Brasil é convidado para ingressar na Opep+; entenda

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Organização é responsável por influenciar cenário global do mercado de energia por conta da união dos produtores de petróleo

Sede da OPEP em Viena, Áustria. Foto: © C.Stadler/Bwag – via Wikipedia

O Brasil recebeu nesta quinta-feira (30/11) o convite para ingressar na Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+), grupo de 23 países produtores e exportadores de petróleo.

A questão está em avaliação pelo ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, que compõe a comitiva brasileira que está em Dubai, nos Emirados Árabes, para a COP28.

Caso aceite o convite, o Brasil passará a atuar em duas frentes: tanto na produção de petróleo como no movimento em torno da migração para o uso de formas mais sustentáveis de combustível.

O que é a OPEP+

Mais ampla do que a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), a OPEP+ é composta por 10 países além dos integrantes da OPEP, como Rússia e Arábia Saudita.

E justamente essa possibilidade de convidar outros países diferencia a OPEP+ da organização original – inicialmente criada em 1960 e que conta apenas com 13 países: Arábia Saudita, Irã, Kuwait, Venezuela, Iraque, Argélia, Equador, Gabão, Indonésia, Líbia, Nigéria, Catar e Emirados Árabes Unidos.

O objetivo da organização é estreitar a colaboração entre os produtores principalmente após turbulências registradas no passado recente, como a forte queda de preços vista em 2014.

O acordo entre a organização e outros países que produzem petróleo (em especial a Rússia) foi fechado para equilibrar a oferta e a demanda de petróleo, estabilizar os preços e manter a sustentabilidade econômica para todos os participantes.

A organização realiza reuniões regulares para ajustar e debater a produção global de combustível fóssil e manter a oferta global equilibrada inclusive em termos de preços, além de seu impacto na geopolítica e nos mercados financeiros.

(Com Agência Brasil)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Eu entendo que a OPEP e a OPEP+ sabe perfeitamente das boas intenções ambientais do atual governante do Brasil, para restaurar e melhorar bastante a qualidade da atmosfera e em consequência, também contribuir para a melhora da qualidade de vida no planeta, com combustível limpo e energia limpa.
    Fica claro que é uma intenção diretamente oposta e danosa aos interesses e a toda estrutura atual da OPEP e OPEP+.
    Então, se assim for, qual o interesse do convite da OPEP+ ao Brasil?
    Uma coisa não bate com a outra, certo?
    Sem uma resposta lógica que justifique a oferta, só nos resta aguardarmos o andamento.
    Também não dá para ironizar em se tratando de uma armadilha, a arquitetura do prédio Sede da OPEP permite imaginar um alçapão, onde se prende liberdades.

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