai explicar, visto que não enxerga um palmo adiante do nariz, é apenas anti-PT/Lula?Dilma. Alguém incapaz de enxergar as péssimas administrações do PSDB em SP, mesmo morando no estado, tem condições de explica algo?

  11. Em 28 de outubro de 2013 o

    Em 28 de outubro de 2013 o casal Edurina prometia a apresentação detalhada do programa de governo para junho de 2014, pois bem, o Eduardo foi para o andar de baixo e quem vai relatar o programa de governo que definirá o destino de 200 milhões de brasileiros serão diretores do Itaú .

    Me sinto enojado com este absurdo !!

    Ouçam/vejam as abobrinhas dos politiqueiros :

    [video:http://youtu.be/9OTqAR7LTvU%5D

    1. Entendo

      A eco-socialista não pode ser criticada por andar com mega-sonegadores representantes do capitalismo financeiro, por que ou coloca o sujeito no mesmo barco do Esgoto ou é bumerangue, né? Cinismo aqui frutifica com gosto!

  12. Antes a Elite andava junto

    Antes a Elite andava junto com a mídia…
    Agora se dividiram…
    O PIG FIEL ao psdb que tanto ajudou e ainda ajuda
    e os “NOVOS ARES” dos “gigantes que despertaram”
    É estranho conviver numa sociedade em que seus aristocratas
    não conseguem, ou não querem ver,
    parafraseando – me perdoe – o mestre Tom Jobim…
    É impossível ser feliz sozinho…
    A velha direita tentou e acabou transformando
    o Brasil num dos países mais desiguais do mundo…
    E como consequência conviveremos,
    se investirmos massivamente em educação
    perto de 15 a 30 anos AINDA com alto grau de violência!
    até que se esgote o estoque dos deserdados das politicas públicas!
    A idéia de nação só existe com a INCLUSÃO!
    E infelizmente a aristocracia não hesita em manter seus privilégios
    e é muito crítica quanto a adesão de novos sócios…

  13. Não me preocupa muito se Neca

    Não me preocupa muito se Neca é de família abastada ou se Marina é de origem humilde.
    Se Marina é doce (?) ou Dilma tem comportamento masculino (?), como diz a Neca.
    O que me dá arrepios é o que disse Abilio Diniz em entrevista na Folha:

    “Os economistas não esquecem algumas expressões como “vão abrir a caixa de maldades”. Não é bem assim. Mas
    precisamos reajustar os preços administrados e cortar gastos (do governo).
    Temos que fazer o que é preciso e essas “maldades” são temporárias. Quanto mais brusco é o ajuste, mais rápida
    é a recuperação.”

    Com Lara Resende na área é para se pensar… o resto é perfumaria…
     

  14. O “novo”

    Cantado em prosa e verso pelo Nassif desde junho de 2013, eis que surge o “novo”: uma presidenciável marionete de banqueiros.

  15. Olavo resistiu duas semanas como candidato a governador

    Política não é a vocação dos Setubal.

    Mas que venha o programa da Marina para que possa ser estudado e sopesado.

  16. Jornal que apoiou a ditadura e contra a dentadura

    Folha de São Paulo, o jornal que apoiou a DITADURA, é contra a DENTADURA

    Publicado em 23/08/2014 no Conversa Afiada

    Fel-lha decreta !
    Abaixo a dentadura !

    Libertem nossos juros ! Desemprego já ! E um povo desdentado !

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    Entenda o imbróglio

    Contribuição de um navegante que está mordido com a cobertura das eleições:

    A Folha descobriu que o governo Dilma distribuiu dentaduras para quem precisa.

    Ela acha que foi uma só, para aquela senhora que apareceu no programa.

    Não, dona Folha, o caso é mais grave:

    Só em 2013, o governo entregou 413.275 próteses dentárias pelo programa Brasil Sorridente, que o Lula criou em 2004.

    Antes do Brasil Sorridente, 3 em cada 4 brasileiros chegavam aos 65 anos de idade sem um só dente na boca.

    Dentista era luxo de rico.

    O Brasil Sorridente é o maior programa de saúde bucal do mundo. Atende 80 milhões de pessoas em 4.951 municípios.

    Dona Folha acaba de ampliar o programa mínimo da oposição:

    Por um Banco Central Independente, Livre e Soberano!

    Libertem nossos juros!

    Desemprego Já!

    Abaixo a dentadura!

  17.  
    Vá gostar de um faz de

     

    Vá gostar de um faz de conta, na casa da….

    Claro que a Beata boazinha emprestou seu nome ao Banco Itaú com a melhor das intenções. No novo rearanjo pós Eduardo, o nome Marina entra com os votos do eleitor que se acha o moderninho. Cabendo ao Itaú pagar as contas da campanha.

    Ganhado as eleições, cada um cuida da área de suas competencias. Marina vai cuidar da sustentabilidade e da sobrevivencia das pererecas nas disputas territoriais com os micos leão dourado. O resto, ou seja, quase tudo, será administrado por quem é do ramo.

    Primeira e indispesável medida será cuidar da retomada da concentração da renda. A base de toda economia moderna, que o PT transformou numa bagunça.

    Orlando

     

     

  18. Espero e desejo que a

    Espero e desejo que a candidatura da Marina seja como aquele bolo , quando esquecemos  se já colocamos fermento e colocamos mais. Ele cresce tanto que cai fora da forma, ficando ôco no meio, só casca. kkkkkkk

  19. O Brasil é muito rico em

    O Brasil é muito rico em figuras mitológicas. Temos o Saci Pererê, o Curupira, a Mula sem Cabeça…

    Agora também temos a Banqueira Socialista.

    1. Cê tá mais por fora do que cotovelo de caminhoneiro

      Socialistas mesmo são os banqueiros do BMG e do Banco Rural. Aprenderam socialismo com o José Dirceu, puxa-saco da família Bush, e com o Marcos Valério rsrs. Dizem que, além de socialistas, alguns banqueiros são bailarinas e cantam mais do que canário quando vão depor em CPIs rsrsrs.

      1. Quais os banqueiros

        Quais os banqueiros oficialmente encarregados pela própria candidata a desenvolverem o programa de governo da Dilma? Poderia listar seus nomes? No caso da Marina, podemos.

        1. Oficialmente encarregados? Hehehehe

          Primeiro, o tipo de assistência de banqueiros que as campanhas do PT nos últimos tempos têm se valido não é exatamente aquele digno de publicidade oficial, se é que você me entende.

          Segundo, não faz qualquer diferença ter um banqueiro como encarregado oficial do programa de governo se as pessoas que desenvolvem o programa já fazem com que o programa contemple os interesses dos banqueiros, sem precisar de qualquer participação oficial deles na elaboração do programa.

          O que você tem que fazer é mostrar exatamente como, de que forma, o programa de governo da Dilma contraria os interesses dos banqueiros, algo que eu duvido muito. Depois voce explica como contrariar esses interesses, da forma como o programa supostamente faz, é bom para a economia, para o sistema financeiro, para a distribuição de renda, para a geração de emprego e renda, etc.

           

          1. Parece que o Argolo largou o

            Parece que o Argolo largou o PSDB e virou marineiro desde criancinha.

            Dificilmente banqueiro deixa de ganhar dinheiro no Brasil. Dilma até tentou, com a redução de juros. Mas claro que os rentistas não iam deixar barato. A “campanha do tomate” teve sucesso.

            Dizer que os bancos ganham dinheiro APESAR do governo é bem diferente de dizer que os bancos ganham dinheiro GRAÇAS ao governo.

            A falácia da “autonomia do BC”, por exemplo, novamente propagada pela Marina. Só serve para deixar o próprio BC e o governo de mãos atadas: “toma, BC, a inflação é sua, se vira”. O único instrumento que o BC tem é o aumento dos juros. Então, o BC faz parte do governo mas deve operar de forma totalmente isolada ou “independente”, mesmo que o aumento da SELIC represende redução do PIB e portanto da arrecadação e bilhões a mais no pagamento de juros da dívida.

            Esse é o primeiro ponto divulgado do programa da Marina. Ainda falta ver o que mais ela (ou a Neca) tem em mente.

          2. Nunca votei no PSDB, mas vamos ao que interessa, sem tergiversar

            Dizer que os bancos ganham dinheiro APESAR do governo é bem diferente de dizer que os bancos ganham dinheiro GRAÇAS ao governo.

            Isso é um mero jogo de palavras que não serve para defender o que está implícito na tua crítica à presença de Neca Setúbal na campanha da grande Marina Silva: Ou o Governo Dilma e, consequentemente, o seu programa de governo, tem uma política que efetivamente contraria os interesses dos banqueiros ou não tem.

            Se não tem, a tua crítica à candidatura Marina Silva se estende à candidatura Dilma. É uma questão de lógica formal.

            Não adianta trocar a palavra “apesar” por “graças”. Não muda nada se o efeito concreto é o mesmo, em ambos os casos.

