A crítica aos Alcóolicos Anônimos

Por Luiz Alberto Bahia

Sou o autor do livro O mito da doença espiritual na dependência de álcool que originou a reportagem da Folha. Vou esclarecer alguns pontos aqui levantados, segundo minha opinião, exaradas no referido livro:

1 – O problema não está somente o dependente como foi afirmado, prova é que outros métodos recuperam até 36% conforme atesta o estudo do Dr. Dartiu. A verdade insofismável é que A.A. recupera menos do que aqueles que não utilizam método nenhum. Assim sendo o resultado é negativo, e é isso que estamos tentando mostrar em nosso livro: A.A. estigmatiza os dependentes (pregando entre outras coisas que a origem da doença é causada pelos defeitos de caráter dos dependentes), repelindo-os para a sargeta. É bom que se saiba que o dependente quando chega ao chamado “fundo de poço”, e então procura uma saída, ele está com a autoestima “zerada” e ao chegar em A.A. é humilhado, sendo qualificado como alguém que é possuidor de desvios de caráter, então desanima por completo. E o que é pior, fica resistente a outras abordagens.

2 – Não há o menor sentido dizer que industrias de bebidas estão financiando tais estudos, no meu caso, sou um ex-dependente com quase 17 anos de sobriedade, que passei a me dedicar ao estudo da dependência de álcool. Alguns de meus livros foram patrocinados por empresas, como neste livro que aqui cito, que não estão ligadas com produção ou comercialização de bebidas alcoólicas. É bom que se diga que o prefácio do livro foi escrito pelo Dr. Eduardo Kalina, uma das maiores autoridades mundiais em drogadição, que endossa por completo nossas afirmações sobre o A.A. (a maioria delas devidamente embasada em documentos). Sou fundador do GREDA – Grupo de Recuperrandos da Dependência de Álcool, que tem o objetivo de propagar a abstinência, não o consumo de álcool.

3 – Se a industria de bebidas alcoólicas estão satisfeitas com alguém nessa história, é com o próprio A.A., que está dificultando a recuperação de dependentes e repelindo-os para a sarjeta, para a volta ao copo. Segundo a OMS, menos de 1% dos dependentes de álcool do mundo inteiro estão em tratamento, e talvez a maior razão de tão insignificante número, é a estigmatização do dependente de álcool. Doentes cardíacos, diabéticos ou de qualquer outra doença não tem vergonha de sua doença, mas o de álcool tem e A.A. tem muito a ver com isto. Para que se tenha uma ideia de como o dependente é tratado em A.A., o Quarto Passo (do programa dos Doze Passos, que é o método de recuperação (?) de A.A.) induz o dependente a se confessar um culpado pela sua doença. Lá está exigindo do dependente: “Fizemos minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.”

4 – Quem está ganhando dinheiro às custas do dependente é o A.A. que VENDEM 86 PRODUTOS ao público (não só ao dependente), inclusive literatura obsoleta, doutrinária. E mais: do que é arrecadado, como na venda do livro tido, tido como básico (doutrinárioo na verdade) 45% volta para os EUA, para pagamento de royalties.

Convido a todos a conhecerem um pouquinho mais sobre a questão, fazendo uma vista ao meu blogue : greda-luizalbertobahai.blogspot.com.

Luiz Alberto Bahia ([email protected]) 

Luis Nassif

18 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Grande Laranja Bahia, personagem desmistificador.

    Creio na necessidade de expor o link contendo toda fonte de que se foi feita a extração do “trecho de meu livro “O mito da doença espiritual na dependência de álcool (Desmistificando Bill Wilson e Alcoólicos Anônimos)” em que trato do assunto:” palavras do Sr. Bahia;http://www.who.int/substance_abuse/publications/en/Neuroscience_P.pdf

    Organização o Mundial da Saúde 2004
    Todos os direitos reservados. As publicações da Organização o Mundial da Saúde podem ser pedidas a: Marketing e Divulgação, Organização o Mundial da Saúde, 20 Avenue Appia, 1211 Genebra 27, Suíça (Tel: +41 22 791 2476; fax: +41 22 791 4857; e-mail: [email protected]). Os pedidos de autorização para reprodução o ou tradução das publicações da OMS — para venda ou para distribuição o não o comercial — devem ser endereçados a Publicações, mesmo endereço (fax: +41 22 791 4806; e-mail:[email protected]).

    Abaixo, cito as falas que considero pertinentes: extraídas do comentário do Sr. Bahia ao participante João, epa! Uma correção, elas não foram extraídas do relatório da OMS de 2004?

    1) “…pois temos algumas dúvidas sobre a questão psicológica????”

    2) A dependência significa uma perturbação mental motivada pelo uso de substâncias (externas e/ou internas??) que atuam no sistema nervoso central.

    3) em sintomas de comportamento muito complicados.

    4) o comportamento que elas causam é considerado como parte integrante do transtorno.

    5) Então, um indivíduo que usa uma determinada droga e sente uma sensação altamente gratificante ou reforçadora ativa o registro no cérebro para favorecer a repetição daquele comportamento. “Mas isso é apenas um dos fatores e não o único a determinar a dependência.”

    6) Como o cérebro tem processos que foram desenvolvidos para determinar e dirigir o comportamento para estímulos vitais à sobrevivência (como, por exemplo, estímulos associados a alimentos, água e parceiros sexuais ativam vias específicas, e reforçam os comportamentos que levam à obtenção daquelas necessidades), as substâncias psicoativas ativam artificialmente esses processos, mas de maneira muito forte, resultando em motivação redobrada para a continuidade de tal comportamento.
    7) O cérebro é induzido a reagir a essas substâncias, como se elas fossem biologicamente imprescindíveis.

    Seus sofismas e prolixidade quase me surpreenderam, em algum momento quase fui convencido que ali existia alguma intenção cooperativa genuína, mas não, tudo passou, é como se lê no poeta Eclesiastes, tudo é vaidade. No seu copiar e colar, sinto uma ligeira leviandade quanto ao personagem de grande desmistificador. Sr. Bahia, quase um laranja, ou quem sabe um Padre Quevedo, não oferecer a fonte do material trazido por ele em seus excessivos, copiar e colar (agora claros), é no mínimo querer louros sem os esforços legítimos nos seus 20 anos de total abnegação, assim, auto-proclamados. Quanto a mim, fica a pergunta… Por que o Sr. Bahia não depreende esforços acadêmicos, aproveitando algum dos sistemas de cotas, ou pelo ENEM para ingresso no mundo das mais profundas erudições, coisas de cachaça…!; arrogância; esperteza; ressentimentos; frustração. Não sei! Acho que o senhor Laranja, precisará ingressar no método 12 passos de A.A. com certa urgência…

