Ao assumir uma poderosa figura de centro-direita, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tenta mostrar que não pode ser intimidado e acusado de que a Operação Lava Jato foi politicamente parcial. Quando o seu mandato na PGR terminar neste outono, quem quer que seja o presidente da República deverá aceitar – da mesma forma que ocorreu quando Janot foi escolhido – que se respeitará o resultado de uma eleição interna de procuradores da República, despolitizando a escolha.
Mas muitos parlamentares têm segredos próprios para esconder, e alguns já se queixam de que a investigação tem sido ruim para a reputação da economia do Brasil. Existe o perigo de que eles tentem evitar o impeachment, talvez persuadindo o presidente a renunciar. Mas o problema é o escândalo, não a Operação, e o Brasil cometerá um grande erro se omiti-lo. Os legisladores também não deveriam escolher o substituto de Temer, pois foram eles que o escolheram, e as pesquisas mostram uma demanda esmagadora da população querendo eleições diretas. Um público já desencantado pode, por outro lado, afundar-se na apatia ou, a longo prazo, recorrer a uma figura autoritária de extrema-direita como Jair Bolsonaro, que joga o cartão na anti-política. Os políticos brasileiros deixaram o país na baderna: deveriam deixar que os 143 milhões de eleitores tivessem voz sobre como sair dela.
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p povo…..
Do povo, pelo povo, para o povo. Eleições livres e facultativas. Plebiscitos e Referendos Obrigatórios. Urna de papelão. Voto de papel. Custos baixissimos. Dinheiro público não deve custar eleições. Deve cistear saúde, educação, saneamento. Representantes do Povo deve ser o próprio Povo. Isto nossa elites nunca quiseram. Nem mesmo as Elites Esquerdopatas. Aquelas que são sem admitirem. Até porque todos estes analhas estavam discutindo o futuro da Nação nos EUA ou Inglaterra. Lunáticos, o Brasil deve ser resolvido pelos Brasileiros. “Liberdade, Liberdade. Abras as asas sobre Nós…”