Número de desaparecidos no litoral paulista pode ser maior

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Prognóstico não é pessimista, segundo secretário de Segurança Pública; boletim divulgado pela manhã listava 25 pessoas desaparecidas

Foto: Sérgio Barzagui/Governo do Estado de São Paulo – via fotospublicas.com

O total de pessoas desaparecidas após as chuvas no litoral norte de São Paulo pode ultrapassar as 25 registradas até o momento, segundo prognóstico do secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite.

“Não é uma projeção pessimista, mas realista de que pode haver um número maior de vítimas segundo relatos dos Bombeiros e segundo a percepção de quem esteve no local”, disse o secretário, em entrevista na capital paulista, nesta quarta-feira (22).

Segundo Derrite, moradores relataram que residentes que estariam com toda a família no local, em especial na região da Barra do Sahy, podem ter tido suas casas afetadas e soterradas.

“Pode então haver a possibilidade de ninguém ter dado a falta de algumas pessoas e essas pessoas terem sido vítimas de soterramento. Estamos fazendo essa projeção porque estivemos lá no local conversando com os moradores”, disse Derrite.

Balanço divulgado pela Polícia Militar na manhã desta quarta registrou 48 mortos na tragédia do litoral norte paulista, e outras 26 pessoas foram levadas para atendimento hospitalar na região. Outras 1.523 pessoas foram resgatadas.

Desocupação de áreas afetadas

Decisão da Justiça, atendendo a pedido dos governos de São Paulo e de São Sebastião, autorizou a remoção de todas as pessoas que vivem em áreas de risco na região afetada pelo desastre, em especial na região da Barra do Sahy.

Escavadeiras e caminhões já trabalhavam para retirar a camada de lama e entulho do bairro, e ainda era possível encontrar carros e motos parcialmente enterrados.

Nas partes mais altas do morro, escavadeiras, voluntários e bombeiros escavavam o terreno em busca das vítimas do deslizamento. Tudo indica que o trabalho com maquinário em busca de desaparecidos deve se intensificar.

Com Agência Brasil

Saiba Mais

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador