Vendem-se negros no Mercado Livre

Enviado por André Paulistano

Vende-se negros no Mercado Livre

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“Eu não tenho nada contra negros. Eu gosto deles. Gosto tanto que acho até que cada um deveria ter o seu!” – essa frase, acompanhada por gargalhadas dos que almoçavam conosco, foi disparada pelo pai de um amigo quando abordaram o tema preconceito. As risadas revelaram não o racismo, mas o bom humor daquela família de classe média paulistana. Após o chiste, todos ali sentados fizeram questão de reforçar o quão despidos de preconceito são e iniciaram relatos sobre suas experiências antirracistas, tais como: contratação de funcionários negros, o bom convívio com a cunhada “moreninha” e o clássico “até tenho amigos que são”. Foi assim que o Pequeno Wando, aos 11, foi apresentado à democracia racial brasileira.

Mas, enfim, a democracia é linda, a vida é bela e o mercado é livre. Tão livre que o humor da nova geração de humoristas chegou no site de mesmo nome, o feirão virtual de compra, venda e troca de produtos chamado Mercado Livre.

Nesse início de ano, um anúncio todo trabalhado no humor politicamente incorreto foi aprovado pelo site:

Logicamente trata-se de uma peça de humor, nada a ver com preconceito. É a versão digitalizada da piada do pai do meu amigo.

Muita gente achou engraçado e fez ofertas e comentários brincalhões:

Nada como desfrutar da liberdade de expressão da maneira mais descontraída possível.

Mas ainda bem que o Brasil é um país que esbanja tolerância. Tanto que as estatísticas, apesar de mostrarem negros recebendo salários menores que os brancos nas mesmas funções, indicam que apenas 4% dos brasileiros se consideram racistas, apesar de 87% admitir a existência de discriminação racial no país. Parece piada, mas não é. Isso quer dizer que quase todos os brasileiros até acreditam na existência do racismo, mas nem 5% se considera racista.

Nesse contexto brasileiro, em que os racistas não existem, brincar de traficantes de escravos na internet não chega a ser um escândalo. O racismo, claro, está muito mais presente na visão dos carrancudos patrulheiros do que na sociedade. Falta-lhes a ousadia, a alegria e a malemolência típicas do brasileiro. No nosso país, a harmonia entre os povos está tão consolidada, que relembrar com deboche dos tempos da escravidão não fere a moral do autor da brincadeira. Pelo contrário, você pode até ser valorizado por enfrentar os “falsos moralistas” que enxergam racismo em tudo. Pode até ganhar um programa na TV, uma coluna no jornal ou virar um humorista de sucesso.

Para muita gente, o holocausto promovido por Hitler é muito mais chocante que a escravidão no Brasil, evento encerrado apenas algumas décadas antes do nazismo. Talvez seja por isso que Danilo Gentili tenha pedido desculpas para a comunidade judaica, indignada com uma piada sua. Já para o negro indignado, o humorista ofereceu bananas.

E o que a empresa Mercado Livre tem a ver com o que seus usuários postam? Nada, a não ser o fato de que essa não é a primeira nem a segunda vez que isso acontece nesse site. Vejamos o anúncio postado em fevereiro do ano passado:

Só que o negro em questão existe e se revoltou nas redes sociais ao ver seu nome estampado no Mercado Livre. Quando se dirigia à delegacia para registrar queixa, o rapaz recebeu a visita do autor do anúncio, que pediu desculpas e disse que tudo não passava de uma grande brincadeira.

E o Mercado Livre, apesar de não ser responsável pela autoria das piadas, também não faz grandes esforços para combater esse recorrente tipo de “venda”. Se você tentar inserir um número de telefone ou endereço de email no comentário de algum anúncio, imediatamente será impedido pela inteligência do sistema. Essas mesmas dificuldades você não encontrará se tentar vender um ser humano. Pelo contrário, teu anúncio ficará tempo suficiente para divertir muita gente.

Reparem na imagem acima quantas pessoas curtiram a piada no Facebook: cinco mil. Nenhuma delas é racista. Todas são apenas incorretamente bem humoradas.