    Trecho da carta de Bill. W. ao Dr. Jung.
    (…) Creio que essa tenha sido a substância de seu conselho.
    Pouco tempo depois, o Sr. Rowland H. se juntou ao Grupo Oxford, um movimento evangélico então no auge de seu sucesso na Europa, o qual deve o senhor está familiarizado. O Senhor se lembrará da grande ênfase sobre os princípios do auto-exame, confissão, reparação, e doação de si mesmo no serviço aos outros. Eles enfatizam fortemente a meditação e a oração. Neste ambiente, Rowland H. fez encontrar uma experiência de conversão que o livrou até momento a compulsão por beber. (…)

    http://jornalhajafigado.blogspot.com.br/2014/09/caro-dr.html

    Gostaria de trazer à tona, aproveitando o ensejo, o aspecto multidimensional trazido em um dos comentários acima; Estamos em um novo século, onde os paradigmas espirituais, quero dizer, o ser psíquico, começa ser confirmada pela ciência acadêmica e positiva. O Espiritismo, parte do título desse post, compreende a pouco mais de 150 anos, uma ciência nova que se descreve pelo seu codificador, como: ESPIRITISMO; É, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma DOUTRINA filosófica. Como CIÊNCIA prática, ele consiste nas ralações que se podem estabelecer com os espíritos; como FILOSOFIA, ele compreende todas as consequências MORAIS que decorrem dessas relações. Pode-se defini-lo assim: O Espiritismo é uma CIÊNCIA que trata da natureza, da origem e do destino dos espíritos, e suas relações com mundo corporal. Allan Kardec
    Esse mesmo Senhor, Allan Kardec, Professor Rivail, Bacharel em Letras e Ciência, Aluno de Pestalozzi, em Yverdon, na Suíça, afirma, com bases sérias da observação e certificação dessas ralações, que: Ação malfazeja de certo espíritos faz parte dos flagelos a que a humanidade está exposta neste mundo; Assim como as enfermidades são os resultados das imperfeições físicas que deixam o corpo acessível às influências exteriores perniciosas, a obsessão resulta sempre de uma imperfeição moral que dá ascendência a um espírito mau. A uma causa física, opomos uma força física; a uma causa moral é preciso que se contraponha uma força moral. Para preservar o corpo das enfermidades, temos que fortificá-lo; para preservar a alma da obsessão, temos que fortalecê-la, daí a necessidade de o obsidiado trabalhar por melhorar-se, o que é suficiente, na maior parte das vezes, para livrá-lo do obsessor, sem a ajuda de outras pessoas. Este socorro torna-se necessário quando a obsessão degenera em subjugação e possessão, porque neste caso o paciente, às vezes, perde a vontade e o livre-arbítrio (A Gêneses, Os Fluidos, cap. XIV.); A tarefa torna-se mais fácil quando o obsidiado, compreendendo sua situação, colabora com a sua vontade e a prece. O mesmo não ocorre quando, seduzido pelo espírito que o domina, ele se ilude em relação às qualidades do seu dominador e se compraz no erro a que é conduzido, porque, então, longe de colaborar, o obsidiado repele qualquer assistência. É o caso da fascinação, que é sempre infinitamente mais rebelde que a mais violenta subjugação. (O Livro dos Médiuns, 2 Parte, cap. XXIII.)

    Por último, para reiterar a condição multidimensional, fica um conceito trazido para o mundo atual: A do Ser Integral; aquele que se percebe inter-relacionado entre todas as dimensões do seu Ser: corpo físico, biológico, emocional, mental, espiritual, ambiental, social, planetário, universal…..

    Um forte abraço,
    O metro que meço os outros é sempre o meu próprio metro.
    Comapanheiros de AaZ

    http://jornalhajafigado.blogspot.com.br/2014/02/cto-pelos-caminhos-do-livro-grande_3.html

    1. LARANJA BELO FRUTO, E O BAGÇO QUEM SERIA?

      O senhor continua com essas práticas nada louváveis, lamentável. Repito que meu livro é rigorosamente científico, e como tal tudo é plenamente demonstrável. E as citações que faço obedecem esse dispositivo científico, e no caso do trabalho sobre Neurociências, da OMS, eu fiz a referência da fonte, dando os créditos a ela e ainda citando na bibliografia, como mandam as normas de que sou adepto. Não uso de artifícios para enganar o público e nem procuro denegrir a imagem de ninguém usando das práticas levianas. Para escrever meu livros fiz exaustivas pesquisas e li enorme número de literatura científica e leiga, e neste último caso, li muitos livros de AA.. Além de ser essa prática uma conduta científica, ela me possibilidade minimizar meus erros, coisa que o sr. não dá a mínima importância. Porque o sr. não adquire o meu livro e o lê cuidadosamente? Assim o sr. certamente acabará se convencendo e com isso se dobrando a verdade e realidade. Como o sr. disse que quase se convenceu da “cooperação genuína” de minha obra, lendo o meu livro afastará de vez com suas dúvidads, e quem sabe, se tiver boa índole, acabará até pedindo desculpas por tanta maldade e afirmações completamente destituídas de razão, bom senso e verdade.

      Eu poderia até me sentir lisonjeado por ter me comparado com uma laranja, mas aí terá de aceitar o que lhe cabe, pois as coisas que o sr. diz, convenhamos, está mais para bagaço.

      O sr. bem que merecia o meu silêncio, mas como pessoas interessadas no assunto possam ser traídas pela sua fala, me sinto na obrigação dos esclarecimentos.

       

       

      A LINGUAGEM do Coração: artigos escritos por Bill W. à Grapevine. New York: A.A. Grapevine Inc., 1988. 464 p.

       

      ALMEIDA, Maria G. B. Alcoólicos Anônimos no divã. Porto Alegre: Evangraf, 2008.

      138 p.

       

      BAHIA, Luiz Alberto. Drogas: Evite ou Saia, Não Morra. Belo Horizonte: Escriba, 1997. 296 p.

       

      _____. Dependência de Álcool. Belo Horizonte: GREDA, 2008. 120 p.

       

      _____. Renascer: uma saída para alcoólatras e suas famílias. Belo Horizonte: Escriba, 1997. 110 p.

       

      _____. O Maior Legado de Bill e Bob, in: Vivência, São Paulo, p. 23, Março/Abril 2008.

       

      _____. Induzir o querer: uma nova alternativa no encaminhamento do dependente de drogas para a terapia. Rio de Janeiro, Congresso ABEAD, 1999. 14 p.

       

      BOFF, Leonardo. Espiritualidade: um caminho de transformação. Rio de Janeiro: Sextante, 2001. 94 p.

       

      _____. Os Doze Passos. São Paulo: Centro de Distribuição de Literatura de A.A. para o Brasil, 1972. 111p.

       

      _____. Alcoólicos Anônimos. São Paulo: Centro de Distribuição de Literatura de A.A. para o Brasil, 1976. 199 p.

       

      _____. Levar Adiante: a história de Bill Wilson e como a mensagem de A.A. chegou ao mundo inteiro. São Paulo: JUNAAB, 1984. 448p.

       

      _____. Alcoólicos Anônimos atinge a maioridade. São Paulo: JUNAAB, 2001. 318 p. il.

       

      CARELLI, Gabriela. A Darwin o que é de Darwin. Veja, ed. 2099, fev. 2009.

       

      CARNEIRO, Henrique. Pequena Enciclopédia da História das Drogas e Bebidas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 200 p.

       

      CASTILLA, Alicia. Santo Daime: fanatismo e lavagem cerebral. Rio de Janeiro: Imago Ed., 1995. 234 p. birashouse.blogspot.com/2007/03/santo-daime-fanatismo-e-lavagem. html

      COLAVITTI, Fernanda & TIRABOSCHI, Juliana. Freud por aí. Galileu, ed. 204, jul. 2008.

