Geração68 faz, neste sábado, ato político-cultural relembrando invasão do Teatro Galpão

A concentração será na pracinha ao lado do Teatro Ruth Escobar, que fica na Rua dos Ingleses, 211, das 17h às 19h.

Jornal GGN – “Forçam a barra para levar a nação a um regime de terror e violência”, frase do ator e autor teatral Plínio Marcos, dita em 68, vale muito bem para os dias de hoje. A frase foi proferida quando da invasão do Teatro Galpão, hoje Ruth Escobar, pelo CCC, Comando de Caça aos Comunistas, há 53 anos, com agressões a atores e público em meio à peça Roda Viva, de Chico Buarque.

Em 68 foram os integrantes do CCC, hoje é o próprio presidente a liderar os trogloditas avessos à democracia e normalidade.

A Geração68 se une, mais uma vez, em torno de uma pauta importante, fazendo dos 53 anos da invasão do Teatro Galpão a pauta deste novo ato político-cultural, defendendo a democracia e rejeitando a volta da ditadura, da censura e do autoritarismo. O ato acontece hoje, dia 17 de julho, na Rua dos Ingleses, 209, em frente ao Teatro Ruth Escobar.

Luiz Eduardo Greenhalgh, advogado que defendeu muitos presos políticos, fará a abertura do ato, acompanhado pela jornalista e militante Amelinha Teles, que foi próxima da atriz Ruth Escobar, presa política e vítima da tortura imposta pela ditadura.

No ato, haverá exposição de vídeos com Sérgio Mamberti e José Celso Martinez Correa. José Celso era o diretor do espetáculo Roda Viva, que acontecia no teatro invadido.

Músicos e grupos teatrais farão apresentações no ato.

Os organizadores pedem que todos usem máscara de boa qualidade e levem álcool em gel e sua própria garrafinha de água.

A concentração será na pracinha ao lado do Teatro Ruth Escobar, que fica na Rua dos Ingleses, 211, das 17h às 19h.

E o grito a ser entoado é: Fora Bolsonaro! Ditadura nunca mais!

 O GGN retransmitirá o evento.

Redação

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