PS: com informações de @MariaRitaaaah, do site Blogueiras Negras

http://br.noticias.yahoo.com/blogs/jornalismo-wando/vende-se-negros-no-mercado-livre-011310727.html

Redação

42 Comentários

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  1. O racismo velado do Brasil é

    O racismo velado do Brasil é um dos mais violentos do planeta. E por ser velado e hipócrita é pior do que o americano ou similares.

    1. O racismo, o machismo e a

      O racismo, o machismo e a homofobia no Brasil só são velados (cobertos) pela capa do humor, daquela “cordialidade” de que tratou Sérgio Buarque, e que não tem a ver com afabilidade e cortesia. 

        1. Aliança Liberal inocenta o Lulinha.

          Rmoraes, perceba que o Aliança Liberal negou, expressamente, que o Lulinha seja o dono do Mercado Livre. Note que não há vírgula após a palavra “não”. Portanto, trata-se de uma só oração e direta: “Não é o Lulinha”. Caso ele pretendesse negar a propriedade à filha do Serra, teria que pontuar corretamente, demonstrando a existência de duas sentenças, uma negando a propriedade da Verônica e a outra afirmando a propriedade do Lulinha. Ficaria assim: “Não, é o Lulinha”. É isso ou aceitar que o Aliança Liberal, ao lado de suas convicções equivocadas, também não sabe escrever.

  2. E o Mercado Livre, apesar de

    E o Mercado Livre, apesar de não ser responsável pela autoria das piadas, também não faz grandes esforços para combater esse recorrente tipo de “venda”. Se você tentar inserir um número de telefone ou endereço de email no comentário de algum anúncio, imediatamente será impedido pela inteligência do sistema. Essas mesmas dificuldades você não encontrará se tentar vender um ser humano. Pelo contrário, teu anúncio ficará tempo suficiente para divertir muita gente.

    Isso ocorre porque o primeiro caso os dados seguem um padrão pré-estabelecido e facilmente identificável por algoritmo, além de indicar uma tentativa de fazer a negociação “por fora” do Mercado Livre, lesando o negócio da empresa. Já o segundo exemplo é raro sem um padrão estabelecido que permita esse controle automático. O problema talvez seja que o Mercado Livre não tenha uma estrutura adequada para lidar com as denúncias de anúncios de ofertas irregulares, ilegais ou ofensivas com a devida agilidade.

    1. Há mais de um tipo de comportamento racista

      Exato, Ed, no caso dos sites e portais precisa de um botão denúncia e apuração humana imediata.

      A estatística dos 4%/87% citada eu conheço, se não me engano é uma pesquisa Datafolha feita em 2009, por ocasião dos 20 anos da lei Caó e citada em um trabalho da Fapesp/Perseu Abramo sobre preconceitos.

      Ocorre que já foi pior. A mesma pesquisa feita em 1989 apontava 10% de autodeclarados racistas, isto é, a lei 7716/89 teve sim um efeito pedagógico (e é, portanto, falácia quando dizem que incluir orientação sexual na mesma lei não melhorará nada. Pode não melhorar o necessário, mas melhora.)

      Como se explica a contradição de números?

      Primeiro que metade da população é de pretos/pardos. Vamos supor que nenhum deles se declare racista. E que todos notem o racismo.

      Isso deixa 4% e 37% dentre o universo de 50% que se declaram brancos.

      Então, uma comparação possível seria 8% que se declaram racistas e 74% que notam o racismo, o que é bastante razoável, porque 8% (e note-se que por esse raciocínio eram 20% em 1989!)  fazem um grande estrago. 

      É fácil entender como 8% de idiotas atrapalham. Na mesma época li umas entrevistas (não lembro em qual jornal) em que uma dona de butique declarava que foi levada a demitir uma vendedora negra a pedido da maior cliente rica…

      Talvez essa ‘rica’ (pobre de inteligência) até se autodeclare racista. Só que quem cede a coisas assim (e que acontecem milhares de vezes nos processos de seleção profissional) não se autoconsidera assim. Ao não resistir acabou sendo racista também, só que se considera apenas como conhecedor do racismo existente.