       

      COURA, Kalleo e BETTI, Renata, Alucinação assassina. Veja, ed. 2157, mar. 2010. p. 73

       

      COX, W. Miles. Tudo sobre as drogas: Personalidade do viciado. São Paulo: Nova Cultural, 1988. 72 p. Il.

       

      ______. É preciso dar mais do que doze passos. Veja, ed. 2143, dez. 2009. p. 170

       

      DAWKINS, Richard. Deus, um delírio. São Paulo: Cia das Letras, 2007. 520 p.

       

      FARIA, Ernesto. Dicionário Escolar Latino-Português. Rio de Janeiro: MEC, 1956.

       

      GLEISER, Marcelo. Criação imperfeita. Rio de Janeiro: Record, 2010. 368 p.

       

      GOMES, Alfredo. Homens Representativos. São Paulo: Edigraf, 1960. 205 p.

       

      HARRIS, Sam. A morte da fé. São Paulo: Cia das Letras, 2009. 387 p.

       

      _____. Carta a uma nação cristã. São Paulo: Cia das Letras, 2007. 96 p.

       

      Informativo Abraço. Belo Horizonte: O Lutador, a. 1, n. 2, set. 1996. 4 p.

       

      JAMES, William. Las Variedades de la experiencia religiosa. Barcelona: Ediciones Península, 1986.  398 p.

       

      KALINA, Eduardo. Drogas: terapia familiar e outros temas. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1991. 103 p.

       

      _____ et allii. Drogadição hoje: indivíduo família e sociedade. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda., 1999. 232 p.

       

      KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. São Paulo: FEESP, 1984. 432 p.

       

      KELLER, Alfred Josef. Michaelis: pequeno dicionário: alemão-português, português-alemão. São Paulo: Melhoramentos, 1994. ____ p.

       

      KÜHL, Eurípedes. Os Tóxicos. Belo Horizonte: Editora Fonte Viva, _____. 124 p.

       

      LARANJEIRA, Ronaldo e PINSKY, Ilana. O Alcoolismo. São Paulo: Editora Contexto, 1997. 64 p.

       

      LAZO, Donald M. Alcoholismo: o que você precisa saber. São Paulo: Ed. Paulisnas, 1989. 160 p.

      LEWIS, Harvey Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba: AMORC, 2003. 248 p.

       

      LIPPARINI, Giuseppe. Sintaxe Latina. Petrópolis: Editora Vozes, 1961.

       

      LOPES, Caho. Cara a cara com as drogas. Porto Alegre: Sulina, 1996. 200 p.

       

      MACIEL, Sálvio F. Obesidade. Patos de Minas: Argos, 2008. 80 p.

       

      MASCARENHAS, Eduardo. Alcoolismo, drogas e grupos anônimos de mútua ajuda. São Paulo: Siciliano, 1990. 202 p.

       

      MICHEL, Oswaldo da Rocha. Alcoolismo e drogas de abuso: problemas ocupacionais e sociais. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.

      318 p.

       

      MILAN, James R. & KETCHAN, Katherine. Alcoolismo: os mitos e a realidade. São Paulo: Nobel, 1986. 218 p.

       

      MOURÃO, Jorge. Tragédia na seita do daime. Rio de Janeiro: Imago Ed., 1995. 118 p. http://www.scribd.com/doc/26909539/TRAGEDIA-NA-SEITA-DO-DAIME-de-Jorge-Mourão

       

      NOLL, Richard. O culto de Jung. São Paulo: Editora Ática, 1996. 423 p.

       

      Nova Enciclopédia Barsa. 6 ed. São Paulo: Barsa Planeta Internacional, 2002. 506 p.

       

      ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. “Neurociências: consumo e dependência de substâncias psicoativas”. Genebra, 2004. Disponível em:http://www.who.int/entity/substance_abuse/publications/en/Neurocience_pdf

       

      PAULA, João Teixeira de. Dicionário Português-Latim. São Paulo: Editora LEP, 1961.

       

      PORTO, Editora. Dicionário Português-Latim. Porto/Portugal: Editora Porto, 2000.

       

      ______. Dicionário Latim-Português. Porto/Portugal: Editora Porto, 2000.

       

      SAGAN, Carl. Variedades da Experiência Científica. São Paulo: Cia das Letras, 2008. 304 p.

       

      SCLIAR, M. Bebida alcoólica: qual a quantidade que posso beber?, in: Seleções, Rio de Janeiro, fev. 2007. p. 29

       

      SEIBEL, Sérgio D. & TOSCANO, Alfredo Jr.. Dependência de Drogas. São Paulo: Editora Atheneu, 2001. 560 p.

       

      SCHOPENHAUER, Arthur. O Mundo como Vontade e Representação e Parerga e Paralipomena, São Paulo: Abril, 1974. 426 p. Coleção Os Pensadores.

       

      WEBER, Max. Ensaios de Sociologia e Outros Escritos. São Paulo: Abril, 1974. 272 p. Coleção Os Pensadores.

       

      YALOM, Irvin D. Quando Nietzsche chorou. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. 409 p.

      Select ratingRuimBomMuito bomÓtimo ExcelenteRuimBomMuito bomÓtimoExcelente

       

  2. 12 passos

    Amigão, sou filho dos doze passos, que me devolveram a vida.

    Sinto-me surpreso ao ler seu artigo, não concordo com ele em absolutamente nada.

    Sou jovem e membro a quase 7 anos e digo que todo o meu caráter vem sendo construído com os princípios simples e eficazes desta irmandade. Nela, não pregamos que somos o único caminho, há diversos outros, como as igrejas e pessoas que conseguem sem nenhuma ajuda, apesar de raras.

    Tudo bem que você não concorda, mas falar tal mal assim de um grupo que possui mais de 2 milhões de membros e que vem restaurando tantas vidas é uma tremenda tolice.

    Abraço!

  3. COMENTÁRIO SOBRE A CRÍTICA AO A.A.

    Caro Luis

     

    Ainda não li o teu livro e certamente não o lerei, pois tenho uma formação ética diferente da tua. Não faço idéia de onde vem esse teu doutorado que se importa apenas em ganhar dinheiro deixando de lado o verdadeiro propósito que recupera um alcoólico da miséria.

    Deverias te abster dessa impáfia e procurar ser menos idiota. Deverias agir como um verdadero doutor (se realmente fizesste um doutorado) e aceitar que não conheces o A.A.

    Sorte tua que o A.A. não entra em controvérsia ou então serias precessado por injúria e preconceito. O A.A. não precisa provar para ninguém que realmente funciona, o A.A. está presente em mais de 180 países salvando vidas sem cobrar nada de ninguém, sem aceitar contribuição financeira de ninguém, sem precisar dos teus préstimos, enquanato tu, precisas dessa articulação para vender um livro sem sentido para um alcoólico.

    Quanto tempo durou tua experiência? Quantos alcoólicos tu reuniste nessa experiência? Qual foi o resultado prático da tua experiência? És doutor há quanto tempo?

    Queres contrariar experiências passadas de 20 anos que levaram a medicina a formular um conceito para o alcoolismo e vender teu livro ou queres apenas entrar no mercado de trabalho?

    O A.A. foi considerado o milagre do Século XX pelo Papa João Paulo II e tem o elogio  da própria medicina e das religiões enquanto tu, queres desfazer desse Processo de Recuperação do Alcoólico por simplesmente puro interesse financeiro já que não tens capacidade de escrever uma tese que seja verdadeira.