            E os fatos não estão a seu favor: nunca os banqueiros ganharam tanto dinheiro quanto nos Governos Lula e Dilma. Logo, é razoável concluir que quem vota em Dilma não pode ter como ponto de partida alusões a banqueiros, uma vez que o Governo Dilma é alinhado à ideia de proporcionar um cenário econômico-financeiro em que eles ganhem muito dinheiro.

          3. Se você acha mesmo que Marina

            Se você acha mesmo que Marina (e a Neca) tem intenção de reduzir juros como a Dilma tentou (uma das minhas críticas a ela foi justamente não ter defendido essa atitude de forma mais forte), então você deve mesmo ser um “sonhatico”.

            Além disso, como falei, não conhecemos a totalidade do programa da Marina. Então não tenho como fazer todas as comparações neste momento.

          4. É perca de tempo tentar

            É perca de tempo tentar discutir isso com o Argola, notório reacionário, do tipo que chama o golpe de 64 de “Revolução Democrática”, e defende anistia para os estupradores, torturadores e assassinos da ditadura. Há anos que o advogado desempregado fica papagaiando essas ideias na net, 24 horas por dia. recentemente ele começou a posar de “imparcial”(apartidário), embarcando no modismo de 10 em 10 reacionários.

            Além disso, o rapaz nem sabe o que são taxas de juros, qualquer ideia que vá além do que é publicado diariamente nas Globos da vida estão fora de seu alcance.

            Se insisitr, ele grita mensalão, desesperado. É de dar pena, coitada da família desse rapaz.

             

          5. “Perca de tempo” é expressão de semi-analfabeto rsrsrs

            Sabemos quando um sujeito é burro quando ele não sabe a diferença entre um substantivo e um verbo.

            Tirando esse detalhe constrangedor, desmoralizante para quem se apresenta como “conhecedor” de economia, o que sobra no comentário acima é a violência verbal mentirosa de um fake desavergonhado que acha que “sabe” ou “entende” de economia, quando nem disso se trata exatamente o ponto por mim levantado.

            Para entender o que eu disse, é preciso não ser semi-analfabeto, o que não é o teu caso rsrs. “Perca de tempo” não me deixa mentir rsrs.

            De resto, nunca defendi anistia para estupradores, homicidas etc. É que você até hoje não entendeu aquela encaçapada que levou minha quando quis usar burramente, para variar rsrs, a Convenção de Viena sobre Tratados Internacionais para amparar a invalidade da lei de anistia.

            Como se a Convenção de Viena servisse de parâmetro para invalidar leis internas dos países signatários. Você é burro pra cacete, Dá e Toma, digo, Daytona.

            De resto, continuo muito bem, obrigado. Minha vida nunca esteve melhor. Dinheiro, mulheres bonitas, viagens, projetos acadêmicos e profissionais. Você não tem nada disso. Nem coragem apara aparecer com o perfil verdadeiro tem. Age como um procurado pela polícia rsrs. Lembro da tua fama de pedófilo de outros tempos, a propósito. Deve ser aqueles solitários que se masturbam na Internet em chats. Que voce usa fóruns de discussão como estes para sublimar o recalque, isso eu já sei de longa data.

            PS: O pior de tudo é ser fake e sentir cada golpe meu no fígado rsrs. É o suprassumo do perdedor, esse Dá e Toma rsrs.

             

          6. A política de redução das

            A política de redução das taxas de juros é contrária aos interesses do setor financeiro, a grita de “inflação, inflação”, alardeada diariamente pelos prostíbulos midiáticos, visa apenas justificar o aumento das taxas de juros para analfabetos em economia como você.

          7. Sim, são esses banqueiros que

            Sim, são esses banqueiros que estão por trás da política de redução de juros do governo Dilma, devem ser os mesmos banqueiros que fizeram Lula usar bancos públicos para reduzir o spread.

            Exemplo de ideias de mais um ser mitológico, o “jurista do Orkut”!

          8. Argola, desconsiderando sua

            Argola, desconsiderando sua notória ignorância sobre temas econômicos, explica uma coisa pra gente. Se a Dilma, com sua política de redução dos juros, é tão boa para os banqueiros, por que eles estão apoiando Marina e Aécio?

            Por que a política econômica de Dilma é tão criticada pelos urubus da City?

            Vamos aguardar suas explicações.

  20. O grande capital financia os

    O grande capital financia os “sócio-alistas”.

    Nada melhor para o empresário amigo do rei que o “sócio-alismo”, onde não tem sindicato, direitos , civís, garantias sociais.

    Bobo é aquele que pensa que “sócio-alista” quer o melhor para o povo, quer é fazer parte da “nomenklatura”, eleite burocrática com poder politico e militar .

  21. Quem são os empresários e banqueiros por trás da Dilma?

    Ou não tem? Hahahaha, até parece rsrsrs.

    Da série “os nossos banqueiros e empresários são mais ‘limpinhos’ dos que os deles”.

    1. Quem serão os banqueiros por

      Quem serão os banqueiros por trás da política de redução das taxas de juros implementadas pelo governo Dilma?

      Serão os mesmos que aconselharam Lula em sua política de redução do spread bancário, valendo-se de bancos públicos?

      dr. Al Argola, jurista do Orkut, nos ilumine!! 

  22. Contradição da contradição

    PSB Manifesto e Estatuto

    Manifesto—– REIVINDICAÇÕES IMEDIATAS—-5º – Nacionalização do crédito e das operações de seguro. Abolição dos impostos sobre o comércio interestadual, sobre os gêneros de primeira necessidade, vestuário indispensável às classes pobres e médias, livros, medicamentos e demais utilidades destinadas à educação e saúde públicas, instrumentos manuais do trabalho do operário urbano ou o trabalhador rural, e dos pequenos agricultores e, ainda, sobre a renda mínima necessária a uma subsistência digna e eficiente e sobre as pequenas propriedades agrícolas. Abolição gradativa dos impostos indiretos e taxação fortemente progressiva sobre a terra, a renda, o capital e a herança;—-

    PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO-PSB—Estatuto—Capítulo I— Do partido, sede, princípios básicos e finalidades
    Art. 2º É finalidade do PSB lutar pela implantação da democracia e do socialismo no País, buscando, para isso:—
    Capítulo II—–Dos filiados, seus direitos e deveres
    —-Art. 3º Poderão ingressar no PSB todos que, no pleno gozo de seus direitos políticos, proponham-se a respeitar e cumprir seu Manifesto, Programa e Estatuto, observar integralmente as resoluções partidárias tomadas democraticamente, e os ideais socialistas, e lutar pela realização dos direitos fundamentais do ser humano e de cidadania.

    III socializar os meios de produção considerados estratégicos e fundamentais ao desenvolvimento, social, cultural e da democracia, e a preservação da soberania nacional;

    PSB—–Manifesto
    Os atuais membros do Partido Socialista Brasileiro, reunidos em Convenção Nacional,
    – Considerando que a Sociedade atual assenta em uma ordem econômica de que decorrem, necessariamente, desigualdades sociais profundas e o predomínio de umas nações sobre outras, o que entrava o desenvolvimento da civilização;
    – Considerando que a transformação econômica e social que conduzirá à supressão de tais desigualdades e predomínio pode ser obtida por processos democráticos;
    – Considerando, ainda, que as condições históricas, econômicas e sociais peculiares ao Brasil não o situarão fora do mundo contemporâneo, quanto aos problemas sociais e políticos em geral e as soluções socialistas que se impuseram…..
    ….. PROGRAMA
    Classes Sociais – O estabelecimento de um regime socialista acarretará a abolição do antagonismo de classe.
    Socialização – O Partido não considera socialização dos meio de produção e distribuição a simples intervenção de Estado na economia e entende que aquela só deverá ser decretada pelo voto do parlamento democraticamente constituído e executada pelos órgãos administrativos eleitos em cada empresa.
    Da Propriedade em Geral – A socialização realizar-se-á gradativamente, até a transferência, ao domínio social, de todos os bens passíveis de criar riquezas, mantida a propriedade privada nos limites da possibilidade de sua utilização pessoal, sem prejuízo do interesse coletivo.
    Da Terra- A socialização progressiva será realizada segundo a importância demográfica e econômica das regiões e a natureza de exploração rural, organizando-se fazendas nacionais e fazendas cooperativas, assistidas estas, material e tecnicamente, pelo Estado. O problema do latifúndio será resolvido por este sistema de grandes explorações, pois assim sua fragmentação trará obstáculos ao progresso social. Entretanto, dada a diversidade do desenvolvimento econômico das diferentes regiões, será facultado o parcelamento das terras da Nação em pequenas porções de usufruto individual o­nde não for viável a exploração coletiva.
    Na Indústria – Na socialização progressiva dos meios de produção industrial partir-se-á dos ramos básicos da economia.
    Do Comércio -A socialização da riqueza compreenderá a nacionalização do crédito, que ficará, assim, a serviço da produção.

