Jornal GGN – O índice de evolução da atividade no setor de construção civil no Brasil recuou para 36,9 pontos durante o mês de janeiro, enquanto o número de empregados caiu para 37,8 pontos, segundo pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o que corresponde a um aumento no nível de ociosidade do setor. Os indicadores variam de zero a cem pontos e, quando estão abaixo dos 50 pontos, mostram que a atividade e o emprego caíram no mês.
“As quedas no nível de atividade e no número de empregados foram as mais intensas e disseminadas pelo segmento industrial desde o início da série histórica, em janeiro de 2010, e em todos os portes de empresas”, diz a Sondagem Indústria da Construção elaborada pela entidade.
De acordo com a pesquisa, a utilização da capacidade de operação baixou para 60% em janeiro, número 10 pontos percentuais inferior ao do mesmo mês de 2014. Com o desaquecimento do setor, pioraram as perspectivas dos empresários para os próximos seis meses. Em fevereiro, o indicador de novos empreendimentos e serviços baixou para 44,3 pontos, o de compras de insumos e matérias-primas recuou para 44,2 pontos e o de número de empregados diminuiu para 44,2 pontos. Todos os indicadores de expectativas ficaram abaixo da linha divisória dos 50 pontos que separa o otimismo do pessimismo.
A CNI afirma que a retração da atividade e a baixa confiança desestimularam os investimentos do setor. O índice de intenção de investimento caiu 4,9 pontos em relação a janeiro e ficou em 35,9 pontos em fevereiro. As grandes empresas são as que menos estão propensas a investir. O índice de intenção de investimento caiu para 33,5 pontos nas grandes construtoras, ante os 38,2 pontos registrados nas pequenas e os 38,8 pontos das médias empresas.

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