    Compreendo que és um alcoólco sóbrio e falido e que teu doutorado não está voltado para a pesquisa em prol da sociedade. Compreendo ainda que não conheces o Programa de Recuperação de A.A., por isso, recomendo-te que antes de falares qualquer coisa que não conheces, procura agir de maneira honesta porque vejo que estás envergonhando os doutores verdadeiros. Procura entender o Programa de Recuperação de A.A. para poder falar o que ele realmente é e deixa de falar o que tu achas que é, pois quem acha não tem certeza.

    Começa assim: dá um copo com cachaça para um alcoólico e observa o que pode acontecer

    Atencosamente.

    João Pereira

     

    1. RESPOSTA AO SR. JOÃO

      Sr. João,

      Só agora tomei conhecimento das postagens neste página e estou respondendo e penso que serve os outros dois. Aliás, para o último já respondi fartamente e se ainda vem aqui com os manjados argumentos é porque o tempo lhe sobra.

      Eu na condição de um simples mortal fui obrigado a trilhar o caminho comum desta condição: Estudei por quase 21 anos a dependência de álcool; li vários livros de especialistas e também literatura leiga como a dos A.A.; cheguei a fazer palestras para essa irmandade e até, a pedido dela, escrevi artigo para a Revista Vivência, que como o sr. deve saber, é um meio de comunicação dela; lidei com dependentes e suas famílias orientando-os; apesar disso tenho consciência que tenho muito a aprender nessa temática. Bem diferente do sr. que não precisou de ler minhas obras para opinar sobre ela e minha pessoa. Cada um com suas convicções.

      Eu prefiro a minha opção, pois pelos métodos científicos posso demonstrar tudo que escrevo e fico menos sujeito ao erro, coisa que pelo visto o sr. não dá muita importância. Algumas coisas que o sr. escreveu me chamou a atenção. A primeira delas, é que começa por me distinguir por “caro luis” (apesar de meu nome ser Luiz), mas logo abaixo me chama de idiota. Ficou um tanto esquisito ao mostrar sua predileção pelos idiotas, pois por estes eu não tenho a menor empatia, apesar de respeitá-los e não lhes dirigir ou qualifica-los por palavrões. Mas sua escola é outra, a da prece da serenidade, e quem sou eu para criticar uma base tão magnânima.

      Depois achei interessante também V.Sa. dizer que não lerá um dos meus livros porque tem uma formação ética diferente da minha. Eu não sabia que pessoas só liam autores do mesmo jaez ético. Mais ressalta a sua escola e acho até interessante que a enalteça e insinue que ela seja superior a minha, mas continuo a não invejá-lo, preferindo convictamente minhas raízes, mais humildes.

      Em seguida notei o tanto que o “meu doutorado” chamou-lhe a atenção, um fator psicológico importante, mas fico sem saber onde leu sobre ele. Pelo menos evidencia um sinal íntimo de respeito, ou admiração subjacente. Posteriormente menciona (novamente impressionado) sobre como ganho dinheiro, dando até entender a ganância e a quantidade dele que acumulo. E aí está um dos erros crassos de não ter lido meu livro (e nem pesquisado a meu respeito, porque muitos dos beneficiados deram seu testemunho sobre mim) nem sempre a adivinhação leva a realidade. Saiba o sr. que este livro citado pelo sr., o último que publiquei, foi produzido graças a uma pessoa. Esta pessoa que conseguiu a adesão de outros empresários para financiar a obra, foi uma, dentre as inúmeras que foram orientadas, por mim, para resgatar seu filho das entranhas das drogas. Orientação esta que prestei gratuitamente, viu sr. João? Além de não ganhar nada com meu trabalho nestes 21 anos, ainda gastei quase tudo que ganhei nesta obra. Acredita o sr. que até os trabalhos que fiz para o A.A. – acima mencionados – foram sem cobrar absolutamente nada? Fico por entender de onde tirou essas conclusões (dinheiro, interesse, ganância, etc.) sobre mim. Pura dedução fruto de maldosos sentimentos? E quanto ds ameaças e da possibilidade de ser processado por A.A. fico tranquilo, pois como já disse, meu livro é científico e as crenças ainda não tem esse poder de calar a ciência, já o mesmo não ocorre com a sua seita que está sendo sentenciada por tribunais do mundo afora e pagando pesadas indenizações. E sobre isso veja dois sites que foram criados para proteger os dependentes de álcool do A.A

      1 – http://nadaytona.org/alcoholics-anonymous-admits-aa-members-role-in-suicides/

      2 – http://leavingaa.com/why-i-left-aa-stories/

      Analise bem os significados de leviandade, maldade, fanatismo e presunção, e depois reflita qual seja e a quem cabe o sentimento de honestidade e vergonha a que o sr. se refere. Meu trabalho e minhas conquistas não me envergonham, e são até motivo de orgulho para os meus entes queridos. Estes acompanham minha luta, e mesmo quando algum fanático desavisado diz impropérios sobre mim, é que costumam me dizer da importância de informar adequadamente. A informação espanta os fantasmas da ignorância e cede espaço para o conhecimento. Ou o sr. poderia me dizer de onde brota tanto ódio e belicosidade?

      http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com

  4. LARANJA BELO FRUTO, E O BAGAÇO QUEM SERIA?

    O senhor continua com essas práticas nada louváveis, lamentável. Repito que meu livro é rigorosamente científico, e como tal tudo é plenamente demonstrável. E as citações que faço obedecem esse dispositivo científico, e no caso do trabalho sobre Neurociências, da OMS, eu fiz a referência da fonte, dando os créditos a ela e ainda citando na bibliografia, como mandam as normas de que sou adepto. Não uso de artifícios para enganar o público e nem procuro denegrir a imagem de ninguém usando das práticas levianas. Para escrever meu livros fiz exaustivas pesquisas e li enorme número de literatura científica e leiga, e neste último caso, li muitos livros de AA.. Além de ser essa prática uma conduta científica, ela me possibilidade minimizar meus erros, coisa que o sr. não dá a mínima importância. Porque o sr. não adquire o meu livro e o lê cuidadosamente? Assim o sr. certamente acabará se convencendo e com isso se dobrando a verdade e realidade. Como o sr. disse que quase se convenceu da “cooperação genuína” de minha obra, lendo o meu livro afastará de vez com suas dúvidads, e quem sabe, se tiver boa índole, acabará até pedindo desculpas por tanta maldade e afirmações completamente destituídas de razão, bom senso e verdade.

    Eu poderia até me sentir lisonjeado por ter me comparado com uma laranja, mas aí terá de aceitar o que lhe cabe, pois as coisas que o sr. diz, convenhamos, está mais para bagaço.

    O sr. bem que merecia o meu silêncio, mas como pessoas interessadas no assunto possam ser traídas pela sua fala, me sinto na obrigação dos esclarecimentos.

     

     

    A LINGUAGEM do Coração: artigos escritos por Bill W. à Grapevine. New York: A.A. Grapevine Inc., 1988. 464 p.

     

    ALMEIDA, Maria G. B. Alcoólicos Anônimos no divã. Porto Alegre: Evangraf, 2008.

    138 p.

     

    BAHIA, Luiz Alberto. Drogas: Evite ou Saia, Não Morra. Belo Horizonte: Escriba, 1997. 296 p.