    DAS FINANÇAS PÚBLICAS
    – Serão suprimidos os impostos indiretos e aumentados, progressivamente, os que recaiam sobre a propriedade territorial, a terra, o capital, a renda em sentido estrito e a herança, até que a satisfação das necessidades coletivas possa estar assegurada sem recurso ao imposto.
    – Os gastos públicos serão orçados se autorizados pelo Parlamento, de modo que assegurem o máximo de bem-estar coletivo—
    —- REIVINDICAÇÕES IMEDIATAS

    Enquanto não lhe for possível, como governo, realizar esta programação, o Partido propugnará as seguintes, que serão ampliadas e desdobradas na medida em que a consecução de umas permita a apresentação das subseqüentes, bem como de outras que, dentro dos princípios gerais do Partido, devam ser levantadas em virtude do aparecimento de novas situações:
    1º – Subordinação da nacionalização de bens pela União, Estados e Municípios, em cada caso particular, ao voto das respectivas câmaras legislativas.
    2º – Administração das empresas nacionalizadas por órgãos constituídos de representantes dos respectivos governos, indicados pelo Executivo e aprovados pelo Legislativo, e de representantes eleitos pelos empregados das empresas.
    3º – Nacionalização das fontes e empresas de energia, transportes e indústrias extrativistas consideradas fundamentais. Elaboração e execução de um plano destinado a colocar o potencial de energia hidráulica e de combustíveis a serviço do desenvolvimento industrial. Exclusividade da navegação de cabotagem, inclusive fluvial, para os navios brasileiros.
    4º – Nacionalização das terras não exploradas, ou de terras cuja exploração atual não atende ao interesse público, a partir das situadas nas regiões populosas, de modo adequado, inclusive pela instalação de cooperativas de trabalhadores. Assistência financeira, material e técnica às cooperativas nos latifúndios e às organizadas pelos pequenos agricultores. Abolição imediata do aforamento de terras particulares. Proibição de alienação das terras públicas, sendo a renda do domínio direto partilhada pelos governos federal, estaduais e municipais.
    Parcelamento das terras da Nação o­nde não for viável a instalação de cooperativas, em pequenas porções de usufruto individual.

    Libertação de uma área em torno das cidades, vilas e povoados, destinada à produção de gêneros de imediato consumo alimentar local. Concessão de crédito fácil e barato (penhor agrícola) aos pequenos agricultores.
    5º – Nacionalização do crédito e das operações de seguro. Abolição dos impostos sobre o comércio interestadual, sobre os gêneros de primeira necessidade, vestuário indispensável às classes pobres e médias, livros, medicamentos e demais utilidades destinadas à educação e saúde públicas, instrumentos manuais do trabalho do operário urbano ou o trabalhador rural, e dos pequenos agricultores e, ainda, sobre a renda mínima necessária a uma subsistência digna e eficiente e sobre as pequenas propriedades agrícolas. Abolição gradativa dos impostos indiretos e taxação fortemente progressiva sobre a terra, a renda, o capital e a herança;—-

     PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO – PSB——Estatuto

    O Presidente do Partido Socialista Brasileiro – PSB, no uso de suas atribuições estatutárias, e considerando o cumprimento, pelo Partido, do artigo 55, § 1º da Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995, resolve:

    Fazer publicar o texto atualizado do Estatuto do Partido Socialista Brasileiro considerando as deliberações do Congresso Nacional do PSB de Revisão Estatutária, realizado no dia 06 de junho de 2008, em Brasília, Distrito Federal, que promoveu alterações no Estatuto do Partido.
     

    Eduardo Campos
    Presidente Nacional do Partido Socialista Brasileiro

    Carlos Siqueira
    Primeiro Secretário Nacional do PSB Veja o Estatuto aqui Faça o Download do Estatuto Capítulo I
    Do partido, sede, princípios básicos e finalidades

    Art. 1º O Partido Socialista Brasileiro – PSB, com sede e foro na Capital da República Federativa do Brasil, com jurisdição em todo território nacional e duração por tempo indeterminado, rege-se por seu Manifesto Programa e Estatuto, observados os princípios constitucionais e a normas legais.

    § 1º O PSB, formalmente, é a denominação que tomou a antiga Esquerda Democrática, por força da Resolução nº 2.130, de 6 de agosto de 1947, do Tribunal Superior Eleitoral, que reformou os estatutos partidários.

    § 2º O PSB, historicamente, é produto e continuidade das experiências e lutas sociais, políticas, econômicas e culturais do povo brasileiro e dos trabalhadores em particular, da aplicação de suas sistematizações teóricas e das formulações criadoras de personalidades nacionais e internacionais, que contribuem para a construção da democracia e do socialismo.

    § 3º O PSB, fiel à democracia pluralista como valor político permanente, ao regime republicano e à forma federativa de organização administrativa do país, às elaborações socialistas e à luta pelos direitos individuais, coletivos, sociais, econômicos e políticos da cidadania, exerce suas atividades visando à realização de seus objetivos programáticos, em particular:

    I conduzir a Nação à conquista da plena soberania nacional, principalmente política e econômica;

    II democratizar o Estado através de mecanismos que garantam a participação da sociedade civil organizada na formulação, execução e fiscalização das políticas públicas;

    III socializar os meios de produção considerados estratégicos e fundamentais ao desenvolvimento, social, cultural e da democracia, e a preservação da soberania nacional;

    IV democratizar as relações de trabalho;

    V estimular a ampla associação de cidadãos livres, visando à criação de novas formas e sistema de produção, na perspectiva de um desenvolvimento sustentável;

    VI estimular o desenvolvimento de valores morais e comportamentos culturais que contribuam para acelerar a abolição dos antagonismos de classes e da exploração entre classes e segmentos sociais, bem como de todas as formas que justificam ideologicamente a discriminação e a marginalização de indivíduos e grupos sociais.

    VII lutar para manter o patrimônio intelectual no domínio da nacionalidade;

    VIII lutar contra todos os tipos de privilégios, em especial aqueles patrocinados em causa própria, em qualquer nível.

    Art. 2º É finalidade do PSB lutar pela implantação da democracia e do socialismo no País, buscando, para isso:

    a) propagar as formulações consubstanciadas em seu Manifesto, Programa, decisões de Congressos e direções, usando todos os meios democráticos para sua concretização;

    b) contribuir para a unidade das forças políticas partidárias, sociais, progressistas, populares e democráticas, visando à consolidação da democracia pluralista e a participação de todos os cidadãos nas riquezas materiais e culturais produzidas pela sociedade;

    c) conquistar o poder político através do voto livre e das lutas democráticas da sociedade organizada para a concretização do processo de mudanças;

    d) buscar o intercâmbio, a integração e a cooperação com os demais partidos, instituições e movimentos nacionais e internacionais que lutem por objetivos idênticos;

    e) apoiar os movimentos pela integração latino-americana, na perspectiva da emancipação dos trabalhadores, e todas as ações que contribuam para a paz, o respeito à autodeterminação dos povos e a eliminação de relações de subordinação ou espoliação entre países e nações e por parte de grupos econômicos transnacionais.

    Capítulo II
    Dos filiados, seus direitos e deveres

    Art. 3º Poderão ingressar no PSB todos que, no pleno gozo de seus direitos políticos, proponham-se a respeitar e cumprir seu Manifesto, Programa e Estatuto, observar integralmente as resoluções partidárias tomadas democraticamente, e os ideais socialistas, e lutar pela realização dos direitos fundamentais do ser humano e de cidadania.

    Capítulo IIICapítulo IVCapítulo VCapítulo VICapítulo VII Capítulo VIII Capítulo IX Capítulo X Capítulo XI Capítulo XII

    URL:

    http://www.psb40.org.br/estatuto.asp#62

    http://www.psb40.org.br/fixa.asp?det=1

    aaa

     

  23. Onde fica a credibilidade?

    Marina, Itaú e PSB—Contradição da contradição novo

    Partido Socialista Brasileiro—–Manifesto—–

    Os atuais membros do Partido Socialista Brasileiro, reunidos em Convenção Nacional,
    – Considerando que a Sociedade atual assenta em uma ordem econômica de que decorrem, necessariamente, desigualdades sociais profundas e o predomínio de umas nações sobre outras, o que entrava o desenvolvimento da civilização;
    – Considerando que a transformação econômica e social que conduzirá à supressão de tais desigualdades e predomínio pode ser obtida por processos democráticos;
    – Considerando, ainda, que as condições históricas, econômicas e sociais peculiares ao Brasil não o situarão fora do mundo contemporâneo, quanto aos problemas sociais e políticos em geral e as soluções socialistas que se impuseram.

