Pornografia é uma espécie de corrupção, só que sexual

Sugerido por Marcos Chiapas
 
Da Rádio Voz da Rússia

A pornografia é corrupção, mas sexual

Por Andrei Fedyashin
 
 
 
Cerca de 30 mil alemães receberam, no final do ano, um aviso de pagamento de multas por terem copiado ilegalmente filmes pornográficos de um dos sítios mais populares no “mundo teutônico”. O escritório de advogados suíço U+C (ele representa os detentores de direitos desses filmes) anunciou que a multa por cada cópia é de 250 euros.
 
Milhares de alemães ficaram com o Natal e Ano Novo definitivamente estragados devido a escândalos com familiares. Para já não falar da perspectiva de terem de desembolsar dinheiro.
 
Mas isto é apenas o início. Thomas Urmann, representante do escritório suíço, declarou ao jornal Die Welt que os alemães não devem pensar que se trata de uma “ação única”. Segundo ele, no próximo ano, o número de avisos de multas será maior. Os suíços são um povo certo, por isso está garantido o “rebuliço pornográfico” com os alemães.
 
Embora os suíços atuem apenas nos interesses da defesa dos direitos de autor, os ativistas da luta contra a pornografia afirmam que semelhante tipo de ações ajudam apenas a enfraquecer a onda de divulgação de produção pornográfica. Qualquer perito vos dirá que, até teoricamente, é impossível acabar com a pornografia enquanto existir a humanidade.
 
Hoje, o principal problema consiste em que a pornografia se torna cada vez mais suja, constata o Dr. Hamza Usuf, psiquiatra do Colégio Zatun em Berkeley (Califónia), frisando que essa pornografia deixa pesadas marcas na psíquica do homem:
 
“A pornografia dos anos 60 ou 70, por exemplo, uma foto da revista Playboy, é para a juventude atual uma obra de arte clássica. Em comparação com o que se pode ver na Internet. Duvido que a maioria das pessoas normais conheça até que ponto se tornou infame e asquerosa a pornografia atual”.

 
Ninguém no mundo pode dizer com precisão quantos sítios pornográficos existem no planeta e quantas pessoas os visitam diariamente. E quanto ganham os barões mundiais da pornografia com essas entradas. Todos os dados são bastante relativos. A revista Rolling Stone, por exemplo, escreve que, diariamente, quase 30 milhões de pessoas olham pela “janela pornográfica” da Internet.
 
O anuário da CIA revela que 30 mil usuários da Internet veem, por segundo, materiais pornográficos e que o lucro líquido anual da pornografia virtual nos EUA, país que lidera a produção de filmes pornográficos, aproxima-se dos 3 mil milhões de dólares. Em todo o mundo, a pornografia virtual rende anualmente 4,9 mil milhões de dólares. Outras fontes afirmam que os lucros já atingiram os 10 mil milhões e que a quantidade de sítios pornográficos ultrapassou os 7, os 10 ou os 15 milhões. Seria bom que a NSA, principal departamento americano de espionagem eletrónica, monitorizasse isso. Mas, segundo Edward Snowden, ela está ocupada com coisas totalmente diferentes.
 
O que apenas se sabe mais ou menos ao certo é que as normas de lucro da indústria pornográfica são fantásticas. Um filme, cuja produção custa entre 25 a 125 mil dólares, traz lucros de cerca de 2 milhões.
 
O Dr. William Struthers, do Wheaton College, em Illinois, afirma que os homens “estão presos” de forma mais forte à pornografia, tal é a constituição do seu cérebro, e nada há a fazer com isso:
 
“No nosso país, com as mulheres, há uma diferença como entre os aparelhos de televisão de “alta definição” e os televisores comuns. A pornografia é o sinal e o cérebro é o recetor. Alguns recetores são melhores do que outros. Não é de admirar que os homens sejam os consumidores fundamentais de pornografia. E tudo isto porque, do ponto de vista da neurologia, os seus recetores estão melhores preparados para captar esses sinais”.
 
Em termos gerais, a luta contra o vício da pornografia é muito semelhante à luta contra o tráfico de droga e todos os seus derivados. A única diferença é que não fuzilam pela pornografia. E em torno desta luta há muitos equívocos, baseados no niilismo jurídico.
 
O primeiro consiste em que toda a Escandinávia e a Holanda são uma espécie de “zonas pornográficas livres”. Nada disso. Não há países desses no mundo. Todos, em diferente medida, proíbem a pornografia: a infantil é proibida em toda a parte e castigada por lei. A diferença está no afinco com que se empregam as leis.
 
Na República Popular da China, a pena de prisão por divulgação de pornografia é de 5 anos. O segmento chinês da Internet é o maior do mundo pela quantidade de utilizadores. Hoje, ela ultrapassou os 300 milhões de pessoas. Anualmente, nesse país, são detidas mais de 5 mil pessoas e aberto um número semelhante de casos por alegada divulgação de pornografia. Desde 2009 que já foram aí bloqueados cerca de 14 mil sítios pornográficos.
 
Leis mais severas existem no Vietnam. Aí, a lei prevê 12 anos de prisão por produção e divulgação de pornografia. Até na Arábia Saudita, segundo a lei sobre o crime virtual de 2008, a pena é menor: 5 anos de prisão e uma multa de 3 milhões de reais (um pouco menos de 1 milhão de dólares norte-americanos)
 
Na Holanda, a divulgação de pornografia é castigada com apenas dois meses de prisão (na maior parte das vezes, a prisão não se concretiza). Na Índia, com as suas tradições históricas de erotismo, pode-se ser condenado a 3 meses. Na Islândia e Suécia, a meio ano. Na maioria dos países da Europa, as penas vão de 1 a 2 anos. As penas mais pesadas são na Ucrânia: 7 anos, o que não impede que esse país esteja na linha da frente do fornecimento de atores para filmes pornográficos.
 
Os próprios alemães constataram que a dependência da pornografia na Internet complica seriamente a vida. Cientistas da Universidade de Duisburg-Essen na Alemanha provaram, através de experiências, que a excitação sexual cria dificuldades ao trabalho da memória. Ao assistir a pornografia na NET, algumas pessoas esquecem-se de dormir, falham encontros importantes e fogem aos deveres laborais. Quem discute isso…
 
http://portuguese.ruvr.ru/2013_12_28/A-pornografia-corrup-o-mas-sexual-7476/
 
 
 
 
Redação

9 Comentários

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  1. A notícia tem um erro

    A notícia tem um erro significativo no seu início, pois esse caso dos 30 mil alemães é atípico, não se trata de uma situação “comum” onde houve o download de conteúdo através de algum protocolo rastreável, como é caso dos torrents, onde é possível identificar os IPs de quem está baixando.

    Eles foram multados por assistir o conteúdo numa espécie de Youtube pornô, então teoricamente seria impossível identificar quem estava assistindo, exceto se:

    1 – o próprio site colaborou de alguma forma, seja por ter sido pressionado legalmente ou por ser, quem sabe, um “honeypot” da indústria ponográfica, criado para identificar e punir as pessoas que acessam seu produto sem pagar.

    2 – os provedores alemães poderiam ter cedido tais dados, de quem acessou o conteúdo quando foram pressionados pelos representantes.

    E ainda existe uma terceira possibilidade, de estarem mandando essas intimações sem informação alguma, na esperança de pegar otários, pois é possível que o custo para questionar legalmente seja mais elevado que pagar a multa e não valeria a incomodação, e parte dos atingidos deve pagar sem questionar nada. Seria uma variação do “golpe do boleto” que rolava (e talvez ainda role) na internet brasileira, quando proprietários de domínios de sites recebiam uma cobrança como se fosse relativa ao domínio do registro.br, mas que olhando cuidadosamente, não passava de um golpe.

    Não cheguei a acompanhar os desdobramentos do caso, mas segundo a notícia do Guardian, seria mais provável o item 2.

    http://www.theguardian.com/world/2013/dec/16/thousands-germans-legal-warning-letters-copyrighted-porn

     

    E quanto ao artigo em si, nem vale a pena comentar sobre a agenda “moralista” russa.

    1. O golpe do boleto ainda rola

      Não é dado só por falsos hospedeiros de domínios, mais tradicional ainda é o de falsas associações comerciais.

      A agenda moralista russa não pára, agora estão focando no aborto. E a “Voz da Rússia” é a “Voz de Putin”. Melhor olhar para “Gazeta Russa”.

      1. Esse de associações

        Esse de associações comerciais eu não conheço, tem como resumir para mim, Gunter?

        Interessante, não conhecia esse Gazeta Russa, vou por na lista. Bom ter algo para cruzar com o que sai no RT…hehe

  2. XXX

    Nos tempos áureos da  PLAYBOY, computador era chamado de cérebro eletrônico…

    É o inexorável avanço das forças produtivas.

    Aquela velha história: “No meu tempo é que era bom. Era tudo muito lúbri…, digo, lúdico e poético. Quanta saudade do Carlos Zéfiro…”

    Fala sério!

    “Cientistas da Universidade de Duisburg-Essen na Alemanha provaram, através de experiências, que a excitação sexual cria dificuldades ao trabalho da memória.”

    Diz que o experimento básico foi assim: Botaram um telão com o melhor do Buttman e quejandos mais apimentados e disseram pros caras: trabalhem.

    “Na Índia, com as suas tradições históricas de erotismo, pode-se ser condenado a 3 meses.”

    Quanto tempo será que leva pra recolher tudo que é Kama Sutra numa população de  1 027 015 248?

    “(…)Suécia, a meio ano.”

    !!!!

    É a Suécia renegando um dos seus consagrados  produtos de exportação.

    Mais respeitável  é a indústria da morte: Saab Draken, Saab Viggen  , Saab Gripen e canhões Bofors.

    A Voz da Rússia não é coisa que se ouça.

    Melhor clicar em certos linques russos bem mais saudáveis…

  3. mas no fundo bem lá no fundo da questão, o que é a prostituição?

    “Mas, no fundo, o que é a prostituição?

    Nas galerias dos bailes, as luzes estão apagadas.. Há apenas alguns clarões nas raras cervejarias onde as moças, exaustas pelo número de canecas servidas e pelo número de relações sexuais mantidas nos fundos da casa, cochilam sobre as banquetas.

    …, na abundante literatura acerca da prostituição, apenas a mulher é agente. É ela quem provoca, perverte, arrasta o homem para a espiral da libertinagem e do vício. Raros são os observadores que falam do outro, do corpo que deseja, daquele aos quais os mais revolucionários chamam de prostituidor. Sem ele, no entanto, não há prostituição, não há o mercado do sexo, não há os circuitos de venda de prazer.

    Em todos os tempos, desde que o homem é homem, mulheres e homens têm vendido o corpo.

    Para Yves Guyot, por exemplo, é prostituta toda pessoa para quem as relações sexuais estão subordinadas a uma relação de ganho. Mas uma moça que vende seus atributos pode também se oferecer, por prazer, a um ou mais jovens? Será que nesses momentos ela continua a ser uma prostituta? Uma operária que trabalha regularmente numa oficina e que, também regularmente, vai à noite para a rua fazer o que é chamado de “o quinto quarto do dia” é uma prostituta?

    Para Marx, a prostituição não passa de um tipo particular de exploração de operárias. Na grande maioria produto de famílias de operários e artesãos, elas fizeram do próprio corpo um instrumento de trabalho. Algumas foram forçadas a se vender simplesmente para continuar a viver. As histórias sobre mulheres sozinhas e abandonadas com crianças pequenas morrendo de fome e de miséria em gélidos quartos alugados e que, para sobreviver, partem para as ruas, não é mera ficção.

    Outros ideólogos, voltados mais para a economia, citam o caráter contratual da atividade. Assim, para E. Dolleans, a prostituição se define como “a troca de uma prestação de prazer por uma prestação de dinheiro”. A prostituta vende seu prazer mas não o experimenta.

    Abraham Flexner tem razão ao discutir o caráter heterogêneo e às vezes efêmero da prostituição. Para ele, “é prostituta toda pessoa que habitual ou ocasionalmente mantém relações sexuais mais ou menos banais, mediante pagamento ou qualquer outra consideração mercenária…Uma mulher pode ser uma prostituta mesmo no caso de não ser notória, de jamais ter sido presa, de ter simultaneamente outra ocupação remunerada”.

    A prostituta é uma pessoa que, por obrigação ou por inclinação, abandona as normas e se marginaliza social, afetiva e sexualmente. Abandona o lar paterno porque foi encorajada a isso ou porque acredita numa liberdade ilusória. Larga a oficina ou o trabalho doméstico e, frente às necessidades, deixa-se envolver por um vizinho, um passante, um taberneiro, um jovem esperto, um dançarino famoso, uma amiga alcoólatra que a leva até um café. Também existem pais mal-intencionados, mães que querem ganhar dinheiro com a carne de sua própria carne, amantes atrevidos e pouco ciumentos que querem garantir o seu fim de mês.

    Ela não se declara prostituta. Não se trata de uma declaração de guerra nem de uma declaração de amor. Em geral, sentem pouco orgulho do fato. Não afirmam com entusiasmo o que fazem, mas os policiais, os médicos, os guardiões da ordem social não param de fazê-las lembrar. A prostituta é uma insubmissa. 

    Sendo a prostituição um mal necessário, as prostitutas tornam-se portanto operárias especializadas, aliviadoras profissionais, lixeiras do amor. A comparação entre a prostituição e o lixo, a prostituição e o esgoto, corre através de todo o século. Cabe ao doutor Parent-Duchâtelet o grande mérito de formular primeiramente a comparação de modo claro: “As prostitutas são tão inevitáveis, numa grande aglomeração de homens, como os esgotos, os depósitos de lixo, de imundícies. A conduta das autoridades deve ser a mesma frente a um e a outro”. O doutor Saint-Paul retoma essa estimável definição e faz uma síntese: “A prostituta é indispensável para a cidade assim como é a lata de lixo para a família”.

    A prostituição não é proibida mas sim tolerada, como mostra a própria expressão “casa de tolerância”. Convém portanto às autoridades públicas regulamentá-la para poder controlá-la melhor. O Estado não quer se envolver diretamente nesses assuntos de costumes e se desincumbe por intermédio da administração e da polícia. A regulamentação da prostituição depende então da autoridade municipal. Cada cidade tem suas portarias, cada administração tem a possibilidade de tornar mais ou menos suportável a vida cotidiana das prostitutas.

    Alain Corbin no seu estudo sobre as moças de vida fácil ofereceu uma visão totalmente nova das estruturas institucionais, políticas e jurídicas da prostituição nos séculos XIX e XX, estabelece uma distinção entre três grandes fases: o regulamentarismo no início do século XIX, o neo-regulamentarismo do final do século XIX e o sanitarismo depois da Primeira Guerra Mundial.

    A prostituição é assunto de casais. O par moça-cliente, cáften-moça, moça-moça, dona de bordel-moça. O par sexo-dinheiro, desejo-impotência, desejo-perversão, imaginário-real. O par noite-moça, álcool-moça, música-moça. O par homem-mulher, evidentemente.

    As prostitutas amam com um amor louco o proxeneta, o gigolô, o cáften ou o amante. O cliente não. Nunca o cliente, que para elas encarna o vício: os soldados desse deprimente exército do vício que tanto fazem a obsessão dos moralistas são pessoas sentimentais muitas vezes enojadas com a torpeza do sexo. 

    De alto a baixo na sociedade, são todas libertinas e companhia, são todas inimigas desejadas que inflam com seu fermento a podridão geral, pensam, dizem e escrevem os burgueses. Infelizmente, as prostitutas não puderam ter voz. Foram sempre os homens que quiseram falar sobre elas.”

    Os Bordéis Franceses: 1830-1930, de Laure Adler. Companhia das Letras, 1991.

    assunto complexo, árido, insondável, problemático, complicado, enredado por demais de se estudar e conceituar à luz divina resplan/decente de um lindo dia de sol puro brilhante na terra dos homens bons e justos, por graça e benção da ordem social instituída pelos milenares costumes arraigados da doutrina judaico-cristão ocidental ao norte de nóis… é a prostituição e a pornografia, o estudo da prostituição.

    Tony Judt disse: “A seriedade moral na vida pública é como a pornografia: difícil de definir, fácil de identificar quando se vê.”

    “A mulher de Meyrenil, que fornecia garotinhas, foi entretanto julgada com estrondo. Os jornais escreveram sobre o caso da Rue Cambacérès e reproduziram o seguinte diálogo entre o juiz e a dona do estabelecimento:

    – A senhora não tem vergonha, a senhora, mãe de família, de ter entregue crianças à libertinagem mais crapulosa?

    – Por que teria, senhor juiz? Quando o senhor nos frequentava, achava que eram velhas demais!”

    nesta investida da elite moral burguesa-religiosa europeia pra cima da prostituição e do seu sofisticado inovador sistema negocial-sexual (cito, en passant, a indústria da propaganda cervejeira global/nacional e suas alusões/ilusões de mercado de sexo/desejo na pornográfica picardia dissimulada para desviar atenção do sabor das cervejas nacionais de acentuado malte pasteurizado de milho transgênico), hoje, mais do que nunca, presente no portfolio lucrativo de malfeitos do crime organizado global, na divisão corporativa de negócios lícitos/ilícitos relativos ao mercado do sexo também chamado de mercado da carne fraca que, está óbvio, não tem o selo certificador de origem nobre, o rótulo de marca friboi, no entanto, uma coisa é liquida e certa:

    o cerceamento, a regulamentação burocrática e a proibição das atividades dessas operárias do sexo que tem o nicho socioeconômico profissional dos serviços iss de circulação de desejos com função de aliviadora sexual, iniciação sexual e a libertinagem consentida e controlada, fora do espaço sociofamiliar, só fará com que o estado burguês social moralista católico-calvinista prive o transeunte anônimo europeu, seja soldado aquartelado ou operário de grandes obras civis seja estudantada testosterona a mil ou velho libidinoso pimpão, prive-os e a todos de modo geral da companhia dessas adoráveis moças de vida alegre… e torne a combalida impotente comunidade europeia uma terra desolada de desempre/gados moços de vida triste…

    …e lá na França m.a.r.a.v.i.l.h.o.s.a, berço histórico inovador dos bordéis e das redes de prostituição, a coisa funciona assim:

    “Sua clientela é composta de banqueiros, homens de negócios, aristocratas, políticos, industriais. Os mais interessantes são velhos que vivem com esposas, pois voltam para casa no meio da noite, e jovens de menos de trinta anos, porque são fogosos e se deixam arruinar com deleite. […]

    Assim aconteceu com Jane B. Ela havia feito suas conquistas no passeio do Olympia, nos anos 1860, emperiquitada e cheia de frufrus, antes de se estabelecer na Rue de Offemont, onde mantinha um salão frequentado pelos festeiros parisienses e por estrangeiros ricos. Durante muito tempo alcoviteira em moda, diziam que Jane possuía relatórios sobre os políticos, e ela era temida.”

    Prostituição também é cultura…assim lá como acá.

     

    Os Bordéis Franceses: 1830-1930, de Laure Adler. Companhia das Letras, 1991.

  4. Acho o tom disto tudo

    Acho o tom disto tudo inacreditável.

    Qual é mesmo o grande problema com a pornografia,  me digam?

    Qualquer edição do jornal nacional, qualquer canal de filmes da “net”, tem um conteúdo de violência imenso. E um claro incentivo ao voyeureiso da violência, do acidentes, do crime.

    Tudo isso é muitas vezes pior que a pornografia. Todos acham normal, no entanto.

    A violência é próxima da morte. A pornografia, do gozo. 

    Qual você prefere?

     

  5. Texto conservador, reacionário

    Obviamente ninguém discute oabsurdo que é a pornografia infantil, mas o texto tenta argumentar que qualquer pornografia em si é criminosa, passível de condenação e que deveria ser proibida.

    Não me surpreende que este tipo de conservadorismo venha da Rússia, a dúvida é o que a publicação deste tipo de conteúdo aqui no ggn agrega. “Pluralismo”??

  6. Ontem teve um post acusando

    Ontem teve um post acusando Chaplin de pedófilo porque gostava de moças de 17, 18 anos (tendo inclusive SE CASADO com algumas delas em uma época em que era comum moças se casarem com 14, 15 anos, até menos);

    Agora esse post esquisitíssimo associando o consumo de pornografia (atividade legal, feita às claras e comercializada de modo lícito) a uma atividade criminosa, e associando também à pornografia infantil (essa sim criminosa e abjeta).

    É, anda em baixa o homo-sapiens do gênero masculino: gostar de mulher, de carne vermelha, de cerveja, de sacanagem etc é ser rotulado por certa mídia de troglogita, tosco e até mesmo, criminoso.

     

  7. comentário

    O texto foi e voltou e não chegou a lugar algum em minha opinião.

    Não encontrei no texto os argumentos do porque a pornografia ser uma corrupção sexual, ou está mal ou me faltou capacidade de interpretação.

    Concordo que a pornografia tal qual se dissemina atualmente corrompa, mas a corrupção se dá nas relações íntimas de afeto e sexo.

    Gostaria de um texto que explorasse melhor a questão, alguém tem alguma outra fonte, mais científica que especulativa?

    Um filme recente chamado Don Jon explora o mesmo tema, mas tem um final “romântico” que acaba diminuindo um pouco o filme na minha opinião.

     

    Abraços, bom final de ano, e início de ano e todo o ano que vem, para todos.

    Ronald

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