     

    _____. Dependência de Álcool. Belo Horizonte: GREDA, 2008. 120 p.

     

    _____. Renascer: uma saída para alcoólatras e suas famílias. Belo Horizonte: Escriba, 1997. 110 p.

     

    _____. O Maior Legado de Bill e Bob, in: Vivência, São Paulo, p. 23, Março/Abril 2008.

     

    _____. Induzir o querer: uma nova alternativa no encaminhamento do dependente de drogas para a terapia. Rio de Janeiro, Congresso ABEAD, 1999. 14 p.

     

    BOFF, Leonardo. Espiritualidade: um caminho de transformação. Rio de Janeiro: Sextante, 2001. 94 p.

     

    _____. Os Doze Passos. São Paulo: Centro de Distribuição de Literatura de A.A. para o Brasil, 1972. 111p.

     

    _____. Alcoólicos Anônimos. São Paulo: Centro de Distribuição de Literatura de A.A. para o Brasil, 1976. 199 p.

     

    _____. Levar Adiante: a história de Bill Wilson e como a mensagem de A.A. chegou ao mundo inteiro. São Paulo: JUNAAB, 1984. 448p.

     

    _____. Alcoólicos Anônimos atinge a maioridade. São Paulo: JUNAAB, 2001. 318 p. il.

     

    CARELLI, Gabriela. A Darwin o que é de Darwin. Veja, ed. 2099, fev. 2009.

     

    CARNEIRO, Henrique. Pequena Enciclopédia da História das Drogas e Bebidas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 200 p.

     

    CASTILLA, Alicia. Santo Daime: fanatismo e lavagem cerebral. Rio de Janeiro: Imago Ed., 1995. 234 p. birashouse.blogspot.com/2007/03/santo-daime-fanatismo-e-lavagem. html

    COLAVITTI, Fernanda & TIRABOSCHI, Juliana. Freud por aí. Galileu, ed. 204, jul. 2008.

     

    COURA, Kalleo e BETTI, Renata, Alucinação assassina. Veja, ed. 2157, mar. 2010. p. 73

     

    COX, W. Miles. Tudo sobre as drogas: Personalidade do viciado. São Paulo: Nova Cultural, 1988. 72 p. Il.

     

    ______. É preciso dar mais do que doze passos. Veja, ed. 2143, dez. 2009. p. 170

     

    DAWKINS, Richard. Deus, um delírio. São Paulo: Cia das Letras, 2007. 520 p.

     

    FARIA, Ernesto. Dicionário Escolar Latino-Português. Rio de Janeiro: MEC, 1956.

     

    GLEISER, Marcelo. Criação imperfeita. Rio de Janeiro: Record, 2010. 368 p.

     

    GOMES, Alfredo. Homens Representativos. São Paulo: Edigraf, 1960. 205 p.

     

    HARRIS, Sam. A morte da fé. São Paulo: Cia das Letras, 2009. 387 p.

     

    _____. Carta a uma nação cristã. São Paulo: Cia das Letras, 2007. 96 p.

     

    Informativo Abraço. Belo Horizonte: O Lutador, a. 1, n. 2, set. 1996. 4 p.

     

    JAMES, William. Las Variedades de la experiencia religiosa. Barcelona: Ediciones Península, 1986.  398 p.

     

    KALINA, Eduardo. Drogas: terapia familiar e outros temas. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1991. 103 p.

     

    _____ et allii. Drogadição hoje: indivíduo família e sociedade. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda., 1999. 232 p.

     

    KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. São Paulo: FEESP, 1984. 432 p.

     

    KELLER, Alfred Josef. Michaelis: pequeno dicionário: alemão-português, português-alemão. São Paulo: Melhoramentos, 1994. ____ p.

     

    KÜHL, Eurípedes. Os Tóxicos. Belo Horizonte: Editora Fonte Viva, _____. 124 p.

     

    LARANJEIRA, Ronaldo e PINSKY, Ilana. O Alcoolismo. São Paulo: Editora Contexto, 1997. 64 p.

     

    LAZO, Donald M. Alcoholismo: o que você precisa saber. São Paulo: Ed. Paulisnas, 1989. 160 p.

    LEWIS, Harvey Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba: AMORC, 2003. 248 p.

     

    LIPPARINI, Giuseppe. Sintaxe Latina. Petrópolis: Editora Vozes, 1961.

     

    LOPES, Caho. Cara a cara com as drogas. Porto Alegre: Sulina, 1996. 200 p.

     

    MACIEL, Sálvio F. Obesidade. Patos de Minas: Argos, 2008. 80 p.

     

    MASCARENHAS, Eduardo. Alcoolismo, drogas e grupos anônimos de mútua ajuda. São Paulo: Siciliano, 1990. 202 p.

     

    MICHEL, Oswaldo da Rocha. Alcoolismo e drogas de abuso: problemas ocupacionais e sociais. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.

    318 p.

     

    MILAN, James R. & KETCHAN, Katherine. Alcoolismo: os mitos e a realidade. São Paulo: Nobel, 1986. 218 p.

     

    MOURÃO, Jorge. Tragédia na seita do daime. Rio de Janeiro: Imago Ed., 1995. 118 p. http://www.scribd.com/doc/26909539/TRAGEDIA-NA-SEITA-DO-DAIME-de-Jorge-Mourão

     

    NOLL, Richard. O culto de Jung. São Paulo: Editora Ática, 1996. 423 p.

     

    Nova Enciclopédia Barsa. 6 ed. São Paulo: Barsa Planeta Internacional, 2002. 506 p.

     

    ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. “Neurociências: consumo e dependência de substâncias psicoativas”. Genebra, 2004. Disponível em: http://www.who.int/entity/substance_abuse/publications/en/Neurocience_pdf

     

    PAULA, João Teixeira de. Dicionário Português-Latim. São Paulo: Editora LEP, 1961.

     

    PORTO, Editora. Dicionário Português-Latim. Porto/Portugal: Editora Porto, 2000.

     

    ______. Dicionário Latim-Português. Porto/Portugal: Editora Porto, 2000.

     

    SAGAN, Carl. Variedades da Experiência Científica. São Paulo: Cia das Letras, 2008. 304 p.

     

    SCLIAR, M. Bebida alcoólica: qual a quantidade que posso beber?, in: Seleções, Rio de Janeiro, fev. 2007. p. 29

     

    SEIBEL, Sérgio D. & TOSCANO, Alfredo Jr.. Dependência de Drogas. São Paulo: Editora Atheneu, 2001. 560 p.

     

    SCHOPENHAUER, Arthur. O Mundo como Vontade e Representação e Parerga e Paralipomena, São Paulo: Abril, 1974. 426 p. Coleção Os Pensadores.

     

    WEBER, Max. Ensaios de Sociologia e Outros Escritos. São Paulo: Abril, 1974. 272 p. Coleção Os Pensadores.

     

    YALOM, Irvin D. Quando Nietzsche chorou. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. 409 p.

  5. PSIQUIATRA E PROFESSOR DE HARVARD CORROBORA NOSSOS ACHADOS

    Achamos oportuno publicar aqui dois pequenos trechos de uma reportagem da revista Galileu, que pode ser encontrada no endereço eletrônico:http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2014/05/doze-passos-para-tras.html Na reportagem mostra o trabalho do cientista aposentado da Harvard Medical School.

