A intervenção no Rio e a arte da embromation, por Luis Nassif

No meu início de carreira no jornalismo econômico, impressionava-me a operosidade que parecia vir de alguns Ministros em Brasilia – ou Secretários em São Paulo. Paracanã questão, tinham respostas, tipo “estamos providenciando”, “montamos um grupo de trabalho para a questão” e coisas do gênero.

Não foi necessário muito tempo para perceber o uso do chamado embromation.

Após a redemocratização, o embromation ampliou-se, porque ampliaram-se os personagens políticos. Pouco a pouco fui entendendo os truques. A mídia aborda um fato e não dá continuidade. Com um mero “estamos tomando providência” aplaca-se a expectativa gerada pelo fato. E só depois de muitos meses o não-cumprimento da promessa resultará em alguma matéria de pouco destaque – a não ser que o governante seja inimigo político do jornal.

Vamos a um balanço deles nessa história da intervenção no Rio de Janeiro.

Truque 1 – o já mencionado “grupo de trabalho” anunciado pelo Moreira Franco, sinal de que nada foi feito até então. O Ministro Moreira Franco diz: somos uma equipe experiente. Já trabalhamos nisso há tempos. Provavelmente se referia ao trabalho do lado de lá. Se tem do lado de cá, é só mostrar.

Truque 2 – relançar medidas já existentes.

Hoje foi anunciado que o governo incumbiu o COAF (Conselho de Controle das Atividades Financeiras) de rastrear o dinheiro do crime. Fantástico! Quer dizer que até então ele não rastreava? O COAF foi criado exclusivamente para rastrear dinheiro de origem desconhecida. No seu site, está clara a missão: ˆProduzir Inteligência Financeira e promover a proteção de setores econômicos contra a lavagem de dinheiro e o financiamento ao terrorismo”. Daqui a pouco o governo anunciará a criação do Sisbin (Sistema Brasileiro de Inteligência), que existe há mais de dez anos.

Truque 3 – mostrar a parte pelo todo

O governador Paulo Hartung, do Espírito Santo, é craque nisso. Monta poucas unidades de escolas-modelo e apresenta à opinião pública como se fosse o todo. É por isso que, a partir dos anos 2.000 multiplicaram-se os indicadores de desempenho. Mas a mídia não recorre a eles.

Nos próximos dias haverá uma sequencia de factoides, invasão de favelas, de presídios, prisão de alguns lambaris, criando a sensação do universo em movimento. Como os indicadores são matéria estranha para a mídia, levará algum tempo para se dar conta da irrelevância desses fatos.

Aliás, pelo menos uma vantagem o prefeito de São Paulo João Doria Junior trouxe para a cobertura. Os jogos-de-cena eram tão primários que avacalharam com os mandamentos da embromation.

 

Luis Nassif

21 Comentários

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  1. Não podemos deixar que os morros se transformem em guetos ……

    Não podemos deixar que os morros se transformem em guetos e o exército brasileiro se transforme numa Schutzstaffel (SS).

     

    Muitas vezes em diversos filmes sobre a segunda guerra mundial nos deparamos com o que estão chamando mandados coletivos de busca e apreensão que eram executados pelas SS nazistas em guetos de judeus na Europa, e é claramente isto que temos que evitar.

     

    Não se trata de uma mero argumentum ad Hitlerum, reductio ad Nazium (num latim macarrônico, como sinceramente a Wikipédia relembra) como é feito por vários textos reducionistas de uma esquerda que repetem ad nauseam quando querem desqualificar qualquer movimento de direita. Acho estes textos reducionistas só servem para reduzir o impacto, quando na realidade pode ocorrer por completo ações de força do mesmo tipo que as SS executavam tanto em territórios ocupados ou em guetos judeus.

     

    Os generais brasileiros, dentro da lógica militar, sabem perfeitamente que uma tropa de soldados, treinados e armado para a GUERRA, se entrarem numa favela sem ânimo belicoso e sem postura de considerar como esta um território inimigo, quem vai morrer são eles mesmo.

     

    O general Villas Bôas, numa declaração aberta e sincera num depoimento público disse do absurdo de uma tropa militar ocupando militarmente um território dentro de seu próprio país (ele se referia a intervenção na favela da Maré), por outro lado o General Heleno quer direito de agir como numa guerra dentro de uma favela, ou seja, não serem questionados quando matarem uma pessoa sem que haja uma culpa formada contra esta pessoa. Dentro da lógica militar o general Heleno tem razão, mas dentro da lógica humana e patriótica, somente a afirmação do general Vilas Bôas tem sentido.

