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Paraná, a nova cara do Brasil
Por Alexis
Assim como Rio de Janeiro representa o cartão postal turístico do Brasil, diversos outros estados representam, também, alguma perspectiva especial do que está formado este enorme país. Minas Gerais mostra um maravilhoso resumo cultural, climático, culinário e arquitetônico, do Brasil colônia. Bahia mostra uma cara afro-descendente, com toda a riqueza cultural pertinente, e por aí vai.
Paraná, além da sua profunda vocação agrícola; por causa da sua convivência próxima com Argentina e Paraguai, sempre teve uma atitude “internacional” que emana da tríplice fronteira, imã que atrai comunidades importantes de imigrantes que, nesse espaço do Brasil, respira melhor o ambiente multinacional, ligado ao comercio e às finanças. Com o tempo, surge nesse Estado um ralo virtual por onde hoje escorregam bilhões de dólares para o exterior, tudo iniciado pelo comercio internacional legítimo.
Paraná fez escola e pós-graduação neste quesito. Para o baixo clero, a ponte da amizade é uma escola primária do crime econômico e financeiro no Brasil, com sacolas, sacoleiros, corrupção policial, e ônibus lotados de muamba que comunicam esta sonegação diretamente com a Rua 25 de Março, em São Paulo. Bandidos fortemente armados assaltam ônibus ou van de turistas muambeiros no trajeto de Foz de Iguaçu a São Paulo, criando uma derivação no crime tupiniquim.
Grupos empresariais, de maior nível, praticam sonegação fiscal (saindo produtos brasileiros e entrando de volta com marca de outro país, ou substituição de nomes do mesmo produto, etc., como acontece com os cigarros). Já no âmbito financeiro, surge no Paraná a figura do “doleiro”, que é (ou começou sendo) uma espécie de despachante para quem sonega e envia remessas de dinheiro ao exterior.
O ingrediente político, ávido na aproximação onde existe dinheiro e corrupção, turbinou todas as práticas anteriores. A sonegação e lavagem de dinheiro para o exterior foi iniciada em forma “profissional” durante o período FHC, com a permissividade das contas CC5 e o escândalo do BANESTADO (bem maior em dinheiro brasileiro que o recente escândalo do HSBC). Em Nova Iorque, por vários anos (no governo que antecedeu ao PT, como diz o PIG), funcionou agência do Banestado – banco estatal, então pertencente ao Estado do PR – cujo objetivo quase exclusivo era lavar bilhões de dólares de dinheiro sujo advindo do Brasil, via CC5 de Foz do Iguaçu-PR (http://www.crimesdocolarinhobranco.adv.br/livro/ii-parte-especial/i-vi-d…).
Brasil cria os seus filhos com o melhor que a terra lhe fornece. Bons músicos saem da Bahia, os melhores churrascos são de Rio Grande do Sul e, em matéria de sonegação e crime de lavagem de dinheiro para o exterior, a escola chama-se Paraná. Os doleiros são quase todos do Paraná, o Paulo Roberto Costa é do Paraná. José Janene (já falecido), político central desta história da Petrobrás, era do Paraná. Os gatunos da Petrobrás estão sendo julgados em Paraná, por um Juiz paranaense.
Até dentro do PT, a própria carne teve que ser cortada (e deve continuar assim sendo). Justamente de Paraná são os petistas com mais jeito “gatuno” de ser: Pizzolato é do Paraná, que demonstrou um forte conhecimento de engenharia financeira ao inventar divórcio com a mulher, usar nome de irmão morto e de desmembrar o seu patrimônio muito antes sequer alguém pensar na palavra mensalão. O André Vargas, também do Paraná, foi convidado a sair do PT pelo seu suspeito envolvimento com doleiros.
Diante toda essa situação, acredito que em forma equivocada, o PT entrou na disputa política paranaense com gente mais cheirosa, do andar de cima, como Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann, os quais, inclusive, tiveram holofotes importantes (mas muito mal aproveitados) em Ministérios importantes durante o primeiro governo Dilma. Em compensação, o PT perdeu no Paraná a sua cara popular, com o Doutor Rosinha, o qual nem sequer postulou ao cargo de Deputado Federal nesta recente eleição, provavelmente já desiludido e com algum problema de saúde.
O cenário no Paraná é simbólico e nos ilustra um PT querendo lutar com as mesmas armas dos adversários e, em muitos casos, com atitudes não muito éticas, considerando que o grande capital sustenta à direita econômica e que o PT precisaria algo mais que a contribuição de militantes, para encarar esta batalha. Mas isso provou ser um equivoco, depois de 12 anos de Governo popular. O PT deve voltar ao seu “lado Rosinha de ser” e escolher outro campo de batalha onde enfrentar os seus poderosos adversários: nas ruas, junto ao povo. Acredito que isso não seja inocência, mas sim uma estratégia segura para estes tempos, onde é melhor perder ganhando que ganhar sem levar nada e apanhar todos os dias.