     Lance Dodes, que ele publicou em livro. Nesta obra o renomado pesquisador ligado a maior universidade do mundo, mostra exatamente o mesmo assunto do conteúdo do nosso trabalho, insistentemente criticado, quase sempre de forma leviana, pelos membros de A.A. De forma científica, assim como nós, o ilustre pesquisador, mostra 1) A baixa adesão do programa de A.A.; 2) Que o programa não funciona e até denuncia que 3) Trata-se de “indústria da reabilitação”, o que certamente rende muito dinheiro em vez de recuperação dos doentes. Temos nossas dúvidas de que os membros da seita vão concordar com o iminente cientista, certamente o atacarão e atacarão a revista Galileu, como já fizeram com a revista Veja e outros veículos de comunicação que se incumbiram de mostrar os efeitos inócuos ou negativos da irmandade. Mas tenho certeza de que valerá para o público em geral, interessados apenas na verdade dos fatos. Assim, eu sou apenas mais um que é atacado sem nenhuma razão, como o fez mais recentemente o sr. Dikern, logo abaixo.

     “’O AA foi proclamado o tratamento correto contra o alcoolismo por mais de 75 anos, apesar de não haver qualquer evidência de que ele funciona. Estamos seguindo no caminho errado desde então”, afirma Lance Dodes no recém-lançado livro The Sober Truth: Debunking the Bad Science Behind 12-Step Programs and the Rehab Industry (“A Verdade Sóbria: Derrubando a Má Ciência Por trás dos Programas de 12 Passos e da Indústria da Reabilitação”, sem edição em português).

    Professor aposentado de psiquiatria da Harvard Medical School, Dodes é um dos maiores críticos do método. “Costumamos ouvir falar das pessoas que tiveram sucesso graças ao programa, e é natural concluir que elas representam a maioria. Na verdade, são uma minoria excepcionalmente pequena”, ele diz. […] O problema é que a grande maioria abandona os encontros ainda no primeiro ano. De acordo com a publicação Alcoholism Treatment Quarterly, que avaliou a taxa de permanência dos membros no AA entre 1968 e 1996, 81% deles param de frequentar as reuniões durante o primeiro mês. Depois de três meses, só ficam 10%. E depois de um ano, só 5%.”

    Greda-luizalbertobahia.blogspot.com 

  6. Lá em cima quando escreveu

    Lá em cima quando escreveu ‘sargeta’ com G, depois ao dizer que o livro foi patrocinado por empresas X e Y, me perdeu. Muita bobagem junta, tá é querendo arrecadar uma grana às custas do sofrimento dos outros. 

    1. ERRAR É SÓ PARA OS HUMANOS

       

      Sr. Felipe,

      Infelizmente não faço revisão dos textos que posto aqui, o que é uma falha, reconheço, o que consequentemente leva a erros, principalmente de digitação. Penso que neste caso o conteúdo deveria ser mais importante, mas para V.Sa. que se acha superior, relevar não é importante. Mas se me permite, gostaria de fazer pelo menos três observações em seu texto de apenas duas linhas:

      Ao exarar a palavra “quando” esta pede continuidade do que se está se dizendo e no entanto logo em seguida o senhor muda de assunto ao dizer dos patrocinadores. Então não existe a ligação sugerida pelo termo “quando”. Depois o nosso mestre usou de forma indevida as aspas na palavra sargeta (SIC), pois se der ao trabalho de consultar a gramática da nossa língua, como por exemplo na Wikipédia, constatará o seguinte:

      “As aspas usam-se aos pares: geralmente como dois sinais gráficos no início da parte de texto destacado, e dois sinais gráficos no fim da parte do texto destacado. Quando é necessário destacar uma parte dentro de uma parte já destacada usa-se um sinal gráfico no início, e um sinal gráfico no fim.” Então em vez de ‘sargeta’ como o senhor escreveu, deveria ter escrito “sargeta”.

      Depois, não convém a um mestre que se preza usar o termo “tá” (contração popular de está) no lugar da palavra “está”.

      “Um imbecil pode, por si só, levantar dez vezes mais problemas que dez sábios juntos não conseguiriam resolver.”

       

      http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com

      Lênin

  7. Apenas um Membro de AA

    AA nao humilha ninguem, apenas mostra a impotencia de X individuo perante ao alcool, que ele nao sabe beber e que por mais que tente nunca vai saber. Dizer que o alcool é mais forte que o individuo X nao é humilha-lo, é apenas a constataçao de um fato, pois diferente dos bebedores sociais ele é portador de uma doença.

    O quarto passo nao faz o individuo se confessar culpado de sua doença, ele sugere (nenhum passo é obrigatório, segundo a terceira tradiçao o unico requisito para ser membro de AA é o desejo de parar de beber, todos os passos sao SUGERIDOS, na sala que eu frequento tem um cara 6 anos limpo que ainda nao fez o quarto passo) que voce (a grosso modo) liste todas as mazelas que fez, de modo a reforçar sua convicçao de que é impotente perante ao alcool.

    AA causa preconceito aos alcoolicos? Tu só pode tá de sacanagem né? Nós alcoolicos fizemos isso a nós mesmos com nossas atitudes bizarras e insanas no passado, porem com o tempo de sobriedade conseguimos recuperar o respeito da sociedade e hoje somos vistos como exemplos de fibra moral em nossas comunidades.

    Nao ligo para o que professores de Harvard falam, eles ja chegaram a tomar duas garrafas de deher por dia? A verdade nua e crua é que esse caras nao sabem PORRA NENHUMA DE ALCOOLISMO.

    AA nao é para quem PRECISA parar de beber, é para quem QUER, para quem tem HUMILDADE para reconhecer que perdeu a guerra contra o alcool. Quem falha no AA é porque nao tem essa convicçao ou ainda nao chegou ao seu fundo de poço.

    “Quem é capaz de admitir a derrota total? Quase ninguem, a nao ser para salvar sua propria pele” – AA

    “Raramente vimos alguem fracassar seguindo HONESTAMENTE nosso caminho” – AA

    Desafio qualquer um que REALMENTE QUEIRA parar de beber e que nao esteja com a mente blindada a ler o livro Alcoolicos Anonimos inteiro e assistir apenas uma reuniao em uma sala de AA, e me dizer que bebeu depois naquele dia.

    Depois de varios tratamentos medicos e 4 internaçoes em clinicas de dependencia quimica, pela primeira vez em 20 anos estou a 3 meses sem beber, e o mais importante, sem lutar contra a vontade, porque simplesmente nao a tenho mais. O que me deu isso foi a frequencia as reunioes de AA e a leitura de suas literaturas.

    Visto a camisa (nao literalmente, obvio) do AA e agradeço a essa magnifica irmandade que salvou minha vida. Boas 24 horas de serena sobriedade a todos.

