PMI chinês decepciona, derruba bolsas e traz insegurança ao mercado

 

Jornal GGN – O crescimento do setor de serviços da China desacelerou com força em julho para o nível mais lento em quase nove anos. De acordo com a pesquisa Índice de Gerentes Compras (PMI, na sigla em inglês), divulgada nesta terça-feira (5), o índice caiu para 50 em julho ante máxima de 15 meses em junho de 53,1 – leitura mais baixa desde novembro de 2005, quando começou a série.

A fraqueza, além de indicar que a recuperação da economia ainda é frágil e pode precisar de mais suporte do governo, também chegou ao chamado relatório oficial de serviços da China no fim de semana, que mostrou que a atividade caiu para mínima de seis meses – o esfriamento do setor imobiliário local ainda pesa muito na economia.

Os números do PMI chinês contrastam com outros dados nas últimas semanas que levantaram esperanças de que a economia como um todo estava retomando ímpeto, graças a uma série de medidas de estímulo do governo.
 
Em um sinal de que a incerteza econômica tornou as empresas mais relutantes em gastar, o subíndice que mede o crescimento dos novos negócios atingiu mínima de 68 meses de 50,3 em julho.
 
As bolsas asiáticas também sentiram os efeitos da desconfiança: o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuou hoje 0,34%. No Japão, o índice Nikkei da bolsa de Tóquio caiu 1% para 15.320 pontos, mínima de fechamento desde 24 de julho.
Redação

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