O olhar de Sebastião Salgado sobre a alma do mundo

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Sugestão de Nilva de Souza

do Conti Outra

Sebastião Salgado fala sobre o drama silencioso da fotografia

Sebastião Salgado é, seguramente, um dos fotógrafos mais conhecidos em todo o mundo. Nesta pequena palestra, ele fala um pouco de sua vida, revelando que assumiu a fotografia quando tinha mais de 30 anos e que tal atividade, contudo, tornou-se uma obsessão.

Um visionário, ativista de esquerda, idealista, norteou sua arte a serviço de seu ideário. Seus projetos capturam de modo singular a dor humana, a morte, o abandono, a desolação, a ruína moral de povos inteiros.

Aqui, ele conta uma passagem emocionante de como a arte, levada às últimas consequências, quase o levou à morte. Apresenta, ainda, imagens incríveis de seu trabalho mais recente: “Genesis”, no qual documenta um mundo de pessoas e lugares esquecidos.

https://www.youtube.com/watch?v=ZxuVALWaiLE width:700 height:394

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

3 Comentários

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  1. Conheço essa arte, desde

    Conheço essa arte, desde quando, ha muitos anos, comprei uma antiga Leika, que me garantiu por muita decadas o meu pão.

    Estive enganado por um tempo em relação a ela.

    Achei que tinha perdido força, razão, com o advento dos celulares que clicam selfies por todos os cantos, em todos segundos.

    Pensava assim ate que uma foto revolucionou novamente o mundo, começou a mudar o comportamento dos homens, pela sua forrça de expressão.

    A fotografia do siriozinho morto na praia acordou grande parte da humanidade que estava cega diante do sofrimento de milhares de pessoas. 

     

    1. Fotografia com força de manifesto
      Diversas fotografias tem causado revolta e consternação a cada geração, o que nos deveria levar, ao menos, à racionar sobre nossa humanidade (ou falta dela) .

      Seja a vietnamita correndo nua com o corpo tomado por Napalm, o tiro a queima roupa de um general em um civil na mesma guerra.
      E inúmeros exemplos: o inconsequente chinês que bloqueia um conjunto de tanques na praça da Paz Celestial, o esqualido sudanês vigiado por um abutre (que levou seu fotógrafo ao suicídio), a terra devastada após as bombas lançadas em Hiroshima e Nagasaki, os vivos insepulcros após a libertação dos campos de concentração…

  2. Obrigada Nilva de Souza pela

    Obrigada Nilva de Souza pela “sugestão”. Sebastião Salgado é o “cara”. Espetaculares e tocantes fotografias!

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