    1. Resposta ao “Apenas um Membro de AA”

      Meu caro Membro de A.A.,

      Ao lhe responder me torno repetitivo, pois suas alegações mostram que não se deu ao trabalho de ler determinados conceitos já exarados aqui. Primeiramente essa história de “saber beber” não faz sentido, pois não há sabedoria nenhuma em beber, ou seja, em saber ou deixar de saber beber. O que a ciência nos mostra é que qualquer um que beber estará sujeito as consequências dos efeitos do álcool em seu organismo, e que existe um grupo de pessoas, estimadas em 14% segundo a OMS, que estão sujeitas a se tornarem dependes dele, por uma questão multifatorial, e estes certamente sofrerão mais com a bebida. Dentre estes fatores estão: Predisposição genética, fisiológica, fatores culturais e ambientais, questões psicológicas, dentre outras. Então não existe essa “impotência”, que é meramente um jargão criado pelo A.A. e tido para eles como uma verdade absoluta e repetida roboticamente pelos adeptos da confraria. E o senhor ao afirmar impropriamente que o álcool é “mais forte” que o indivíduo e que isto não significa humilha-lo, está distorcendo nossas palavras. O que dizemos e repetimos é que o dito programa de A.A. é que é humilhante, pois quer que o doente aceite que a razão de sua dependência ao álcool é provocada pelos “defeitos de caráter” do doente e por sua condição de “pecador”, e isso sim é humilhante, além de ser uma aberração conceitual. Isto não é aceitável em termos médicos.

      Em seguida o sr. Alega que o 4º passo não faz o indivíduo se confessar culpado de sua doença. Como isso pode ser verdade se neste passo o doente é instado a fazer “um destemido inventário moral de si mesmo”, tendo em perspectiva que a causa da doença, segundo Bill, são os defeitos de caráter do dependente? Na concepção de Bill, as causas para a instalação da dependência de álcool são os tais defeitos de caráter, e a condição morarista/religiosa de pecador, e isso poderá ser constatado com uma frequência extremamente alta na literatura de A.A. Em um desses trechos (Sétimo Passo do livro Os Doze Passos) encontramos a seguinte afirmação feita por Bill: “nos agarramos com relutância a esses graves defeitos de caráter que nos tornaram bebedores-problema em primeiro lugar, falhas essas que precisam ser enfrentadas, a fim de evitarmos um novo refúgio no alcoolismo”. Eis aí a visão estrábica de Bill sobre a questão.

      Neste Quarto passo, o adepto de A.A. é instado a fazer um detalhado e corajoso inventário de seus defeitos de caráter, para se livrar da dependência. No texto do Quarto Passo só se chama a atenção para denunciar o suposto desvio de caráter do doente, que é instado a fazer o mea-culpa. Lá é dito que “precisarão reinquirir-se impiedosamente para determinar até que ponto seus defeitos de personalidade demoliram sua segurança”. No ponto final do julgamento vem a sentença abominável: “Sejam quais forem os defeitos, acabaram por nos enforcar no alcoolismo e na miséria”.

      Palavras do Bill e do A.A. na literatura oficial do A.A. e como é que o senhor quer provar o contrário, meu caro? Quer provar simplesmente dizendo que nenhum passo é obrigatório e que eles são apenas sugeridos? Então veja essa questão de “sugeridos”, novamente sob a ótica do Bill e do A.A., de que trato em meu último livro:

      Temos visto membros de A.A. usarem parábolas como argumentos para praticarem os passos. A propósito, uma matéria publicada na revista Vivência (editada por Alcoólicos Anônimos), edição 112, página 54, cujo titulo é: “Porque Pratico os Doze Passos!”, é um bom exemplo do que estamos falando. Nela um membro de A.A. relata:

      “Durante algum tempo resisti à ideia de praticar os 12 Passos, afinal eles são sugeridos.

      Limitava-me e (sic) ler o enunciado e tentar praticar parte dos que me convinham, sem aprofundamento, sem orientação e fora de ordem. Logicamente, as promessas de A.A. não se realizaram, pois somente se realizam quando tomadas as medidas certas. Nada colhi de bom, pelo contrário, tive uma ideia distorcida da Irmandade e de seu programa de recuperação. Meu padrinho me lembrou da reflexão que diz que os Passos são sugeridos como se sugere a alguém que vai saltar de pára-quedas que puxe a cordinha. Essa reflexão me revoltou! A.A. havia me enganado?

      Haviam me dito que nada era obrigado e mais tarde descobri que haviam mentido para mim? Não era verdade a garantia da 1º (sic) Tradição de que nenhum membro poderia obrigar outro a fazer ou deixar de fazer qualquer coisa? Perguntava e não havia consenso. Sugeridos diziam uns, obrigatórios, diziam outros.”

       

      Veja como V.Sas. são polêmicos, contraditórios e incoerentes. Usam os mesmos argumentos para corroborarem suas ideias e depois para contradizê-las. Isso é um legado de Bill que os membros adotam rotineiramente.

      Depois o senhor, ao se referir ao meu trabalho, sério e de natureza científica, me sai com essa linguagem chula dizendo que estou de “sacanagem” e em seguida, usando ainda termos chulos, o sr. diz sobre os professores de Harvard que “A verdade nua e crua é que esse caras nao sabem PORRA NENHUMA DE ALCOOLISMO.” (sic) O senhor em vez de colocar a corda no pescoço dos outros – como pretendia -, coloca no seu próprio… No seu entendimento, idêntico ao do Bill, desdenha a ciência, que neste caso aqui, representada por este humilde pesquisador, e de autoridades como as de Harvard, que segundo seu delírio persecutório, não sabem nada e que apenas o senhor e o A.A. são os donos da verdade, os sabidões mais capacitados do que os mestres da maior universidade do mundo; e isso deixa boas pistas para o leitor avaliar a questão do totalitarismo exacerbado de A.A.

      E o senhor repetir o que A.A. propaga que, raramente os que seguem essa doutrinam fracassam é ficção pura, pesquise aqui mesmo nas nossas postagens os casos de suicídio e as sentenças que a justiça impõe ao A.A. Este paga pesadíssimas indenizações às famílias de incautos que caíram na conversa de A.A. e sucumbiram desgraçadamente.

      E finalmente, depois de demonstrar todo seu passionalismo às doutrinas de A.A. e dirigir termos chulos a mim e aos professores de Harvard, o sr. vem desejar “Boas 24 horas de serena sobriedade a todos”, deixa bem claro o que seja incoerência e contradição. Aonde está a serenidade, moço? Aliás, mais do que minhas palavras, as suas próprias, mostram ao leitor do que estou querendo dizer-lhes.

       

  8. Oras bolas

    Querido amigo, podes tentar o quanto for, nao vai derrubar com sua ignorancia material (doutorados) e ciencia pifia algo que eh espiritual.

     

    Reflita

     

    Grande abraço

  9. Sr Luiz Alberto, paz e bem
    Sr Luiz Alberto, paz e bem que o você tenha infinitas 24hs de sobriedade.
    A respeito de sua publicação mostra que seus estudos lhe tornaram ignorante. Pois sou membro de AA e sou muito grato a Deus por hoje não ter ingerido nenhum tipo de bebida alcoólica. Agradeço a Deus por fazer parte dessa irmandade de homens e mulheres que compartilham entre si suas experiências, forças e esperanças, a fim de resolver seu problema comum e ajudar outros alcoolicos a alcançar a sobriedade. Porque a medicina não resolveu meu problema. Seu estudo não conseguiu me mostrar uma saída.

    1. Resposta ao “membro de AA”

      As pérolas que os membros de A.A. me atiram são surpreendentes, e esta do Sr. está entre as que mais chamam atenção. Os “estudos me tornou ignorante” e certamente a “falta deles o tornou sábio.”