    Resolvem constituir-se em Partido, sob o lema de Socialismo e Liberdade, e orientado pelos seguintes princípios:
    I – O Partido considera-se ao mesmo tempo resultado da experiência política e social dos últimos cem anos em todo o mundo e expressão particular das aspirações socialistas do povo brasileiro.
    II – As peculiaridades nacionais serão pelo partido consideradas, de modo que a aplicação de seus princípios não constituía solução de continuidade na história política do País, nem violência aos caracteres culturais do povo brasileiro.
    III – Sem desconhecer a influência exercida sobre o movimento socialista pelos grandes teóricos e doutrinadores que contribuíram, eficazmente, para despertar mo operariado uma consciência política necessária ao progresso social, entende que as cisões provocadas por essa influência nos vários grupamentos partidários estão em grande parte superadas.
    Por ocasião da II Convenção Nacional da Esquerda Democrática, realizada no Rio de Janeiro em abril de 1947, constituiu-se o Partido Socialista Brasileiro.
    IV – O Partido tem como patrimônio inalienável da humanidade as conquistas democrático-liberais, mas as considera insuficientes como forma política, para se chegar à eliminação de um regime econômico de exploração do homem pelo homem.
    V – O Partido não tem uma concepção filosófica da vida, nem credo religioso; reconhece a seus membros o direito de seguirem, nessa matéria, sua própria consciência.
    VI – Com base em seu programa, o Partido desenvolverá sua ação no sentido de fazer proselitismo, sem prejuízo da liberdade de organização partidária, princípio que respeitará, uma vez alcançado o poder.

    VII – O objetivo do Partido, no terreno econômico e a transformação da estrutura da sociedade, incluída a gradual e progressiva socialização dos meios de produção, que procurará realizar na medida em que as condições do País a exigirem.

    VIII – No terreno cultural, o objetivo do Partido é a educação do povo em bases democráticas, visando a fraternidade humana e a abolição de todos os privilégios de classe e preconceitos de raça.

    IX – O Partido dispõe-se a realizar suas reivindicações por processos democráticos de luta política.

    X – O Partido admite a possibilidade de realizar algumas de suas reivindicações em regime capitalista, mas afirma sua convicção de que a solução definitiva dos problemas sociais e econômicos, mormente os de suma importância, como a democratização da cultura e a saúde pública, só será possível mediante a execução integral do seu programa.

    XI – O Partido não se destina a lutar pelos interesses exclusivos de uma classe, mas pelos de todos os que vivem do próprio trabalho, operários do campo e das cidades, empregados em geral, funcionários públicos ou de organizações paraestatais, servidores das profissões liberais – pois os considera, todos, identificados por interesses comuns. Não lhe é, por isto, indiferente a defesa dos interesses dos pequenos produtores e dos pequenos comerciantes.

    Com base nos princípios acima expostos, o Partido adota o seguinte:

    PROGRAMA
    Classes Sociais – O estabelecimento de um regime socialista acarretará a abolição do antagonismo de classe.
    Socialização – O Partido não considera socialização dos meio de produção e distribuição a simples intervenção de Estado na economia e entende que aquela só deverá ser decretada pelo voto do parlamento democraticamente constituído e executada pelos órgãos administrativos eleitos em cada empresa.
    Da Propriedade em Geral – A socialização realizar-se-á gradativamente, até a transferência, ao domínio social, de todos os bens passíveis de criar riquezas, mantida a propriedade privada nos limites da possibilidade de sua utilização pessoal, sem prejuízo do interesse coletivo.
    Da Terra- A socialização progressiva será realizada segundo a importância demográfica e econômica das regiões e a natureza de exploração rural, organizando-se fazendas nacionais e fazendas cooperativas, assistidas estas, material e tecnicamente, pelo Estado. O problema do latifúndio será resolvido por este sistema de grandes explorações, pois assim sua fragmentação trará obstáculos ao progresso social. Entretanto, dada a diversidade do desenvolvimento econômico das diferentes regiões, será facultado o parcelamento das terras da Nação em pequenas porções de usufruto individual o­nde não for viável a exploração coletiva.
    Na Indústria – Na socialização progressiva dos meios de produção industrial partir-se-á dos ramos básicos da economia.
    Do Comércio -A socialização da riqueza compreenderá a nacionalização do crédito, que ficará, assim, a serviço da produção.

    DAS FINANÇAS PÚBLICAS
    – Serão suprimidos os impostos indiretos e aumentados, progressivamente, os que recaiam sobre a propriedade territorial, a terra, o capital, a renda em sentido estrito e a herança, até que a satisfação das necessidades coletivas possa estar assegurada sem recurso ao imposto.
    – Os gastos públicos serão orçados se autorizados pelo Parlamento, de modo que assegurem o máximo de bem-estar coletivo.

    DA CIRCULAÇÃO
    -O comércio exterior ficará sob controle do Estado até se tornar função privativa deste. A circulação das riquezas será defendida dos obstáculos que a entravam, promovendo-se formas diretas de distribuição, sobretudo através de cooperativas.

    ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
    – O trabalho será considerado direito e obrigação social de todo cidadão válido, promovendo-se a progressiva eliminação das diferenças que atualmente separam o trabalho manual do intelectual. O Estado assegurará o exercício desse direito. O cidadão prestará à sociedade o máximo de serviços dentro de suas possibilidades e das necessidades sociais, sem prejuízo de sua liberdade, quanto à escolha da empresa e da natureza da ocupação.
    – A liberdade individual de contrato de trabalho sofrerá as limitações decorrentes das convenções coletivas e da legislação de amparo aos trabalhadores.
    – Os sindicatos serão órgãos de defesa das forças produtoras. Deverão, por isto, gozar de liberdade e autonomia.
    – Será assegurado o direito de greve.

    ORGANIZAÇÃO POLÍTICA
    – O Estado será organizado democraticamente, mantendo sua tradicional forma federativa e respeitando a autonomia dos municípios, observados os seguintes princípios:
    • constituição dos órgãos do Estado por sufrágio universal, direto e secreto, com exceção do judiciário;
    • Parlamento permanente;
    • autonomia funcional do poder judiciário;
    • vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de seus vencimentos;
    • justiça gratuita;
    • neutralidade do Estado em face dos credos filosóficos e religiosos;
    • liberdade de organização partidária dentro dos princípios democráticos;
    • a política externa será orientada pelo princípio de igualdade de direitos e deveres entre as nações, e visará o desenvolvimento pacífico das relações entre elas. Só o parlamento será competente para decidir da paz e da guerra.

    DIREITOS FUNDAMENTAIS DO CIDADÃO
    – Todos os cidadãos serão iguais perante a lei, sendo-lhes asseguradas as liberdades de locomoção, de reunião, de associação, de manifestação do pensamento, pela palavra escrita, falada ou irradiada; a liberdade de crença e de cultos, de modo que nenhum deles tenha com o governo da União ou dos Estados relações de dependência ou aliança.
    – Será assegurada a igualdade jurídica do homem e da mulher.

    EDUCAÇÃO E SAÚDE
    – A educação é direito de todo cidadão, que a poderá exigir do Estado, dentro dos limites de sua vocação e capacidade, sem qualquer retribuição. A educação visará dar ao homem capacidade de adaptação à sociedade em que vive e não a um grupo ou classe. O ensino oficial será leigo e organizado de modo que vise o interesse público e não fins comerciais. O professor terá liberdade didática em sua cadeira. O educador, no exercício de sua profissão, nenhuma restrição sofrerá de caráter filosófico, religioso ou político.
    – A manutenção da saúde pública é dever do Estado, que não só estabelecerá condições gerais capazes de assegurar existência e trabalho sadios em todo o território nacional, como ainda proporcionará a todos assistência médico-higiênica e hospitalar.

    REIVINDICAÇÕES IMEDIATAS
    Enquanto não lhe for possível, como governo, realizar esta programação, o Partido propugnará as seguintes, que serão ampliadas e desdobradas na medida em que a consecução de umas permita a apresentação das subseqüentes, bem como de outras que, dentro dos princípios gerais do Partido, devam ser levantadas em virtude do aparecimento de novas situações:
    1º – Subordinação da nacionalização de bens pela União, Estados e Municípios, em cada caso particular, ao voto das respectivas câmaras legislativas.
    2º – Administração das empresas nacionalizadas por órgãos constituídos de representantes dos respectivos governos, indicados pelo Executivo e aprovados pelo Legislativo, e de representantes eleitos pelos empregados das empresas.
    3º – Nacionalização das fontes e empresas de energia, transportes e indústrias extrativistas consideradas fundamentais. Elaboração e execução de um plano destinado a colocar o potencial de energia hidráulica e de combustíveis a serviço do desenvolvimento industrial. Exclusividade da navegação de cabotagem, inclusive fluvial, para os navios brasileiros.
    4º – Nacionalização das terras não exploradas, ou de terras cuja exploração atual não atende ao interesse público, a partir das situadas nas regiões populosas, de modo adequado, inclusive pela instalação de cooperativas de trabalhadores. Assistência financeira, material e técnica às cooperativas nos latifúndios e às organizadas pelos pequenos agricultores. Abolição imediata do aforamento de terras particulares. Proibição de alienação das terras públicas, sendo a renda do domínio direto partilhada pelos governos federal, estaduais e municipais.
    Parcelamento das terras da Nação o­nde não for viável a instalação de cooperativas, em pequenas porções de usufruto individual.

