Para manter retomada do crescimento, Banco da Inglaterra deve est

Crédito aumentará para famílias e empresas e nenhuma medida será tomada até que o desemprego baixe

Jornal GGN – O BoE (Banco da Inglaterra, na sigla em inglês) diz que está disposto a agir “da melhor maneira” se os dados econômicos mais recentes constatarem um agravamento das condições financeiras, que podem colocar em perigo a recuperação da economia britânica. A afirmação é do governador da autoridade monetária britânica, Mark Carney.

De acordo com informações do jornal El País, Carney e o alto escalão do governo inglês devem agir em caso de estagnação ou queda bruta nos índices. “Se as condições financeiras piorarem, consideraremos cuidadosamente a melhor forma de estimular ainda mais a recuperação”, disse em um discurso em Nottingham, onde chegou a cogitar a possibilidade de relaxar as exigências de liquidez para os bancos que atendem um limite de capital de até 7% – o que pode chegar a até 90 milhões de libras (107 bilhões de euros) para os empréstimos pessoais às família britânicas e também para empresas.

O BoE irá reduzir os níveis de liquidez dos bancos necessários para atender o limite de capital, de acordo com o executivo. Ele acredita que a confiança dos mercados depende de as as taxas permanecerem baixas e serem necessárias para a recuperação, assim como um setor bancário saudável.

O chefe da política monetária no Reino Unido lembrou que, nos últimos dois anos, os bancos britânicos reduziram os empréstimos para a economia real em um ponto percentual, enquanto os bancos de crédito dos EUA aumentaram o crédito em mais de 8% no mesmo período de tempo. Além disso, o banqueiro ressaltou que a reação recente do mercado pode refletir uma expectativa de recuperação da economia e da retomada dos empregos. Ele prometeu não repensar a sua política monetária até que a taxa de desemprego baixe para 7%.