      Uma outra coisa que não aprece em estatísticas é o racismo herdado do inconsciente coletivo. Em quase todo lugar do Brasil há uma correlação entre população negra e profissões pior remuneradas. E, infelizmente, dadas as condições sociais, pode haver também maior correlação em casos de pequenos furtos. Isso é herança do racismo estrutural herdado do desastre da escravidão. No entanto, há, ainda que lenta, ascensão social e negros de classe média ou alta frequentando os ambientes de comércio e de serviços, certo?

      Ocorre que não é raro funcionários de supermercados ou shoppings abordarem frequentadores negros (a classe média ascendente) de modo diferente do que fariam com brancos. Quando não extremamente tosco. Isso também é racismo, mas as pessoas não acham que é, se refugiam no lugar comum de que sabem que há mais ‘problemas’ e por isso ficam vigiando mais, ora com câmeras ora mesmo com funcionários seguindo!

      Ao contrário de outros países no Brasil não é universalmente disseminada a cultura dos uniformes. Às vezes nem mesmo dos crachás.

      Aí não são poucas as situações em que um cliente de pequeno comércio (ou qualquer um onde não haja distinção clara de vestuário por uniforme) ao ter uma dúvida ou um pedido a fazer se dirija a um cliente preto/pardo como se este fosse funcionário! O inconsciente coletivo automaticamente transfere a pessoas não-brancas a condição de serviçal! Esse comportamento pode ser reproduzido também por clientes negros de bares ou funcionários negros de segurança, ou seja, mesmo a maior conscientização da presença do racismo não resolve tudo.

      O contrário não acontece. Eu sei por experiência própria que homem de pele muito branca, +/- alto, pode transitar em shoppings, bancos ou onde for, de bermudas e chinelo e barba por fazer que nunca será abordado como “incômodo” ou “funcionário”. Pior: uma vez estava numa fila de caixa de banco e o caixa teve a desfaçatez de sugerir que eu fosse atendido antes de quem estava na minha frente…

      As pessoas não trabalham essas questões que poderiam ser melhoradas com campanhas que mexessem no inconsciente coletivo. Hoje pretos/pardos são cerca de 15% das classes A/B. Começam a aparecer em campanhas publicitárias e em programas de TV, o que é muito bom, claro. Mas ainda não é o suficiente pois o objetivo é termos uma participação racial semelhante à da população total em todas as classes sociais.

      Enquanto não ascenderem socialmente, quer por estudo quer por oportunidades de trabalho, pessoas para as classes sociais mais altas até o ponto da distribuição racial ser similar em todas as classes ainda estaremos vivendo em uma sociedade estruturalmente racista e com necessidade de políticas de ação afirmativa. E cotas em propagandas de TV bem que podia ser uma delas, pois diminuiria alguns episódios do racismo cotidiano.

  3. Triste mas verdade!

    As pessoas seguem nessa babaquice por causa da babaquice dos pais manés que têm, dos quais aprendem que atingir a moral de terceiros é válido, é cultural. Em pensar que na época da escravidão, os “brancos” eram os verdadeiros vagabundos 🙁

    1. Não entendi o final do teu

      Não entendi o final do teu comentário, quer dizer que tu acha que hoje os negros são “os verdadeiros vagabundos”?

  4. Já que se tratava de uma peça

    Já que se tratava de uma peça de humor , humoristas costumam ser destemidos , podiam ter usado a imagem do eminente ministro Joaquim Barbosa. Demonstrariam com essa atitude , tratar-se de uma brrincadeira e de um libelo anti-racial. Mas quem tem , tem medo …né ?

  5. Nada como uma boa sova!

    Nada como uma boa sova nesses imbecis racistas. Aliás, num pelourinho de preferência. Quando a população começar a se enxergar, vão ser poucos os que se arvorarão a tecer piadinhas de mal gosto desse tipo.