O próprio Paraná começa a tomar essa iniciativa, com estudantes e professores na rua. O PT deve decidir logo o seu rumo e dar uma nova cara a estes próximos 4 anos. Seguir como está não dá, apenas baseados na esperança de um retorno do Lula. Isso não é suficiente.
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A capital “deste” Paraná não
A capital “deste” Paraná não é Curitiba. É Londrina.
Londrina o capital.
Caro Marco st.
Dois reparos, um para você e outro para o articulista.
Você poderia ter usado o artigo de gênero no masculino, para se referir ao centro de tomada de decisões políticas e empresariais paranaense… Londrina seria, portanto, o capital do Paraná e aí você acertaria e eu acrescentaria mais. Tem lá um governador ‘do capital’ que é o articulador geral das lambanças recentes que detonaram o seo Beto.
O articulista, penso, traiu o título do seu artigo e perdeu uma ótima oportunidade de revelar aos brasileiros que um acontecimento, gerado no Paraná, foi o fato político mais importante dos últimos anos no país, fato que a imprensa. para variar, está escondendo.
Os paranaenses atrapalharam, e muito, certos planos de retirar um governo que tem base política entre os trabalhadores para recolocar no Governo o poder que tem capital…O capital e o HSBC (leiamos: Bamerindus e Banestado).
Sugiro que todos os leitores fizessem uma pequena viagem turísticas às relações:
1) Paraná e a Quinta Comarca de São Paulo
2) Londrina e o café mineiro e paulista.
3) Bamerindus, de muitas histórias de enredo novelístico, e o HSBC e a história atualizada neste exato momento
4) BANESTADO, seui privatizador e os quase um milhão de reais que trabalhamos aqui, odos os dias, para pagar cláusulas contrariais de um assalto dos tempos lernistas.
Só acho que o articulista se
Só acho que o articulista se enganou a respeito do Pizzolatto. Haja vista os inquéritos que deveriam compor a AP 470 que foram sonegados aos advogados de defesa e correm “em segredo de justiça”, sem vazamentos, como no caso da Petrobrás. Por falar nisso, como anda esse caso da 2474?
Até onde se sabe, o dinheiro da Visanet era privado e foi devidamente gasto em marketing e foi liberado por outras pessoas, que não o Pizzolatto, coincidentemente de outro partido. A AP 470 deveria ter sido julgada como crime eleitoral e não penal. Ocorre que havia uma agenda escondida nisso tudo.
Quanto aos doleiros contemplados com delação premeditada, são os mesmos da CPI do Banestado, inclusive o juiz. Por falar nele, é o mesmo que auxiliou a criar a sentença da juíza do STF que condenou o Zé Dirceu, com base na “literatura jurídica”.
E como é que terminou a CPI do Banestado? Será que a investigação corrente vai terminar do mesmo jeito? Ou estão tentando nova AP 470?
ótimo comentário.
essa
ótimo comentário.
essa retificação me parece fundamental para quem conhece o tal do mentirão…
boa análise ótima sugestão
boa análise ótima sugestão final…
é claro que depois de levar tanta porrada desse conluio grã-midiático,
fica mais difícil retomar as lutas que ajudaram a formar o pt o paraná e no país….
mas é uma das poucas saídas do pt para se preservar…
o caráter disjuntivo da política direitista não mudará.
portanto, só a mobilização popular, se ainda houver tempo, será um possibikidade
O preconceito vivo!
Agora faz
O preconceito vivo!
Agora faz um análise de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Tudo começou com o Banestado…
PRIVATIZAÇÃO DO BANESTADO: dívida de 5,6 bilhões que virou 17 bilhões de reais; povo paranaense precisa reagir !
Privatização do Banestado gera dívida anual de R$ 792 milhões até 2029
O articulista precisa usar de
O articulista precisa usar de mais clareza quando fala de certas coisas. Não é apenas por ser do Paraná, que sua opinião merece credibilidade. O Paraná tem idiotas, calhordas e pilantras na mesma proporção que o mais povoado estado do Brasil, que é São Paulo, onde nasci e vivo. Cuidado, portanto. Não concordo, portanto, com o modo leviano como ele fala de Pizolatto, citando e deixando no ar, sem nada esclarecer, supostas manobras criminosas cometidas por ele que, como é do conhecimento público, foi vítima de uma acusação de peculato e de outros quetais, sem nenhum fundamento probatório, como sustentam jornalistas de crédito reconhecido, que se deram ao trabalho de provar o que argumentavam, coisa bem diferente do autor da matéria que comento, o qual cede aos seus instintos acusatórios, sei lá por que motivos, que bem podiam ser confessados também.
