Brasil e Paraguai vão revisar cláusula sobre Itaipu Binacional

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Países querem que novo tratado incentive desenvolvimento e que o futuro seja visto de forma mais ambiciosa

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante encontro com Presidente eleito da República do Paraguai, Santiago Peña. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Brasil e Paraguai irão renegociar os termos financeiros que ajudaram a viabilizar a construção de Itaipu Binacional, após 50 anos de consolidação do acordo.

Tal renegociação está prevista no contrato inicial entre os países, e engloba as bases financeiras e de prestação de serviços de eletricidade da usina.

O assunto foi tema de reunião realizada nesta sexta-feira entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o novo presidente paraguaio, Santiago Peña, que assume no cargo no próximo dia 15.

O encontro também contou com a presença do diretor-geral brasileiro da geradora de energia, Enio Verri, e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Segundo Lula, a repactuação do Tratado de Itaipu deve levar em conta a realidade dos dois países e possibilitar o desenvolvimento de ambos.

Tal linha foi igualmente defenda por Peña, ressaltando que Itaipu tem que ser geradora de energia e de desenvolvimento tanto para o Brasil quanto para o Paraguai.

“O Paraguai não está buscando uma política rentista, mas uma política de desenvolvimento, uma política econômica que gere emprego”, afirmou Peña, ressaltando que o objetivo das negociações é construir uma visão comum e que o projeto de integração tem que olhar para o futuro de maneira mais ambiciosa.

Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, com 20 unidades geradoras e 14 gigawatts de potência instalada.

Em 2022, com 69,8 milhões de megawatts de energia gerada, a usina abasteceu 8,6% do mercado de energia elétrica brasileiro e 86,3% do paraguaio.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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