      1. ôh ,  jose justino!
        se nao é

        ôh ,  jose justino!

        se nao é o velho cumpanheiro Klingon e comunista…rs

        Obs: cuidado com essa influencia perfida e imperialista na sua vida heim?

        rs 

  6. Devagar e com paciência eles

    Devagar e com paciência eles estão se  acomodanto, usam o politacamente incorreto

    e o humor( /) para ir se cristalziando , vão ganhando corpo. Qual a diferença  entre um 

    “neo nazista ” declarado e uma pessoa que posta isso? Ah..são coisas diferentes!!

    Diferentes o “C… meu irmão..qualquer pessoa minimamente informada sabe   que

    opiniões e gracinhas desse nível tem conteúdo ideológico implicito.

  7. Acorde preto, saiu à rua e depois me conte…
    Tenho um colega de trabalho pedagogo, mestre, doutor e professor. Apesar de dizer que não tem preconceito racial, afirmou – para meu espanto – que os alunos negros possuem menos inteligência que os alunos brancos.  Aquilo me desarmou. Deu vontade de levantar da mesa do bar e ir embora.  Respirei. Não disse nada. E ele insistia naquela teoria, tentando mostrar que não era preconceito e sim, uma constatação científica.  “…da mesma forma que os negros são diferenciados fisicamente. Ou você vai negar isto??” A vontade era de chorar com aquele argumento tão nobre de um doutor recém diplomado. Mas consegui segurar minha amargura e não levar o cara a sério.  Mas não resisti à ironia. Afinal, não sou de ferro. Perguntei: – quer dizer que você faz seus exames de avaliação de forma diferenciada? Exames mais fáceis para os negros e mais difíceis para os brancos? A resposta dele me convenceu que tomei a decisão errada no início do papo: deveria ter me levantando e ido embora. 

  8. E tanta idiotice que não vou

    E tanta idiotice que não vou perder meu tempo.

    São um bando de idiotas, e não percebem que estão colocando mais fogo numa panela de pressão, que não há dúvidas,  um dia ela vai explodir.

    Alguns antropólogos acham que o Brasil passará pela mesma experiência que os USA passaram nos anos 60, quando uma nova geração de negros, formados e informados, quiserem ocupar o seus espaços na sociedade, no centro do poder, no centro das decisões da pais.

    Isto será o resultado das cotas, Enem , Prouni.

    Quem viver verá, haverá sim choque racial no Brasil, pois os negros deixarão  de ser apenas  sambista, jogadores de futebol, pagodeiro, funkeiro, segurança, enfim, profissões “compatível” com o negro, e que o coloca em segundo plano.

    Creiam, as futuras gerações de negros vão  invadir as suas praias , e se não sairem da frente, eles vão meter o pé na porta.

    Eu estarei no túmulo roalndo de alegria !

  9. Chaplin batia no opressor…

    Chaplin batia no opressor… mas esses humoristas de merda de hoje preferem bater nos oprimidos. Fazer o que? Tempos Modernos…

  10. Acabei de assistir o filme “12 anos de escravidão”…

    Acabei de assistir o filme “12 anos de escravidão” (http://www.imdb.com/title/tt2024544/) e é um filme visceral, cruel e brutal. Não me surpreenderá se este filme (mto bom, por sinal) causar comoção na elite branca deste país, como se o que se passou nos EUA não tivesse ocorrido aqui da mesma maneira. 

    Infelizmente os porões e senzalas da nossa escravidão sumiram e foram apagadas impedindo um registro histórico para todas as gerações. Quando estive em Ouro Preto visitei uma senzala e me senti péssimo…revoltando como ser humano.

    O que eu sinto é que essa geração Y (da qual eu me incluo) deveria ser apresentada da maneira mais brutal e visceral possível ao nosso passado (como Spielberg fez com A Lista de Schindler e agora como 12 anos)…aposto que muita gente mudaria de opinião frente a ditadura se conhecesse a historia de Soledad Barret.

     

  11. Não acredito. Não tem um

    Não acredito. Não tem um pingo de graça. Como é que alguém consegue achar isso engraçado? Onde esta a graça? Não se deve fazer piadas com tragedias humanas por que  não há como transformar uma desgraça em piada. O Holocausto por exemplo. Alguém consegue rir de uma merda dessa? Agora resolveram fazer “humor” com o trafico de pessoas?? Daqui a pouco  vão anunciar crianças, mulheres …    Quanta inteligencia!