Falando em PAraná, o alvaro
Falando em PAraná, o alvaro dias ainda está de férias ? Sumiu porque, porque sumiu ?
agroboy´s land
Paraná; terra de elite tipo agroboy;
capitania hereditária da direita.
Gleisi fez
Gleisi fez campanha?
Acompanhei pelo face uma monótona e infindável sequencia das suas fotos, da sua plástica facial impecável, dos seus belos olhos e sorriso, mas nada, nem uma palavra que convencesse alguém a votar nela.]
Será que a campanha na TV foi mais assertiva ou não passou tudo de uma rendição ao tucanato, talvez para que Richa empalmasse completamente o caos que semeou?
Parana
Meu amigo você não conhece o Paraná. Aqui é terradetrabalho. Pois vinte e cinco por centos dos alimentos vem desta terra,vinte por cento de toda energia elétrica vem do Parana. E você vem com conversinha fiada. Vai se informar primeiromeu amigo.
Comentário reflete o conteúdo do texto
O Paraná é terra de trabalho tanto quanto o restante do Brasil, mas é sim um estado que vive no passando, um terço dos deputados são filhos de políticos tradicionais, o governador é filho de um importante político, sua vice-governadora é esposa de um tradicional político que ocupa cardo de secretário e ainda a filha do casal viveu grande parte da vida fora do País, retornando para ser eleita deputada estadual. Tenho quase 45 anos e vivi a maior parte de minha vida em Curitiba, terra onde nasceram meus pais, meu filho e meus netos, minha esposa é natural do norte do estado e me sinto a vontade para avaliar as tendências reacionárias do Paraná.
Do ponto de vista da política parlamentar não me recordo de nenhuma composição progressista no legislativo do estado. Vale destacar que Roberto Requião foi governador do estado, na minha opinião ele representa muito mais os movimentos progressistas que grande parte do PT, mas é duramente criticado pela classe média que, alias, tem verdadeira adoração por Jaime Lerner, independentemente da gestão com dezenas de denúncias de corrupção. Acho que esta breve descrição pode ajudar a avaliar de o Paraná é ou não um estado conservador.
Paraná a nova cara do brasil
O meu Paraná representa apenas 4% do território nacional, entretanto produz 25% de todos os alimentos e 20% de toda energia elétrica.Se Paraná parar o Brasul vai a lona. E sou obrigado a ouvir uma conversa fiada, sem base, de quem não sabe o que fala. UMA CONVERSA DE “CERCA LOURENÇO” COMO DIZIA MINHA MÃE.
25% do alimento, ou 25% do
25% do alimento, ou 25% do grão de exportação, da commoditie de exportação, da soja que o brasileiro mal e mal come um pouco em forma de óleo?
Acho brabo tanto um como outro, já que alimento (arroz é no sul, feijão por todo o lado, mandioca idem, galinha e carne idem) é pulverizado por todo Brasil e commoditie (soja principalmente) tem por todo o lado, salvo em São Paulo.
O Paraná é sede sim de muitas falcatruas, era daí que vinha todo o abastecimento da Daslu, é por aí que passa todo o Paraguai, tanto indo como voltando, a estrada que corta o parque nacional de Iguaçu foi aberta pelo tráfico, além do Banestado tinha o famos Banco da Araucária ou algo parecido, do estado co-irmão, mas metido nas mesmas CC-5.
Para não falar no faroeste que é a política no rico território do centro e do norte, já que felizmente a do sudeste já não registra tiroteios, ameaças e atentados.
Para defender o brio paranaense tem outros aspectos que em muito compensam os eventuais desabonos, como a pujança modernizadora da região, a pouca despesa pública de uma máquina estatal jovem, com poucos aposentados e poucos desequilíbrios.
Para o caso das falcatruas bancárias, precisa-se registrar que os bancos paranaenses foram apenas o caminho de passagem para os demais brasileiros, especialmente paulistas, cariocas, brasilienses e mineiros.
25% do alimento, ou 25% do
25% do alimento, ou 25% do grão de exportação, da commoditie de exportação, da soja que o brasileiro mal e mal come um pouco em forma de óleo?
Acho brabo tanto um como outro, já que alimento (arroz é no sul, feijão por todo o lado, mandioca idem, galinha e carne idem) é pulverizado por todo Brasil e commoditie (soja principalmente) tem por todo o lado, salvo em São Paulo.
