Jornal GGN – O ex-ministro das Relações Exteriores, ex-ministro da Defesa, embaixador Celso Amorim, esteve em São Paulo para o lançamento do seu livro “Teerã, Ramalá e Doha: memórias da política externa ativa e altiva”. Em entrevista concedida ao jornalista Luis Nassif, Amorim discutiu aspectos da obra falou sobre o desenvolvimento da diplomacia brasileira.
“O livro é Teerã, Ramalá e Doha porque ele aborda aspectos ligados à declaração de Teerã, sobre o programa nuclear iraniano, aborda aspectos mais amplos do Oriente Médio, eu escolhi Ramalá porque é a sede do governo da Palestina, e Doha na realidade é até um mal entendido, proposital, porque na verdade é sobre a rodada de Doha, embora também fique no Oriente Médio”, explicou.
Sobre o subtítulo, ele quis deixar claro a mudança no paradigma da diplomacia brasileira. “Ativa porque ela não se recusa a adotar posições. A não só alterar ou reagir à agenda internacional, mas ela procura contribuir pra fazer a agenda internacional”, disse.
A conversa foi dividida por temas e todos os vídeos serão publicados no Jornal GGN.
https://www.youtube.com/watch?v=miiSyVsf8Qo width:700 height:394
Entrevista concedida aos jornalistas Luis Nassif e Luiz de Queiroz
Fotos: Luiz Berenguer / Luiz de Queiroz
Vídeo: Pedro Garbellini
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“Teerã, Ramalá e Doha:
“Teerã, Ramalá e Doha: memórias da política externa ativa e altiva”
…em compensação, na atualidade caleisdoscópica velocidade ano-luz, os Negócios Estrangeiros, o protagonismo da Política Externa Brasileira e o valoroso patrimônio nacional Memorial Itamaraty estão pra lá de Bagdá…
Celso Amorim teve papel
Celso Amorim teve papel importantíssimo nas relações dos governos de Lula com o Exterior. Viu-se em momentos complicados com a oposição distorcendo suas ações, até mesmo convocando-o para interrogatórios no Congresso. As relações do Brasil com Tererã , de Harmadinejad também renderam páginas de jornais contra o Governo. O importante é que, de cabo a rabo, Celso Amorim foi um homem fiel a Lula, que deu demonstrações de um grande mestre em diplomacia.
Pena que aquela assessoria de Lula se esvaiu com a chegada de Dilma.
Além de Celso Amorim, tínhamos um M. Thomaz Batos, na Justiça, distant equilômetros de Zé Ruela. E o que dizer do significado, do destaque que foi aquele porta-voz André Singer? Quanto aquele important homem segurou as barras da política governista, preservando seu patrão, enquanto não deixava sem informação o povo, em especial os eleitores do Presidente.
Talvez um dos piores erros de dilma seja mesmo o fato de não ter seguido Lula.
Imperdível!
Como fazer a
Imperdível!
Como fazer a apologia de sí próprio sem alcançar resultado algum!
Os idiotas perderam completamente a modéstia…
Realmente, cada comentário que escreve
confirma a sua afirmação.
Quem é o idiota?
Não entendi sua manifestação lacônica. Será que entendi mesmo, que você está chamando o Celso Amorim de idiota? Deve ser mesmo! Principalmente, para quem não tem o mínimo amor pelo Brasil e adora tirar sapatos para os EUA!
Meu grande respeito e admiração pelo discreto, brilhante, inteligentíssimo, generoso, nacionalista e corajoso – Celso Amorim. Muito grata Ministro – pelo belo trabalho desenvolvido em benefício do Brasil e brasileiros!!
Comprarei o seu livro com certeza! Ainda o divulgarei para amigos que sabem da sua importância para as vitórias alcançadas por Lula – tendo o senhor como Ministro das Relações Exteriores!
Se por mais nada…
Esqueça Doha (tão bombardeada e enterrada pela nossa mídia nativa) e esqueça Ramalá (o que é que o Brasil entende de diplomacia para querer se meter nesse vespeiro?).
Se por mais nada, o livro vale pela ilustração da seriedade com que o Brasil era tratado até então pela comunidade diplomática mundial quando resolveu (junto com a Turquia) intermediar uma negociação EUA-Europa / Irã.
Assim que se propôs a tal o Brasil recebeu uma lista de Washington, e se Teerã se negasse a fazer qualquer um dos itens daquela lista, como já tinha feito no passado, os EUA (e a Europa) não aceitariam qualquer acordo que o conjunto Brasil/Turquia arrancasse dos iranianos.
O clássico ‘Se NÓS não conseguimos isso (os itens da lista em um acordo) como é que ESSES AÍ vão conseguir?’
Pois o Brasil e a Turquia conseguiram.
A reação de Washington e da Europa não poderia ter sido mais hipócrita, bombardearam um acordo feito nos moldes estabelecidos por eles! Moldes esse que foram enviados ao Brasil e à Turquia por escrito, logo… bastou mostrar as correspondências para derrubar qualquer legitimidade dos ataques ao acordo.
E ainda assim o acordo não vingou não é mesmo.
Agora me diga, esse acordo que o Obama tá querendo conseguir com Teerã, contra a vontade de Israel e da maioria dos membros do Congresso Americano, é baseado em quais moldes mesmo?
Bão é o livro do FHC
Tem também a daquele outro ex, “Marimbondos de Fogo”. Isso é livro bão né MC? Que diplomacia o cacete..