    1. Tempos cruéis onde a covardia virou virtude

      Há muitos anos denuncia-se que ovos de serpente estavam sendo chocados. As “serpentinhas” dos primeiros anos já eclodiram e estão se manifestando. A opinião publicada já percebeu que seu discurso hipócrita fez em efeito e intensificou o chôco.

      Apenas uma olhada em comentários nas redes sociais, sites de certos jornais, portais e revistas, basta para perceber até onde chega o “nível” de alguns rastejantes.

  12. Não gostei do texto, não é

    Não gostei do texto, não é este tipo de enfoque que melhora em nada a compreensão de nossa realidade. E se a intenção também não era de melhorar nada, aí mesmo é que se torna um texto desprezível. A comparação entre nazismo e escravidão é simplesmente absurda, não contribui para a compreensão e consequente rejeição de nenhum dos dois. Pode sim ter efeito contrário para algumas mentes tendenciosas.

    1. Como assim “nao gostei do

      Como assim “nao gostei do texto” ” a comparacao entre nazismo e escravidao é absurda” perai meu amigo voce vive onde? Voce vive em Marte ou voce faz parte dos boçais brasileiros politicamente incorretos? 

    2. …cara, na boa, eu tb não

      …cara, na boa, eu tb não curti o texto… só q não pelas mesmas razões q vc, Antonio Passos… o texto deveria sugerir uma compensação pela escravidão… QUE TAL DUAS GERAÇÕES DA SUA FAMILIA TRABALHANDO DE ESCRAVOS?! RASCISTA HIPOCRITA! ! 

  13. Responsabilidade

      Que tremendo papo furado é este que a empresa Mercado Livre não tem nada a ver com isto, o anuncio está veiculado na pagina dela, então alguem anunciar 1,0 Kilo de cocaina ou 10 bananas de dinamite no dominio da empresa COMERCIAL Mercado Livre, ela não é co-responsavel solidária de um crime, capitulado no Código Penal, como o é o crime de racismo, ou mesmo o de escravidão e trafico de pessoas.

        Cade os impolutos e éticos membros de nosso MPF, se metem em tudo, sempre tem opiniões e fazem ações as mais absurdas, por que neste caso flagrante de crime, não se pronunciam – contra quem anunciou e contra quem veiculou.

        Existem juizes, procuradores e advogados negros, acionem a empresa e estes supostos “piadistas”, façam que eles percam tempo e dinheiros se defendendo – seria um belo aviso para outros extremistas da internet, o que qualquer imbecilidade seria contestada.

         P.S.: Se este tipo de anuncio fosse publicado nos Estados Unidos, alguem já estaria respondendo um belo e caro processo, o anunciante estaria em cana, e os donos da Mercado Livre estariam se explicando para todas as organizações negras, alem do judiciario, ou

          Afrodescendentes, NÃO ANUNCIEM NADA NESTA EMPRESA.

    1. Leia melhor o texto amigo, o

      Leia melhor o texto amigo, o autor em nenhum momento afirma que o ML não é responsável pelos anúncio, pelo contrário.

  14. Essa brincadeira de mau

    Essa brincadeira de mau gosto, pode ser encarada como tráfego internacional de pessoas e formação de quadrilha. O ministério da justiça precisa intervir rapidamente.

  15. pois eu aprendi

    que mesmo tendo um biotipo de ariano, ele nada me vale se estiver acompanhado de um negro. pelo simples fato de acompanhar um negro é como se negro eu fosse. sendo o mesmo aplicável aos amigos homosexuais, na avenida paulista se estiver acompanhando um, serei tão surrado quanto ele.

    não consigo acreditar que sejamos seres humanos ‘evoluídos’.

    na verdade acho que não nos distanciamos ainda o suficiente dos jumentos!!

  16. Tudo Maluco

    Tem uma teoria, causamos ou mostramos um problema, e apresentamos a solução, isto ai é manipulação, por tras das manipulação ou de problemas debatidos, esta o interesse dos manipuladores, comentarios e opiniões não os atinge, quanto a solução no futuro somente.

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