Balança tem déficit semanal de US$ 1,134 bilhão

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – A balança comercial brasileira apresentou um déficit de US$ 1,134 bilhão (média diária negativa de US$ 226,8 milhões) durante a quarta semana de maio, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). No período, a corrente de comércio somou US$ 9,832 bilhões, com desempenho diário de US$ 1,966 bilhão.

Ao longo de cinco dias úteis, as exportações registradas chegaram a US$ 4,349 bilhões, com média diária de US$ 869,8 milhões, que é 16% inferior à média de US$ 1,035 bilhão verificada até a terceira semana do mês. Houve diminuição nas exportações das três categorias de produtos. Entre os básicos (-17,2%), a queda se explica, principalmente, nos produtos soja em grão, minério de ferro, petróleo em bruto e carne de frango, bovina e suína.

Para os produtos semimanufaturados (-16,4%), a redução foi em razão de couros e peles, açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro e aço, ouro em forma semimanufaturada, e óleo de soja em bruto. Nos manufaturados (-16,2%), houve recuo, especialmente, de autopeças, máquinas e aparelhos para terraplanagem, motores e geradores elétricos, polímeros plásticos e bombas e compressores.

As importações foram de US$ 5,483 bilhões, com resultado médio diário de US$ 1,096 bilhão. Na comparação com a média contabilizada até a terceira semana do mês (US$ US$ 962,7 milhões), houve aumento de 14%, explicada, principalmente, pelo crescimento das aquisições de combustíveis e lubrificantes, veículos automóveis e partes, farmacêuticos, borracha e obras, e cereais e produtos de moagem.

Com o resultado, o saldo em maio está negativo em US$ 345 milhões (média diária negativa de US$ 21,6 milhões). A corrente de comércio mensal alcança US$ 31,801 bilhões (resultado diário de US$ 1,987 bilhão). Pela média, houve baixa de 2,7% no comparativo com maio do ano passado (US$ 2,042 bilhões) e alta de 2,1% na relação com abril último (US$ 1,947 bilhão).

Nos 16 dias úteis de maio, as exportações foram de US$ 15,728 bilhões, com média diária de US$ 983 milhões, resultado 5,4% menor que o obtido em do ano maio passado (US$ 1,039 bilhão). Em relação a abril de 2014, a queda foi 0,3%, com declínio nas vendas de produtos semimanufaturados (-10,1%) e manufaturados (-4,7%), enquanto que aumentaram os embarques de produtos básicos (4,5%).

As importações em maio chegam a US$ 16,073 bilhões e registram média diária de US$ 1,004 bilhão. Houve alta de 0,2% em relação à média do mesmo mês do ano passado (US$ 1,002 bilhão), enquanto a comparação com a média de abril do ano passado (US$ 960,9 milhões) mostra um incremento de 4,5%.

Em 2014, a balança comercial registra déficit de US$ 5,911 bilhões (média diária negativa de US$ 60,9 milhões). Em período correspondente do ano passado, havia déficit de US$ 4,628 bilhões, com resultado médio diário de US$ 46,7 milhões. A corrente de comércio totaliza US$ 175,991 bilhões (média diária de US$ 1,814 bilhão), com redução de 2% sobre a média do período equivalente do ano passado (US$ 1,852 bilhão). 

No acumulado do ano, as exportações alcançam US$ 85,040 bilhões (média diária de US$ 876,7 milhões), resultado 2,9% abaixo do verificado no período equivalente de 2013, que teve média diária de US$ 902,7 milhões. O resultado diário do acumulado anual das importações está 1,2% menor em relação ao ano passado (média diária de US$ 949,5 milhões). No ano, as compras brasileiras no mercado externo chegam a US$ 90,951 bilhões (média diária de US$ 937,6 milhões).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador