Rio Grande do Sul adere ao programa Brasil Sem Fome

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Estado também recebeu R$ 104 milhões do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social para atendimento da população

Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, e Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento, Assistência Social, Família e Combate à Fome. Foto: Roberta Aline/ MDS

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) efetivou o repasse de R$ 104,14 milhões para o Rio Grande do Sul na última sexta-feira, de forma a atender a população atingida pelos eventos climáticos que afetaram a região nos últimos meses.

A liberação dos recursos foi assinada pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, durante o Encontro Nacional do Fórum Nacional de Secretários Estaduais de Assistência Social (Fonseas), realizado em Porto Alegre.

Os investimentos são para ações do Plano Brasil Sem Fome, de combate à pobreza, de fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e de atendimento à população afetada pelas fortes chuvas.

A pasta comandada por Dias também vai distribuir 4.382 cestas de alimentos a pescadores no Rio Grande do Sul, atingidos pelos efeitos das enchentes. Cerca de três mil dessas cestas já foram entregues.

Além delas, o ministério já entregou 20 mil cestas de alimentos a famílias afetadas e viabilizou a entrega de outras 20 mil cestas doadas pela Igreja Mórmon, por meio do Sesc.

Adesão ao Brasil Sem Fome

No mesmo evento, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, firmou a adesão do estado ao Plano Brasil Sem Fome.

“É importante que políticas sociais estejam com absoluta prioridade, naturalmente pela dignidade humana, pela inclusão, porque nós desejamos uma sociedade efetivamente próspera que significa não deixar ninguém sofrendo com a fome, com a desatenção, desabrigado ou desalentado”, disse Eduardo Leite.

“A gente precisa, como seres humanos, como sociedade, como civilização ter essa compreensão. Mas além de tudo, saber que o mundo também é conduzido pelas questões econômicas, que isso também tem um aspecto econômico relevante, de geração de riqueza e de prosperidade para toda a sociedade”, completou o governador.

A secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS, Valéria Burity, detalhou o Plano Brasil Sem Fome, que articula 80 ações e programas dos 24 ministérios que compõem a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), aos gestores da assistência social. No total, a iniciativa propõe 100 metas.

Outro eixo do programa é o de mobilização para o combate à fome. O processo participativo em torno das políticas de combate à fome inclui também a realização das conferências nacionais de Segurança Alimentar e Nutricional e de Assistência Social. Ambas voltarão a ser realizadas em dezembro deste ano.

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