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As manobras provisórias para conter o peço dos combustíveis legaram um IPCA negativo em agosto: -0,36%. No acumulado de 12 meses, continua alto: 8,73%. Com exceção de Transportes e Comunicação, os demais 7 grupos de despesas registraram alta, que chegou a 1,69% em Vestuário e 1,31% em Saúde e Cuidados Pessoais.
O maior peso dos transportes jogou o índice para baixo. Aqui, as variações de cada grupo ponderadas pelo peso de cada um nos gastos mensais dos consumidores. Só Transportes derrubou o índice em 0,7223.
A redução dos Transportes não reduziu o índice de disseminação dos produtos – que mede a variação de cada produto e cada subgrupo individualmente.
Na análise de produtos, aqueles em alta subiram de 236 para 247 e em queda subiram de 114 para 117.
Em relação aos subgrupos, a alta atingiu 38 subgrupos, contra 37 do mês passado
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Essa queda no IPCA traz resultados diferenciados em relação a cada um dos grupos e bastante concentrada nos transportes que se beneficia da baixa no preço dos combustíveis. Os efeitos para os demais grupos deve ser mais lento. Para as parcelas da sociedade com renda menos favorecida os preços continuam subindo na maioria dos itens de consumo. Questões externas, juros em alta colocam um ponto de interrogação sobre até onde vai as reduções nos índices de inflação. A injeção de recursos através dessas iniciativas tomadas pelo governo federal estão produzindo alteração das expectativas no crescimento do PIB deste ano. Como a economia tem estado morna faz algum tempo, é difícil prever o que realmente pode ocorrer nesse futuro próximo. Empresas, empresários e investidores continuam sem uma definição sobre o que vão fazer quer no curto, médio ou longo prazos. Tudo isso reflete na decisão de transferir alguma redução de preços aos consumidores. O cenário internacional contribui com as incertezas, pois ainda não se sabe como serão resolvidos assuntos determinantes para a recuperação econômica mundial. Reverter a queda na renda geral da sociedade e seus efeitos sobre as possibilidades do Brasil é o principal desafio proposto ao País.
Vamos começar a beber gasolina e comer graxa em vez de comprar alimentos, roupa e cuidar da saúde gente!
Que eu saiba, ônibus e caminhões usam óleo diesel e não gasolina.
Redução no preço da gasolina beneficia uma pequena parte da população. Não deveria ter tanto peso nos índices.