Setores indicam perda de força da economia chinesa

Jornal GGN – Queda no consumo de energia, aço em baixa recorde de preço. Apesar dos excelentes números de exportação e importação apresentados em janeiro, alguns índices mais reais e cotidianos podem indicar, segundo especialistas, que a economia da China não está crescendo no ritmo esperado.

Embora de forma segura – e com análises ainda bastante iniciais neste 2014 -, para alguns, o crescimento da segunda maior economia do planeta está “perdendo sua efervescência devagar”. Eles se baseiam em dados mais concretos, como por exemplo, investimentos e demanda interna mais lenta, que estão pesando sobre a economia local. Um dado preocupante, que já começa a fazer com que as previsões do PIB para 2014 sejam reduzidas já no segundo mês do ano – o que é incomum.

Outro fator de análise é a subida das taxas de juros e as restrições de gastos dos governos, o que têm pressionado naturalmente os investimentos no país. Responsável pela maior parte do crescimento de 7,7% do país em 2013, eles poderão ser mais contidos neste ano e devem ceder nos próximos meses para cerca de 7%.

Investidores devem se preparar para esta desaceleração e mercados financeiros, acostumados a taxas estratosféricas, deverão acumular algumas preocupações, dizem os analistas, que usam como base o consumo de eletricidade, que deve apresentar uma queda de 1 ponto percentual no ano e os preços para cimento, aço e minério de ferro – os principais materiais para a construção de edifícios e estradas de ferro – que também apresentaram uma demanda fraca e estão todos caindo.

Redação

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