por Leo Villanova
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sexta, 26 de abril de 2024
por Leo Villanova
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Atenção Nassif, errata. Eu e
Atenção Nassif, errata. Eu e alguns comentaristas recriminamos a Regina Duarte por ter chamado a Dilma de vagabunda. Ela discursou de fato, não sei o que disse, mas a frase atribuída a ela, na verdade foi dita pelo “casseta” descassetado Marcelo Madureira.
Li no DCM que pediu desculpas. Acho importante porque embora ache a atriz lamentável em seus posicionamentos, esper-ase que o mínimo que uma senhora tenha é compustura de não chamar uma outra mãe e avó de vagabunda. Não num país machista como o nosso
Nada de farelos
Deixemos os golpes abaixo da cintura com os do lado de lá.
Que se fartem com o farelo.
Não podemos nos iludir
Estou lendo várias análises que afirmam que o fracasso das manifestações de domingo devem-se à desilusão de muitas pessoas que apoiaram o afastamento da Dilma com o que vem sendo executado no governo atual.
Acho extremanente perigosa essa visão. Os grupos democráticos deste país com tantos oportunistas não podem mais dar-se ao luxo de serem ingênuos nem de trabalhar com entendimentos simplistas da realidade. Para tentar defender a democracia, ou o que resta dela, é fundamental trabalharmos com dados precisos da realidade e do que movem as pessoas nesta barafunda em que se tornou o país depois do golpe. Por isto, renovo minha visão para a menor presença de golpistas nas ruas, já exposta em outra postagem.
Minha visão é mais pessimista e ao mesmo tempo mais simples. Moro em São Paulo, e claro que ela foi construída com base no que vejo e ouço por aqui, a partir de conversas que tenho tido com pessoas que apoiaram o afastamento da Dilma e que participaram das manifestações de rua no ano passado para afastar uma presidente sem que ela houvesse cometido nenhum crime de responsabilidade. Portanto, com base em conversas com golpistas, conscientes ou não da seriedade de se machucar a Constituição num país tão afetado por golpes ao longo de sua história.
A maioria desse pessoal que apoiou movimentos golpistas no ano passado é muito ignorante politicamente e pensa de forma absolutamente maniqueísta. Não têm instrumental teórico e/ou informações plurais que os permitam ter uma visão mais ampla da nossa realidade, nem do ponto de vista sócio-político nem do ponto de vista econômico. Isso caracterizou a maioria dos manifestantes golpistas. Claro que havia também os oportunistas e os que tinham interesses ideológicos e de poder na execução do golpe, mas o primeiro grupo era francamente majoritário em quantidade.
Para o primeiro grupo, o que está prevalecendo agora é o sentimento de que foram “vitoriosos” com o golpe. Para eles, o afastamento da Dilma era considerado prioritário. Compraram as afirmações da mídia oligopolista de que isto era fundamental para combater a corrupção e para que o país se recuperasse economicamente. Afastada a presidente, para esse pessoal não há mais importância em ir para a rua. Preferem ficar em casa ou se divertir da forma como estão acostumados.
Para gente que prima pela ignorância política, é simles assim.
Fantástico comentário,
Fantástico comentário, deveria ser elevado a post.
Os Patos Patetas tomaram no caneco
O pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo
Comeu um pedaço
De jenipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi pra panela
O pato vinha cantando
O pato vinha cantando alegremente, quém, quém
Quando um marreco sorridente pediu
Pra entrar também no samba, no samba, no samba
O ganso gostou da dupla e fez também quém, quém
Olhou pro cisne e disse assim “vem, vem”
Que o quarteto ficará bem, muito bom, muito bem
Na beira da lagoa foram ensaiar para começar
O tico-tico no fubá
A voz do pato era mesmo um desacato
Jogo de cena com o ganso era mato
Mas eu gostei do final
Quando caíram n’água
E ensaiando o vocal
quém, quém, quém, quém
quém, quém, quém, quém
quém,quém,quém
Desiludidos X Crentes
não somos uma nação de povo politizado, muito pelo contrário. Já bastam as mil divisões (por exemplo, a tolice de Marilena Chauí dizendo que odeia a classe média, quando há várias classes médias, é menos simples do que a filósofa acusada de plágio disse e a galelra gozou, uma pena). Não nego a luta de classes, mas discordo do modo tão ligeiro, e já quase debochando dos que não estão à altura, sem firmezas ideológicas (de esquerda, claro…), “ingênuos” (ouço essa expressão desde tempos de movimento estudantil pra calar abruptamente um interlocutor facilmente impressionável com a adjetivação).
george soros
http://www.fort-russ.com/2017/03/yellow-duck-at-russias-protests-soros.html