A previsão da Câmara Brasileira da Indústria da Construção para o crescimento da indústria da construção, divulgada nesta terça-feira (11), não é das melhores, segundo a Folha de S. Paulo.
Segundo o presidente da entidade, José Carlos Martins, no ritmo projetado, somente em 2032 o setor será capaz de retomar o auge de suas atividades, registrado entre 2013 e 2014.
Hoje, o desempenho do setor de construção permanece 17% inferior ao patamar registrado há 10 anos. Além disso, a situação atual é agravada pelo efeito dos juros altos.
“Um dos problemas é que está acabando o dinheiro da poupança. A expectativa futura de financiamento do crédito imobiliário é muito ruim. E com o juro alto, a atividade econômica sempre tende a ser reduzida. Mesmo que não piore, vamos precisar esperar 2032 para sermos o que já fomos”, disse o presidente da CBIC à Folha.
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Tempo suficiente para criar uma demanda que vai elevar os preços à estratosfera, o que nos leva crer que “todos esses movimentos foram friamente calculados”.