  10. Lamentável o texto, “Crítica ao AA” de autoria do sr Bahia.
    Sou membro de AA desde 1993, ou seja, estou sóbrio há mais de 25 anos, no momento em que escrevo este comentário já se passaram mais de oito anos que o arrogante senhor supracitado publicou suas palavras agressivas no GGN, hoje é 17/02/2019.
    Não sou um homem de letras, mas sou um ex bêbado que, hoje, tem uma vida decente e devo isso ao AA. Não tenho o dom de redigir textos claros e concisos, (se bem que o do Bahia também não é), mas sinto a obrigação de escrever algumas palavras sobre esse texto infeliz, publicado num site que aprecio. Compreendo que ,por ser democrático, o GGN veicula opiniões de terceiros. Mas, nesse caso, convenhamos, o autor é muito tosco. Em suas próprias mal escritas linhas ele demonstra ter um conhecimento incompleto e mal compreendido da literatura de AA. Ele descreve a programação de recuperação como algo punitivo e, o que é pior, diz que nós responsabilizamos os defeitos de caráter como causa da doença! Não dá nem para perder muito tempo com um cara que não dedicou nem um pouco do seu próprio tempo, para conhecer melhor a programação antes de sair por aí escrevendo artigos levianos e mal escritos como este que o GGN teve o azar de publicar.
    Realmente não vou dissecar totalmente a excrescência desse meu colega de infortúnio alcoólico e não colega na recuperação, mas tenho ainda que fazer mais algumas considerações sobre suas mal escritas linhas. Ao contrário do que o não colega sugere em seu texto, o AA não pretende ser o “pó da cura”, AA não arrota a primazia na recuperação de alcoólicos, pelo contrário, nossas portas estão sempre abertas a qualquer um que queira partilhar conosco sobre como lida com seu próprio problema com a bebida.
    Por último, o que fica evidente no textinho do nosso colega de infortúnio alcoólico, é que ele tem a pretensão de querer fazer com quem lê suas ressentidas linhas, acredite que ele tenha alguma resposta melhor aos problemas do alcoolismo do que o AA. Mas li seu artigo até o fim e não encontrei nenhuma pista a respeito. Só, repito, fiquei com a convicção de ter lido o depoimento de um alcoólatra do tipo que, em AA, nós denominamos “bêbado seco”, ou seja, aquele tipo que só parou de beber, mas que continua se achando o dono da verdade, um chato.
    De qualquer modo, é verdade o que ele fala sobre o AA recuperar relativamente poucos alcoólatras, mas é Justamente por isso que estou escrevendo este comentário, o AA procura através de uma mudança na personalidade do alcoólico, mudança que é obtida através da prática dos 12 Passos de AA, proporcionar uma nova vida em que o antigo bêbado se veja livre da necessidade de repetir velhos padrões doentios de comportamento, que podem atrapalhar a reconstrução de uma vida sem álcool. Essa caminhada, a prática dos 12 passos, é uma jornada difícil, que faz com que tenhamos que nos confrontar conosco mesmos, muitas pessoas não conseguem, muitas ficam com raiva do AA e voltam a beber, outras como o sr. Bahia, não encontram nada e vão escrever artigos raivosos e destrutivos e, dessa forma, preenchem seu tempo ocioso e assim não bebem, tal como eu estou fazendo, aqui e agora!
    Mas, entre o AA e o sr Bahia, para a manutenção da minha recuperação diária da minha vida tão comprometida pelas agruras do alcoolismo, fico com a sabedoria e a boa companhia dos grupos de AA e, por isso, eu SOU GRATO.
    E, para o Bahia, um lembrete.
    A nossa terceira tradição, que diz:
    “POR PIORES QUE NÓS TENHAMOS NOS TORNADO, SEMPRE SEREMOS ACEITOS NUM GRUPO DE AA”.

  11. Posso até concordar que o meu texto não seja lá um primor literário, na verdade ele é uma resposta a um “companheiro de seita” do senhor, que me acusou de estar ganhando muito dinheiro. Aliás, ele disse que isso era o meu único objetivo. Se o texto não é um primor, a interpretação que o senhor faz dele, é um desastre, certamente V.Sa. não deve ter conhecimento do que seja analfabetismo funcional, mas acha de criticar o texto sem ter conhecimento do ofício. E digo mais, que não se trata de um mero texto, e sim de parte de um trabalho científico.
    Deixo bem claro que só me ocupo em responder-lhe para que sirva de orientação a quem busca (humildemente) informações sobre o tema. Na verdade, eu não me daria a este lavor, se houvesse esta segunda utilidade. Não perderia tempo com alguém tão belicoso, quem me xinga o tempo todo e ainda diz que o raivoso sou eu.
    Mas então vamos aos esclarecimentos:
    1 – O título é do Luís Nassif e não meu, como pode ler abaixo do título: “Por Luís Nassif” e só logo abaixo, antes do texto, o Nassif escreveu “Por Luiz Alberto Bahia”.
    2 – Apesar de inflar o peito e dizer que conta com 25 anos de abstinência, não o invejo. Tenho 24 anos de sobriedade, com qualidade de vida, sem ter trocado uma droga pela outra, sem me escravizar por sistemas doutrinários, enfim, sem me tornar um fanático que acha que sabe tudo.
    O sr. diz que lamenta pelo texto, e eu considero isso sorte, pois acho que é pouco. Eu lamento por muito mais, por pessoas intempestivas, que sem saber do que e de quem se trata, dirige palavras injuriosas contra os outros tal como metralhadora giratória.
    E neste exato momento decidi não lhe dar explicações para que o conhecimento não afaste seus fantasmas do “não conhecimento. Deixo aqui os endereços do Nassif, onde há farto material que poderá ser de grande utilidade, se tiver um mínimo de humildade para se dobrar à verdade.
    Digno de comiseração.

    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-critica-aos-alcoolicos-anonimos

    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-critica-aos-alcoolicos-anonimos-0

  12. Boa tarde, após ler esta materia, e todas as sugestões de consultas nela apresentadas, deixo aqui minha singela, breve opinião.
    Trata-se de um adorador da ciência e possuidor de títulos terrenos, que expõe sua visão sobre uma irmandade terrena com vínculos espirituais.
    De certa forma, já tinha uma noção do que encontraria nesta leitura, porém confesso que fiquei surpreso em tamanha falta de respeito e de credibilidade que o(os) autor(es), tratam uma instituição mundialmente reconhecida pelos seus infinitos trabalhos a sociedade e que já salvou milhões de vidas e famílias em nosso globo terrestre e espiritual.
    Encerro aqui aconselhando aos futuros leitores desta matéria, que no mínimo nunca divulguem ou comentem esta perda de tempo que encontraram aqui.

  13. Boa tarde. Eu penso que antes de você escrever qualquer coisa; mesmo um livro, primeiro deve se informar a respeito do tema. Os AA NUNCA humilharam ninguém que chega em uma salas de reunião pedindo ajuda.
    Pelo contrário. No fim da reunião é dito: “O segredo de AA está na próxima reunião. Isso é, um artífice para a pessoa voltar.
    Outro ponto principal, ninguém obriga a pessoa que ingressa na irmandade a dar dinheiro. Este é dado espontaneamente, sem nenhum apelo. Sabe quanto custa imprimir um livro? Deve saber, pois fizeste esse seu sem serventia alguma. O dinheiro gasta pelo AA serve para o aluguel da sala para fazer a reunião, panfletos, café e bolachas.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador