Cerco a Odebrecht pode acabar com o mais avançado míssil da FAB, por Mauro Santayana

Do blog de Mauro Santayana

O escândalo A-Darter
 
Ou de como a tentativa de assassinato da Odebrecht pode ferir de morte a construção do mais avançado míssil da Força Aérea Brasileira
 
por Mauro Santayana
 
Está dando certo o implacável, mesquinho, totalmente desvinculado da estratégia e dos interesses nacionais, cerco, montado pela Procuradoria-Geral da República, para arrebentar com a Odebrecht, não apenas dentro do Brasil, mas, em conluio com os Estados Unidos, também na América do Norte e, com base em “forças tarefas” conjuntas, nos mais diferentes países da América Latina.
 
Pressionada pela perseguição além fronteiras da Jurisprudência da Destruição da Lava Jato e pela estúpida, desproporcional, multa, de R$ 7 bilhões estabelecida a título de punição, pelo Ministério Público brasileiro, em parceria com o Departamento de Justiça norte-americano, a Odebrecht não está conseguindo vender boa parte dos ativos estratégicos que tenta colocar no mercado, para evitar sua bancarrota e total desaparecimento, com a paralisação de dezenas de bilhões em projetos, muitos deles estratégicos, dentro e fora do país, e a demissão de milhares de colaboradores que trabalham no grupo, que já foi obrigado a se desfazer de mais de 150 mil pessoas nos últimos dois anos.

 
Com o cerco à empresa, que bem poderíamos classificar de mera tentativa de assassinato, considerando-se o ódio com que vem sendo tratada a Odebrecht pelos nossos jovens juízes e procuradores – já que poderiam ter sido presos eventuais culpados sem praticamente destruir a maior multinacional brasileira de engenharia –, coloca-se sob risco direto, não apenas a construção do futuro submarino nuclear nacional (e de outros, convencionais), mas também a produção dos mísseis A-Darter, destinados aos caças Gripen NG BR, que se encontram em desenvolvimento pela Mectron, empresa controlada pela Odebrecht, em cooperação com a Denel sul-africana.
 
Não tendo conseguido negociar a Mectron, incluída em sua lista oferecida ao mercado, a Odebrecht pretende, agora, esquartejar a companhia e vender seus projetos um a um – entre eles o desse avançado míssil ar-ar – para quem estiver interessado em ficar, entre outras coisas, com parte do know-how desenvolvido pelo Brasil nessa área, desde a época do míssil “Piranha”.
 
Enquanto isso, a Presidência e o Congresso fazem cara de paisagem.
 
Quando, diante desse absurdo, o mínimo que a Comissão de Defesa Nacional – por meio de CPI para investigar o caso –, o Ministério da Defesa e o Ministério da Aeronáutica deveriam fazer seria pressionar e negociar no governo o financiamento da compra da Mectron por uma empresa da área, como a Avibras, por exemplo, com recursos do BNDES, ou injetar dinheiro do Banco – agora emagrecido em R$ 100 bilhões “pagos” antecipadamente ao Tesouro – para que comprasse provisoriamente a Mectron, assegurando que seu controle ficasse com o Estado, ao menos até o fim do programa A-Darter, ou que se estabelecesse uma estratégia voltada para impedir sua desnacionalização.
 
O problema é que o BNDES, como faz questão de afirmar a nova diretoria, pretende mudar de foco para dar atenção – o que quer que isso signifique – a projetos que beneficiem “a toda a sociedade”.
 
Será que seria possível que a finalização do desenvolvimento de um míssil avançado para os novos caças de nossa Força Aérea, destinado a derrubar aviões inimigos em situação de combate, em que já foram investidos milhões de dólares, viesse a ser enquadrado nessa categoria e na nova doutrina de funcionamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – que já bloqueou R$ 1,5 bilhão que a Odebrecht teria a receber por obras no exterior – ou estaríamos pedindo demais e exagerando na importância do caso?
 

 

28 Comentários

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  1. Coitada da Odebrecht. Tão
    Coitada da Odebrecht. Tão injustiçada. 77 executivos fizeram delação premiada, tinha um departamento dedicado à distribuição de propina… Esses procuradores são muito malvados.
    A propósito, como será que a Odebrecht conseguiu tantos contratos com o Ministério da Defesa, hein Santayana? Míssil, submarino nuclear. Como pode uma empresa de construção civil pegar tanto “projeto estratégico” em tão pouco tempo?

    1. Do mesmo jeito que lá fora

      Do mesmo jeito que lá fora …

       

      Pagando propina. Ou algum idiota acredita que no mundo lá fora os grandes contratos são conseguidos sem um por fora?

      Acham que a Lockeed Martin não abastece de propinas os governantes americanos para venderem ou conseguirem grandes projetos? A Dassault, A Boeing, a Ibm …

      A única diferança que lá eles não estão dispostos a acabar com as empresas por um falso moralismo a la Moro e Janot, que vão atrás de uns poucos e deixam um monte de fora.

       

       

    2. A lei do mais forte exige a caridade do fraco.

      E eu devolvo a observação “piedosa” do (h)Alex Car(i)doso com as pergunta: o que motiva esse ataque à água suja do bebê lavado, jogando fora o bebê? Se algum aleijado caridoso doa as próprias muletas ao bandido que o assaltará imóvel se fez de sonso eu explicito: o bebê é o patrimônio da memória tecnológica controlada pelo estado brasileiro e, consequentemente, pela futura democracia brasileira; quanto a corrupção, essa costuma ser a cortina da fumaça estupefaciente que vaza entre coxinhas, usada pela subcultura lacerdista desde a época em que, para se credenciar como representante de empresas ianques, ajudava muito ser filiado à UDN.

  2. E os engenheiros brasileiros? E o CREA?

    enquanto isso os engenheiros brasileiros estão coxinhando, beberam água da rede esgoto de televisão e hoje, em sua grande maioria, são analfabetos políticos convictos!!! Típicos Coxinhas!!!

    1. Esses patos estavam apaludindo o pato plagiado.

      Muitos estavam na paulista comendo frango, filé e batata frita, outros no Leblon e outras plagas menos famosas gritando “fora Dilma”. Diploma de treceiro grau não significa que o dono do nome nele escrito tenha caráter, dignidade e outros atributos como ética, honestidade, etc.

      Vira latice não tem escolaridade.

      E é claro que dentro da engenharia brasileira existem os verdadeiros patriotas brasileiros.

    2. Pior, muito pior.

      Ficam reclamando quando seus rebentos estao desempregados e tem que ir para fora, pros Estaites onde a unica opcao que lhes sobra e de passaeador de cachorros. Ou trabalhar em chapelaria de clubes na Inglaterra.

      Nao lembram quando ajudaram a arruinar a economia local com odio , so porque a filha da diarista conseguiu ir para a Disney.

      Insistem que economia tem que ser como a conta de caderneta da mercearia, mas aplicam sofregamente em esquemas Ponzi. E reclamam quando dao com os burros n`agua.

      E o mesmo com os  medicos, economista, e principalmente advogados  

  3. O patriotismo norte-americano

    O patriotismo norte-americano dos golpitas é comovente.

    O Tio Sam certamente deve estar comovido.

    Quanto ele pagou pelos serviços prestados pelo MPF e pela Justiça Federal?

  4. CPI

    Será que li direito o Sr. Mauro falar em CPI? Só pode ser brincadeira. CPI num Congresso vendido? Se nem presidente temos e o que temos lá é um traidor da Pátria o que devemos esperar?

  5. Tá errado o articulista, prá

    Tá errado o articulista, prá que Odebrecht? Fiquei sabendo na óia que o químico sem formação davinci da isto era não é mais que tá quase pronto um míssil feito com nano partículas que usa repulsão de cargas elétrica como propulsão! Coisa de outro mundo ou de outra galáxia… 

  6. Não entendo…..

    Eu até tendo a aceitar a idéia de que acabar com a engenharia nacional em função de uma operação é algo insano! Mas também fico pensando aqui como esse cartel da construção civil aprontou……. e não consigo ver como salvar as empresas e separá-las de seus donos corruptos! E agora, mais ainda, com os tentáculos internacionais de sua operação, a empresa consegui levar sua competência corrupta para além do Brasil…………  Confuso isso, defender projetos estratégicos para o país que estavam nas mãos de corruptos! Certamente alguém há de dar seguimento pois se as forças armadas não dominaram as tecnologias destes projetos, que vão então para os estados fazer o policiamento nas ruas  e justificar o orçamento monstruoso que possuem a ficar  esparando nos quartéis uma guerra que nunca vai acontecer e, se acontecer, dependendo de quem for o inimigo, estamos ferrados!

  7. Éspírito de vira latas…

    Vendo um vídeo em que um portugues aconselha os brasileiros a não irem para Portugal, porque lá o tal “jeitinho brasileiro” não funciona, a certa altura ele explica que é praxe no Brasil a tática do improviso. Não se pensa a longo prazo.

    (www.youtube.com/watch?v=zzFGZ4NJhbQ)

    Em parte ele tem razão e em parte está errado.

    Os golpistas, incluindo aí a tal mídia, o tal judiciário, o tal mpf, a tal pf, alguns promotores que se acham atores da globo, não improvisaram. Estão seguindo a risca, a cartilha traçada fora do Brasil pelos seus patrões do norte. Estão sucateando o Brasil e entregando nossas empresas, nossas riquezas estratégicas ou não, a interesses cujo caráter é o mesmo dos entreguistas. O resultado é que as conquistas dos últimos 13/14 anos, estão indo pro brejo.

    Esses FDP estão pouco se lixando para o país, o que eles querem mesmo é se locupletarem as custas do sacrifício da maioria da população brasileira.

    Que se danem as empresas que geram milhares de empregos.

    Que se dane  o desenvolvimento, incluso o tecnológico,  do Brasil.

    Que se dane a população.

    E os coxinhas amebianos que gritaram fora Dilma, aplaudindo o porrete que está caindo em suas cabeças ôcas.

    São tão idiotas que não percebem isso.

    Continuam sendo manipulados pela  mafiosa globo, a ética, a honesta, a que tem caráter, a que não usa e nunca usou o “tráfego de influência”, a que não tem um escritório em Brasília para sacanear o Brasil.

  8.  
    Abaixo estão os

     

    Abaixo estão os “verdadeiros” misseis da Mectron, aliais na verdade nenhum é genuinamente nacional.

     

    MAA-1 Piranha, casca brasileira e eletronica israelense, depois de mais de duas décadas tentando terminar ele e ter passado por algumas empresas a Mectron escolheu o caminho mais curto, comprou eletronica israelense e adequou ao corpo brasileiro.

    O MAA-1B ou MAA-2 é um Piranha com algum refinamento aerodinamico, segue o estilo israelense de construir misseis, aprimoramento continuo de misseis já existentes. Os dois Piranhas são inferiores aos originais israelenses que inspiraram eles, o Python III da década de 80-90 e o Python IV/V dos anos 2000.

     

     

    O A-Darter segue uma tendencia totalmente diferente do estilo israelense, de misseis compactos e altamente aerodinamicos, é um missil sul-africano, a Denel que é o fabricante dele estava com dificuldades financeiras para completar o projeto e o Brasil entrou como sócio tardio através do governo, depois de concluido seria construida uma fabrica no Brasil e a Mectron seria uma das sócias, algo estranho por que o A-Darter ocupa o mesmo nicho do Piranha MAA-2.

     

     

     

     

    1. Missil brasileiro…Bento Carneiro – vampiro brasileiro…

      E vai atirar essa traquitana contra quem? Ó carapálida! Cara…voce mora no Brasil. Se as nossas forças “desarmadas” não tem cacife para atirar uma traquitana dessas contra os nossos “inimigos”, então porque ficar procurando sarna pra coçar. Depois que inventaram o tal de VANT, pra quê missil? A guerra moderna resume-se em conflitos localizados. Tudo se resolve com um simples VANT. Nos próximos 100 anos, a Brasil não vai atirar uma traquitana desses nos outros. As forças armadas brasileiras só servem para Força de Paz da ONU. Nada mais. Caia na real!!! 

    2. SEI/CADE 0229069 Parecer , agosto de 2016

        Ou para os mais “juridicos”, o Processo CADE 08700.005457/2016-09

        Que é muito mais importante que um “missil”, pois permite que a AEL ( Elbit – Brasil ), assuma projetos da Mectron ( ODT ), referentes a “defesa cibernética” ( do exército ), da criptografia por voz, dados e imagens ( RDS ), e o sistema de “datalink” ( BR2 ) de enlace de dados.

          Foi aprovado “sem restrições”, com base nas informações prestadas tanto pela Mectron como pela AEL/Elbit, e pasmem, um “telefonema” do CADE ao CTex.

          Leiam o “parecer”, é comédia.

          E tem gente enchendo o saco com um “missil”, enquanto comunicações e sistemas estratégicos desenvolvidos por anos, são vendidos a uma subsidiária, de uma das mais importantes empresas de defesa israelenses.

    3. Missil tupiniquim
      Se for preciso que se acabe com algo a mais nesse país, esse míssil pode entrar na fila junto com a Odebrecht. Já vai tarde pra lata do lixo. Livraremos de mais um motivo de corrupção no país. O Brasil não precisa de míssil. Vamos atirá-lo em quem? Contra quem? Quem é o nosso “inimigo” que merece um míssil ar-ar tupiniquim de “última geração”? Do jeito que as nossas forças armadas estão desarmadas é melhor que atiremos flechas, paus e pedras nos nossos “inimigos”. É mais barato e mais eficiente. E, de quebra, nos livraremos da Odebrecht. Em tempo: O Brasil precisa de veículo lançador de satélite ou, quando muito, de míssil terra-ar adaptável para lançar satélites. Vejam o bom exemplo da Coréia do Norte que está desenvolvendo mísseis terra-ar.

    1. Procurando comunistas embaixo

      Procurando comunistas embaixo das camas, no Morro do Alemão, em acampamentos do MST, em protestos de adolescentes secundaristas…..

      Veja o cântigo de cadetes da EPCAR em Minas Gerais se preparando para o combate aos perigosos inimigos incrustados no MST, UBES, CUT, ANDES, SINPRO’s, SEPE’s…:

      [video:https://youtu.be/JDbvOcKEhqY%5D

       

  9. Nada estranho

    cesar A:

    “….algo estranho por que o A-Darter ocupa o mesmo nicho do Piranha MAA-2.”

    No caso,”ocupar o mesmo nicho”… só pode se referir a serem os dois mísseis de curto alcance, no mais, a diferença é evidente entre os dois mísseis:

    O A-Darter é um míssil de 5ª geração, está ‘pau a pau’ com os mísseis mais avançados do mundo em sua categoria. Já  o Piranha MAA-1B é um míssil de  4ª geração, menos avançado do que o A-darter.

    O desenvolvimento do Míssil Piranha é nacional, tendo seus primordios ainda nos anos 70, quando foi desenvolvido inicialmente pelo CTA.

    “O programa foi então prejudicado pela crise que atingiu toda a industria militar brasileira, tendo a sua produção e a dos seus componentes sido transferida de uns fabricantes para outros.

    O atraso no programa resultou na pratica, na obsolescencia do projeto do Piranha, mesmo antes de o míssil estar completamente operacional.”

    A Mectron e o CTA desenvolveram então (já nos anos 2000), uma versão nova deste míssil chamada de MAA-1B

    (Wikipédia)

    Enquanto a linha de misseis Piranha foi um longo e interrompido desenvolvimento nacional, o A-Darter tem seu desenvolvimento original feito pela sul-africana Denel, ao qual a Mectron se juntou mais tarde. E onde sem dúvida, aplicou os conhecimentos adquiridos anteriormente no desenvolvimento do Piranha  , no aperfeiçamento do projeto A-Darter.

    Sem a expertise nacional adquirida com o desenvolvimento dos mísseis Piranha MAA-1A e MAA-1B, a Mectron não teria condições de participar do desenvolvimento de um míssil ar-ar de última geração como o A-Darter e aliás! Sequer teria sido convidada pela Denel.

    É todo este longo esforço de desnvolvimento tecnológico indo pro ralo! Junto com a Odebrecht…

    E cadê a aeronaútica para protestar e pressionar? Talvez, se não mexerem as pensões dos militares, fiquem quietinhos…Espero estar errado.

     

     

    1. Infelizmente não é essa a

      Infelizmente não é essa a percepção que tenho da história… a Mectron entrou no projeto do Piranha para concluir ele, fez isso comprando as peças mais sensiveis dos israelenses, aproveitando partiu para um aperfeiçoamento da aerodinamica, me parece algo baseada na do francês Magic 2, mas de qualquer forma o resultado não deve ser lá essas coisas… e no caso do A-Darter me parece que houve uma decisão de governo comprar uma participação no projeto do míssil para aproveitar ao maximo o Gripen, aliais isso é menos que o mínimo olhando o potencial do avião… missil de curto alcance é menos que o necessário, tem de escolher logo um missil de médio/longo alcance como o Meteor e definir também o conjunto de armamento de ataque ao solo e interferencia eletronica, falta MUITA coisa para fazer… mas voltando ao A-Darter a Mectron é a unica escolha e ao mesmo tempo a pior, já que ela já possui uma arma de mesma classe para “vender”.

  10. Qual a diferença…

    Santayana é um jornalista obcecado pelo anti nacionalismo pátrio.

    É um incansável, nobre arte desse magnífico jornalista brasileiro.

    De cada dez artigos que ele escreve, onze são versados nessa nossa desgraça, que nos emputece.

    Pelo menos respondo por mim, não sei dos outros.

    Existe alguma diferença  hoje, entre as nações ricas e as periféricas?

    As nações ricas se tornaram ricas, não por acaso na velha Europa, e continuam ricas até hoje.

    Curiosamente são as mesmas desde o desmoronamento do feudalismo.

    Exceção a regra foram os EUA e Austrália.

    A acumulação de riquezas no passado pelos países ricos continua idêntico nos dias de hoje.

    Um “produto” nobre da época, mão de obra escrava arrebanhado pela primeira vez pelos portugueses em princípios do século XVI e que em seguida a nobreza inglesa viu nesse exemplo uma “matéria prima” excepcional para ficarem mais ricos e começaram a “exportar” para a sua colônia como mão de obra sem custo nenhum para trabalharem nas lavouras dos EUA.

    Sobre o Brasil é dispensável comentar.

    O que eu perguntoi é o seguinte:

    Como eram feitos esse apoderamento do colonizador europeu a ponto de tomar para si outro ser humano e tratá-lo como escravo para o seu benefício, para amealhar mais riqueza.

    Só a submissão dos povos africanos da época explica aquela situação.

    Há alguma diferença entre a exploração do ser humano submisso daquela época, com a que vivemos hoje?

    Continua igualzinho sem mudar uma vírgula.

    O que se passa no Brasil, desde a muito tempo, é a mesma coisa.

    Os países ricos explorando nossas riquezas, mantendo nosso povo escravo para satizfazer suas ganâncias.

    O lapso de treze anos que ensaiou querer nos libertar desse jugo foi para água baixo com o golpe perpetrado pelos sócios brasileiros dos colonizadores do século XXI.

    Da classe rica deste país, não poderíamos espera outra coisa.

    O mais triste e odiento, é a classe média se sujeitar a esse papel de coadjuvante para os colonizadores de sempre, aniquilar mais uma vez a esperança da maioria do povo brasileiro se libertar soberanamente.

    O arrebanhamento da mão de obra escrava foi democratizada extendendo-se por todo o planeta.

  11. 16/11/2016

        O “desenvolvimento” do A-Darter já foi finalizado quando dos testes no ano passado com a versão definitiva ( batch 3 ), realizados pela SAAF, em conjunto com a Denel Dynamics e sua “nova” sócia, a SAAB Dynamics South Africa que adquiriu varios projetos ( “associou-se ” – enfiou dinheiro na quase falida Denel ) dos sul-africanos, como o dos sistemas Unkhonto e Marlin.

          Com este “congelamento” e posteriores dados oferecidos, o governo brasileiro em 21/11/2016, firmou o contrato final de integração dos A-Darter , com a avionica e sistemas do futuro F-39 ( Gripen NG – Br ), junto a Denel e a SAAB ( tanto a “matriz” , como com a “filial” ), o processo desta integração, não só deste sistema, como de outros tantos, serão conduzidos no Brasil, pela joint venture Embraer – SAAB com a AEL ( Elbit ) e Rafael ADA . ( reparem, em momento algum escrevi “Mectron”…… ). 

           O A-Darter, assim como o Iris-T ( adquirido pela FAB no bojo do contrato do Gripen ), somente serão compativeis com os futuros F-39 E e F , ” não operacionais ” em qualquer outro vetor atual da FAB.

           Os que pouco conhecem, alguns até que ainda creem existir um ” Ministério da Aeronautica “, deveriam informar-se melhor , pois o “coração” do A-Darter , o “seeker” e os sistemas inerciais, não são nem brasileiros nem sul-africanos, são “turn-key” importados da BAE Systems, aliás derivados do seeker do Iris-T e inerciais do Asraam ( AIM-132 ), tanto que o sistema de vetoração do A-Darter é muito “semelhante” ( igual ) ao do AIM-132. ( todos derivados ou do R-73 ou do Python 5 ).

           Quem quiser, tiver interesse, em saber sobre a origem da Odebrecht Defesa & Tecnologia, procure por ” Penta Prospectiva Tecnológica “, será uma leitura interessante, até mesmo surpreendente.

    1. Aurelio esta equivocado o
      Aurelio esta equivocado o buscador e os sistemas inerciais foram feitos no brasil sim pela opto eletronica em sao carlos entao pesquise um pouco mais.

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