    Libertação de uma área em torno das cidades, vilas e povoados, destinada à produção de gêneros de imediato consumo alimentar local. Concessão de crédito fácil e barato (penhor agrícola) aos pequenos agricultores.

    5º – Nacionalização do crédito e das operações de seguro. Abolição dos impostos sobre o comércio interestadual, sobre os gêneros de primeira necessidade, vestuário indispensável às classes pobres e médias, livros, medicamentos e demais utilidades destinadas à educação e saúde públicas, instrumentos manuais do trabalho do operário urbano ou o trabalhador rural, e dos pequenos agricultores e, ainda, sobre a renda mínima necessária a uma subsistência digna e eficiente e sobre as pequenas propriedades agrícolas. Abolição gradativa dos impostos indiretos e taxação fortemente progressiva sobre a terra, a renda, o capital e a herança;
    6º – Incentivo à organização de cooperativas de consumo, em municípios, bairros e empresas pela facilitação de crédito e isenção de impostos;
    7º – Liberdade e autonomia dos sindicatos, considerada a unidade sindical dos trabalhadores, aspiração a ser realizada por eles próprios; direito irrestrito de greve em todos os ramos da atividade profissional; organização do trabalho de modo que os direitos individuais e sociais dos trabalhadores sejam assegurados e ampliados, que na indústria quer no campo; salário mínimo que possa garantir o necessário à subsistência do trabalhador e de sua família e à educação de seus filhos; seguro social universal; instituto único de previdência e assistência, dirigido por órgão misto de representantes das partes contribuintes e descentralizado administrativamente no que diz respeito à concessão de benefícios; participação dos trabalhadores na direção e nos lucros das empresas, independentemente dos salários; fixação das aposentadorias e pensões em quantia nunca inferior ao salário mínimo; impenhorabilidade da casa de pequena valia o­nde residir o devedor; reconhecimento do direito de sindicalização a todas as categorias profissionais, inclusive aos funcionários públicos, federais, municipais e paraestatais; elaboração e execução de um plano do sistema de transporte, marítimo, fluvial, terrestre e aéreo, de modo a permitir a articulação das comunicações entre as nossas diversas regiões; estímulo à imigração para desenvolvimento industrial e agrário do país e povoamento do seu solo, respeitada a segurança nacional; livre entrada para as máquinas operatrizes e aparelhamentos industriais não fabricados no Brasil; tarifa de renda de 15% para os demais produtos e matérias-primas que não tenham similar nacional segundo um plano a ser executado em cinco anos.
    8º – Defesa e desenvolvimento da forma democrática de governo e garantias às liberdades e direitos fundamentais do homem; regime representativo de origem popular, através do sufrágio universal, direto e secreto, com representação proporcional, garantida a possibilidade do exercício do direito do voto a bordo, a tripulantese passageiros e a empregados em ferrovia ou rodovia, durante a viagem; direito de voto a todos os militares e aos analfabetos; liberdade e manifestação do pensamento pela palavra escrita, falada e irradiada; liberdade de organização partidária, de associação, de reunião; igualdade jurídica do homem e da mulher; liberdade e crença e de cultos, de modo que nenhum deles tenha com o governo da União ou dos Estados relações de dependência ou aliança; proibição de qualquer espécie de subvenção, auxílio ou doação oficial a igrejas, congregações ou organizações religiosas ou filosóficas; organização racional das repartições públicas.

    Unidade do direito substantivo, do processual e da magistratura; justiça gratuita; restauração da instituição do júri sobre suas bases populares; adoção, na justiça do trabalho, do critério de escolha, nomeação e carreira vigente na justiça comum; extensão aos juízes do trabalho das garantias vigentes para a justiça comum: gratuidade do registro civil das pessoas naturais, compreendendo nascimentos, casamentos e óbitos; transformação, para isto, dos respectivos cartórios em departamentos do Estado, mediante o enquadramento de seus serventuários no funcionalismo, para todos os efeitos, ainda que subordinado o respectivo serviço ao Judiciário.
    Fortalecimento do Poder Legislativo pela adoção do sistema unicameral com uma assembléia permanente, cujas sessões só se poderão suspender a seu próprio critério.
    Responsabilidade efetiva dos governantes em todos os seus graus, criando-se para isto órgãos de fiscalização, ligados diretamente ao Poder Legislativo e exclusivamente dele dependente.
    Competência ao Supremo Tribunal Federal para declarar a inconstitucionalidade do estado de sítio, quando decretado com inobservância das condições e limites fixados na Constituição.
    Autonomia do Distrito Federal, quanto aos seus interesses puramente locais, e eleição do seu prefeito e da Câmara local pelo voto popular.
    Instituições, nos Estados, de órgãos deliberativos para decisões em matéria fiscal, à maneira do que já ocorre em relação à União.
    9º – Plano nacional de educação que atenda à conveniência de transferir-se gradativamente o exercício desta ao Estado e de suprimir-se, progressivamente, o ensino particular de fins lucrativos; subordinação do ensino particular ao interesse público. Autonomia administrativa e didática das universidades; liberdade de programas no ensino superior e no secundário, sem prejuízo do currículo geral. Liberdade de cátedra. Criação e incentivo de órgãos culturais complementares do organismo educacional. Subordinação obrigatória de funcionamento de fábricas ou quaisquer empresas agrícolas e industriais de relativa importância ao funcionamento de creches, ambulatórios, escolas, restaurantes e cozinhas centrais junto a elas. Gratuidade e obrigatoriedade imediatas do ensino primário; gratuidade do ensino técnico profissional; gratuidade do ensino secundário e superior, na medida do possível. Amparo material ao estudante pobre, quanto ao ensino secundário e ao superior, na medida de suas necessidades e de seu merecimento. Correspondência do ensino técnico-profisional do primeiro e do segundo grau com os caracteres e as necessidades da economia regional, criação de institutos agronômicos e de pesquisas nas diversas regiões do país, conforme suas condições geoeconômicas.
    Destinação de um mínimo de 15% da receita pública ao ensino, com sua aplicação no mesmo orçamentário. Remuneração do professor na base da manutenção de uma existência digna, incluída uma quota destinada ao desenvolvimento do seu preparo; adoção de uma escala de salários estabelecida com um critério capaz de atrair o professor para as zonas menos povoadas e de menores recursos; afastamento do simples arbítrio do Executivo no recrutamento dos quadros docentes.
    Organização adequada dos serviços de saúde pública; assistência médica para os trabalhadores, mediante planos de remuneração mínima, ou até de gratuidade, conforme o caso, sem prejuízos das aspirações de sobrevivência e progresso técnico da profissão.
    Combate às endemias e eficazes medidas contra a desnutrição do povo, especialmente das crianças, dos trabalhadores e das gestantes; adoção de um plano geral do amparo à maternidade e à infância, envolvendo a organização do trabalho, a educação e a assistência médico-higiênica propriamente dita; desenvolvimento da assistência hospitalar, mediante subordinação dos estabelecimentos de caridade já existentes a um plano geral de assistência que os coloque a serviço efetivo do povo; saneamento das regiões insalubres, a começar pelas mais povoadas; assistência à invalidez, desenvolvimento de um plano destinado a atrair e fixar nos municípios do interior, privados de assistência médico-profissional, os que ali possam viver de sua profissão, com benefício para a coletividade; disseminação adequada de centos de Puericultura e Centros de Saúde e fomento à organização de Escolas de Enfermagem e Obstetrícia prática, estas principalmente nas cidades do interior; saneamento permanente de rios, portos e canais.

    url:

    http://www.psb40.org.br/fixa.asp?det=1

  24. http://www.bloomberg.com/quot

    http://www.bloomberg.com/quote/ITUB4:BZ

    QUEM ESCREVEU o texto não tem a mais remota noção de contabilidade. ATIVO NÃO É PATRIMONIO, no caso do Itau o “market cap”, o valor do “equity” é R$200 bilhões de Reais, e não 478 bilhões de dolares, o lucro liquido é em torno de 20 bilhões de Reais e não 70 bilhões de dolares, o texto faz imensa confusão entre conceitos contabeis.

    O maior acionista do grupo ITau Unibanco Holding é a familia Moreira Salles, depois vem os Villela e em terceiro lugar os Setubal mas o Itau Unibanco tem muitos grandes acionistas institucionais que não tem ligação com as familias, os Setubal devem ter 12 ou 13% do equity, o que significa 25 bilhões de reais mas são 7 subramos, Neca deve ter 3 bilhões de Reais dess em ações, o que corresponde a 1,5% do banco, estou chutando mas deve ser menos do que isso.

    Depois desses dados se começa a discussão.

      1.  Ter 1,5% do Itau Unibanco já

         Ter 1,5% do Itau Unibanco já é muita coisa para uma grande empresa de capital aberto. Os Botin controlam o Santander há mais de 100 anos e não tem mais que 3%.

    1. Segundo Renato Rovai

      Segundo Renato Rovai (blogueiro sujo – http://goo.gl/Uwl48W), Neca “possui possui 1,29% do capital total, da Holding, o que lhe conferiria uma fortuna de R$ 792 milhões”. Em 2010, Guilherme Leal, da Natura, doou R$ 11 mi contra R$1 mi do Itaú para a campanha de Marina. Portanto, acho que influência de Neca junto à Marina é mais no campo das ideias. Não acho que represente a posição do banco

      1. Laranja (indivíduo)
        Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

        Os termos “laranja” e “testa de ferro”1 designam, na linguagem popular, a pessoa que intermedeia transações financeiras fraudulentas, emprestando seu nome, documentos ou conta bancária para ocultar a identidade de quem a contrata. A criação de laranjas tem, entre outras motivações, o intuito de escapar do fisco.2 3 4

        Referências

        MONTENEGRO, Érica (Abril de 2005). O que é lavagem de dinheiro?. Superinteressante. Página visitada em 24 de setembro de 2010.Significado de Laranja. Dicionário Online de Português. Página visitada em 15 de junho de 2010.Laranja. iDicionário Aulete. Página visitada em 15 de junho de 2010.Os laranjas e as práticas ilícitas. Mundo Educação. Página visitada em 14 de junho de 2010.

         

  25. BANQUEIROS NA POLITICA – Não

    BANQUEIROS NA POLITICA – Não é novidade no Brasil, a novidade absurda e banqueiros operando eleições.

    O maior banqueiro na politica brasileira foi Walther Moreira Salles, Ministro da Fazenda  no Governo Jango ,

    mas outros tambem foram como Jose Maria Whitaker, do Banco Commercial do Estado de São Paulo (hoje parte do Itau),

    duas vezes Ministro da Fazenda, 1930 e 1955, Gastão Vidigal, do Banco Mercantil de São Paulo, Ministro da Fazenda em 1946, Clemente Mariani,  do Banco da Bahia, Ministro de Janio em 1960, Miguel Calmon, do Banco Economico,  Ministro em 1962. Olavo Setubal foi Prefeito de S.Paulo, de 75 a 79 e Ministro das Relações Exteriores, 1985 a 86.

    Já outros grandes banqueiros presidiram o Banco do Brasil, como Adolpho Silva Gordo, Alcides Vidigal, Guilherme Guinle, Luis Moraes Barros, no tempo em que se pensava que para presidir um grande banco era necessario um grande nome, hoje serve qualquer um, nem se sabe quem é que está lá, tambem não faz diferença, contrata-se uma agncia de relações publicas para divulgar o cidadão, já que ele não tem network proprio, para isso existe o João Doria.

    O Presidente do Conselho (Chairman) do Itau Unibanco é Pedro Moreira Salles, cujo pai foi Ministro da Fazenda e o Presidente Executivo é Roberto Setubal, cujo pai foi Ministro das Relações Exteriores.

    Nos EUA há banqueiros em abudancia na politica, como Andrew Mellon, Secretario do Tesouro durante o crash da bolsa em 1929 mas banqueiros geralmente não se envolvem em eleições, eles prestam um serviço na administração apenas.

    Neca Setubal é apenas acionista, não faz parte da administração do Itau, mas a ligação com o banco é inevitavel e ruim.

    Acho que ela poderia ser até uma apoiadora discreta mas nunca “”Coordenadora do Programa” vai ser ruim para o banco,

    especialmente porque ela apoia uma candidatura aventureira e sem consistencia como governança sólida.

    1. “Socialismo para milionários”

      “Socialismo para milionários” já existe: é o capitalismo brasileiro onde eles capitalizam os lucros e socializam as dívidas…

  26. Rede Sustentabilidade—Manifesto

    Diretrizes Programáticas da Rede Sustentabilidade

    Plataforma de ação política—
    —1) Mudanças no modelo econômico para a construção de  um projeto de desenvolvimento socialmente includente e ambientalmente sustentável que considere como estratégias prioritárias:—
    —• taxas de juros em patamares que induzam os investimentos produtivos nos setores vitais para o desenvolvimento sustentável do País;—
    —-2) Reforma do sistema político que permita a emergência de outro modelo de governabilidade que não se baseie na troca de vantagens fisiológicas para a manutenção de feudos de poder e garanta:—-
    —-• financiamento público de campanha e teto máximo de doações por pessoa jurídica e física;—

    4) Democratização do sistema de comunicação, garantindo-se a liberdade de expressão, transparência, livre acesso à informação e ao conhecimento, valorização das diversas formas de manifestação cultural e o princípio de neutralidade da rede, a governança com ampla participação de setores da sociedade civil e uma banda larga de qualidade.

    Manifesto—–Diretrizes Programáticas da Rede Sustentabilidade

    Somos um país soberano e independente, mas com pouca capacidade de interferir nos foruns e mercados globais. Um país rico, livre e plural, mas com graves indicadores de violência, desigualdade e pobreza.  Somos a sexta economia do mundo, mas não conseguimos dar educação de qualidade e garantir bom atendimento de saúde para todos.

    Estamos sempre atrás de respostas e não vemos o que temos de melhor para encontrá-las: a diversidade étnico-cultural de nosso povo, o domínio sobre parte considerável da biodiversidade e da água doce do planeta, um território de extensão continental com uma rica variedade de biomas cujo papel é fundamental no equilíbrio climático e no desenvolvimento científico, tecnológico e econômico de nosso país e do mundo.

    Temos avançado com perseverança na construção da democracia brasileira. Superamos uma ditadura militar de mais de duas décadas, aprovamos o impeachment do primeiro Presidente eleito sob a redemocratização, debelamos um processo inflacionário arrasador que parecia não ter fim e iniciamos importante trajetória de redução das desigualdades sociais que ainda marcam nossa sociedade.

    Prevalece, contudo, um modelo econômico que privilegia alguns setores em detrimento a aplicação de recursos em áreas essenciais ao desenvolvimento do País e ao bem estar da sociedade. Continuamos insistindo numa concepção que não consegue transformar em estratégia de desenvolvimento nossa privilegiada condição de detentor de um patrimônio ambiental único.

    É significativo que as instituições políticas e os sucessivos governos, nas últimas décadas, não tenham absorvido e dado relevo ao papel crucial da sustentabilidade ambiental dentro do processo de desenvolvimento. A exploração dos recursos naturais segue sendo predatória, com baixa agregação de valor e uso intensivo de agrotóxicos.  Esta é uma realidade que não diz apenas de questões ambientais. Ela aponta para um equívoco de visão cujas dimensões precisam ser melhor compreendidas.

    Uma das peças-chave para uma correção de rumos está no sistema político e sua estreita relação com o modelo de desenvolvimento. Basta, para isso, ver quais são os principais doadores de campanha e as leis feitas pelos eleitos, que com frequência fortalecem os valores que se contrapõem ao desenvolvimento sustentável, à ética, à justiça social, ao aprofundamento da democracia e aos princípios civilizatórios básicos.

    São graves os problemas relacionados ao desgaste e ao descrédito da política, dos políticos e do sistema de representação, sobretudo porque afastam grande parcela da sociedade das decisões públicas, quando não a leva ao alheamento e total indiferença às decisões políticas. Permanecem hegemônicas as velhas práticas políticas que vêm do colonialismo, do populismo, do racismo, do totalitarismo e outras formas de dominação e corrupção que ainda configuram uma cultura arraigada e difícil de mudar. O processo de construção da nossa república ainda está incompleto.

    Mesmo sendo da natureza dos partidos políticos o confronto de posições e projetos e a disputa legítima pelo poder de Estado para realizá-los, o objetivo de permanecer no poder a qualquer custo os esvazia de suas premissas fundantes que são corresponder aos clamores e urgências da população e expressar as demandas da sociedade, de forma democrática, competente, ética e justa.

    Nosso sistema político-partidário, a pretexto de gerar condições de governabilidade, enredou-se numa lógica própria fisiológica de formação de base de apoio parlamentar, solapando cada vez mais as possibilidades de emergirem diferentes e verdadeiros projetos de desenvolvimento que se ofereçam como alternativas à escolha dos cidadãs e cidadãos. A maioria dos programas são feitos sob medida para os períodos eleitorais, sem compromisso real de implementação, tangidos pelo carisma de nomes e pelo imediatismo das palavras de ordem escolhidas por esquemas cada vez mais caros e sofisticados de marketing.

