Jornal GGN – Embora enfatize que sua prioridade é acelerar o ritmo da vacinação contra a covid-19 no Brasil, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, diz que a oferta de doses deve gerar dificuldades até o segundo semestre.
“A partir do segundo semestre conseguiremos ter mais doses disponíveis. O maior país a vacinar sua população é os Estados Unidos. Depois que conseguirem vacinar a população deles, vamos ter mais doses, é a nossa expectativa”, disse Queiroga, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.
De acordo com Queiroga, o objetivo é acelerar a campanha de vacinação sobretudo nos próximos três meses. “Estamos buscando com as indústrias que têm doses prontas para que seja antecipada a entrega via Covax Facility e relações bilaterais. Mas os outros países também têm essa necessidade, e por isso não é simples”.
Questionado sobre o posicionamento do presidente Jair Bolsonaro, que seguidamente contraria as melhores práticas para o combate à pandemia (como uso de máscaras e isolamento social). Queiroga nega atritos.
“É meu dever persuadir meu presidente em relação às melhores práticas. Se eu não conseguir, a falha é minha, e não do presidente”, disse. “Ele (Bolsonaro) foi eleito para governar o país. Eu me vacinei contra a Covid, e, antes de chegar aqui, me vacinei contra qualquer tipo de intriga. Não estou aqui para fazer política na saúde, mas de saúde”.
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