     

    Os oficiais tanto da Wehrmacht, o exército convencional alemão, como da SS não eram na sua maioria sádicos assassinos, porém o comando civil da época, representado pelo Führer Adolf Hitler, que todos esquecem era um civil, ordenava que as tropas alemãs tratassem os que eles chamavam de sub-humanos com a maior intensidade de violência possível, a Wehrmacht tinha inúmeros comandantes e comandados imbuídos do espírito nazista que realizavam ações genocidas com todo o prazer, porém isso não era a regra geral, por outro lado a SS necessariamente deveria ser Nazista e neste corpo os elementos que tinham o maior prazer em executar as ordens foram incorporados nos Einsatzgruppen, esquadrões da morte, esquadrões estes especializados em matar judeus, soldados Russos capturados e principalmente os comissário do povo nas tropas Soviéticas.

     

    Para dar cobertura a ações em cidades eram executadas as famosas ações de busca e apreensão em coletivos humanos exatamente como solicitou o descerebrado ministro da defesa Raul Jugman, onde o exército estabelecia uma barreira na entrada e na saída de uma rua, e após isto armados entravam casa por casa para verificar se haviam não arianos nas residências.

     

    O que está se pediu, tanto pelo ministro como por oficiais de alta patente é que o procedimento execrável que é motivo de nojo por aqueles que assistem filmes sob atos bárbaros das tropas nazistas na segunda grande guerra é EXATAMENTE o que se pede nos dias de hoje, a licença para revistar toda uma rua e a IMUNIDADE PELAS MORTES OCORRIDAS nestas operações, ou seja, em resumo é transformar o exército brasileiro numa tropa de ocupação como a Wehrmacht ou para aqueles mais animados numa SS ou mesmo num Einsatzgruppen.

     

    Só para adiantar, na segunda guerra mundial, no dia 26 de abril de 1945, morria na cidade de Alessandria na Itália o piloto do primeiro grupo de caça LUIZ LOPES DORNELLES, na sua 89º Missão de combate, combatendo tropas regulares alemãs e combatendo o nazi fascismo. Este verdadeiro herói brasileiro, que era meu tio, tem a sua foto num lugar de honra na minha casa, e me retorce o estômago, vendo que seus sucessores das forças armadas brasileiras, solicitam a autorização de agirem como as deploráveis forças da SS que certamente ele deploraria.

     

    Em nome do Tenente Aviador Luiz Lopes Dornelles, espero que o bom senso volte as forças armadas brasileiras, e não cometam um duplo crime que poderá manchar para sempre o seu nome, se comportar como tropas SS nazistas e pior de tudo, fazer isto contra o seu próprio povo.

  2. O poder de uma simples faixa!

    Treme tem que entregar para os patrões a previdência e está desesperado para fazer isso logo. Parece que ele vai sair sem conseguir. Nem com o luxuoso apoio dos jornalistas de programa da globo e suas metástases.

    Ai um cidadão do morro, sózinho, põe uma simples faixa. Pronto chamaram a 4ª frota e os bate pau do exército brasileiro para mostrar quem tem força. Tchegoya ficou nervosinho e mandou o treme assinar um decreto rapidin. O vampirão, no passado professor de direito, assinou sem ler (adiantava?). Apareceu um dinheirinho para deslocar tropas e tanques de guerra para pegar o malfeitor da faixa. Conseguirão? Não perca o próximo capítulo da novela, amanhã, na seção da tarde!

    1. Eu acho impressionante como

      Eu acho impressionante como ninguém da imprensa progressista e democrática foi atrás em detalhes dessa história das faixas. Quem colocou a faixa? Qual o objetivo? Pessoas em comunidades e favelas comunicam-se por faixas? A história é toda muito estranha. O fato é que o morro não vai descer se prender o Lula – não sem as lideranças políticas e dos movimentos sociais se mexerem e organizarem e conscientizarem a população rapidamente. Ninguém em favela gosta de ser mandado, pois para isso, já basta a polícia, o traficante, e agora o Exército. Pode ser que a faixa sirva para jogar a população da favela contra a militância e contra Lula. Também é para dar mais crédito para ações políticas da polícia, já que se trataria de desobediência judicial. Enfim, ninguém investiga qual o grau real de mobilização ou de indignação da população frente a esses fatos políticos e qual é que é a dessas faixas. É só artigos escritos das casas de classe média, cheios de achismos e de esperanças vãs. Falta substância e análises mais realistas. A gravidade do momento não permite tais liberdades.

      1. Ops. Então não tem mais gente que quer saber

        Já fiz essa pergunta também. Foi a esquerda, moradores da favela com iteresse da não prisão de Lula ou foi por encomenda da equipe do Vampirão?