O Paraná é sede sim de muitas falcatruas, era daí que vinha todo o abastecimento da Daslu, é por aí que passa todo o Paraguai, tanto indo como voltando, a estrada que corta o parque nacional de Iguaçu foi aberta pelo tráfico, além do Banestado tinha o famos Banco da Araucária ou algo parecido, do estado co-irmão, mas metido nas mesmas CC-5.
Para não falar no faroeste que é a política no rico território do centro e do norte, já que felizmente a do sudeste já não registra tiroteios, ameaças e atentados.
Para defender o brio paranaense tem outros aspectos que em muito compensam os eventuais desabonos, como a pujança modernizadora da região, a pouca despesa pública de uma máquina estatal jovem, com poucos aposentados e poucos desequilíbrios.
Para o caso das falcatruas bancárias, precisa-se registrar que os bancos paranaenses foram apenas o caminho de passagem para os demais brasileiros, especialmente paulistas, cariocas, brasilienses e mineiros.
Resumindo….
Resumindo… quem não tem na prá mostrar inventa um piti! Uma cena !
E é isso um estado sem raízes sem cultura mas com muita grana faz isso!!
paraná é lixo mesmo
depois de ler os comentários é a única coisa que posso dizer..KK
e um amigo do sul (região de gente careta) falou que as mulheres do Paraná sempre transam com culpa…
O Paraná é uma mescla do que
O Paraná é uma mescla do que há de pior em São Paulo e Rio Grande do Sul.
MEU PARANÁ É ASSIM, SEMPRE FOI…
O Paraná por questões históricas e culturais é de longe, mas de muito longe, o Estado mais conservador do Brasil, sempre foi assim, em 1989 o Paraná deu a Fernando Collor a maior votação, proporcionalmente é claro, no país, sempre foi assim. O Estado em toda sua história nunca foi governado por um Governo de esquerda, nunca, a atual assembléia legislativa que é composta por 54 deputados têm apenas e tão somente 06 deputados de oposição, sempre foi assim. Vocês conhecem Curitiba? não existe local do Brasil que o PT seja mais execrado, o Curitibano vomita no seu dia a dia o que a Veja e ou Jornal Nacional falam. Curitibano adora revista Veja, não suportam pessoas pobres, não gostam de ouvir essas palavrras: social, direitos humanos, cotas, bolsa família, economia solidária, reforma agrária, brasil sem miséria. Sempre foi assim…….
Artigo lamentável, agora
Artigo lamentável, agora querem satanizar um estado inteiro apenas porque ali está atuando a Justiça contra uma máfia de corruptos. Imaginem a gritaria se um artigo semelhante fosse publicado contra algum estado nordestino…
Artigo lamentável, agora
Artigo lamentável, agora querem satanizar um estado inteiro apenas porque ali está atuando a Justiça contra uma máfia de corruptos. Imaginem a gritaria se um artigo semelhante fosse publicado contra algum estado nordestino…
Atuando para salvar tucano,
Atuando para salvar tucano, isso sim.
O Paraná nova cara do Brasil
Para esclarecer que o meu Paraná não é so falcatrua vejamos: Na decada de 60 3 em cada 4 xicara de café vinha deste solo. Hoje 3 de cada 4 frangos abatidos vem do Paraná. E este papo de agronegócio ser produto de exportação e não entrar na mesa brasileira é papo furado pois o agronegócio representa 23% do Pibinho. Já imagionaram o pibinho sem a soja? O pibinho sem o 20% da energia elétrica?O Paraná é trabalho, não é festa, não entra nas novelas da globo.
O paraná nova cara do Braasil
Pura javardice estes comentários sem conhecimento. O Paranaá não só produz 25% dos grãos do Brasil, mas 20% de toda energia elétrica. Na decada de 60 produzia 73% do café e hoje de cada 04 frangos que vai a mesa do consumidorbrasileiro 03 vem do Parana. E sou obrigado a a aguentar papo de Banestado, Lava jato, falcatrua feita por bandidos que querem imputar a máscara neste povo trabalhador. Que não conece carnaval, conhece o sol da manhã ao ao anoitecer irrigando a terra com trabalho.
Preconceito
Meu Caro
O seu artigo tem algo de bom mas é essencialmente preconceituoso. Assim como repudio o preconceito contra nordestino, contra carioca etc…, repudio preconceito contra o Paraná.
Se politicamente damos derrapadas eleItorais, o Rio de Janeiro já elegeu Garotinhos, Lacerdas. Minas Magalhães Pinto, São Paulo, Ademar de Barros, Maluf, Quercia, Serra…, de forma que ninguém pode atirar a primeira pedra. Sem citar Tiriicas e Cacarecos.