    Passada a eleição, o poder fecha-se para a sociedade, empurrando-a para o passivo lugar de mera expectadora do processo político. Ao mesmo tempo, começa a preparar a composição de forças para as próximas eleições, com base na distribuição de cargos e vantagens, como se ainda estivéssemos nas capitanias hereditárias. A teórica separação dos poderes dá lugar à exacerbada predominância do Executivo e da União, num regime com ranços imperiais, assentado sobre uma noção de governabilidade que se traduz na repartição dos pequenos, médios e grandes poderes, prerrogativas e orçamentos de Estado, tornando inviáveis políticas públicas com organicidade, planejamento, integração e visão de longo prazo.

    Essa prática, que se vende como inexorável, interage com o poder econômico, consolidando a cultura viciosa de tolerância do uso privado dos bens públicos e levando a insuportáveis distorções na aplicação dos recursos financeiros, tecnológicos, naturais e humanos do Brasil. O interesse público fica refém do poder econômico, do calendário político e das conveniências e acordos de bastidores. Chegamos a um ponto perigoso de relativização ética e de aceitação, como naturais, de práticas lesivas à sociedade.

    A Nova Política – reinvenção e urgência
    Viemos à público apresentar uma proposta de ação que é também uma escolha: contribuir com o impulso grandioso de mudanças políticas, culturais, sociais, éticas e humanas que está em ebulição na sociedade brasileira.

    Acreditamos que as redes, como forma de agregação e organização, são uma invenção do presente que faz a ponte para um futuro melhor. A concepção de rede baseia-se numa operação democrática e igualitária, que procura convergências na diversidade. É um instrumento contra o poder das hierarquias que capturam as instituições democráticas e, ironicamente, fazem delas seu instrumento de dominação. Pois é em rede com a sociedade que queremos construir uma nova força política, com alianças alicerçadas por uma Ética da Urgência, tendo como horizonte a construção de um novo modelo de desenvolvimento: sustentável, inclusivo, igualitário e diverso.

    Felizmente, conforme se constata na eclosão de movimentos de protesto mundo afora e Brasil adentro, um número cada vez maior de pessoas vai à luta, de múltiplas maneiras, para aumentar sua participação direta nas decisões públicas e mudar o caráter e alcance da ação política para sintonizá-la com as demandas nacionais e com os desafios das crises globais que clamam por respostas urgentes.

    Somos parte desse amplo movimento que almeja por mudanças e, com essa motivação, nos organizamos na forma de um partido novo que tem, como seu maior desafio, ser um espaço de inovação no sistema político brasileiro, de mobilização para alimentar uma nova cultura política que ajude a superar as formas estagnadas de realização do fazer político, onde hoje prevalece a destruição ou assimilação em lugar da troca. Não queremos ser mais um participante do assalto ao Estado, mas um abrigo para forças de dentro e de fora do sistema partidário, na luta para colocar a política a serviço do bem comum.

    O que virá dependerá do que formos capazes de criar e produzir, de inventar e distribuir, a partir deste encontro de sonhos e épocas, de gerações e destinos.  Não temos respostas prontas, mas temos certeza de que este é o caminho que queremos percorrer para construir respostas às indagações do presente e do futuro.

    O Brasil precisa começar a pensar-se como um dos líderes do futuro, num mundo onde sobra irresponsabilidade e falta coragem para enfrentar tanto a crise provocada pela desastrosa ideologia vigente de governança global da economia, quanto aquela expressa pela gravidade dos fenômenos climáticos extremos, do consumo excessivo e desigual da água, solos e biodiversidade, que coloca em risco a nossa própria existência no planeta.

    Não é mais a hora de procurar um protagonismo equivocado, que almeja ascender ao modelo “primeiro mundo”, mas, sim, de nos envolvermos com determinação, competência e garra na construção de um mundo diferente e melhor, fundado em valores como a fraternidade e generosidade ética, em formas de saber e atitudes de viver elaboradas individual e coletivamente. Temos o grande auxílio das novas tecnologias de informação e comunicação; precisamos usá-las intensivamente em favor de idéias e da aglutinação de uma força política transformadora, criativa, empreendedora e radicalmente democrática.

    Propomos aos cidadãos e cidadãs de todos os segmentos e de todas as idades que se unam para valorizar nosso sistema político, recriando-o e sintonizando-o com um projeto de desenvolvimento no qual ecologia, economia, justiça social, ética, gestão do Estado e prática política sejam compatíveis. Almejamos o fortalecimento da sociedade civil e da cidadania ativa, verdadeira fonte de governabilidade e de direcionamento da ação do Estado.

    Não faltará quem diga que tudo é apenas sonho. Para nós, sonho é apenas aquilo que ainda não está realizado, é o teto sob o qual se reunirão aqueles que querem fazer valer a sua vida, que acreditam na força coletiva, que não aceitam interdições à sua liberdade e ao seu direito de aspirar a um futuro melhor. Temos o desafio de instigar novos processos, unir as forças, a indignação e a criatividade dispersas. Apostamos na  lógica colaborativa e fraterna. Não podemos mais tolerar a verticalização das decisões e ganhos, enquanto as perdas são cotidianamente horizontalizadas.

    Queremos ser a ferramenta de realização de sonhadores, pois não há outra maneira de ir adiante quando tudo parece difícil e até mesmo intransponível!

    Plataforma de ação política

    Política renovada significa iniciativas inovadoras, em essência, palavras e atos, visão e experiência, que se traduzem por um redirecionamento de forças e afetos para o objetivo comum. Queremos uma organização política diferente, que abra à sociedade uma porta para se engajar na quebra do monopólio que os atuais partidos exercem sobre o Estado, demonstrando que outra forma de governabilidade e poder político é possível e viável.

    Para isso, a proposta que apresentamos à sociedade brasileira, de criação de um partido político novo, tem como principais bandeiras:

    1) Mudanças no modelo econômico para a construção de  um projeto de desenvolvimento socialmente includente e ambientalmente sustentável que considere como estratégias prioritárias:
    • valorização do nosso patrimônio socioambiental, viabilizando a transição para uma economia sustentável;
    • justiça e eficiência tributária e a reforma do Pacto Federativo;
    • taxas de juros em patamares que induzam os investimentos produtivos nos setores vitais para o desenvolvimento sustentável do País;
    • planejamento e implementação da logística de transporte e da infraestrutura de forma compatível com a gestão estratégica dos recursos naturais;
    • valorização da remuneração dos trabalhadores e aprimoramento de sua qualificação profissional;
    • diversificação da matriz energética em busca de uma matriz limpa e segura;
    • democratização do acesso à terra e uma política agropecuária que recupere a função estratégica do setor para a segurança alimentar, melhoria da qualidade de vida da população e preservação dos nossos biomas; e
    • investimento em conhecimento e em inovação.

    2) Reforma do sistema político que permita a emergência de outro modelo de governabilidade que não se baseie na troca de vantagens fisiológicas para a manutenção de feudos de poder e garanta:
    • candidaturas independentes, sem a exigência de filiação partidária, para quebrar o monopólio dos partidos sobre os cargos de representação, e renovação de lideranças políticas com limitação a uma reeleição de mandatos parlamentares, com possibilidade de ampliação mediante plebiscito a ser realizado entre os filiados;
    • financiamento público de campanha e teto máximo de doações por pessoa jurídica e física;

    • fim da reeleição para os cargos do Poder Executivo com ampliação do tempo de mandato para inibir o uso da máquina administrativa para fins eleitorais;
    • criação de novos instrumentos para o exercício da democracia direta e resignificação dos já existentes;
    • ampliação dos processos de participação da sociedade nas decisões do governo, apoiando ou elaborando propostas de poder multicêntrico e aberto;
    • inovação na sua estrutura interna, de modo a garantir a participação direta dos filiados nas suas decisões políticas e no diálogo com a sociedade, começando por consulta pública a filiados e grupos sociais organizados sobre a continuidade da #rede.

    3) Educação pública e universal de qualidade em todos os níveis, integral  inclusiva, formadora de cidadãos comprometidos com uma vida social solidária e sustentável e preparados para os desafios de uma sociedade cada vez mais demandante de informação e conhecimento, como princípio fundante de uma verdadeira República baseada na igualdade de oportunidades para todos.

    4) Democratização do sistema de comunicação, garantindo-se a liberdade de expressão, transparência, livre acesso à informação e ao conhecimento, valorização das diversas formas de manifestação cultural e o princípio de neutralidade da rede, a governança com ampla participação de setores da sociedade civil e uma banda larga de qualidade.

    5) Respeito aos direitos humanos, garantia de igualdade de gênero e repúdio a todas as formas de discriminação: étnica, racial, religiosa, sexual ou outras, garantindo a cada grupo espaço próprio de participação política e de respeito e atenção às suas demandas específicas.

    6) Redução das desigualdades e erradicação da pobreza por meio da garantia do acesso e da oferta de oportunidades a indivíduos e famílias, para sua inclusão na sociedade.

    7) Universalização e melhoria dos serviços de saúde, com ênfase na atenção básica,  da qualidade de vida com condições dignas de moradia, alimentação saudável e em quantidade suficiente, prevenção de doenças, saneamento básico, redução da violência e promoção da cultura de paz como valores centrais das políticas governamentais.

    8) Defesa dos Direitos animais por meio da abolição de todas as formas de crueldade contra animais e de políticas púbicas para o bem-estar de animais urbanos, selvagens e de uso comercial.

    9) Reforma urbana que transforme nossas cidades em espaços saudáveis, democráticos e seguros, que garanta o direito a moradia como forma de cidadania e possibilite o redirecionamento do investimento em mobilidade para priorizar os pedestres, o transporte ativo e o transporte público.

    10) Política externa baseada na cultura da paz, na promoção dos direitos humanos, da autodeterminação dos povos, do não intervencionismo bélico, de uma ampla democracia e da sustentabilidade e comprometida com a redução das desigualdades e a construção de instituições efetivas de governança global. Promoção do debate, do intercâmbio e do diálogo a nível internacional com outros movimentos e partidos que defendam as mesmas bandeiras propostas pelo Partido.

    URL:

    http://redesustentabilidade.org.br/manifesto/

  27. Tenho grande respeito pelas

    Tenho grande respeito pelas figuras de Marina e Neca, mas não voto em Marina, nem se me amarrarem num tronco. Não há contra elas – nem contra Dilma, diga-se – nenhuma evidência de desvio ético.

    Neca faz um trabalho respeitável, no campo da educação pública, a frente das 3 ONGs que coordena. Diferente de Aécio, que sempre foi uma espécie de “rei do camarote”, Neca é a elite que estuda e trabalha. Isso é um mérito. No caso dela, mais ainda, em vista do objetivo social das organizações em que dá as cartas.

    Não quer dizer que as ideias e o posicionamento político de ambas sejam os melhores para o país neste momento. A impressão que passam é o do improviso e da aventura, atraindo oportunistas de todos os tipos. O aceno para o grupo de Serra (provavelmente, o político mais sujo em atividade no Brasil); o pouso de Lara Resende (o abutre); o suspeito Feldman mandando nos bastidores mostram que ingenuidade é péssima conselheira da política.

    1. sei,,,,
      bc independente ‘e o

      sei,,,,

      bc independente ‘e o que jacare,,,, senao meter a mao na nacao por ela e sua gang de banqueiros,,,,,

      ong subsidiada por impostos,,,,, fala serio,,,,,

      NECA tem o que tem pelo posicionamente elitista, rentista, golpista, dela e da familia,,,,,as necas sao diretamente responsaveis pela misera de milhoes e principalmente da desigualdade record brasileira,,,,,

      NAO VALE  metade do que cobra de juros da sociedade,,,,,,,,

       

      ela e marina, alias se merecem…..

  28. todo o sonho é muito bonito…

    e longe de mim acreditar que o sonho delas tem interesses escusos, porque realmente não tem

    mas o das pessoas que elas estão atraindo e com as quais pretendem se juntar para governar o país, são sonhos que já conhecemos e já passamos por eles como se num pesadelo sem fim; um pesadelo para nós, para nossos filhos e para os filhos dos nossos filhos

    1. se entrarem nessa política…

      e da forma que estão se agrupando, será como a perpetuação de uma fatalidade

      a confusão e os desentendimentos que estamos vendo agora, já na campanha, só vai pior, no caso de conseguirem

  29. Banco Central

    No meu entendimento, o Banco Central deve ser totalmente independente. Mas não de nós, cidadãos do país. Deve ser totalmente independente do mercado financeiro. Marina, portanto, se confirmar o absurdo que pretende sua mentora, Neca do Itaú, não merece nenhum voto da imensa maioria dos cidadãos brasileiros, excluídos do tal mercado.

  30. Eu acho que esta senhoura do

    Eu acho que esta senhoura do Itau pode colaborar muito com a preservação do meio ambiente no país.

    Basta destinar 50% de seu lucro a preservação de biomas brasileiros.

    O resto é projeto de poder de oligarquia nacional.

    Os banqueiros são agiotas amparados pela lei.

    1. Os banqueiros são agiotas amparados pela lei.

      e que nos últimos 12 anos tem batido constantemente os recordes de lucro. se já eram enormes antes, agorão são estratosféricos.

  31. coraçao de banqueiro

    calma gente, banqueiro tb tem coraçao só que é diferente do coraçao dos demais seres humanos. coraçao de banqueiro nao bate, tilinta!

  32. A marcha da insanidade…..

    NATURALMENTE,  NADA TENHO CONTRA A SRA. NECA SETÚBAL , SUAS CRENÇAS,  SUAS LUTAS. MUITO MENOS POR ELA SER ACIONISTA/HERDEIRA DE UM DOS MAIORES CONGLOMERADOS FINANCEIROS DO MUNDO, NESTE PONTO, CONFESSO, GUARDO PARA MIM UMA PEQUENA INVEJA, PORÉM NÃO RANCOROSA! O QUE GOSTARIA DE ENTENDER, E NÃO ENCONTRO UMA EXPLICAÇÃO É: COMO UMA PESSOA, TEORICAMENTE, CRIADA EM UM AMBIENTE ESCLARECIDO PODE SE UNIR A UMA PESSOA (MARINA SILVA) DE IDEIAS TÃO  RETRÓGRADAS, SIMPLISTAS, INGÊNUAS E POTENCIALMENTE PERIGOSAS PARA O FUTURO DO BRASIL. CONHECENDO A HISTÓRIA DOS SETÚBAL E ADMIRANDO O QUE CONSTRUIRAM COM INDISCUTÍVEL COMPETÊNCIA NÃO QUERO ACREDITAR QUE A SRA. NECA SEJA UMA IRRESPONSÁVEL, UMA ECO-TOLA OU UMA LADINA EMPRESÁRIA QUE IDENTIFICOU UM NICHO A SER INVESTIDO. PREFIRO ACREDITAR EM SEU GRANDE COMPROMETIMENTO SOCIAL, SUA IMENSA CREDULIDADE E, NATURALMENTE, SUA PUERIL VISÃO DA REALIDADE.

     

     

     

     

  33. Marina Silva & Neca Setúbal

    Trata-se de uma incrível história entre o simples e o real, entre o humanismo e o empreendedorismo, unidas simplesmente pela fundamental e prioritária mola mestra da sociedade, a EDUCAÇÃO!

    E é disto que este país precisa! De um choque cultural, Intelecual e Tecnológico.

    Cultural, tendo como ferramenta a Educação, pela mudança “do pensar”. Pensar com humanidade mas com empreendedorismo. Trabalhar para ter qualidade de vida! Não para ficar rico em carreira solo, mas para tornar todos ricos de qualidade de vida: Social, Emocional, Cultural, Econômica e Financeira, também;

    Intelectual, tendo além da Educação o uso das vocações naturais de pessoas e locais, mas interdepedente do choque cultural anteriormente falado. Ou seja, pensar além das vocações naturais sem barreiras fisiológicas ou fronteiras geográficas;

    E, Tecnológico, com os dois “conteúdos” anteriores implantados e assimilados, trata-se da “forma” para se auto-viabilizarem e se sustentarem, de tal maneira que estes sim, ditem as regras e destinos de uma nação, ao invés de anos a anos eleitorais, estes “princípios” fiquem à mercê dos seus governantes muitas vezes desprovidos desta visão.

    Reflitamos pois!

  34. ‘neca de pitibiriba’ na Educação

    Lindo blá blá bla.Mas eu queria saber: qual o programa de MArina para a Educação? até agora ‘neca de pitiriba’ sobre esse assunto, só o bla,blá da nova politica. Seria o programa de educação do governo Marina entregar a educação pública para ONGS geridas por madames de boa vontade???? Fiquei com essa impressão, o discurso da Neca parece de uma candidata a ministra da educação. Vejamos o que nos espera.

  35. Acho que foi no Uol que li e

    Acho que foi no Uol que li e não acreditei. O Brasil está tecnicamente em recessão. Já que estão falando sobre economia e juros, querem me explicar o que significa isso? Ou é uma farsa para, se, repito, se, algum aventureiro for eleito, justifique uma série de medidas ‘duras’ que irão favorecer todo o sistema financeiro e de investimento daqui e lá de fora? Como as que Collor tomou assim que foi eleito.

  36. VAI PIORAR

    Hoje as coisas estão muito boas. Não por conta da Presidente ou do seu governo, mas a situação geral da economia favorece.

    Vejo as opiniões aqui colocadas e penso:

    -Quem está feliz com os rumos que esse país tem tomado nos últimos anos ?

    Veja bem, falei de rumos não de resultados, pois pagar juros astronômicos como o governo tem pagado ultimamente por exemplo, é sim necessário, deixar de pagar seria o fim da confiança internacional por exemplo.

    Deixemos de sermos o “TODOS PODEROSOS DA INTERNET” e paremos para pensar no que pode, deve e dificilmente deixará de acontecer nos próximos 5 ou 6 anos.(não será bom, viu?).

    Quem ler isso hoje e prestar atenção lembrará nos próximos anos.

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