      2. Aleluia!! eu também estou

        Aleluia!! eu também estou pasma com essa falta de investigação por parte do jornalismo progressista.

        Foi a primeira coisa que pensei ao ver a faixa: ops, será que essa faixa não foi colocada pelo lado de lá?

        Haveria inúmeros motivos para a direita agir assim, inclusive a história pregressa (desde Riocentro até Abílio Diniz). A intervenção militar em seguida só multiplicou meu estoque de pulgas atrás da orelha.

        Mas a gente fica aqui achando lindo e acreditando que o morro vai, sim, descer… tá bom!!! Desceu pra defender a Dilma, desceu contra a PEC, desceu contra a Reforma Trabalhista, desceu contra a reforma da previdência, desceu pra defender o Lula do Segio Moro, depois do TRF 4… Mano Brown já falou, minha gente!

    2. EITA! A FAIXA FOI  PLANTADA.

      EITA! A FAIXA FOI  PLANTADA. ELA NÃO NASCEU DE PARTO NORMAL ISSO TÁ COM JEITÃO DE MUTRETA LAVAJATENSE.

      Vejam os senhores o quanto avançou a qualidade e o acabamento primoroso, no ofício de confeccionar faixas. A gente até fica na dúvida se é fruto de trabalho voluntário que visivelmente, pretendiam fazer crer. Não seria isso coisa de agente profissa?

      Até algum tempo atrás, pra neguinho pintar uma faixa dessas ai, era tudo no corre corre. As letras eram desenhadas à mão livre, o acabamento nunca era tão esmerado como essa ai. Até projeção de sombra os caras fizeram. Isso parece mais coisa de Agência de Publicidade. Claro que se trata de trabalho realizado em “Ploter” de recorte e impressão.

      As nossas faixas para propaganda subversiva não eram tão mimosas e caras assim. Pra fazer um troço subversivo desses, o “terrorista,”comprava uma caixa de pó corante azul xadrez, uns 2 litros de verniz ordinário, uma lata de 1/4″ de aguarrás, 1 litro de querosene pra limpeza. Depois se adicionava o corante e o verniz numa lata grande,  e  misturava tudo. Assim, obtinha-se uma tinta bacana e barata. Com um pincel fino se fazia os contornos das letras previamente decalcadas no tecido. Depois pegava-se um pincel largo de 5 cm para o preenchimento das letras. Tudo pronto. Era só limpar os pinceis, limpar o mimeógrafo e guardar. Embarcar os cartazes e jornais na caçamba da picape aero willys e, esperar a madrugada para mais uma ação de distribuição dos impressos, colagem de cartazes e fixação das faixas.

      Pra dizer a verdade, a paternidade dessa faixa tá esquisita sim!. Tem que pedir o DNA.

      Orlando

  3. O post foi muito duro em

    O post foi muito duro em relação ao governo golpista, pois esqueceu de mencionar que a imbromation pode ser zerada em algumas ocasiões. No caso da privatização da Eletrobras, por exemplo, certamente haverá a possibilidade da sobra de algum. Nesse tipo de caso, a eficiência torna-se máxima, e os indicadores de desempenho passam de 100 por cento.

  4. Estou decepcionado com a

    Estou decepcionado com a cobertura da chamada imprensa progressista, blogs sujos e demais sites semelhantes. Ninguém, ou quase ninguém, tem alertado para o passo que tem sido dado em direção a um golpe militar. Muitos, irresponsavelmente, tratam do tema como se fosse um devaneio. Para que isso? Nem sequer informações privilegiadas esses articulistas tem, para afirmar que se trata de um devaneio. Trata-se de um exercício fútil de vaidade.

    Não bastou para parte dessa esquerda e dessa blogosfera dizer que não haveria golpe contra a Dilma? Será que não aprenderam nada? Muita saliva foi gasta para, inutilmente, convencer essa gente de que um golpe estava em marcha. E que não era, sob pena de confundir a população e colaborar com a direita golpista, criticar a Dilma. Não dá para assoviar e chupar cana ao mesmo tempo: defender-se contra o golpe era (e sempre foi) defender o governo Dilma. Mas as vaidades de uma certa esquerda de tipo universitária não permitiu. 

    Agora, temos análises que são apenas baseadas em espécies de ecos semióticos, ou seja, todo mundo falando a mesma coisa e fingindo que se trata de algo real. Dizer que Temer tomou, com a intervenção militar, uma medida eleitoreira ou demagócia, não tem base real. Ninguém se questiona sobre essas afirmações, já tidas como dadas e óbvias de antemão. Ninguém se pergunta como alguém, no sentido de angariar popularidade, toma uma medida extrema dessas e de alto risco. Se o objetivo fosse realmente esse, haveria muitas outras opções a serem consideradas.

