Vacinação deve ter oferta irregular até o segundo semestre, diz Queiroga

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Em entrevista, ministro da Saúde diz que mais doses devem estar disponíveis a partir do segundo semestre – após a vacinação nos Estados Unidos

Foto: Divulgação

Jornal GGN – Embora enfatize que sua prioridade é acelerar o ritmo da vacinação contra a covid-19 no Brasil, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, diz que a oferta de doses deve gerar dificuldades até o segundo semestre.

“A partir do segundo semestre conseguiremos ter mais doses disponíveis. O maior país a vacinar sua população é os Estados Unidos. Depois que conseguirem vacinar a população deles, vamos ter mais doses, é a nossa expectativa”, disse Queiroga, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.

De acordo com Queiroga, o objetivo é acelerar a campanha de vacinação sobretudo nos próximos três meses. “Estamos buscando com as indústrias que têm doses prontas para que seja antecipada a entrega via Covax Facility e relações bilaterais. Mas os outros países também têm essa necessidade, e por isso não é simples”.

Questionado sobre o posicionamento do presidente Jair Bolsonaro, que seguidamente contraria as melhores práticas para o combate à pandemia (como uso de máscaras e isolamento social). Queiroga nega atritos.

“É meu dever persuadir meu presidente em relação às melhores práticas. Se eu não conseguir, a falha é minha, e não do presidente”, disse. “Ele (Bolsonaro) foi eleito para governar o país. Eu me vacinei contra a Covid, e, antes de chegar aqui, me vacinei contra qualquer tipo de intriga. Não estou aqui para fazer política na saúde, mas de saúde”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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