WEB: A INTERNET E O TERRORISMO

RIADE, Arábia Saudita: Um fórum científico ocorrido a partir do dia 24 de janeiro na Universidade de Ciências de Segurança Príncipe Naif para advertir o público contra possíveis abusos da internet para promover o terrorismo e o extremismo.

Ao falar durante o fórum, Abdul Aziz Al-Ghamdi, presidente da universidade, disse que os muçulmanos são as maiores vítimas do terrorismo no mundo. Ele enfatizou que o Islã não tinha nada a ver com o terrorismo.

O príncipe Bandar bin Abdullah bin Mishari, diretor do Centro Nacional de Informação no Ministério do Interior, abriu o fórum, o qual focava no papel da internet no combate ao terrorismo e ao extremismo.

O fórum foi organizado pela universidade saudita em associação com a equipe de antiterrorismo das Nações Unidas, o Centro Global de Contraterrorismo dos EUA e o Ministério do Interior alemão.

O príncipe Bandar ressaltou o sucesso do reino no combate ao terrorismo e ao extremismo, se referindo a suas investidas preventivas contra terroristas. “Nós conseguimos evitar 220 ataques terroristas no reino”, disse ele, enfatizando a decisão do governo de fazer frente ao terrorismo. “Nós nos tornamos um modelo nesse assunto”.

Ele também relevou que o Acordo Árabe Antiterrorismo, que foi assinado durante uma reunião conjunta dos ministros do interior e da justiça dos países árabes no Egito em 1998, foi o primeiro desse tipo no mundo. A Organização da Conferência Islâmica e o Conselho de Cooperação do Golfo também assinaram tratados semelhantes.

“Nós damos alta prioridade para a cooperação securitária com outros países para lutar contra o terrorismo e outros crimes”, disse o príncipe Bandar. Ele também se referiu à iniciativa do rei Abdullah em relação ao diálogo cultural, dizendo que isso reflete o desejo do reino de estabelecer a paz global. Ele enfatizou a necessidade de conduzir mais estudos sobre como usar a internet para lutar contra o terror.

No seu discurso, Al-Ghamdi afirmou: “Nossa universidade deu enorme importância para a luta contra o terror, assim como 125 dissertações de mestrado e doutorado e 254 programas de treinamento relacionados ao terrorismo são conduzidos pelas várias faculdades da universidades “.

Al-Ghamdi afirmou que o fórum discutiria diferentes aspectos do assunto, como o uso da internet para o terrorismo e como prevenir o recrutamento de terroristas e a disseminação de ideologias terroristas através da internet.

O fórum também ressaltou o papel da sociedade civil, do setor privado e da mídia no combate ao terrorismo e esclareceu para o público sobre os possíveis efeitos negativos associados ao uso da internet.

Ele convocou a cooperação internacional e regional para lutar contra todas as formas de terrorismo.

O fórum de dois dias contou com a presença de representantes do Iêmen, da Jordânia, dos Emirados Árabes, do Bahrain, da Argélia, do Omã, do Qatar, do Líbano, do Egito, dos EUA, da Espanha, da Alemanha, da Holanda, da Bélgica, do Canadá, da Noruega, da Áustria, da França, da Itália, da Turquia, de Cingapura, do Japão, da Indonésia, da Suécia, da Grã-Bretanha, do Paquistão, da China, da Índia, e do Afeganistão além de representantes da Organização da Conferência Islâmica, do Conselho de Cooperação dos Estados Árabes do Golfo, da União Europeia e da Federação Russa.

Tradução de Luiza Andriotti

Acesse o original aqui

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Redação

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