    É um tanto óbvio e escancarado que se trata de uma etapa para testar uma futura intervenção militar em nível nacional. Eu fico impressionado como quase toda a esquerda e a imprensa progressista está dormindo nesse ponto. Como que pode assim ser tratado (como medida eleitoreira ou inócua) uma intervenção na segunda maior cidade do país, numa cidade da importância do Rio de Janeiro? 

    Mesmo que fosse um objetivo eleitoreiro ou demagógico (o que é muito duvidoso), nada impede que a ação tenha outros objetivos. Sabe o enxadrista que o bom lance é aquele que cumpre múltiplas funções. Ninguém analisa isso, ninguém fala nada.

    Estamos cometendo erros históricos um atrás do outro, dormindo no ponto. Somos como aqueles que estavam lá pelos anos 60, achando que não iria ter golpe militar em 1964. Ou como aqueles que viviam entre 1964 e 1968, achando que os militares iriam devolver o poder, até que veio o AI-5. Tudo muito escancarado e todos vivendo uma mentira coletiva, fingindo que não acontece nada. 

    Seria papel da imprensa progressista analisar esse fato – os primeiros passos de um golpe militar – e fazer essa denúncia, para que o campo democrático possa se mover no sentido de impedir ou dificultar isso. Não adianta falar que é histeria ou devaneio, isso não cola: vocês não tem tantas informações privilegiadas assim nem conhecimento sobre a questão, para bancarem os sabichões e censurarem a prudência. Não tinham quando do golpe que derrubou Dilma, não tinham no junho de 2013 e não tem agora. Os conhecimentos que vocês tem estão muito aquém da complexidade desse momento histórico.

    A cobertura da imprensa progressista precisa mudar, urgentemente, bem como a postura do campo democrático e progressista.

  5. Primeiro, a mídia (Globo á

    Primeiro, a mídia (Globo á frente) criou a sensação de pânico centrando foco em crimes. Isso levou uma parte da opinião pública a apoiar e até pedir intervenção milicar.

    Segundo, implantada a intervenção milicar, o foco passa a ser as ações midiáticas e os crimes são esquecidos pela cobertura. Aí o povo passa a ter a sensação de que deuo certo.

    Conclusão: como o povo é burro e fácil de tapear!

  6. Enrolam porque não sabem para onde vão

    Tudo isso indica que esse governo esta mais perdido do que aparenta. Lembremos que Temer com aquele meio sorriso congelado no rosto esta sempre dizendo o contrario do que são os fatos. Essa intervenção militar feita às pressas demonstra um governo de amadores, que esta desesperadamente tentando salvar-se de perder, além dos anéis, os dedos. Agora por todos os lados que se olhe, esse governo esta carimbado com uma tremenda condenação historica.

  7. O Brasil real

    O BRASIL REAL – DE 2002 A 2013
    Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira, lido no Jornal GGN, atualizado em 12/2/2017

    1– Produto Interno Bruto:
    2002 – R$1,48 trilhão
    2013 – R$4,84 trilhão

    2– PIB per capita:
    2002 – R$7,6 mil
    2013 – R$24,1 mil

    3– Dívida líquida do setor público:
    2002 – 60% do PIB
    2013 – 34% do PIB

    4– Lucro do BNDES:
    2002 – R$550 milhões
    2013 – R$8,15 bilhões

    5 – Lucro do Banco do Brasil:
    2002 – R$2 bilhões
    2013 – R$15,8 bilhões

    6 – Lucro da Caixa Econômica Federal:
    2002 – R$1,1 bilhão
    2013 – R$6,7 bilhões

    7 – Produção de veículos:
    2002 – 1,8 milhão
    2013 – 3,7 milhões

    8 – Safra agrícola:
    2002 – 97 milhões de toneladas
    2013 – 188 milhões de toneladas

    9 – Investimento estrangeiro direto:
    2002 – 16,6 bilhões de dólares
    2013 – 64 bilhões de dólares

    10 – Reservas internacionais:
    2002 – 37 bilhões de dólares
    2013 – 375,8 bilhões de dólares

    11 – Índice Bovespa:
    2002 – 11.268 pontos
    2013 – 51.507 pontos

    12 – Empregos gerados:
    Governo FHC – 627 mil/ano
    Governos PT – 1,79 milhão/ano

    13 – Taxa de desemprego:
    2002 – 12,2%
    2013 – 5,4%

    14 – Valor de mercado da Petrobras:
    2002 – R$15,5 bilhões
    2014 – R$104,9 bilhões

    15 – Lucro médio da Petrobras:
    Governo FHC – R$4,2 bilhões/ano
    Governos PT – R$25,6 bilhões/ano

    16 – Falências requeridas em média/ano:
    Governo FHC – 25.587
    Governos PT – 5.795

    17 – Salário mínimo:
    2002 – R$200 (1,42 cestas básicas)
    2014 – R$724 (2,24 cestas básicas)

    18 – Dívida Externa em relação às reservas:
    2002 – 557%
    2014 – 81%

    19 – Posição entre as economias do mundo:
    2002 – 13ª
    2014 – 7ª

    20 – ProUni – 1,2 milhão de bolsas

    21 – Salário mínimo convertido em dólares:
    2002 – 86,21
    2014 – 305,00

    22 – Passagens aéreas vendidas:
    2002 – 33 milhões
    2013 – 100 milhões

    23 – Exportações:
    2002 – 60,3 bilhões de dólares
    2013 – 242 bilhões de dólares

    24 – Inflação Anual Média:
    Governo FHC – 9,1%
    Governos PT – 5,8%

    25 – Pronatec – 6 milhões de pessoas

    26 – Taxa Selic:
    2002 – 18,9%
    2012 – 8,5%

    27 – FIES – 1,3 milhão de pessoas com financiamento universitário

    28 – Minha Casa, Minha Vida – 1,5 milhão de famílias beneficiadas

    29 – Luz Para Todos – 9,5 milhões de pessoas beneficiadas

    30 – Capacidade Energética:
    2001 – 74.800 MW
    2013 – 122.900 MW

    31 – Criação de 6.427 creches

    32 – Ciência Sem Fronteiras – 100 mil beneficiados

    33 – Mais Médicos (Aproximadamente 14 mil novos profissionais): 50 milhões de beneficiados

    34 – Brasil Sem Miséria – Retirou 22 milhões da extrema pobreza

    35 – Criação de Universidades Federais:
    Governos PT – 18
    Governo FHC – zero

    36 – Criação de escolas técnicas:
    Governos PT – 214
    Governo FHC – 11
    De 1500 até 1994 – 140

    37 – Desigualdade social:
    Governo FHC – Queda de 2,2%
    Governo PT – Queda de 11,4%

    38 – Produtividade:
    Governo FHC – Aumento de 0,3%
    Governos PT – Aumento de 13,2%

    39 – Taxa de pobreza:
    2002 – 34%
    2012 – 15%

    40 – Taxa de extrema pobreza:
    2003 – 15%
    2012 – 5,2%

    41 – Índice de Desenvolvimento Humano:
    2000 – 0,669
    2005 – 0,699
    2012 – 0,730

    42 – Mortalidade infantil:
    2002 – 25,3 em 1.000 nascidos vivos
    2012 – 12,9 em 1.000 nascidos vivos

    43 – Gastos públicos em saúde:
    2002 – R$28 bilhões
    2013 – R$106 bilhões

    44 – Gastos públicos em educação:
    2002 – R$17 bilhões
    2013 – R$94 bilhões

    45 – Estudantes no ensino superior:
    2003 – 583.800
    2012 – 1.087.400

    46 – Risco Brasil (Ipea):
    2002 – 1.446
    2013 – 224

    47 – Operações da Polícia Federal:
    Governo FHC – 48
    Governo PT – 1.273 (15 mil presos)

    48 – Varas da Justiça Federal:
    2003 – 100
    2010 – 513

    49 – 38 milhões de pessoas ascenderam à nova classe média (Classe C)

    50 – 42 milhões de pessoas saíram da miséria

    Fontes:
    47/48 – http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas
    39/40 – http://www.washingtonpost.com
    42 – OMS, Unicef, Banco Mundial e ONU
    37 – índice de GINI: http://www.ipeadata.gov.br
    45 – Ministério da Educação
    13 – IBGE
    26 – Banco Mundial

    1. Sabe José Benedito,vc foi
      Sabe José Benedito,vc foi melhor q todos os marqueteiros do PT juntos,foi um bombardeio e para mim fez a diferença(povão),é como se ficou Claro SÓ AGORA,o como foi bom o governo do PT!

  8. O ggn parece estar ofegante

    e carente de braços que o ajudem a atualizar as mensagens recebidas após o “expediente”.

    Muitos comentários realizados ontem só vieram ao ar há pouco.

    O dinamismo da discussão, que é importante, foi quebrado.

    Não é uma crítica, pois entendo as dificuldades. Trata-se de uma constatação que lamento.

     

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